Aposentados e quem está prestes a aposentar estão com os olhos atentos a duas votações que devem acontecer no Senado nos próximos dias: o reajuste de 7,7% e o fim do fator previdenciário. É assunto para muita discussão e que desperta muitas paixões.
Os políticos estão de olho nos votos; os aposentados querem ver os seus direitos respeitados. E diante de tudo isto: uma conta que não fecha nem aqui, nem em qualquer parte do mundo: a questão previdenciária. Todo ano, as contas fecham no vermelho. Em 1996, foi de quase R$ 1 bilhão. Se o ano tivesse fechado em fevereiro, o rombo seria de R$ 41,4 bilhões.
As reclamações são inevitáveis: os aposentados não ganham o que recebiam quando estavam na ativa, muitos são obrigados a voltar para o mercado de trabalho, o qual reserva poucas oportunidades de trabalho para quem ganha pouco.
Quem está longe de se aposentar deve pensar nela. “Um dia você vai precisar”, diz o consultor em previdência Renato Follador. O melhor momento é o início da carreira.
Uma das melhores formas são os planos de previdência privada – os famosos PGBLs e VGBLs. Quanto mais cedo começar, maior vai ser o volume guardado e maior vai ser o benefício recebido. Vai servir para complementar o benefício do INSS. Pense também em uma reserva aparte.
E a questão não é só financeira. É preciso pensar que é uma nova fase da vida. Uma pesquisa feita banco americano Merril Lynch, mostra que, cada vez mais, um número maior de aposentados quer continuar trabalhando para permanecer mental e fisicamente ativo e em contato com as pessoas.
Uma dos motivos que a conta da previdência não fecha é demográfica. Estamos vivendo mais. Nos anos 40, a expectativa de vida de alguém que tinha 60 anos era de chegar aos 72,8 anos, segundo o IBGE. Hoje, os sessentões tem um horizonte de vida que chega aos 81,2 anos.
Fonte! Chasque publicado no dia 9 de maio no sítio (blog) E eu com i$$o - http://wp.clicrbs.com.br/eeucomisso.
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