terça-feira, 27 de julho de 2010

Atitude 10! O Poço da Poupança está secando????

Bueno! Lembro-me bem dos idos tempos onde a moeda nacional era uma e tinha um fator de correção diário, pois a tal moeda era corroida pela inflação que subia de elevador.... Era década de 1980. A moeda, era o tal de cruzeiro, depois veio o cruzeiro novo, e após o cruzado e  o cruzado novo.... e o fator de correção era a ORTN (Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional), que foi substituída pela OTN (Obrigações do Tesouro Nacional) e depois pela BTN (Bônus do Tesouro Nacional). E a inflação oscilada entre 50% e 80% ao mês e às vezes batia nos 100% ao mês. E de vez em quando o governo pegava uma foice e cortava três zeros, fazendo com que um valor de mil cruzeiros valesse um cruzeiro novo....

E a mídia (rádio, televisão e jornais) divulgava nos noticiários que "a poupança rendeu hoje.....", e geralmente  a perda que a inflação galopante provocava era reposta. Naquela época também não tínhamos tantas opções para investir os nossos cobres (nosso dinheiro) e a caderneta de poupança era o investimento mais popular, mais simples para começar a investir e acessível para qualquer cidadão de qualquer classe social, tal qual como é nos dias de hoje. E os anúncios comerciais na mídia enalteciam a caderneta de poupança, como hoje são enaltecidos a previdência privada e o título de capitalização (que é louco de bueno e louco de especial apenas para a instituição financeira).

Com o advento do real, a inflação galopante cessou e deu vez à estabilidade e inflação sob rédia curta (controlada). E a caderneta de poupança perdeu prestígio. Os comerciais que a enalteciam sumiram e outros produtos financeiros começavam a concorrer com ela, como o over, o open, os fundos de renda fixa, o CDB, a previência privada e ultimamente a bolsa de valores. Enfim, uma penca de produtos financeiros estavam e estão à disposição da população.

Mas como a poupança sempre esteve vinculda, junto com os cobres (recursos) do Fundo de Garantia à habitação, com a criação do projeto Minha Casa Minha Vida, uma enxurrada de ranchos novos começaram a pipocar, a ser construídos em todos os rincões deste país. E de acordo com o vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, "quem pensa em comprar a sonhada casa própria pode ter problemas daqui a três anos, quando os recursos da caderneta de poupança não devem mais ser suficientes para bancar o financiamento habitacional", conforme chasque publicado no Correio Brasiliense do dia 20 de julho de 2010.

Bueno! Se nada for feito para aumentar a captação de recursos via depósitos na caderneta de poupança; se não desistirem de querer cobrar imposto sobre os rendimentos da caderneta de poupança com depósitos superiores a R$ 50.000,00 por CPF, conforme foi veiculado na mídia recentemente, após a crise internacional; se não estimularem a poupança como nos idos tempos de inflação galopante e se não aumentarem o seu rendimento para o poupador/investidor, o projeto minha casa minha vida poderá "fazer água", ou seja, poderá empacar devido à falta de recursos, pois o poço da poupança poderá secar!

Mas, existe outra visão que é bem mais ampla que o horizonte do Pampa: a educação, em todas as suas etapas, ensina o vivente a ser empregado, ensina a consumir, ensina a fazer compras (a parcelar as mesmas), ensina a se endividar, mas não ensina a ser um empresário, um empreendedor, a poupar, a mágica dos juros compostos, a enriquecer, a ajuntar os cobres, a fazer a sua reserva de emergência, a fazer o seu pé de meia desde guri, para quando se aposentar, não depender apenas da pindaíba do valor da aposentadoria do INSS e da benevolência dos filhos (e claro, dos genros e das noras....), pois, concordo com a opinião do Conrado Navarro, que em uma das páginas do seu livro "Vamos Falar de Dinheiro?" diz: "se tu não tens condições de comprar à vista um bem (seja lá que bem for), tu ainda não estás em condições de possuir este bem". Por estas e outras, sou da opinião de "se for comprar, só se for na boca da guaiaca", ou seja, à vista! E com esta metodologia e com o abandono da compra por impulso, com absoluta certeza, vão sobrar muitos cobres para tu investires na poupança, na previdência privada, na bolsa de valores, nos fundos de renda fixa, etc.

E como já se ouviu por aqui, a diferença em relação ao dinheiro/consuno de um americano e um brasileiro é: o americano tem como objetivo numero um de sua vida chegar a ter em dinheiro um milhão de dólares (ou seja, ser rico, ter ATIVOS). Por sua vez, o sonho do brasileiro em geral é ter um carro (ou seja, ter despesas, ter um PASSIVO). Esta é uma das grandes diferenças do por quê o Brasil não tem uma poupança forte.

Fonte do retrato do porquinho quebrado - http://guiainvestimentos.blogspot.com/.

Valdemar Engroff - o gaúcho taura

"Emprensados”, financeiramente!

Segundo pesquisa sobre envelhecimento, realizada nos Estados Unidos, em 2009, cerca de 51% dos pais norte-americanos, com 65 anos ou mais, tinham dado dinheiro aos filhos, nos últimos 12 meses. Já o contrário, isto é, filhos que deram algum dinheiro aos pais, no mesmo período, eram apenas 14%. De modo geral, os pais cooperam mais com os filhos do que estes com seus pais, não só financeiramente, mas, também, cuidando dos netos e fazendo alguma tarefa doméstica, como pagar uma simples conta ou cortar a grama do jardim.

Assim como ocorre, inacreditavelmente, nos Estados Unidos, também, no Brasil, nem sempre são as pessoas idosas que precisam de mais ajuda financeira. Pelo contrário, muitas vezes são essas pessoas que sustentam uma família. É muito comum, principalmente na região nordeste do Brasil e entre as famílias das classes C e D – renda até R$ 4.807,00 –, a aposentadoria ou a pensão ser a principal fonte de renda. Uma operadora de planos de previdência privada diz que uma pesquisa própria apurou que a maioria dos idosos brasileiros não se preparou para a velhice, alegando, como principal motivo, a situação financeira complicada, que não permitia o planejamento. Mais de 80% preocuparam-se apenas em garantir o benefício do INSS. Apenas 19% tinham algum plano de previdência privada.

Na história da humanidade, talvez nunca se configurasse a situação peculiar em que muitas pessoas, de 40 a 60 anos, hoje, se encontram, “emprensadas”, financeiramente. De um lado, ainda são responsáveis, financeiramente, por seus filhos, que ainda não conseguiram decolar profissionalmente, embora até tenham, eventualmente, graduação superior, especialização ou mestrado. De outro, os pais, em crescente expectativa de vida, o que os torna vulneráveis, financeiramente, porque, muitas vezes, não tiveram a necessária precaução, oportunidade ou orientação para formar um patrimônio ou pagar um plano de previdência privada que lhes rendesse uma receita extra, dependendo exclusivamente da aposentadoria do INSS. É uma situação que requer cuidado e atenção porque, além dos custos com pais idosos e filhos dependentes, financeiramente, há a necessidade de planejar e acumular investimentos para a própria aposentadoria. Como diz Eliana Bussinger, escritora e palestrante, “é uma situação capciosa que envolve a administração do futuro de, ao menos, duas gerações – a própria e a dos filhos – e a administração do dia-a-dia de três gerações – filhos, pais e a própria”.

Muitos pais, na tentativa de ajudar ou até salvar a situação financeira dos filhos, acabam comprometendo ou até destruindo suas próprias finanças. Além do mais, não é raro que algum filho sinta-se prejudicado porque um irmão ou irmã recebeu alguma ajuda financeira dos pais, mesmo sob a forma de empréstimo, provocando constrangimentos ou discórdias entre familiares. Curiosamente, de acordo com outra pesquisa americana, os pais-homens são mais propensos a abrir suas carteiras para ajudar seus filhos, desde que, evidentemente, não mencionem que é para pagar cartões de crédito e, muito menos ainda, dívidas de jogo. Em tom jocoso, um especialista recomenda que, se precisar ligar para casa e pedir um empréstimo, reze antes para que seu pai atenda o telefonema. A explicação seria que, no caso de o pai ser o chefe da família, ele se identifica com o fardo que é carregar uma dívida. Além disso, ele também pode lembrar-se de seu comportamento, quando era jovem, especialmente se seus pais também pagaram contas suas.

Longe de seguir conselhos básicos de consultores financeiros – pagar-se primeiro para acumular um patrimônio e viver dentro de suas possibilidades –, alguns pais gastam fortunas com os filhos – em educação, por exemplo – e não poupam o suficiente para suas próprias aposentadorias. Às vezes, ainda “financiam” empreendimentos mirabolantes ou arriscados dos filhos que, muitas vezes, acabam em nada, levando embora suas economias. Outras, na falta de condições financeiras dos filhos e para manter as aparências, assumem despesas dos netos, como as mensalidades de escolas particulares, roupas de grifes, etc. Para quem tem muito dinheiro, isso é apenas uma opção que pode, infelizmente, criar pessoas despreparadas para as dificuldades da vida. Já quem não está tão folgado, financeiramente, precisa rever seus conceitos. É igual a recomendação das aeromoças de, em caso de despressurização da cabine do avião, colocar a máscara de oxigênio primeiro em si para depois tentar ajudar a criança que está consigo.

Em algum momento, pode chegar a hora de precisarmos retribuir aos pais o quanto eles cuidaram de nós, ensinaram aquilo que sabiam – mesmo que seja como não fazer! – e, em muitos casos, deram uma ajuda financeira para começar a vida adulta, contribuindo para montar a própria casa ou começar um negócio próprio. De acordo com o educador financeiro Álvaro Modernell, “a gratidão e a responsabilidade familiar são sentimentos importantes que devem existir”. Um primeiro passo seria ajudar na organização financeira dos pais. Um segundo, contratar um plano de saúde que, embora seja mais caro, devido à idade avançada dos beneficiários, reduz a necessidade de maiores desembolsos, em caso de doenças mais graves. E todos os filhos devem participar do rateio dessas despesas.

Fonte! Chasque de Francisco Teleoken, publicado na edição dos dias 24 e 25 de julho, no sítio do jornal Gazeta do Sul , de Santa Cruz do Sul (RS) - http://www.gazetadosul.com.br/, na seção Tempo & Dinheiro.

Aposentadoria

Estou especialmente interessado nesse assunto nos últimos dias. Como cada um de nós vai chegar à fase madura da vida? Como arcaremos com os custos da terceira idade?

Como viveremos quando não quisermos ou não pudermos trabalhar?

Observo que milhares de pessoas no Brasil (as pessoas que trabalham por conta própria) não contribuem com a previdência oficial nem com outra qualquer.

Quanto à previdênia oficial, o INSS, as aliquotas são as seguintes:

•Até R$ 1.040,22 – 8%
•de R$ 1.040,23 a R$ 1.733,70 – 9%
•de R$ 1.733,71 a R$ 3.467,40 – 11%
O teto, valor máximo de contribuição é de R$ 381,41.

Cada um precisa poupar para o futuro, mesmo que isso não faça parte da nossa cultura (porque?). Mesmo que não tenhamos sido ensinados na escola. Mesmo que não tenhamos recebido ensinamentos sobre isso nas nossas casas.

Escolha um futuro melhor e contribua com ele já.

Fonte! Chasque publicado no dia 21 de julho de 2010 no sítio (blog) Educação Financeira - http://www.clebermiranda.blogspot.com/.

A cultura imprevidente do brasileiro

Comum em outros países, em especial nos Estados Unidos, o seguro de vida é um tipo de proteção tida como luxo no Brasil, enquanto deveria ser considerada primordial. Um exemplo disso é que ele representa apenas 0,04% do PIB brasileiro, em relação à arrecadação em prêmios de seguros. Uma representação disso é que os brasileiros cultivam o imediatismo, ou seja, dão mais importância para o que lhes beneficiará hoje, sem levar em conta o futuro. Além disso, pessoas supersticiosas enxergam a aquisição de um seguro em caso de doença, invalidez ou morte como um mau agouro. O que dá margem à afirmação de que a cultura do brasileiro é imprevidente. É justamente a falta de compreensão da importância desse serviço que priva a população de adquirir um bem necessário.

No Brasil, os trabalhadores consideram suficiente a previdência social do INSS, sem ambicionar uma garantia maior. E, ao contrário do que se pensa, um seguro de vida é flexível ao bolso e às necessidades de cada um, representando um valor baixo no débito do cidadão. Em contrapartida, seus benefícios são altos, sendo a única forma de proteção material contra imprevistos. Se não recupera, ao menos suaviza potencialmente as consequências trazidas por um infortúnio, ao qual qualquer um está sujeito. Espera-se que, para os próximos anos, haja um interesse maior nesse tipo de seguro. Um dos fatores que pode contribuir para isso é o crescimento da expectativa de vida dos brasileiros, hoje estimada, através da tábua atuarial anunciada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), em 81,9 anos para homens e 87,2 para mulheres.
 
Fonte! Chasque publicado no dia 21 de julho de 2010, no sítio do Jornal do Comércio de Porto Alegre (RS), por Mauro sa Silva Pinto - http://jcrs.uol.com.br/.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Como ter dinheiro até o fim da vida

Guru americano diz que as pessoas são tão aptas a poupar para a aposentadoria quanto para pilotar um avião e ensina o caminho da longevidade tranquila

São Paulo - William Bernstein é um dos maiores gurus de investimentos pessoais dos Estados Unidos. Já publicou diversos livros de bastante sucesso entre investidores que planejam gerenciar seus próprios portfólios ao invés de entregar a tomada de decisão a um gestor profissional. Defensor da teoria do portfólio moderno, ele não acredita que os gestores com melhor reputação no mercado são capazes de prever quais investimentos terão rentabilidade acima da média.

Em entrevista à revista Bloomberg Businessweek, Bernstein falou sobre o jeito de certo de poupar para a aposentadoria e alertou que as pessoas físicas que decidem investir na bolsa tampouco são capazes de encontrar as ações subvalorizadas. "Eu acredito que a maioria das pessoas é tão capaz de gerir um portfólio para a aposentadoria quanto para pilotar um avião", disse ele.

Bernstein aconselha a quem quer investir em renda variável que compre fundos de índices de ações, como os ETFs. No Brasil, o mais negociado é o BOVA11, da BlackRock. Esse fundo com quotas negociadas na BM&FBovespa via home broker praticamente segue o comportamento do Ibovespa. A vantagem sobre qualquer outro fundo são as taxas bem mais baixas que a média do mercado para aplicações em ações ( clique aqui e saiba como investir em ETFs).

Caso o investidor não tenha nem queira abrir uma conta em alguma corretora, a melhor opção seria investir em fundos passivos de ações - aqueles que seguem algum índice. No Brasil, o produto mais comum é de fundos que seguem o Ibovespa ou o IBR-X. Em ambos os casos, o gestor do fundo simplesmente usa o dinheiro dos quotistas para replicar a carteira de ações inclusa nesses índices.

A grande vantagem dos fundos passivos são as taxas menores. Bernstein avalia que, no longo prazo, o investidor também não tem muito a perder ao abrir mão da possibilidade de bater a média do mercado oferecida por um fundo ativo, em que o gestor compra apenas as ações que acredita que terão boa valorização. "Performance vai e vem. Mas as despesas com o investimento são para sempre."

Outra dica do guru para os investidores é não acreditar que pode tolerar muito risco na bolsa. O sucesso de um investidor no longo prazo, segundo ele, depende menos do que ele faz quando os mercados passam por dias ordinários e mais das decisões tomadas em tempos de turbulência.

A melhor opção seria permanecer com uma pequena fatia de seu dinheiro investido em ações. Esse percentual só deve ser elevado em momentos de sangue no mercado, quando haverá ações de empresas sólidas a preços bem interessantes. "Tudo que alguém precisa é de uma mistura de fundos de ações e títulos de dívida de boa qualidade, tendo o cuidado de escolher aplicações que cobrem taxas baixas."

Bernstein também criou uma técnica para a chegada do momento da aposentadoria que se baseia no princípio de queimar as reservas aos poucos. Se alguém aposentar-se aos 60 anos e gastar anualmente 2% do que acumulou, pode ficar tranqüilo que não faltará dinheiro até o final da vida. Se os gastos alcançarem 3%, provavelmente também estará a salvo. Caso o percentual chegue a 4%, há riscos reais de faltar dinheiro na velhice. E com 5%, a longevidade seguramente trará problemas. No caso de alguém que já tenha 70 anos, como a expectativa de vida extra será menor, é possível acrescentar de 1 a 1,5 ponto percentual a todos esses números.

Fonte! Chasque publicado no sítio do Portal Exame no dia 16 de julho de 2010 - http://www.portalexame.com.br/, na seção Finanças Pessoais.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Como Nicolas Cage se tornou um dos piores investidores da década

Pouca gente conseguiu perder tanto dinheiro quanto o ator americano; entenda seus erros e saiba como evitá-los
Cage, na estreia de O Aprendiz de Feiticeiro: fortuna sumiu como passe de mágica

São Paulo - No mundo das celebridades, há dois tipos de investidores. Por mais surpreendente que isso possa parecer, o grupo mais numeroso é formado por músicos que sabem que as vendas extraordinárias de um disco podem não se repetir quando o próximo álbum for lançado, por exemplo. São pessoas muito conservadoras na hora de investir o próprio dinheiro - apesar de não abrirem mão de alguns luxos no dia a dia. Já o segundo grupo é menos numeroso, mas muito mais ruidoso. Inclui gente como Mike Tyson, que, como boxeador ou como investidor, já foi à lona algumas vezes. Ou então Michael Jackson, cujas extravagâncias corroeram uma fortuna que parecia infinita.

Nenhum deles, no entanto, tem um comportamento tão bipolar quanto Nicolas Cage. O ator americano de 46 anos sabe e gosta de trabalhar. Em sua carreira prolífica, já fez mais de 60 filmes - entre eles, A Rocha, Cidade dos Anjos, 8 Milímetros, A Outra Face, Adaptação e Torres Gêmeas. Foi indicado ao Oscar duas vezes, e faturou o prêmio em 1995 pelo papel principal em Despedida em Las Vegas. Já chegou a cobrar 20 milhões de dólares para participar de um único filme, um dos maiores cachês de Hollywood. Segundo a revista Forbes, faturou 40 milhões de dólares apenas no ano passado.

Se por um lado consegue ser uma verdadeira máquina de ganhar dinheiro, Cage também demonstra ter uma capacidade ainda maior para perdê-lo. Sonegação de impostos, investimentos imobiliários fracassados, endividamento excessivo, gastos milionários com brinquedinhos de luxo e desentendimentos com ex-mulheres fizeram o ator perder quase tudo o que tinha. Para pagar dívidas com bancos e com o governo, muitos de seus bens foram leiloados ou vendidos nos últimos meses. O ator também tem aceitado papéis em filmes de qualidade duvidosa, como O Aprendiz de Feiticeiro, que estreia no Brasil em agosto. Abaixo o Portal EXAME explica os cinco principais erros de Cage - e como evitá-los:

1 - Sonegação de impostos: Em entrevista à revista People, o ator declarou em janeiro ter uma dívida de 14 milhões de dólares a saldar com o órgão de arrecadação de impostos dos Estados Unidos. Quase a metade desse valor refere-se a dois processos abertos no ano passado pelo governo americano contra Cage por sonegação. O ator teria cometido infrações em várias de suas declarações tributárias na última década. Em sua defesa, Cage culpou o ex-agente Samuel J. Levin, atribuindo-lhe a responsabilidade pela sonegação e acusando-o por negligência, fraude e danos a sua imagem. O ator cobra na Justiça uma indenização de 20 milhões de dólares do ex-empresário.

Segundo o advogado tributarista Samir Choaib, do escritório Choaib, Paiva e Justo, a responsabilidade pela declaração do Imposto de Renda é sempre do próprio contribuinte. Portanto, a tarefa nunca deve ser entregue a alguém que não inspire confiança. Para quem não possui uma renda tão grande e tem dúvidas sobre a declaração, é aconselhável contratar um contador. Já quem tem patrimônio no exterior, movimentou muito dinheiro em bolsa ou possui ganhos representativos com atividade rural deve procurar auxílio de um advogado tributarista. Declarações muito complexas costumam custar entre 5.000 e 50.000 reais. A despesa, no entanto, é bem menor do que os juros e as multas que serão cobradas pela Receita Federal em caso de erros ou infrações. E se a empresa contratada cometer algum erro, o contribuinte poderá pedir o ressarcimento do prejuízo posteriormente.

2 - Investimentos imobiliários fracassados: São os principais responsáveis pela derrocada de Cage, que chegou a ter 15 residências de luxo diferentes apenas para uso pessoal. Alguns dos imóveis mostram o quão esbanjador e ingênuo o ator foi. Em 2006, ele comprou uma ilha de 160.000 metros quadrados nas Bahamas, algo bem difícil de revender. Também chegou a ser dono de dois castelos medievais, um no Reino Unido e outro na Alemanha, cujas histórias não lembram em nada os contos de fadas. O Midford Castle, na Inglaterra, por exemplo, foi comprado por 5 milhões de libras em 2007 e vendido, dois anos depois, por 3,5 milhões de libras.

Além de terem sido comprados em um momento de bolha nos mercados imobiliários, boa parte desses imóveis foi financiada com empréstimos bancários. O problema é que ao mesmo tempo em que ele descobriu que devia milhões de dólares ao Fisco, os bancos dos EUA estavam no olho do furacão do "subprime" e se recusavam a refinanciar empréstimos de devedores com histórico duvidoso. Em um momento de forte desvalorização no mercado imobiliário, vender algumas de suas casas era equivalente a assumir um enorme prejuízo.

O ator ainda tentou evitar o pior. Precisando de dinheiro para quitar parte das dívidas, colocou à venda, por exemplo, uma casa em Bel Air, na Califórnia, por 35 milhões de dólares. Sem interessados, o imóvel teve que ir a leilão. Mesmo pelo preço mínimo de 10,4 milhões de dólares, ninguém apareceu para comprar a casa, que terminou nas mãos do banco que a financiou. Uma mansão em New Orleans teve destino parecido. Foi arrematada em leilão por 5,5 milhões de dólares no final do ano passado. Outro imóvel de 2.200 metros quadrados em Rhode Island foi vendido. E uma mansão em Las Vegas deve ser leiloada em breve.

Segundo a consultora financeira Marcia Dessen, a maioria dos investidores consegue enxergar a bolsa como um mercado de risco devido às fortes oscilações de preço das ações. No entanto, ao contrário do que diz a sabedoria popular, imóveis também exigem cautela. As oscilação de preço são bem menores, é verdade, mas há um risco claro de falta de liquidez. "É difícil vender um imóvel pelo seu preço justo de uma hora para outra, principalmente se o mercado imobiliário não passar por um momento favorável", diz Marcia.

Por esse motivo, a consultora recomenda que artistas ou consultores - que não possuem um rendimento constante como os trabalhadores de carteira assinada - sejam mais conservadores que a média na hora de investir o próprio dinheiro. Aplicações em renda variável só são recomendados para quem já acumulou um patrimônio representativo. Já os imóveis são interessantes desde que o investidor mantenha uma reserva de liquidez para eventuais emergências.

Outro cuidado é evitar aqueles investimentos cujas projeções de rendimentos saltam aos olhos - como criação de boi gordo e avestruz ou esquemas de pirâmides. Muitos artistas ou jogadores de futebol que não contam com uma assessoria financeira adequada e não conhecem o passado de golpes no mercado brasileiro acreditam em promessas de dinheiro fácil. "É preciso ser racional e desconfiado na hora de investir", diz ela.

3 - Gastos estúpidos: A lista de despesas de Cage é longa e irracional. Nos anos de vacas gordas, ele chegou a doar 2 milhões de dólares para a Anistia Internacional de uma só vez. Em uma disputa lance a lance com o ator Leonardo di Capprio, venceu um leilão por um esqueleto de dinossauro, pelo qual concordou em desembolsar 276.000 dólares. Sua coleção de gibis, vendida há alguns meses para o abatimento de dívidas, valia 1,6 milhão de dólares. Mas só recentemente a maior parte das extravagâncias de Cage foi revelada. Acusado pelo ator como um dos responsáveis por sua ruína financeira, seu ex-empresário Samuel J. Levin se defendeu dizendo que alertou várias vezes Cage sobre os gastos excessivos. Segundo Levin, o ator seria dono de 22 carros de luxo, incluindo nove Rolls-Royce, uma das marcas mais caras do mundo. A lista incluiria um jato Gulfstream (um dos preferidos dos grandes empresários), quatro iates (um para cada uma de suas casas de praia favoritas), milhões de dólares em obras de arte e joias.

"A regra de não gastar mais do que ganha vale para tanto para quem ganha mil reais quanto para quem ganha milhões", diz Adalberto Savioli, presidente da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi). "Conheço gente que ganha 40.000 reais por mês e não consegue sair do vermelho no banco", atesta a consultora financeira Marcia Dessen. Entre os artistas, seria ainda mais comum ter despesas elevadas porque o pacote básico de consumo inclui festas, viagens e presentinhos caros, entre outros luxos. "São pessoas que confundem muito o 'ter' com o 'ser'", diz o consultor financeiro Mauro Calil.

Para Marcia Dessen, pessoas nessa situação precisam contratar alguém para assessorá-lo com o dinheiro. Esse profissional deve ter uma visão de todas as receitas, gastos e investimentos que estão sendo feitos, precisa elaborar um planejamento financeiro para reduzir os riscos de que o dinheiro acabe e tem que ter pulso firme para convencer alguém a cortar gastos quando isso for necessário. Mauro Calil explica que um erro muito comum entre pessoas que ganham muito dinheiro rapidamente é contratar um amigo ou parente como assessor financeiro. Muitas vezes trata-se de uma pessoa de confiança, mas que não tem o conhecimento técnico para organizar as finanças.

4 - Endividamento excessivo: Os gastos inúteis de Cage possuem um agravante perigoso: boa parte deles foi financiada por empréstimos bancários. No começo deste ano, dois bancos cobravam quase 40 milhões de dólares em dívidas atrasadas de Cage. Esse foi um dos motivos para que boa parte de seus imóveis fossem a leilão. Segundo o consultor Mauro Calil, quem começa a ganhar muito dinheiro dificilmente não acha que as receitas serão ainda maiores no futuro. No caso de artistas, isso só é verdade em poucos casos. O cantor Michael Jackson continua a levantar fortunas em direitos autorais mesmo depois de morto. A maior parte dos artistas, no entanto, tem um fluxo de caixa bastante inconstante durante a vida. Muitos deles são até considerados clientes de alto risco quando vão pedir um empréstimo num banco. No caso de pessoas como Nicolas Cage, o mais prudente seria constituir reservas para eventuais emergências futuras. Outra decisão prudente seria contratar um seguro para a cobertura de lucros cessantes. Se algum dia o ator não puder mais fazer filmes por qualquer motivo, uma seguradora será obrigada a garantir que ele continue a receber determinada quantia de dólares para viver com conforto.

5 - Despesas com ex-mulheres: Em meio à barafunda financeira que enfrentou em 2009, Cage teve a estúpida ideia de tentar despejar a mãe de seu primeiro filho da casa onde vivia para pagar parte das dívidas. Christina Fulton nunca chegou a se casar com o ator, mas, em 1988, deu a luz a Weston Coppola Cage. Obviamente ela ficou furiosa com a decisão do ex-namorado e, em dezembro, ingressou com uma ação na Justiça em que pede 13 milhões de dólares e a propriedade da casa onde vive como reparação pelo danos morais sofridos. O ator já havia tido problemas com cônjuges no passado. Ele tem duas ex-mulheres, a atriz Patrícia Arquette e Lisa Marie Presley, filha de Elvis Presley. Com a segunda, permaneceu casado menos de quatro meses.

Segundo o advogado Samir Choaib, o jeito mais fácil de evitar problemas financeiros ligados ao casamento é firmar um pacto antenupcial. Nesse tipo de contrato, é possível estabelecer a separação de bens, por exemplo. Dessa forma, o dinheiro do casal poderá ser gasto pelos dois enquanto o matrimônio durar, mas, em caso de divórcio, o cônjuge não terá direito nem sobre a parcela do patrimônio acumulada após o casamento. A mulher ou o marido só poderá usufruir de parte da herança em caso de morte do parceiro. Segundo Choaib, existe uma exceção à regra. Quando o casamento dura décadas e um dos cônjuges comprova ter ficado em uma situação financeira delicada após a separação, ele pode pleitear uma parte dos bens do parceiro mesmo que um pacto de separação de bens tenha sido assinado.
 
Fonte! Chasque de João Sandrini, publicado no sítio do Portal EXAME, no dia 21 de julhol de 2010 - http://www.portalexame.abril.com.br/. Crédito do retrato para GETTY IMAGES.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Atitude 9! De a cavalo rumo à Bolsa de Valores

Bueno! Se o vivente sempre passava ao largo das páginas de economia dos jornais do Pampa, ou se nunca pensou em se informar sobre o que é esta tal de Bolsa de Valores...., saiba que ela está se popularizando, pois, mesmo sendo a caderneta de poupança, o investimento mais popular do país, chegou a hora da tal de Bolsa de Valores.

Mesmo com o futuro incerto no países ricos, com crises momentâneas na zona do Euro, em especial no pais grego; mesmo com a recente crise americana que se espraiou mundo a fora a partir de 2008, gerando uma crise sem precedentes em todos os continentes, a Bolsa de Valores (BMF&BOVESPA) está de cavalo encilhado planejando se espraiar para o segmento pessoa física, que atualmente está em 556 mil viventes cadastrados. Os planos e o planejamento, para em 2015, é a BMF&BOVESPA ter um cadastro de cinco milhões de investidores (peões e prendas), com um salto nestes quase cinco anos, de 809%. Isto pode acontecer, segundo José Antônio Gragnani, com a entrada de duzentas novas empresas no mercado de capitais. 

Para isto, muitas barreiras o peão e a prenda vão precisar quebrar. Vai precisar ler mais, assistir palestras e até fazer cursos. E a porta de entrada na BMF&BOVESPA, para quem tem poucos cobres (pouco dinheiro) no bolso da bombacha, são os clubes de investimentos e os fundos de ações. Para isso, o vivente vai precisar se cadastrar num corretora de valores. Em grandes centros como Porto Alegre e outras grandes cidades do interior gaúcho, há corretoras independentes e todas elas tem galpões virtuais na internet (páginas na internet). Em cidades menores, o intermediário pode ser o banco, que geralmente tem a sua própria corretora. 

Faz algum tempo, dei uma camperiada (pesquisada) em diversas corretoras. Existem clubes de investimentos cujo valor inicial e mínimo períódico a investir inicia com R$ 50,00 , mas existem clubes mais seletivos com valores iniciais e periódicos maiores. O mesmo acontece com os fundos de ações.

Bueno! Vale lembrar pro vivente que "rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade no futuro", pois, assim como tu podes ganhar muitos cobres (dinheiro), também podes perder, pois o risco é maior e quanto maior o risco, maior a possibilidade de ganhos, desde que o vivente projete investir no longo prazo (digamos, por cinco ou por dez anos). E para relembrar, se a BMF&BOVESPA, em maio de 2008, estava beirando os 74 mil pontos, o fundo do poço foi em outubro daquele mesmo ano, com 36 mil pontos (números redondos).

E para encerrar o chasque (texto), recomendamos à gauchada a leitura de pelo menos das páginas de economia dos grandes jornais e também recomendamos tomar um mate no galpão virtual da BMF&BOVESPA, acessando http://www.bmfbovespa.com.br/.

terça-feira, 13 de julho de 2010

E se a sua corretora quebrasse? Saiba o que aconteceria nesse caso

Conhecer a empresa em que se pretende investir, bem como as principais premissas do setor ao qual ela pertence são questões que vêm à tona quase que automaticamente quando pensamos em investir em alguma ação, mas ainda há uma outra personagem importante no desenrolar desta história: a corretora.

As corretoras são instituições com a função de intermediar operações financeiras entre os investidores e a Bolsa de Valores. Mas o que acontece caso a corretora que o representa sofra um processo de falência ou perca a autorização para operar no mercado, dado que esta instituição é responsável, parcialmente, pelos títulos e pelo próprio dinheiro que o investidor destina ao mercado de capitais?.

Para entender o que acontece em uma situação como essa, antes é importante lembrar que os títulos e valores mobiliários de um investidor estão em seu nome e são custodiados pela CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia) e, portanto, não se misturam ao patrimônio da corretora, mesmo que esta instituição o represente nas negociações e, portanto, tenha acesso a seus investimentos.

“Em uma situação como esta, haverá um período de organização, para o levantamento de informações, mas não há perda das ações detidas pelo investidor”, explicou o superintendente de proteção e orientação aos investidores da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), José Alexandre Vasco.

A mesma segurança de que não haverá prejuízo quanto aos títulos e valores mobiliários detidos por um investidor se sua corretora falir também vale caso a instituição seja impedida de operar no mercado de capitais.

“No caso dela perder sua autorização para operar no mercado, a situação básica de propriedade dos valores mobiliários do investidor não se altera, e, portanto, o que vai acontecer é a transferência daqueles valores mobiliários para outra corretora”, afirma Vasco.

“Dor de cabeça”

De todo modo, é bom lembrar que um eventual processo de falência da sua corretora irá, sim, significar uma “dor de cabeça” por algum tempo, mesmo que sem prejuízos quanto aos títulos ou valores mobiliários possuídos. “Vai haver um período em que o investidor não conseguirá operar”, comentou o superintendente.

O estrategista da TCX Consultoria, Edgard Tamaki, ressalta que em um período de aproximadamente 15 dias, “o cliente receberá uma carta da Bolsa de Valores informando a liquidação da corretora e pedindo a escolha de uma nova instituição”.

Esse é um dos motivos pelos quais o investidor deve sempre se preocupar em manter seus dados atualizados junto à corretora, destacou Edgard.

E o dinheiro?

Já uma situação menos comum, é quando o investidor tem alguma quantia financeira em poder da corretora que eventualmente tenha sofrido um processo de falência. Neste caso o problema é um pouco mais sério, pois o investidor teria que concorrer judicialmente com outros credores da instituição, explica José Alexandre Vasco.

“No caso de dinheiro em conta, o investidor terá que concorrer com demais credores da instituição. Essa é uma situação diferente, porque, embora haja controles, não se trata de uma ação cuja propriedade é do investidor”, ressalta o superintendente da CVM.

Cuidados

A escolha de uma corretora é uma decisão individual, na qual pesa, notadamente, o equilíbrio entre o perfil da corretora e as características do investidor, mas outras questões também devem ser estudadas à lupa a fim de evitar problemas no futuro.

A primeira delas é certificar-se de que a instituição em que se pretende abrir uma conta é autorizada pela CVM a operar no mercado. No site do órgão é possível encontrar uma lista com todas as instituições participantes do mercado.

Para que uma instituição faça parte desta lista, alguns critérios serão avaliados, como a condição regular destas instituições financeiras junto ao Banco Central do Brasil, bem como se elas possuem os controles adequados para prestar os serviços que cada uma venha a oferecer para seus clientes, explica Vasco.

Processos

O superintendente de proteção e orientação aos investidores da CVM ainda conta que algumas pessoas costumam consultar no site do órgão a situação de determinada corretora em relação a processos sancionadores julgados pelo colegiado da CVM. O resultado destes processos é informação pública, como frisa Vasco, e também fica disponível no site do órgão.

Umas das formas que a própria CVM encontrou para fiscalizar os trabalhos destas instituições são as denúncias feitas pelos investidores por meio do número de telefone disponibilizado em seu site. “É importante que, havendo qualquer descontentamento em relação a erros, falhas repetidas e reiteradas na execução de ordens, que esta questão seja comunicada à CVM”, comenta Vasco.

Fonte! Chasque do Infomoney, publicado no sítio Papo de Bolsa, no dia 7 de julho de 2010 - http://www.papodebolsa.com/.

Sete opções para encher o porquinho

Veja sugestões de investimento dos especialistas para o segundo semestre

Sobrou uma graninha no final do mês e você não sabe onde investir? É bom ficar atento para não se antecipar e fazer um negócio que só vai trazer dor de cabeça no futuro. Muita coisa mudou desde o início do ano. Os juros estão em alta. As ações estão caindo. E no primeiro semestre o melhor rendimento foi do ouro, que se valorizou 19,52%.

Antes de definir qual a aplicação que será escolhida, é importante prestar atenção em alguns detalhes. A professora de economia monetária da Univille Jani Floriano explica que é preciso ter claro qual o volume de dinheiro que será aplicado, para qual finalidade o dinheiro será destinado e quanto tempo ele pode ficar parado. “A poupança é uma boa opção porque não há tributação, taxas e o dinheiro pode ser resgatado quando a pessoa quiser”, diz. Para ela, é interessante aplicar na caderneta quem tem até R$ 3 mil.

O agente financeiro Eduardo Pantoja Albo recomenda que se o investidor tiver planos de utilizar o dinheiro em um tempo menor que 12 meses deve optar por aplicações renda fixa. “Dentro da renda fixa, se ele precisa de liquidez imediata, a melhor opção é a poupança. Depois disso, pode migrar para o CDB – liquidez quase imediata – ou os títulos públicos”, diz.

Albo diz que o grande trunfo de quem aplica na caderneta de poupança é que esta é isenta do Imposto de Renda ou de taxas de administração.

Segundo ele, quem pensa em partir para o mercado de ações já pode começar com R$ 1 mil. “Este investidor pode optar por um clube ou fundo de investimentos, pois os custos das taxas são divididos”.

Para não errar na hora da escolha é importante seguir algumas dicas, como colocar na balança o quanto você tolera de risco e investir em fundos que tenham uma política adequada ao seu perfil. Optar por um fundo apenas porque está rendendo mais pode não ser uma boa escolha. Além disso, trace a estratégia antes de fazer a opção, assim você vai evitar trocar de uma aplicação para a outra e o pagamento de impostos desnecessários.

O que fazer...

Com R$ 1 mil

- Procure um clube ou fundo de investimentos. Nesta modalidade, os custos operacionais são divididos entre os cotistas e a tomada de decisão é transferida para um gestor, que cobra uma taxa de administração sobre o valor investido (variam entre 1 e 4% ao ano, geralmente).

- Dentro da renda fixa, se a ideia for ter o recurso para disposição imediata, aposte na caderneta de poupança.

- Não existem valores mínimos para se colocar na poupança. Agora se a opção for por títulos públicos, cada um custa cerca de R$ 150.

Com R$ 3 mil

- Se a ideia é aprender a investir em bolsa de valores. A partir deste valor já é possível ter um cadastro em uma corretora e criar uma carteira de ações.

- Os fundos DI e os de renda fixa também são boas opções. Dê preferência aos DI, que acompanham a variação dos juros.

Com R$ 5 mil

- Com esse valor já é possível diversificar um pouco mais a carteira de ações. Quem procura apenas rentabilidade, pode optar por um fundo ou clube de investimentos.

- Fazer investimento em ações direto por meio de uma corretora só é interessante para quem quer ter a tomada de decisões.

- Os fundos DI e os de renda fixa também são boas opções. Dê preferência aos DI, que acompanham a variação dos juros.

Fonte! Chasque de Ana Paula Fontin - ana.fanton@an.com.br, publicado no dia 11 de julho de 2010, na seção Finanças Pessoais, no sítio do Jornal A Notícia de Joinvile (SC) - http://www.clicrbs.com.br/anoticia/.

Investimentos

Na Hora de investir muitas pessoas escolhem a caderneta de poupança, por ser mais fácil de entender e aplicar, além do investidor saber que o risco de perder o dinheiro é zero.

No nosso país, a cultura da maioria das pessoas não é de investir em Ações, tesouro direto, cdb´s ou previdência privada. Nossos pais e Avós sempre nos orientaram em guardar dinheiro na poupança, pelo fácil acesso tanto na hora de aplicar ou resgatar e pela popularização.

Entre os investimentos em ações, tesouro direto, cdb, cdi, fundo de ações, previdência privada e caderneta de poupança, os mais populares são: poupanças, previdência privada e cdb, onde os dois últimos são cobrada taxa de administração pelos bancos, IOF e IR e um rendimentos anual de aproximadamente 9%. Se formos analisar a poupança rende +ou- 0,6059 por mês, no final de um ano renderá aproximadamente 7,27%, sem pagar taxas aos bancos e impostos. Todavia o que poucos sabem que quanto mais popular for a opções de investimento maiores serão as taxas cobradas pelos bancos.

Muitas pessoas têm em mente que investir em ações é só para rico. Nos dias de hoje este pensamento não existi mais. Com pouco dinheiro você pode investir em qualquer papel e ter rendimentos na casa de 5% ao mês, ou até mesmo uns 30% ao ano, todavia os ganhos são altos, mais também as perdas podem ser na mesma proporção. É importante saber que para investir em ações é preciso ler bastantes noticias, pois o que mede este mercado são os acontecimentos na economia regional e mundial.

Uma opção de investimento que rende mais que a caderneta de poupança e com risco zero é investir no tesouro direto que é a compra de títulos do governo, que dá um rendimento maior que a poupança e não tem risco. Basta você abrir uma conta em uma corretora de valores e aplicar o seu dinheiro por um determinado período. E se caso você quiser resgatar o dinheiro antes do prazo determinado, não se preocupe, pois não perderá nada, somente o rendimento esperado no final do período não será obtido
 
Fonte! Chasque publicado no dia 11 de julho de 2010, no sítio (blog) Finanças Pessoais - http://www.minhasfinancaspessoais.blogspot.com/, por Reginaldo

Estudante dá lições de como economizar para atingir objetivos

Monica controla compras por impulso e planeja gastos

Não é por coincidência que Monica Regina Junges é a presidente da comissão de formatura da sua turma do magistério, em Três Passos, no noroeste do Estado. Aos 17 anos, ela tem controle sobre os gastos e junta dinheiro para atingir seus objetivos.

Com fama de mão fechada, Monica foi escolhida pelas colegas para cuidar dos preparativos da cerimônia, que será em 20 de agosto. A estudante não se deixa levar pelo impulso.

– Pesquiso preço, negocio. Fui a vários estúdios (fotográficos) e restaurantes para pedir orçamentos – conta a jovem, que encontrou uma diferença de R$ 2,8 mil entre o orçamento fotográfico mais caro e o mais em conta.

Foi na 8ª série do Ensino Fundamental, ao participar do Projeto Jovem Empreendedor, que Monica experimentou pela primeira vez o gosto de lucrar e economizar. Com quatro colegas, produziu doce de leite e comercializou. O grupo buscava leite de um produtor próximo da escola, fazia o doce e saía para vender.

– Pagamos as despesas da empresa e dividimos o lucro. Deu R$ 260 para cada um – recorda a adolescente, filha de uma dona de casa e de um servidor público municipal.

Atualmente, Monica tem a meta de comprar um notebook no início do próximo ano. Já economizou cerca de R$ 600. Ela junta o dinheiro ajudando a avó na limpeza da casa, uma vez por semana, e animando festas infantis. Nessa última atividade, cobra R$ 35 por festa e participa, em média, de dois eventos por mês.

Apesar de controlar os gastos, Monica gosta de se divertir. No entanto, admite que não cede aos impulsos de consumo.

Dicas da Monica

- Compre à vista: na maioria das vezes, é mais vantajoso do que parcelar, porque é possível negociar um desconto
- Não aja por impulso: ao comprar, pense nos seus objetivos a longo prazo
- Pesquise preços: avalie os valores e tente negociar

Fonte! Chasque publicado no sítio do Portal ZHDinheiro (Porto Alegre - RS), no dia 10 de julho de 2010 - http://zerohora.clicrbs.com.br/especial/rs/zhdinheiro.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Atitude 8! Alguns cobres pra tua Guaiaca: saiu o calendário do PIS / Pasep

Bueno! Findo o prazo para o resgate do PIS / Pasep referente ao exercício de 2008, agora já estamos aptos a fazer o resgate referente o exercício de 2009 (sempre é considerado o exercício anterior).

O calendário do PIS (Programa de Integração Social) nos trás as seguintes datas para o resgate: 
- Para os nascidos em julho - reesgate a partir de 11 de agosto
- Em agosto - a partir de 18 de agosto
- Em setembro - a partir de 25 de agosto
- Em outubro - a partir de 14 de setembro
- Em novembro - a partir de 21 de setembro
- Em dezembro - a partir de 28 de setembro
- Em janeiro - a partir de 14 de outubro
- Em fevereiro - a partir de 21 de outubro
- Em março - a partir de 28 de outubro
- Em abril - a partir de 11 de novembro
- Em maio - a partir de 17 de novembro
- Em junho - a partir de 24 de novembro.

Salientamos pra gauchada que o prazo fatal para o referido resgate é dia 30 de junho de 2011. E para consultar o saldo dos cobres que são teus, basta o vivente, se for consultar via internet, ter no bolso da bombacha o Cartão do Cidadão, que contém o respectivo número do PIS, acessar o galpão virtual da Caixa Econômica Federal (http://www.caixa.gov.br/), com uma senha que será gerada pelo sistema, quando então o vivente poderá consultar o seu saldo (rendimentos ou abono salarial).

Tem direito ao resgate do Abono Salarial do PIS, todo o peão e prenda que está inscrito há pelo menos cinco anos e que tenha estado na lida (trabalhado) trinta dias ou mais (contínuos ou de forma intercalada no ano anterior (2009). Os cobres referentes ao abono salarial correspondem a um salário mínimo e é para o peão e prenda que tenha percebido uma renda mensal de até dois salários mínimos em 2009. E se o peão e/ou prenda tiveram renda mensal superior a este valor, terão direito apenas aos rendimentos. Em termos de Abono Salarial, 18,4 milhões de trabalhadores brasileiros tem direito a estes cobres, num montante de R$ 9,3 bilhões.

E tendo o Cartão do Cidadão no bolso da bombacha, basta dar uma passada numa agência da Caixa Econômica Federal ou então ir na agência lotéria mais próxima do teu rancho ou local de trabalho.

PASEP

Bueno! Tem direito ao PASEP, o peão e prenda que tenha percebido, em média, até dois salários mínimos por mês no exercício anterior (2009); quem estiver cadastrado no PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) pelo menos há cinco anos e que tenha estado na lida (trabalhado) no ano anterior, com vínculo empregatírio, pelo menos trinta dias.

Para perceber estes cobres, diferente do PIS, é por final de inscrição, a saber:
- Final de inscrição 0 e 1 - a partir de 11 de agosto
- Final 2 e 3 - a partir de 17 de agosto
- Final 4 e 5 - a partir de 24 de agosto
- Final 6 e 7 - a partir de 31 de agosto
- Final 8 e 9 - a partir de 08 de setembro

Lembramos ao vivente que o prazo fatal também será dia 30 de junho de 2011. E o resgate poderá ser feito nas agências do Banco do Brasil.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Atitude 7! Devolução do Imposto de Renda! Saiu o segundo lote!

Bueno! A partir das 9h desta manhã, está disponível no galpão virtual da Receita Federal, o segundo lote da Devolução do Imposto de Renda, referente ao exercício fiscal 2010. Vá e dê uma passada pois a porteira da Receita já está aberta. Basta acessar http://www.receita.fazenda.gov.br/ e sendo "premiado", os cobres (os valores) da restituição estarão disponíveis no dia 15 deste mês.

E o que o vivente vai fazer com esta devolução???

Bueno! Aí depende. Se o vivente está endividado, que liquide as dívidas o quanto antes, dando um tiro de misericórdia na própria dívida e principalmente no ralo que suga os cobres da guaiaca: os juros extorsivos. Mas se não estiver com estes "pepinos" (dívidas), faça um investimento, podendo ser na poupança ou outros produtos financeiros existentes no mercado financeiro, como renda fixa, CDB, bolsa de valores (para pequenos investidores sugere-se o clube de investimentos ou fundo de ações, que, muitas vezes a partir de R$ 100,00 já dá para investir), previdência privada, etc.

Lembramos que todo peão e toda a prenda, em especial os assalariados, que geralmente vivem com o "laço esticado", ou seja, no seu limite financeiro, comecem desde já a fazer a sua reserva de emergência, que, segundo os especialistas, deve ser, em números redondos, dez a doze vezes a sua renda mensal, ou seja, um valor que possa te manter sem trabalhar por dez a doze meses.

Ou quem sabe, este seja o momento pro vivente começar a sua independência financeira, que, quanto mais cedo for começada, menos investimentos financeiros serão necessários ao longo da vida, devido "a mágica dos juros compostos", que farão que, quando tu fures te aposentar, não precises te lamuriar com o baixo valor da aposentadoria pago pelo INSS, fator previdenciário e outros quetais, pois, a tua aposentadoria poderá ser complementada com estes investimentos feitos há 20, 30, 35 anos atras....

Valdemar Engroff - o gaúcho taura!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Planejamento: a chave para a tranquilidade financeira

Numa época em que no mundo inteiro tem se falado em crise econômica, nada é mais prudente para a família do que colocar em prática um bom planejamento financeiro para sair ou evitar entrar no vermelho. A dica mais comum entre os especialistas no assunto é começar a controlar as despesas de forma a não ultrapassar o orçamento familiar.

A recomendação de Gustavo Cerbasi autor do livro “Casais inteligentes enriquecem juntos” é planejar os gastos a dois. “0 planejamento financeiro tem um objetivo muito maior do que simplesmente não ficar no vermelho. Mais importante do que conquistar um padrão de vida é mantê-lo, e é para isso que devemos planejar. Os maiores benefícios dessa atitude serão notados alguns anos depois, quando a família estiver usufruindo a tranqüilidade de poder garantir a faculdade dos filhos ou a moradia no padrão desejado, por exemplo”, aponta o autor do livro.

Fazer um planejamento familiar requer paciência e disciplina para colocá-lo em prática, é o que indica o assistente comercial André Borges, que tinha uma dívida de oito mil reais e em 12 meses conseguiu quitar a dívida e ainda ficou um saldo positivo de três mil reais. “A primeira vez que me despertei para a questão financeira foi ao assistir a uma palestra do consultor da área de finanças pessoais, Ebenézer Bittencourt. Depois disso, passei a estudar sobre dinheiro”, relata Borges.

Ele conta que o segredo para ter um bom desempenho financeiro é ter controle do medo e do desejo. “A gente não pode ter medo de investir dinheiro em alguma coisa que vá trazer retorno, mas também não pode se deixar levar pelo desejo de comprar, principalmente coisas fúteis”, explica.

Com a tecnologia já é possível ter ajuda para não perder de vistas os gastos familiares, para isso basta escolher um software de controle financeiro disponível na internet.

André Borges faz as contas numa planilha simples, graças ao aprimoramento que ele e sua esposa tiveram no curso de noivos e do grupo de estudos de finanças que ingressou junto com seu PG. O casal fez um investimento em uma caderneta de poupança, além de ter estudado sobre aplicação no mercado de ações. Agora que aprendeu a economizar a meta do casal é quitar o financiamento do carro e da casa que está em construção antes da metade do tempo previsto.

O autor Gustavo Cerbasi explica que uma das vantagens em ter o controle das finanças é poder escolher um investimento para se fazer em longo prazo. Poupança, ações, títulos públicos são os tipos de investimentos mais conhecidos. Antes de fazer uma aplicação, é necessário analisar o retorno, a liquidez e os riscos de cada tipo de investimento.

Para os casais da Sibapa que desejam conhecer mais sobre planejamento financeiro familiar é oportuno garantir inscrição no curso Foco – Finanças Organizadas com Competência, que deverá ser realizado no segundo semestre de 2010.

Se você gasta mais do que ganha:

Converse com sua família para que, juntos, possam começar a cortar algumas despesas e organizar a situação financeira. Defina as metas ou necessidades da família. Calcule a renda disponível. Pare e pense na melhor forma de alcançar seus objetivos.

Ajuda on-line

Faça a planilha de gastos da sua família com a ajuda de um software http://bit.ly/planfin

Curso online gratuito oferecido pelo Sebrae: Análise e Planejamento Financeiro http://bit.ly/cursofin

Fonte! Chasque publicado no dia 04 de julho de 2010 no sítio do Sibapa - http://www.sibapa.net/.

Poupança é melhor opção para jovens que querem investimento de curto prazo

Tenho 21 anos e acabei de conseguir meu primeiro emprego. Meu salário será de R$ 1,8 mil. Poderei guardar cerca de R$ 300. O que devo fazer com esse dinheiro? Poupança, previdência, ações?

A primeira coisa a definir é quais são os seus objetivos financeiros. Ninguém poupa simplesmente porque quer guardar dinheiro e sem objetivo algum. Poupar é um ato de sacrifício, afinal você está deixando de consumir para ter mais dinheiro no futuro. Para os seus objetivos de curto prazo, a caderneta de poupança, títulos do tesouro, como as LFTs, ou mesmo um fundo de renda fixa pode ser uma boa alternativa. Para objetivos de prazo mais longo, como aposentadoria, há alternativas como as Notas do Tesouro, planos de previdência, fundos de ações ou investir diretamente em ações. Lembre-se sempre de que quanto menor o prazo e maior a importância para você do dinheiro aplicado, menos risco deve ser corrido.

Minha renda mensal é de R$ 5 mil. A de minha mulher é de R$ 4 mil. Temos um filho de três anos. E, como o preço dos imóveis está cada vez mais alto em São Paulo e os aluguéis também estão subindo, gostaria de saber se vale mais a pena continuar como locatário ou fazer um financiamento imobiliário.

Poupar antes para depois gastar é sempre recomendado. Por outro lado, não será nada bom pagar aluguel quando você estiver aposentado. Assim, como o casal é novo e tem boa renda, vale a pena pensar em trocar o aluguel pela prestação da casa própria. Uma boa alternativa é buscar inicialmente um imóvel mais em conta que gere uma prestação próxima ao gasto de aluguel pago atualmente. O tempo está a favor desses nossos leitores que podem posteriormente realizar uma poupança maior e trocar por um imóvel melhor.

Já ouvi falar, mas não entendo muito o que é "mercado de opções". Quero saber para que tipo de investidor ele é bom negócio.

As opções pertencem ao grupo chamado de Derivativos, tal como operações de mercado futuro e swaps, que são ativos financeiros de alto risco. Quem adquire, por exemplo, uma opção de compra de ações da Petrobrás tem o direito, e não o dever, de comprar o lote de ações combinado, pelo preço combinado até a data de exercício da opção. A Bovespa mantém oferta de muitas séries de opções de diversas empresas. Um exemplo é a opção de ação da Petrobrás PN PETRI40, que vence no dia 20 de setembro ao preço de R$ 40. Assim, nessa data, caso o preço à vista dessa ação esteja acima desse valor, por exemplo R$ 45, você exerce a opção pagando somente os R$ 40, caso contrário você perde o prêmio pago pela compra da opção. Trata-se de um mercado que envolve muito dinheiro e que usualmente é para investidores muito experientes com muito conhecimento do assunto.

Admito que não tenho muita experiência com ações. É melhor eu investir por meio de um corretor ou pelo home broker?

O mercado de ações é de risco e exige do investidor conhecimento e tempo para que possa ser operado. A gestão da própria carteira pelo home broker, ou mesmo pelo corretor, exige que você tenha conhecimento sobre gestão, diversificação, empresas, saiba dar ordens, acompanhe o mercado para saber momentos de entrada e de saída. Logicamente, o corretor pode ajudá-lo, mas, mesmo assim, tempo e conhecimento são essenciais. Caso você não tenha esses elementos, a recomendação ao leitor é que ele inicialmente entre num fundo de ações, que tem por trás um gestor profissional. Enquanto isso, ele deve buscar conhecimento sobre o mercado, lendo sobre o assunto ou mesmo fazendo cursos na área. Uma dica importante é acessar o próprio site da Bovespa, que tem muito material para aprendizado e mantém simuladores para testar os conhecimentos.

Minha casa é alugada e meu banco tem oferecido seguro residencial, para que eu esteja coberta caso ocorra incêndio ou mesmo a quebra de algum vidro. O sr. acha que vale a pena?

A decisão sobre a compra de seguros depende de seu comportamento em relação a riscos. Pense ao menos um segundo sobre as consequências da ocorrência de algum sinistro, como pegar fogo em sua casa. Caso esse pensamento lhe traga muita dor é porque você não suporta a ideia de correr esse tipo de risco. Então, é melhor comprar o seguro residencial. No caso da aquisição do seguro, você deve pensar nesse gasto como um investimento e não ficar se lamentando pelo dinheiro pago pela apólice e nada ter acontecido. Eu costumo dizer que a cada final de ano eu comemoro o fato de ter pagado seguro saúde, ou de carro, e não ter usado. Por outro lado, não deixe de pesquisar preços das apólices e de ter muito cuidado na escolha da seguradora e do corretor.

Fonte! Chasque publicado no dia 05 de julho de 2010, no sítio do O Estado de São Paulo - http://www.oestadao.com.br/, na seção Economia.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Atitude 6! Investimento em livros!

Bueno! Recebo periodicamente chasques eletrônicos (e-mails) da Submarino e o de hoje me chamou atenção. Em toda a compra de livros, o frete não seria cobrado. Me interessei, mesmo não estando programado nada no meu orçamento doméstico para algum investimento em livros (o que de minha parte é um grande erro) para este mês que hoje está iniciando.

E de cara comprei dois livros muito recomendados em palestras que já assisti em Porto Alegre, em especial na Corretora Gradual, a saber:

1 - Pai Rico Pai Pobre - de Robert T. Kiyosaki (por R$ 27,90)

2 - Os Axiomas de Zurique - de Max Gunther (por R$ 23,90)

3 - E atendendo um pedido da minha filha Bibiane, comprei para ela o livro A Breve Segunda Vida de Bree Tanner, de Astephanie Meyer (por R$ 15,60)

Total da compra não prevista no orçamento foi de R$ 67,40. Com certeza, de fosse cobrado frete, pagaria mais uns R$ 12,00 (para o Rio Grande do Sul).

Bueno! Como tenho aversão a qualquer forma de pagamento a prazo , a compra foi feita à vista, pois tinha saldo bancário positivo do mês anterior.