sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Justiça de Novo Hamburgo manda corrigir FGTS pela inflação

Foto: Marcos Porto / Agencia RBS.
A Justiça Federal de Novo Hamburgo deu decisão favorável à ação de um morador do município e mandou a Caixa Econômica Federal usar a inflação pelo INPC na correção monetária das contas do FGTS. Segundo a juíza da 2ª Vara Federal, Maria Cristina Ferreira e Silva, o Supremo Tribunal Federal já havia decidido que a Taxa Referencial de Juros, usada pelo banco, não é índice de correção monetária, mas o “custo primário de captação dos depósitos a prazo fixo”.

A magistrada também destacou que a obrigação de manutenção do valor real dos depósitos do FGTS está prevista na Lei nº 8.036/90.

- Quando o rendimento da TR é igual ou próximo a zero, verifica-se ilegalidade por afronta ao referido dispositivo. O FGTS é patrimônio do trabalhador, e que, nessa perspectiva, não pode ser utilizado para subsidiar políticas públicas sem a devida reposição das perdas inflacionárias, sob pena de configurar confisco.

O índice que melhor reflete o objetivo da lei que instituiu o benefício é o INPC, acrescentou ela. É calculado pelo IBGE e usado para corrigir salários e benefícios previdenciários.

A sentença manda a Caixa recalcular os rendimentos das contas do autor vinculadas ao FGTS, usando o INPC em substituição à TR. O banco também deverá depositar as diferenças apuradas desde janeiro de 1999, acrescidas de juros de mora de 1% ao mês a partir da citação.  Cabe recurso.

Leia mais:
Entrevista: Juiz mineiro defende correção do FGTS pela inflação
Extrato completo do FGTS pode ser consultado pela internet
Diferença entre financiamentos imobiliários pode chegar a R$ 368 mil
Justiça lança programa que calcula perdas do FGTS
Dois milhões de trabalhadores podem ser beneficiados por ações contra perdas do FGTS

Fonte! Chasque (texto) publicado por Giane Guerra no sítio Acerto de Contas, no dia 30 de janeiro de 2014. Abra as porteiras: http://wp.clicrbs.com.br/acertodecontas/2014/01/30/justica-de-novo-hamburgo-manda-corrigir-fgts-pela-inflacao/?topo=52,1,1,,171,e171

Fonte retrato! Marcos Porto / Agência RBS.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Atitude 80! Fecha-se o círculo: terceiro jubileu de prata é hoje!

Bueno! Hoje é um dia muito especial na minha vida e na vida da minha família.

Janeiro de 1989 foi abençoado e isso faz 25 anos.

Capelinha onde casamos....
Foi naquele dia 02 de janeiro que comecei a trabalhar. 

Foi naquele dia 05 de janeiro que aconteceu a colação de grau no curso de Ciências Contábeis, formado na UNISINOS. 

E foi naquele dia 28 de janeiro que eu disse sim para Marilene Centenaro Engroff, lá no interior do município mais italiano do Rio Grande do Sul - Montauri, na comunidade Linha 17 São Pedro. Portanto, estamos comemorando hoje as nossas Bodas de Prata...

Num fandango em algum galpão de CTG. Décadas 1990/2000
 
Nossas filhas....

 
Família

Fandango no CTG Amaranto Pereira - janeiro/14

Agradeço à Marilene que sempre esteve e continua do meu lado e por que não dizer, muitas vezes está à minha frente. 

Agradeço  às filhas, que fazem parte da nossa felicidade: a Bibiane e a Ana Paula.  

Agradeço aos nossos amigos e familiares, que nos acompanham nesta jornada há muitos anos. Muitos nos acompanham muito além destes 25 anos da nossa união, em especial aos nossos pais, irmãos, cunhados, sobrinhos, tios e primos. Também os tradicionalistas, os devotos de Santa Hedviges, os diretores, os comunicadores e os ouvintes da Rádio Acácia FM 87,9, a primeira rádio legalizada de Alvorada.

Um agradecimento especial a Deus nosso patrão maior que nos abençoou no dia 28 de janeiro de 1989.... Este gesto será repetido na noite de amanhã, dia 29, na Santa Missa, na paróquia Santa Hedviges, em Alvorada, às 19h.

Mais dados sobre os "jubileus", basta abrir as porteiras clicando em http://obolsodabombacha.blogspot.com.br/2013/11/atitude-77-tres-vezes-bodas-de-prata.html.

Valdemar Engroff
Marilene Centenaro Engroff
Bibiane Centenaro Engroff
Ana Paula Centenaro Engroff

Mais de 400 mil veículos foram financiados no Rio Grande do Sul em 2013

Financiado? Sim... por mim....
Foram realizados 436.160 financiamentos de veículos novos e usados no acumulado de 2013 no Rio Grande do Sul, conforme levantamento da Cetip, que opera o maior banco de dados privado de informações sobre financiamentos de veículos do país, o Sistema Nacional de Gravames (SNG). Os números contemplam os veículos comercializados por crédito direto ao consumidor (CDC), leasing e autofinanciamento (consórcio).

Os números de financiamentos de veículos são extraídos do SNG, uma base privada de alcance nacional que reúne as informações sobre restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de concessão de crédito. Na Região Sul, foram realizados 1,4 milhão de financiamentos em 2013.

Fonte! Este é um chasque postado por Louse Bragado, publicado no dia 24 de janeiro no Blog da Bela. Abra as porteiras clicando em http://wp.clicrbs.com.br/blogdabela/2014/01/24/mais-de-400-mil-veiculos-foram-financiados-no-rio-grande-do-sul-em-2013/?topo=13,1,1,,,13.

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Observação

Dei uma camperiada em sítios especializados no senhor Google mas não obtive êxito, pois, eu gostaria de traçar um comparativo aqui no Rio Grande do Sul, entre as compras parceladas dos veículos em 2013, com as compras à vista, para ver o percentual que possa existir entre os dois tipos de mercado: vendas à vista e vendas a prazo.

Quero crer que tendo estes dados, será uma goleada em favor da venda a prazo, pois, não existe incentivo para a economia do agora (leia-se poupança) para a compra depois e com o dinheiro no bolso da bombacha (à vista com barganhas para conseguir descontos).

Meu carro não entrou neste chasque da Louse, pois não foi financiado pelo sistema financeiro para este fim. Eu mesmo o financiei, onde peguei dinheiro emprestado sim, mas de mim mesmo e estou devolvendo com juros altamente salgados (pois ei mereço ganhar um juro alto, nem que seja de mim). Em hipótese alguma, pago juros ao sistema financeiro tradicional para comprar um veículo ou outro bem qualquer. 

Se quiseres, fiz um chasque que tu podes ler. Basta abrir as porteiras clicando em http://obolsodabombacha.blogspot.com.br/2013/08/atitude-72-comprei-um-carro-parcelado-e.html.

Fonte do retrato! Meu arquivo pessoal

Baita abraço

Valdemar Engroff 

Justiça condena Caixa a reajustar FGTS pela inflação

Primeiras sentenças favoráveis aos trabalhadores saíram neste mês


Nara esclarece que as perdas precisam ser avaliadas individualmente
A Caixa Econômica Federal, que é ré em 29.350 ações solicitando correção nos valores depositados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) pela inflação, sofreu as primeiras perdas na Justiça neste mês. Embora tenha obtido sentenças favoráveis em 13.664 dessas ações, cinco decisões recentes deram ganho de causa aos trabalhadores, condenando a Caixa a ressarcir perdas de rentabilidade decorrentes do reajuste atualmente adotado pela instituição, que é gestora do FGTS. A Caixa afirmou por nota que vai recorrer de todas as decisões.

O motivo que tem incitado tantas ações são os reajustes aplicados ao saldo do FGTS, que é composto por todos os depósitos feitos pelas empresas, obrigadas a recolher 8% do salário de cada funcionário para integrar o fundo. Para os trabalhadores, o saldo individual é reajustado pela Taxa Referencial (TR) mais 3% ao ano. A correção, no entanto, tem ficado abaixo da inflação desde 1999, quando os percentuais da TR ficaram estagnados em patamares próximos de zero. Essa reposição, quando comparada à inflação do período, tem feito os valores perderem rentabilidade. As perdas para os trabalhadores, de acordo com o Instituto FGTS Fácil, superam os R$ 160 bilhões. 

Toda essa relação foi destrinchada pelo juiz substituto da 2ª Vara Cível de Foz do Iguaçu, Diego Viegas Veras, na primeira ação que condenou a Caixa a ressarcir as perdas de um trabalhador. A sentença de Veras concorda com uma das alegações da Caixa sobre o reajuste: a de que a aplicação da TR como índice de correção dos saldos está prevista em lei. Mas o juiz pondera que os juros têm o objetivo de remunerar o capital, mas que, no caso do FGTS, não chegam a repor o poder de compra perdido para a inflação. 

Veras condenou a Caixa a pagar ao autor da ação “os valores correspondentes à diferença de FGTS em razão da aplicação da correção monetária pelo IPCA-E desde janeiro de 1999 em diante até seu efetivo saque, cujo valor deverá ser apurado em sede de cumprimento de sentença. Caso não tenha havido saque, tal diferença deverá ser depositada diretamente na conta vinculada do autor”. A decisão foi replicada a outras três ações sentenciadas pelo juiz.

Depois disso, mais uma sentença, em Minas Gerais, deu ganho ao autor, exigindo ressarcimento por parte do banco. A previsão é a de que esses fatos gerem um efeito em cadeia, ampliando o número de ações concedidas aos trabalhadores e o número de pedidos de revisão ajuizados. “Talvez em quatro meses tenhamos um milhão de ações novas”, estima o presidente do Instituto FGTS Fácil, Mario Avelino. A advogada e contadora Nara de Oliveira, que conduz mais de 400 ações no Rio Grande do Sul, destaca que cada trabalhador pode ter sofrido perdas consideráveis, acima, inclusive, de 80% do total depositado no fundo. Cada caso é um caso, no entanto, reforça, lembrando que só com o extrato do FGTS é possível avaliar as perdas de rendimentos.

Mudança pode impactar no financiamento imobiliário

No final do ano passado, a Caixa Econômica Federal manifestou-se por nota sobre a queixa dos trabalhadores e o ingresso de ações judiciais solicitando ressarcimento das perdas. O banco esclareceu que “a substituição da TR por outro índice levará automaticamente à atribuição destes mesmos índices aos contratos firmados pelo FGTS”. O efeito da mudança do índice é inquestionável. Diretamente, todos os mutuários do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) seriam impactados.

O presidente da Associação Brasileira dos Corretores de Empréstimo e Financiamento Imobiliário (Abracefi), Marcelo Prata, esclarece que, de fato, é inevitável o reflexo no financiamento imobiliário. Os juros aplicados atualmente para compra de imóvel pelo SFH variam de 8% a 10%, de acordo com a instituição credora. Prata estima que, havendo mudança no índice, os juros podem passar de 15%. 

Ainda assim, Mario Avelino, presidente do Instituto FGTS Fácil, avalia que, caso o índice de reajuste do FGTS passe a ser feito por indicador da inflação, os trabalhadores serão os maiores beneficiados, mesmo com o peso sobre o crédito imobiliário. A relação é diretamente proporcional, esclarece: “o índice vai aumentar, mas o saldo no FGTS também vai subir”.

Os prejudicados, no entanto, são muitos, tantos quantos têm se beneficiado do fundo. Basta observar os rendimentos do FGTS ao longo dos anos e contrapor com os dos cotistas do fundo (os trabalhadores). Em 2003, por exemplo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foi de 10,38%, já o retorno do FGTS foi de 14,6%, enquanto o dos trabalhadores foi de 7,6%. “Na atualização mensal, o governo está confiscando os valores depositados no fundo e isso é um fato contínuo”, argumenta. “A mudança no reajuste vai diminuir os rendimentos do fundo e as margens de lucro dos bancos. Ou seja, quem vai perder é um grupo que atualmente é beneficiado. Já o trabalhador, com a mudança, vai apenas deixar de perder”.

Como funcionam as ações

Quem pode pedir reembolso das perdas?
Todo trabalhador com carteira assinada e valores depositados nas contas do FGTS entre 1999 e 2013. A regra vale tanto para quem tem conta ativa quanto inativa, ou seja, mesmo que tenha retirado o saldo por desligamento da empresa ou para usá-lo em qualquer uma das condições definidas pela Caixa, como para compra de imóvel. Aposentados também podem requerer a diferença relativa ao tempo trabalhado, desde que compreendido entre 1999 e 2013.

Como é feito o cálculo dos valores?
De acordo com o período em que o trabalhador teve valores depositados na conta do FGTS, é avaliado se os depósitos foram feitos entre 1999 e 2013, período em que a TR tem rendido abaixo da inflação. Em cima desses valores, é feito o cálculo de quanto deveria ter rendido o FGTS caso fosse reajustado com base no INPC. A diferença entre os dois valores (o recebido e o que deveria ter sido recebido em caso de rendimento de acordo com a inflação) vai ser o montante requerido pelo processo.

Quais são os documentos necessários?
O trabalhador precisa de RG, CPF, carteira de trabalho e extrato do FGTS (de todas as contas, ou seja, relativo a cada empresa em que trabalhou). O extrato é solicitado gratuitamente em qualquer agência da Caixa Econômica Federal e o prazo para entrega do extrato é de cinco dias úteis.

É melhor entrar com ação individual ou coletiva?
Em geral, a ação coletiva onera menos o trabalhador e vale a pena para quem tem um saldo pequeno a receber. Por outro lado, na ação individual, o advogado dedica-se apenas à solicitação referente aquele cliente e o retorno tende a ser mais rápido.

Fonte! Chasque (reportagem) de Marina Schmidt, publicado nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre (RS, edição do dia 27 de janeiro de 2014.   

Crédito do retrato! Antônio Paz / Jornal do Comércio.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Certificação é coisa séria

Créditos: www.emater.tche.br
As normas e padrões de qualidade definidos no Manual de Requisitos para Certificação da Qualidade do Processo de Produção da Erva-Mate envolvem 150 itens que buscam garantir a adoção de boas práticas agrícolas, transporte e  fabricação e auditorias em todas as etapas da cadeia produtiva, esclarece o gerente da área na Emater, Carlos Augusto Weydmann, a propósito de críticas reproduzidas nesta coluna. As empresas que cumprem os requisitos recebem um certificado e o direito de estampar na embalagem de suas marcas um Selo de Qualidade. Além de diferenciar e valorizar o produto no mercado interno, o selo ajuda a conquistar novos mercados, inclusive no exterior. E para ganhar competitividade é imprescindível que o produto possua um certificado de qualidade, diz Weydmann.

Ervas já certificadas

Cinco ervateiras gaúchas já têm o Selo de Qualidade da Emater, cuja adesão por enquanto é voluntária: Ximango, Valério, Vier, Sabadin e Nutrimate. Outras estão se preparando para ingressar no programa. E há as que são contra, como já se manifestou a Madrugada, de Venâncio Aires, do tipo “não provei e não gostei”. Mas estas perdem dinheiro.     

Fonte! Chasque (texto) publicado na coluna Obsrervador, por Afonso Ritter, no Jornal do Comércio de Porto Alegre (RS), na edição do dia 24 de janeiro de 2014.

Este chasque é devido à repercução da coluna anterior (23 de janeiro), do mesmo colunista, no mesmo veículo de comunicação, como segue:  

A certificação da erva-mate

O diretor da Madrugada, de Venâncio Aires, escreve para minimizar a importância da certificação da erva-mate pela Emater. Ele diz que nunca participou da certificação: “Mas, após análise criteriosa, chegamos à conclusão de que o selo em nada contribuiria com a qualidade. É fonte de receita para a Emater e despesa desnecessária para a empresa. Vendo empresas desistindo do selo, temos mais certeza de que nossa decisão foi a mais acertada”, comenta. Na mesma direção, escreve o ex-secretário da Agricultura de Nova Petrópolis e atual secretário de Administração, Bruno Seger, “Gostaria de saber quantas vezes a Emater visita estas ervateiras durante o ano, pois o selo é meramente impresso e a impressão é feita em milhares de embalagens por ano. Conheço muitas ervateiras e tenho a absoluta certeza que não fazem mistura alguma, para mim o selo não é sinal de pureza.” 

Velhice na China

Crédito: http://hojemacau.com.mo/?p=58223

Velhice na China“China cria lei que obriga filhos adultos a visitar os pais.” A manchete do rádio parecia irreal. Eram 6h da manhã, eu recém acordara, tudo parecia absurdo. Passei o dia com a manchete na cabeça até recorrer ao Google e ver que a notícia era verídica. A Lei do Direito dos Idosos entrou em vigor esta semana para tentar minimizar o crescente problema de isolamento dos velhos. Em 2010 aquele gigantesco país possuía mais de 178 milhões de pessoas com mais de 60 anos; a previsão é dobrar até 2030. Trata-se de um alerta para o Brasil, considerado um país jovem. Dados recentes, porém, revelam que o País possui 23 milhões de pessoas com mais de 65 anos, ou seja, aproximadamente 10% da população. Em 2020, o total de idosos brasileiros deve alcançar 30 milhões de pessoas

Além dos notórios problemas de assistência à saúde de um país continental, nossos idosos se deparam com o abandono de filhos e familiares. Todos conhecem casos de famílias em que pais e avós sobrevivem graças a amigos ou vizinhos. Os episódios se agravam quando envolvem doenças crônicas.

Autoridades chinesas reconhecem os obstáculos para a aplicação da Lei do Direito dos Idosos, mas dizem que um dos objetivos é mandar uma mensagem educacional. Ao contrário do Japão, onde os mais velhos são figuras proeminentes na hierarquia familiar, é difícil encontrar países em que a atenção ao idoso seja prioridade. Mais do que a preocupação física com os idosos, o abandono afetivo machuca profundamente aqueles que legaram valores, tradições e a nossa própria vida.

Parece longínquo imaginar-se com 60, 70 anos quando somos jovens ou “adultos novos”. Os avanços da medicina, somados à massificação de hábitos de saúde, prolongam sistematicamente a expectativa de vida. No Brasil, é de 68,6 anos, ou seja, 2,5 anos a mais que no começo da década de 1990. É um avanço significativo, cujas consequências – lamentavelmente – significam o aumento do contingente de idosos desprovidos de atenção, carinho, cuidados e respeito humano.

Na medida em que envelhecemos, desperta a curiosidade sobre os antepassados e o resgate da árvore genealógica que nos trouxe até aqui. O crescimento dos filhos, o flerte com a aposentadoria, o cerco das doenças e as dificuldades em acompanhar a velocidade do mundo desorientam. Sentir-se vítima do “descarte humano” certamente é um sentimento insuportável se somado ao abandono de nossos filhos e netos.


Fonte! Chasque (texto) do Jornalista Gilberto Jasper, publicado nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre - RS, na edição de 23 de janeiro de 2014.

Rombo da Previdência atinge R$ 49,9 bilhões em 2013 e surpreende governo

Para atenuar déficit, regras de auxílios-doença e invalidez deve ser mais rígidas

Créditos: saindodosistema.wordpress.com
O rombo nas contas da Previdência Social voltou a crescer de forma expressiva em 2013. O déficit chegou a R$ 49,9 bilhões, segundo dados obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, que devem ser divulgados nesta semana. O governo esperava um equilíbrio na comparação com 2012, quando a conta ficou negativa em R$ 42,3 bilhões. 

Benefícios pagos pelo INSS acima do salário mínimo sofreram reajuste de 5,56%

A surpresa na elevação dos gastos é explicada no governo pelo pagamento, por decisão judicial, de quase R$ 3 bilhões em passivos acumulados ao longo de anos anteriores. Pesaram no rombo as revisões do teto da Previdência, causadas pelos benefícios com reajuste acima da inflação , e o recálculo de auxílios-doença e aposentadorias por invalidez cujos beneficiários tinham feito menos de 180 contribuições. Além disso, a Previdência começou a pagar o estoque da chamada compensação previdenciária a Estados e municípios, devida entre 1989 e 1999 e até aqui ainda não quitado. 

Em um esforço para atenuar esse rombo, a Previdência busca meios para apertar as regras de concessão de auxílios-doença e invalidez, cujas despesas atingiram R$ 65,4 bilhões em 2013. O foco é reduzir os auxílios de longa duração, cuja despesa somaria atualmente R$ 7 bilhões anuais. 


As normas sob avaliação de um grupo interministerial vão incorporar, segundo informou o Ministério da Previdência, o chamado Plano de Reabilitação Integral. A partir da recomendação da perícia médica do INSS, o beneficiário fará uma reabilitação física e profissional conjunta. A situação seria reavaliada a cada dois anos. 

A situação é considerada grave. Do total de benefícios concedidos todo ano, 18% são por invalidez. O governo quer baixar ao nível "aceitável" de 10% do total, índice semelhante ao imposto pela União Europeia à Grécia após a crise que quebrou o país. Mesmo com faixa etária mais alta, a Grécia tinha 14,5% dos benefícios nessa modalidade até ser varrida pela crise. Parece possível. O sistema previdenciário dos servidores públicos da União conseguiu reduzir os auxílios-doença de 30% do total, em 2004, para 4% no ano passado. 

O plano no Regime Geral da Previdência Social (RGPS) é cortar em 40% o total desses benefícios até 2024, o que resultaria em uma economia de R$ 20 bilhões no último ano, em valores nominais. Em uma década, haveria uma economia de R$ 108 bilhões aos cofres públicos. 

Para ter êxito, após uma determinada cirurgia, por exemplo, o beneficiário passará a ser acompanhado. Se não for possível voltar à função original, a empresa indicará outro posto compatível com o salário e a qualificação, respeitadas limitações físicas e de aptidão. 

O governo fará um esforço conjunto de suas áreas para requalificar, via programas com o Pronatec, e até recolocar o profissional no mercado, a partir da base de dados do Sistema Nacional de Emprego (Sine). Um grupo interministerial deve aprovar as regras até março. 

Na avaliação do governo, em casos mais graves, seria possível reduzir os custos aos cofres. Seria pago um auxílio-acidente, benefício de curta duração e valor bem menor que aposentadorias por invalidez e auxílios-doença. 

- Todo mundo ganha. O trabalhador continua a contribuir, recebe um benefício, ainda que menor, e o soma ao salário . O País recupera um trabalhador e a empresa tem opção de cumprir sua cota reservada a deficientes - resume o secretário de Políticas de Previdência, Leonardo Rolim.

Um projeto piloto começou a funcionar em Porto Alegre e outro está em estruturação no Rio, segundo o INSS. O exemplo perseguido pelo governo já foi provado em Piracicaba (SP). O médico perito Rubens Cenci Motta coordena o programa local de reabilitação integrada. 

Quase 90% dos casos potenciais de invalidez e auxílio-doença é tratado pela abordagem preventiva com alternativas de trabalho adaptado ou restrito por um grupo multidisciplinar de profissionais, e não apenas pelos peritos do INSS. Assim, a maior parte dos casos, que implicaria dois anos de "molho", leva dois ou três meses de afastamento. 

Além disso, os juízes trabalhistas passaram a tratar com mais rigor as empresas que se negam a colaborar com o grupo, fixando punições. 

- Os casos são fechados por consenso. É possível fazer em nível nacional, mas precisa haver parceiros da Previdência -diz Cenci. 

Fonte! Chasque (reportaem) publicado no sítio Ecofinanças, no dia 21 de janeiro de 2014. Abra as porteiras clicando em http://www.ecofinancas.com/noticias/rombo-previdencia-atinge-r-49-9-bilhoes-2013-surpreende-governo.

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Perguntinha básica.....!

Sabes o que quer dizer INSS???

É simplesmente a descrição de "Isso Nunca Será Suficiente".

Então, vá correndo e faça um boa previdência privada, com um bom produto financeiro, que renda mais que a poupança e que não tenha altas taxas administrativas e de carregamento.

Se contares somente com a aposentadoria oficial, vais passar necessidades depois na tua velhice e a previdência privada vai complementar a aposentadoria oficial. Impeças tu mesmo que tu tenhas que depender financeiramente dos teus filhos e até netos (noras e genros) financeiramente para viver com dignidade.... 

Pois já faz tempo que a aposentadoria oficial perde valor (qualquer valor acima do salário mínimo). Isto quer dizer que, mesmo que tu te aposentes pelo teto máximo estabelecido pelos órgãos governamentais, a cada ano que passa, depois que tu te tornas um aposentado, tu vais perder dinheiro, ou melhor (ou pior), vais receber cada vez menos....

Baita abraço

Valdemar Engroff 

sábado, 25 de janeiro de 2014

Juiz pede à CEF que FGTS seja corrigido pelo IPCA-E

Sha
Em decisão inédita, juiz pede que Caixa atualize saldo sacado por trabalhador pelo IPCA em vez da Taxa Referencial, cuja correção é muito menor 
Notas de 50 reais: Para o juiz, pelo fato da TR não acompanhar o índice inflacionário, ela não deve ser usada como referência
Curitiba - Uma decisão do juiz substituto da 2ª Vara Cível de Foz do Iguaçu (PR), Diego Viegas Veras, poderá alterar o método de correção do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Em uma decisão inédita, ele condenou a Caixa Econômica Federal (CEF) a trocar a Taxa Referencial (TR) pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) a partir de janeiro de 1999 até o dia em que o saldo fosse sacado pelo trabalhador em sentença promulgada no último dia 15. A CEF ainda não se pronunciou sobre a decisão.

Segundo o despacho, a TR "não tem promovido a necessária atualização" do saldo. A decisão, porém, é de 1ª instância e cabe recurso. "Por meio da presente demanda, seja a ré condenada a substituir o índice de correção monetária aplicado às contas vinculadas do FGTS (Taxa Referencial - TR) pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC ou pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, com o pagamento das diferenças decorrentes da alteração. Em síntese, alega que a TR, índice atualmente utilizado, não tem promovido a necessária atualização do saldo existente na conta fundiária, uma vez que se encontra em patamar inferior àqueles utilizados para indicação do porcentual de inflação, como é o caso do IPCA ou do INPC", anota.

Além dessas observações, o juiz destaca que o "Supremo Tribunal Federal já se manifestou no sentido de não reconhecer a TR como índice capaz de corrigir a variação inflacionária da moeda, não servindo, portanto, como índice de correção monetária". Essa decisão, apesar de inédita, compõe um conjunto de 29.350 ações em que os correntistas pediram a substituição dos índices. A CEF havia informado de que saíra vencedora em 13.664 casos que tiveram decisões.

Para o juiz, o fato da TR não acompanhar o índice inflacionário não a permite ser usada como referência. "Não sendo a Taxa Referencial (TR), índice disposto pela Lei 8.177/91, hábil a atualizar monetariamente tais saldos, e estando tal índice em lei não específica do FGTS, entende-se que como inconstitucional a utilização da TR para tal fim, subsistindo a necessidade de aplicar-se índice de correção monetária que reflita a inflação do período", concluiu.

Fonte! chasque (reportagem) publicado no sítio Portal Exame, por Julio Cesar Lima, no dia 18 de janeiro de 2014. Abra as porteiras clicando em: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/juiz-pede-que-cef-utilize-ipca-e-para-calculo-do-fgts.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Idosos dão 10 (brilhantes) lições profissionais e financeiras para os jovens


Escritor consultou mil idosos americanos sobre sua concepção de satisfação profissional e uma vida financeira saudável. Veja o que eles responderam

Quando perguntados sobre a receita para a felicidade no trabalho, nenhum dos entrevistados disse que para ser feliz você deve trabalhar duro para ganhar dinheiro (Getty Images)
Quando perguntados sobre a receita para a felicidade no trabalho, 
nenhum dos entrevistados disse que para ser feliz você deve
 trabalhar duro para ganhar dinheiro (Getty Images)





 
SÃO PAULO - Karl Pillemer, em seu livro “30 Lessons for Living” (ou 30 Lições para a Vida, em tradução livre), consultou mais de mil idosos norte-americanos, com 80 e 90 anos de idade, em busca de conselhos sobre como ter uma vida feliz.

Entre muitas sugestões de como levar uma vida boa, os idosos também deram conselhos sobre dinheiro e trabalho - lições que vão contra muitas máximas ditadas pelos jovens e adultos de hoje. O site Business Insider compilou dez delas, confira quais são:

1. Os jovens são obcecados em fazer muito dinheiro. Pessoas mais velhas se perguntam o que eles estavam pensando
Quando perguntados sobre a receita para a felicidade no trabalho, nenhum dos entrevistados disse que para ser feliz você deve trabalhar duro para ganhar dinheiro, nem que é importante ser rico tanto quanto as pessoas ao seu redor e, muito menos, disse que deve escolher seu trabalho baseado no poder aquisitivo futuro.

2. Muitas vezes, o dinheiro fica em guerra com o tempo. Saiba equilibrá-los adequadamente
A visão a partir do fim da vida é simples: um tempo bem gasto e divertido supera o dinheiro em qualquer etapa da vida. Os idosos não sugerem que todos os jovens se tornem artistas famintos, mas que eles saibam equilibrar momentos de lazer com momentos para ganhar dinheiro.
“Muitos escolhem a profissão por causa das recompensas materiais, mas em algum momento, esses vão olhar para trás e suspirar: ‘o que eu fiz com minha vida’. Eles concordam que é preferível ganhar menos e apreciar o que fazem, em vez de viver para fins de semanas e férias anuais.”

3. Independência no trabalho é crucial
Quando os idosos discutem suas vidas profissionais, dois temas estão correlacionados: seu propósito (além do salário) e autonomia. Não ter nenhum deles no trabalho atual torna-o um grande fardo. Satisfação de carreira depende do quanto você tem autonomia para tomar decisões e se arriscar, sem pensar se esse caminho lhe levará “longe”.

4. Você gasta mais de 40 horas semanais no emprego. Certifique-se se ele lhe faz feliz
Segundo os idosos, nenhuma quantia de dinheiro é mais valiosa do que ter um emprego que lhe faz feliz, de se levantar feliz a cada manhã, em vez de um que você teme. “Se acorda de manhã e não quer ir trabalhar, você está no emprego errado.”

5. Procure novas oportunidades de trabalho
Muitos recusam uma promoção ou oportunidades de trabalhar no exterior por medo de se arriscar. Para aqueles que já viveram mais da metade de sua vida, este é um dos piores erros. O conselho é abraçar novos desafios, dizendo “sim” o mais rápido possível.

Não é à toa que os arrependimentos mais frequentes relatados sobre o trabalho envolvem oportunidades perdidas. “A maior recompensa que você pode receber em sua carreira é a oportunidade de fazer mais.”

6. Deixar de viajar é uma das maiores fontes de arrependimento
Se eles pudessem voltar no tempo, os idosos viajariam mais. Essa foi a conclusão do autor, depois de ouvir muitos reclamarem de não ter conhecido diversos lugares, mesmo cidades vizinhas de onde moram.

7. Para ter sucesso no trabalho, você precisa ser mais que talentoso. Você precisa ser um bom profissional
Os idosos entrevistados vieram de diversas ocupações, das mais variadas áreas. Nos anos em que trabalharam, eles observaram que ser talentoso não supera desenvolver habilidades interpessoais. Muitos jovens focam em ganhar conhecimento técnico e não dão importância para características para convívio social, como empatia, compaixão, postura profissional, ética e capacidade de resolver conflitos.

8. Seja moderado, mas saiba viver um pouco
Não se preocupe com tantas coisas, saiba relevar e ponderar o que é importante na vida. “Enquanto eu crescia, as pessoas que eu conhecia e amava foram morrendo e eu comecei a perceber como os momentos de cada dia são preciosos”, confessou um idoso.

9. Pare de se preocupar com coisas que você não pode controlar
Os idosos veem a preocupação como uma característica que nos impede de viver a cada dia e sugerem fazermos tudo que está no nosso alcance para mudar isso. Mais importante, eles acreditam que a preocupação é um desperdício de tempo e, uma vez que o tempo é o recurso mais precioso, gastá-lo com ela é a pior maneira de levar a vida.

10. Pensar a longo prazo é a melhor maneira de viver como um investidor. E é uma maneira terrível de viver como um ser humano
“Parece que se leva uma vida inteira para aprender a viver o momento, mas não deveria ser assim”, relatou um entrevistado. “Eu certamente sinto que minha vida tenha sido orientada pelo futuro. É uma inclinação natural pensar nele, mas é preciso aprender a apreciar o momento, o que está acontecendo ao seu redor agora, neste exato momento. Essa seria a minha principal lição para os mais jovens.”

Fonte! Chasque (reportagem) de Luiza Beroni Vellonesi, publicado no sítio Info Money, no dia 16 de janeiro de 2014. Abra as porteiras clicando em http://www.infomoney.com.br/carreira/emprego/noticia/3149152/idosos-dao-brilhantes-licoes-profissionais-financeiras-para-jovens.

Dentista que nunca aplicou em ação vence UOL Invest 2013 com 458% de ganhos

Liliane Horiguchi Iura, vencedora do UOL Invest
A dentista Liliane Horiguchi Iura, de São Paulo (SP), foi a vencedora geral do simulador de Bolsa UOL Invest em 2013. Apesar de nunca ter aplicado na Bolsa real, ela conseguiu valorização de 458% em sua carteira virtual durante o ano, marcado por um resultado negativo na Bovespa. Segundo ela, sua estratégia foi aplicar no curto prazo.

Como comparação, o Ibovespa (principal índice da Bolsa de Valores paulista) fechou 2013 com uma perda de 15,5%.

Liliane Iura ganhou um notebook (fornecido pela OEB – Ordem dos Economistas do Brasil) e um pacote turístico de uma semana, com direito a acompanhante, em um resort em território brasileiro.

O UOL Invest permite que os internautas simulem compra e venda de ações, montando sua carteira exatamente como se estivessem operando na Bovespa, com um crédito fictício inicial de R$ 200 mil.

Saiba como funciona o UOL Invest

O UOL Invest não é a própria aplicação na Bolsa, mas um sistema que simula as operações do mercado acionário. É um instrumento que pode ser usado para quem pensa em investir em ações, mas quer antes experimentar como funciona. O simulador terminou 2013 com cerca de 218 mil cadastros ativos.

O sistema está em manutenção para o início das disputas deste ano e será reiniciado na terça-feira, dia 21. As carteiras de todos os usuários serão zeradas, para que a pontuação no ranking recomece. Novos participantes podem entrar em qualquer momento do ano.
O participante tem acesso, ainda, a notícias sobre o mercado financeiro e às cotações dos papéis listados na Bolsa. O cadastro é grátis e aberto a todos os internautas.

Mais prêmios

O segundo colocado nacional também tem direito a prêmios. Quem ficou nessa posição foi Elson Bichara Costa, de Belo Horizonte (MG), com valorização de 425%.  Ele ganha uma assinatura de três meses do sistema Terminal Enfoque Gráfico e um kit com livros da área de economia.

Também são concedidos prêmios para os vencedores anuais das cinco regiões do país: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

Os vencedores regionais ganham a participação em um curso sobre mercado de ações oferecido pela BM&FBovespa, uma assinatura de três meses do sistema Terminal Enfoque Gráfico e um kit com livros da área de economia.

Os vencedores regionais foram os seguintes:

  • Região Norte: Thatianna de Lira, de Palmas (TO), com 144% 
  • Região Nordeste: Wagner Furlan, de Camacan (BA), com 289%
  • Região Centro-Oeste: Claudemiro Alves Borges, de Itumbiara (GO), com 284%
  • Região Sudeste: Carlos Massao Fuzimura, de Bilac (SP), com 379%
  • Região Sul: Cleonice Cargnelutti , de Santa Maria (RS), com 243%

Ganhador de dezembro

O UOL Invest também dá prêmios mensais. Em dezembro, o ganhador foi Gustavo de Campos, de São Paulo (SP), que conseguiu uma valorização de 95% em sua carteira virtual durante o mês.


Ele receberá uma passagem aérea de ida e volta para uma cidade brasileira, uma assinatura de três meses do sistema Terminal Enfoque Gráfico, kit com um livro da área de economia e um pin da Ordem dos Economistas do Brasil (OEB).. Os vencedores mensais também ganham associação com anuidade grátis de um ano na OEB, se forem profissionais da área.
O UOL Invest é uma realização do UOL em parceria com a BM&FBovespa (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros), com apoio da Ordem dos Economistas do Brasil (OEB) e da Enfoque Informações Financeiras.

Crédito: Arte/UOL

Entenda alguns termos curiosos do mercado financeiro

1 - O mercado está andando de lado, os investidores estão realizando lucros com as blue chips, os "bulls" estão comprados e os "bear" estão vendidos. Entendeu? Confira o significado e a origem de alguns termos curiosos usados no mercado financeiro.
2PREGÃO - É o jargão usado para definir o período do dia em que a Bolsa funciona para negociações à vista. Segundo o professor da FIA (Fundação Instituto de Administração) José Carlos Luxo, o termo vem de "apregoar", surgido na época em que as operações eram anunciadas em viva voz no ambiente central da Bolsa. A expressão continua sendo usada mesmo depois de 2005, quando o pregão viva voz deixou de existir, dando lugar ao pregão eletrônico.
3 -  BLUE CHIPS - O termo é usado no mercado norte-americano há mais de um século, e é adotado também no Brasil, para se referir às empresas com as ações mais negociadas em Bolsa. Uma explicação sobre a origem do termo é o jogo de pôquer: nele, as fichas azuis (literalmente "blue chips") são as mais valiosas. As blue chips são empresas de maior liquidez, ou seja, devido ao enorme volume de negócios, é possível converter a ação em dinheiro facilmente.
4 -  REALIZAR LUCROS - É o momento em que os investidores aproveitam que uma ação teve alta recentemente e a vendem para embolsar a diferença, ou lucro. Todo investidor que possui ações só "realiza" os lucros ou as perdas no momento da venda. O professor José Carlos Luxo exemplifica: "Se o investidor havia comprado ações no valor de R$ 50 cada, e o preço dessa ação subiu para R$ 65, ao vender ele realizará um lucro de R$ 15. Na hipótese de o preço da ação cair abaixo de R$ 50, ele só terá prejuízo se vender o papel".
5 -  ANDAR DE LADO - Diz-se que a Bolsa "andou de lado" quando a oscilação foi pouco significativa ao longo do dia. Assim, ao avaliar um gráfico, por exemplo, há praticamente uma linha horizontal, sem altos e baixos. Normalmente, variações abaixo de 0,1% no fechamento do Ibovespa (o principal índice da Bolsa brasileira) se enquadram nesta categoria.
6 -  ESTAR COMPRADO OU VENDIDO - É a posição que os investidores assumem de acordo com suas estratégias e expectativas em relação a uma ação. "Se um investidor acha que o preço de uma ação vai subir, ele assume uma posição comprada (ou seja, compra ações da empresa). Se o preço da ação realmente subir, ele terá lucro. Se, ao contrário, ele acredita que o preço do papel vai cair, pode assumir uma "posição vendida", e vender as ações antes que o preço caia", explica o professor José Carlos Luxo.
7 -  BULL (TOURO) X BEAR (URSO) - Essa figura de linguagem surgiu na Bolsa de Nova York. O touro, quando ataca, joga seu adversário para cima; já o urso derruba seu oponente. Nas Bolsas de Valores, "bulls" são os investidores que compraram as ações e querem que os preços subam; já os "bears" são os que venderam as ações, pois esperam que os preços caiam. Logo, sempre existirá a briga entre o Bull/Touro (comprados) e Bear/Urso (vendidos).
8 -  BOLHA - Gíria usada por economistas para explicar uma alta excessiva de preços, tanto de ativos materiais (como imóveis e terrenos), como de ativos financeiros (como as ações). Essa alta de preços é rápida e contínua, motivada pela grande procura. Porém, como a demanda não se sustenta para sempre, em algum momento a oferta fica maior que a procura, e a bolha se rompe. Aí os preços caem, e provocam prejuízos para quem comprou esses ativos.
9 -  SUPORTE E RESISTÊNCIA - Os termos são utilizados pela Análise Gráfica, uma metodologia de cálculo econômico baseada na estatística. Por meio dela, são identificados limites tanto de alta quanto de baixa dos preços das ações. Portanto, estatisticamente, é pouco provável que o preço de uma ação caia abaixo da linha de suporte, ou suba além da linha de resistência.
Fonte! Chasque (reportagem) publicado no sítio Uol Economia, em 17 de janeiro de 2013. Abra as porteiras clicando em http://economia.uol.com.br/cotacoes/noticias/redacao/2014/01/17/dentista-que-nunca-aplicou-em-acao-vence-uol-invest-2013-com-458-de-ganhos.htm.  

Nesta época de liquidações, dicas para o consumidor fugir das compras por impulso

Créditos: www.sindicond.nae.com.br
De olho nas liquidações do varejo neste mês e suas ofertas tentadoras, os consumidores devem, porém, adotar medidas que evitem o descontrole do orçamento doméstico e o superendividamento. Economistas da Serasa explicam que, devido às festas de fim de ano, muitos consumidores já devem estar endividados. Assim, os que normalmente não conseguem controlar seus gastos, devem evitar fazer compras sem necessidade nesse período.

A orientação é planejar, aproveitando as liquidações para adquirir apenas o que é necessário e vantajoso para o consumidor.

E, antes de se deixar seduzir pelas ofertas, deve fazer as contas e relacionar as dívidas que já tem e lembrar que janeiro vai deixar o bolso do consumidor mais vazio, com o pagamento do IPVA , IPTU, matrícula e material escolar, além dos gastos com as férias.

Abaixo, leia algumas dicas dos profissionais para você não cair no descontrole financeiro:

1 - Relacione todas as dívidas já assumidas com o objetivo de saber se há espaço no orçamento da família para novas compras;

2 - Planeje as compras, desde uma roupa até uma televisão. Reflita se está realmente precisando daquele produto. Discuta a necessidade da compra com a família;


3 - Faça uma lista dos itens que pretende comprar, regra básica para evitar gastar por impulso.


Lembre-se dos gastos do início do ano. Além de pagamento de impostos (IPVA e IPTU) e compra de material escolar e matrícula, há as despesas de férias
Se precisar parcelar as compras, procure fazer a curto prazo. E cuidado ao usar o cartão de crédito. 


Fonte! Chasque (texto) postado por Maria Isabel Hummes, no Blog da Bella, no dia 07 de janeiro de 2014. Abra as porteiras clicando em http://wp.clicrbs.com.br/blogdabela/2014/01/07/nesta-epoca-de-liquidacoes-dicas-para-o-consumidor-fugir-das-compras-por-impulso/?topo=13,1,1,,,13.

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A título de colaboração, colocamos o seguinte comentário do Blog da Bela:
  • Valdemar Engroff diz: 7 de janeiro de 2014
     
    Buenas tardes

    A título de colaboração a este chasque (texto):
    1 – Não parcelo nada;
    2 – Não faço dívidas sob hipótese alguma;
    3 – Meu cartão de crédito foi cancelado há uns três anos (cartão pra que????);
    4 – Não passeio em shopping (não olho vitrines)
    5 – Não compro nada em véspera de datas comemorativas, pois os preços sobem de elevador;
    6 – Minha renda, meus gastos diários mensais e meus investimentos (e da minha família) são lançados numa planilha de excel, no momento que há movimentação;
    7 – Sem dívidas vivo sem stress e sou mais feliz….
    8 – Estas atitudes não impedem que eu viva bem. Portanto, é possível viver COM planejamento diário / mensal / anual no bolso da bombacha….

sábado, 18 de janeiro de 2014

Total de famílias endividadas cresce 7,5% em 2013

O número médio de famílias endividadas cresceu 7,5% em 2013 ante 2012, mas o nível de inadimplência permaneceu estável, segundo o estudo Perfil do Endividamento das Famílias Brasileiras em 2013, divulgado nesta quinta-feira, 09, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na média do ano passado, o total de famílias brasileiras que se declararam endividadas ficou em 62,5%, contra a média de 58,3% verificada em 2012.

O estudo é feito com base na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada mensalmente pela CNC. As dívidas incluem cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro. A família que se declara endividada, portanto, pode estar com as contas em dia. De fato, segundo a CNC, os indicadores médios de inadimplência não aumentaram na mesma proporção que o endividamento: o número médio de famílias com contas em atraso variou 0,1%. Na média de 2012, 21,4% das famílias declararam ter contas em atraso. Em 2013, a média ficou em 21,2%.

A CNC considera que houve melhora no perfil do endividamento das famílias, "verificada no alongamento dos prazos e no menor comprometimento médio de renda". De 2012 para 2013, o prazo médio das dívidas passou de 6,53 meses para 6,74 meses, enquanto a parcela média da renda comprometida com dívidas caiu de 30,0% para 29,4%.

Fonte! Chasque preocupante publicado na sítio do Jornal do Comércio, no dia 09 de janeiro de 2013. Abra as porteiras clicando em http://www.jornaldocomercio.com.br/site/noticia.php?codn=151072.

Crédito Retrato! http://marcosassi.com.br/projeto-discute-uso-do-fgts-para-pagamento-de-dividas

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Não sei como as pessoas conseguem ver algum futuro num bolso de bombacha cheio de carnês e faturas de cartão de crédito para pagar.

Um dos meus colegas de lida (trabalho) me comentou que tem DEZ cartões de crédito e que cada cartão de crédito lhe custa a bagatela entre R$ 90,00 e 100,00 anuais - CADA UM.... 

Faz entre quatro e cinco anos que cancelei meu único cartão de crédito, pelo simples fato de ver na fatura os percentuais cobrados em caso de inadimplência, parcelamento, pagamento mínimo e saques de dinheiro. Um verdadeiro absurdo que não existe nesta terra em redor do Rio Grande do Sul, chamada mundo. E como sou um contumaz consumidor das compras à vista, realmente, decidi que NÃO PRECISO desta ferramenta no bolso da minha bombacha....

Hoje pela manhã, fui comprar pão pro meu café matinal. Era cedo. Bem antes das 8h. Um senhor comprou ingredientes para café (pão e frios) e algumas latas de cerveja. Pagou com cartão de crédito. É um típico exemplo que deve ser evitado, pois o bolicheiro (comerciante) aluga a leitora de cartões e a empresa de cartões cobra do comerciante, entre 2% e 3% no ato da efetivação desta compra. E o consumidor, com esta ferramente, está muito mais próximo das compras por impulso. Ao contrário do consumidor que não tem cartão de crédito e até talão de cheques...

Maus exemplos também podem te levar para o endividamento.

Valdemar Engroff