sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Bueno! Escolha a Sua Carona!!!!

Bueno! Saio de férias no final desta tarde....



Tenho por lema NÃO BEBER quando eu for pilotar o meu carrinho popular. Aliás, respeito o que diz a lei (lei seca): NADA DE INGERIR ÁLCOOL DOZE HORAS ANTES DE DIRIGIR.


Portanto, não preciso, não quero não vou optar por NENHUMA DAS CARONAS sugeridas abaixo.


Mas, se o vivente sair e se for apreciar uma cerveja estupidamente gelada, opte pela CARONA NÚMERO UM. Veja as outras duas opções e sugiro que as descarte, ficando apenas com a primeira opção.... OU NÃO BEBA TCHÊ ! ! !


Baita abraço


Valdemar Engroff - o Gaúcho Taura

Fonte do retrato! Publicado no sítio Trânsito Web. Abra as porteiras clicando em http://transitoweb.com.br/noticias/campanha-inteligente-bebeu-entao-escolha-sua-carona/

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Como não deixar seus filhos adultos arruinarem a sua aposentadoria

O que fazer quando seus filhos crescidos passam por problemas financeiros - e, no limite, voltam a morar com os pais

Os problemas financeiros dos filhos não podem prejudicar o futuro dos pais
São Paulo – Após o estouro da bolha de crédito nos Estados Unidos, os americanos começaram a ver um movimento de volta para casa por parte dos filhos que perderam seus empregos ou boa parte da sua renda na crise subsequente. Aflitos, muitos desses pais se dispuseram a sacrificar as próprias economias para a aposentadoria para ajudar os rebentos com seus problemas financeiros.

Mas não é só em épocas de crise que isso pode ocorrer. Ninguém está livre de perder um emprego, ficar superendividado, ter um problema de saúde, uma crise profissional, um filho não planejado ou um divórcio complicado. Mas será que são os pais que devem pagar essa conta?

É verdade que ninguém quer ver os filhos passando necessidade; mas também é verdade que se endividar para ajudá-los ou mesmo sacrificar a sua poupança para a aposentadoria no futuro tampouco são decisões inteligentes. O risco é onerar seus filhos no futuro, quando a idade avançada aumentar as despesas com saúde e não houver mais uma fonte fixa de renda. Lembre-se de que seus filhos ainda têm tempo de recuperar as finanças e construir uma previdência confortável; quem está perto da aposentadoria, não.

A seguir, duas especialistas em educação financeira dão dicas sobre como ajudar o seu filho a não ficar acomodado e se restabelecer financeiramente sem sacrificar você mesmo as suas finanças.

1. Livre-se da culpa: é a primeira coisa a se fazer, pois é a culpa que leva muitos pais a passarem a mão na cabeça dos filhos. Ninguém quer ver os filhos sofrerem, mesmo quando eles já são adultos, e a tentação de querer resolver todos os seus problemas é grande. Em primeiro lugar, há problemas que simplesmente não é da sua alçada resolver – se você não pode empregar seu filho desempregado, ele mesmo terá que achar uma recolocação. Em segundo lugar, o melhor que pode acontecer com eles é aprender a caminhar com as próprias pernas, se reestruturar e ser independente, e não voltar para baixo da asa dos pais. Bens materiais e dinheiro não compensarão as faltas do passado.

2. Não reacostume seus filhos ao “paparico”: filhos adultos que voltam a morar com os pais podem voltar a se acostumar com a comidinha da mamãe e a roupa lavada. Não permita que isso aconteça, pois eles devem ser tratados como adultos. Faça com que eles dividam as tarefas domésticas e contribuam pelo menos para algumas despesas da casa.

3. Saiba dizer não e ponha as cartas na mesa: desde a educação financeira infantil até esses aprendizados forçados da vida adulta, a imposição de limites é fundamental para que a pessoa internalize que não vai ter tudo que deseja sem lutar. Não é proibido ajudar os filhos financeiramente, desde que o auxílio esteja dentro do seu orçamento e não comprometa o planejamento da sua aposentadoria. Deixe claro quanto você pode gastar e que a situação é provisória. Se preciso for, estabeleça um prazo para a permanência do seu filho na sua casa ou para a ajuda financeira.

4. Defina prioridades: dê ajuda financeira para questões fundamentais, como uma doença ou os primeiros gastos caso seu filho ou filha se depare com uma gravidez indesejada. Evite pagar o que não for urgente – como um curso para uma recolocação no mercado – ou pague apenas uma parte.
5. Prefira emprestar a doar: muitos filhos se sentem constrangidos por terem de voltar a depender de uma ajuda financeira dos pais, e se planejam para ressarci-los no futuro. Se isso não ocorrer por iniciativa do seu filho, estabeleça um planejamento para que ele possa pagá-lo de volta no futuro.


6. Jogue a bola para o seu filho: acolha seu filho, mas deixe claro que ele é o responsável por encontrar uma solução para os seus problemas. Coloque-se à disposição para refletir em conjunto, mas deixe claro que as decisões finais devem ser dele.

7. Dê orientação: ajude seus filhos a levantar prioridades e planejar como sair da situação difícil. Sugira caminhos. No caso de um filho desempregado, por exemplo, ajude-o a listar pontos fortes e fracos, buscar cursos que o requalifiquem e vagar menos óbvias para se recolocar no mercado.

8. Não tente reviver sua juventude: “Os pais devem compreender que o fato de a cria estar de volta a casa não vai torná-los mais jovens”, diz Cássia d'Aquino, especialista em educação financeira para crianças. É tentador reviver os bons e velhos tempos da juventude, com os filhos dependentes. Mas a verdade é que, com o avanço da idade, aumenta a necessidade de cuidar da saúde e, consequentemente, gastar mais com isso.

9. Não “jogue na cara” os erros do passado: Seja sereno. De nada vai ajudar chorar sobre o leite derramado ou provocar brigas porque seu filho foi irresponsável por este ou aquele motivo. Aproveite o momento para recuperar a educação financeira que talvez tenha faltado no passado.

10. Mantenha seu filho calmo: ressalte que o momento é transitório. Isso ao mesmo tempo o tirará da zona de conforto – pois ele precisa voltar a caminhar com as próprias pernas - e o tranquilizará por saber que o mau momento não durará para sempre.

Como prevenir

Realmente emergências financeiras podem acontecer a qualquer pessoa, mas muitas vezes elas são fruto de uma vida inteira de descontrole financeiro – é o caso do superendividamento. Quem tem filhos ainda pequenos ou adolescentes pode evitar isso investindo na educação financeira dos filhos desde cedo. “Educação financeira não é gasto, é investimento. Ela deve privilegiar o limite, para que a criança aprenda que não vai ter tudo que quer na hora em que deseja”, diz Celina Macedo, autora de um livro sobre o tema, voltado para pais e filhos.

A educadora Cássia d’Aquino ensina como incentivar seus filhos a serem responsáveis e tomarem suas próprias decisões desde pequenos.

- Não ofereça ajuda à criança antes que ela peça: se ela está tentando pegar algo embaixo da cama com dificuldade, observe, mas não a ajude sem que ela tenha pedido.

- Trate o aprendizado e as responsabilidades como coisas positivas: a cada aniversário, reveja o que a criança aprendeu no último ano – como fazer a cama, escovar os dentes, amarrar os sapatos – e estabeleça novas metas de aprendizado e responsabilidade para o novo ano que começa. Isso a ajuda a desenvolver autonomia e sentir prazer com isso.

- Pergunte como seu filho pretende resolver o problema: para adolescentes e adultos, o melhor é se mostrar compreensivo e em seguida jogar a bola para ele, sempre que um problema surgir. Isso deixa claro que a responsabilidade por resolver é dele, não sua.

Fonte! Chasque e retrato publicados no sítio do Portal Exame, no dia 23 de janeiro de 2011. Abra as porteiras clicando em http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/aposentadoria/noticias/como-nao-deixar-seus-filhos-adultos-arruinarem-a-sua-aposentadoria?page=1&slug_name=como-nao-deixar-seus-filhos-adultos-arruinarem-a-sua-aposentadoria

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Gaúcho Taura e ponderações....

Tchê, esse post foi inspirado no seu comentário, para retribuir o mate! Então, continue aparecendo Valdemar.

E para quem quiser conhecê-lo basta fazer um passeio acessando "O Bolso da Bombacha" (http://www.obolsodabombacha.blogspot.com/) e conhecer um gaúcho taura mesmo, daqueles que já conseguiu domar o consumo e atualmente leva com rédeas muito curtas àquele que é um tormento para muitos.

Contou nosso amigo que em 23 anos de casado parou na quinta cafeteira. Isso me fez lembrar das inúmeras que já tive, inclusive uma de café expresso e a coisa não para por aí, pois estava sonhando com uma cafeteira cujo design é maravilhoso.

Gostou do passado? É que não quero mais, lembrei de um pó para capucino especial que comprei e o sabor é o mesmo do capucino feito naquela tão sonhada cafeteira, logo, não há razão para mais uma candidata à obsolência programada (por durar pouco) ou ao lugar da prateleira de menos acesso (pelo pouco uso).

No chasque de hoje, Valdemar contou como chegar de R$ 1.000 a um milhão rapidinho, muito instrutivo o texto e em relação a isto ouvi uma história engraçada semana passada. O gerente do banco passou no meu trabalho e no meio da conversa contou que havia atendido uma moça que disse:

- Sou muito esperta com o cartão de crédito! Se eles dizem que posso pagar o mínimo, é claro que pago o mínimo, jamais o valor integral!

Esse gerente esclareceu a incauta moça quanto aos juros e espero que tenha aprendido que cartão de crédito somente vale a pena se você quitar a fatura de forma integral, no vencimento, porque parcelar resulta em um dívida impagável.

Pois é. Nosso gaúcho taura nem cartão de crédito não usa mais, somente notas na guaiaca. Não tenho essa pretensão e por uma razão muito simples, jamais parcelei o cartão de crédito, somente o utilizo quando o preço a vista é o mesmo para pagamento com cartão e ainda utilizo os pontos na troca por milhas, tendo a possibilidade de algumas passagens aéreas sem qualquer pagamento.

As milhas já resolveram muitas situações. Em uma delas, o valor da passagem era astronômico, em razão da urgência precisava ser emitido o bilhete naquele dia e com as milhas terminei por não desembolsar qualquer valor. Também já serviram para diminuir a despesa em determinado mês, acho que já falei que tenho uma filha que mora em outra cidade, então, passagens são sempre bem vindas.

Menciona esse gaúcho, em comentário feito a um post que escrevi, sobre a coleção de discos de vinil, posteriormente substituída por coleção de cd's, prometendo não mais fazer coleção desse tipo. Cai nessa armadilha também, embora não tenha feito coleção de discos de vinil, pois quando passei a ter condições de comprar já estavam surgindo os cd's e vhs, depois dvd's, então terminei com coleção desses.

Hoje em dia podemos assistir e ouvir tudo que quisermos bastando procurar na internet, sem qualquer custo e sem precisar disponibilizar local para armazenamento, o problema está nos resquícios do passado. Tenho muitas filmagens em vhs e sequer tenho aparelho para assistir, já pensei em passar para dvd, entretanto, agora a mídia é blu-ray.

Realmente uma grande loucura, nem mesmo as memórias podem ser guardadas adequadamente e arriscamos perder momentos importantes em decorrência de toda essa evolução tecnológica.

Quanto ao carro, resta-me admirar o amigo! Preciso por questões de saúde de carro automático, penso que já contei as razões por aqui e não pretendo ficar falando de problemas de saúde - já percebi que tenho essa mania e quero perder. Então, considero item necessário, útil, imprescindível e termino por ceder mesmo aos apelos, design e tudo mais, confissões que também já foram feitas em várias postagens.

Ressalvo, apenas, que jamais financiei um carro e sempre investi (sim, carro é investimento segundo um economista e a gente grava aquilo que quer se convencer, menciona ele o bem-estar e outras coisas) quando não havia prejuízo para os outros investimentos ou família.

Há algum tempo aprendi sobre o "pague-se primeiro" e não abro mão desse procedimento que tem rendido ótimos frutos. Muitas pessoas mencionam que não é possível pagar-se e argumentam que os valores sequer são suficientes para o pagamento das contas do mês.

Li um dia desses sobre um rapaz que ganhava salário mínimo e sempre reservou 10% do valor recebido para investimentos. Quando casou, convenceu a esposa a fazer o mesmo com o que recebia. O resultado foi que já possuem casa própria e, devagar, vão realizando sonhos.

É possível sim economizar antes de pagar as contas, bastando ter menos dívidas e deixar um outro supérfluo somente na vontade.

Para encerrar, ontem passei uma situação no mínimo bizarra. Estava no shopping apenas para almoçar e passei por uma joalheria que amo. Olho a vitrine e lá estavam jóias em promoção com preços inacreditáveis para esse local. Comecei a passar mal, olhos ardendo, terminei indo para casa. Depois que passou o surto, tentei encontrar qual a razão para isso, pois quase perdi o "ano sem compras" por uma grande bobagem, por uma "pechincha" que talvez nem existisse, por mais um produto que ficaria guardado, enfim, por algo que não preciso. Nenhuma razão encontrei por esse fascínio por jóias e quando achar alguma razão prometo escrever por aqui.

Um abraço Valdemar, para ti e para tua família e continue aparecendo para um chimarrão! Parabéns por essa linda história de amor que completará 23 anos!

Fonte! Este chasque é de Ziula Sbroglio, publicado em seu sítio, no dia 16 de janeiro de 2012. Para acessar, abra as cancelas clicando em http://ziulasbroglio.blogspot.com/2012/01/gaucho-taura-e-ponderacoes.html.

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Nota do O Bolso da Bombacha! O chasque acima, da autora, nasceu das ponderações que colocamos em outra postagem neste mesmo sítio. Para ler este chasque e as nossas ponderações, abra as cancelas clicando em http://ziulasbroglio.blogspot.com/2012/01/reacao-obsolencia-programada.html#comment-form.

Ziula! Muito obrigado e continues firme com teus propósitos transcritos no teu sítio "HORA DE MUDAR - Simplesmente quebra de paradigmas! Um ano sem comprar!" - http://ziulasbroglio.blogspot.com/.

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

De R$ 1 mil a R$ 1 milhão rapidinho


Giane Guerra. Crédito:
coletiva Net - Coletiva Net
http://www.coletiva.net/
 Apesar de não comprar mais o que comprava há dez anos, R$ 1 milhão ainda dá o status de milionário e, por isso, ainda é sonho de muito brasileiro. Mas o educador financeiro Andre Massaro explica neste artigo como é facinho chegar a R$ 1 milhão.... em dívidas!

"Afinal de contas, um sinalzinho de mais ou de menos à esquerda do “número um” é apenas um detalhezinho insignificante, não é mesmo? O que importa é que vamos chegar ao milhão!"

Receita: Você precisa fazer compras de R$ 1 mil no seu cartão de crédito. Importante: não pague a fatura. Deixe assim como está. Então, daqui a 68 meses (pouco mais de cinco anos e meio), você terá uma dívida milionária!

É uma ironia de Massaro e uma crítica a quem se deixa cair no rotativo do cartão de crédito. Os juros por ano ficam próximos de 240% ao ano em média. O juro composto (juro cobrado sobre juro da dívida) faz mágicas, para o bem e para o mal.

"O rotativo do cartão deve ser considerado um “recurso de emergência” para situações muito específicas, e não uma muleta para quem resolveu transformar o “estar endividado” em estilo de vida."

Fonte! Chasque de Giane Guerra, publicado no seu sítio (blog) Acerto de Contas, no dia 16 de janeiro de 2012. Abra as porteiras clicando em http://wp.clicrbs.com.br/acertodecontas/2012/01/16/de-r-1-mil-a-r-1-milhao-rapidinho/?topo=52,1,1,,171,13.

Quando uma parcela de R$ 80 pode ter juros de R$ 54

Giane Guerra. Crédito:
Coletiva Net -
http://www.coletiva.net/
A conta foi feita pelo coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina, Reginaldo Gonçalves. Ele considera uma compra de R$ 1.000, em 10 parcelas de R$ 100 no cartão de crédito.

Se o cliente, no primeiro mês, pagar a parcela mínima da fatura de R$ 20 e reparcelar o resto em 10 vezes. Ele vai pagar R$ 13,40 por mês. O total é de R$ 134. Ou seja, paga, somente sobre o valor de R$ 80, juros de R$ 54.

O consumidor deve abolir esta prática, fugir do rotativo. Isso mesmo com a possibilidade de pegar apenas 15% da fatura mínima do mês e reparcelar o restante.

As taxas de juros estão, em média, em 237,9% ao ano e 10,68% ao mês. A poupança rende menos de 10% ao ano e menos de 1% ao mês!

Em lojas, o rotativo do cartão fidelidade pode chegar a 1.045% ao ano. Se atrasada, a dívida será multiplicada por 10!

Fonte! Chasque de Giane Guerra, publicado em seu sítio (blog) Acerto de Contas, no dia 16 de janeiro de 2012. Abra as porteiras clicando em http://wp.clicrbs.com.br/acertodecontas/2012/01/16/quando-uma-parcela-de-r-80-pode-ter-juros-de-r-54/?topo=52,1,1,,171,13

Correção defasada do IR prejudica brasileiros

A falta de correção da tabela do Imposto de Renda fere o princípio da capacidade contributiva estabelecido na Constituição Federal. Nos últimos dois anos, a tabela do IRPF foi corrigida em apenas 4,5%. Contudo, a média da inflação do mesmo período foi de 6,5%. Isso significa que o contribuinte vem perdendo, e muito, com essa correção, sempre abaixo da meta de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). No período de 1996 a 2001, a tabela do IR ficou congelada. Com isso, milhões de trabalhadores de menor poder aquisitivo passaram a ser tributados na fonte. Desde então, ocorreram as seguintes correções: 17,5% no ano de 2002; 10%, em 2005; e 8%, em 2006. Para o período de 2007 a 2011, o índice foi fixado em 4,5% ao ano. A falta de correção da tabela de modo adequado fere o princípio da capacidade contributiva estabelecido na Constituição. A inflação de janeiro de 1996 a janeiro de 2006, apurada pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IPCA/IBGE), foi de 104,98%.

Por causa da correção que está defasada é muito comum que os contribuintes na faixa de isentos em um ano saltem para a faixa 1 no ano seguinte, passando a pagar o imposto porque seu salário foi corrigido pela inflação. Muito mais trabalhadores deverão pagar o IRPF em 2012. Por sua vez, o governo arrecada mais. O Estado brasileiro vem sendo financiado pelos trabalhadores assalariados e pelas classes de menor poder aquisitivo. Além disso, a população de baixa renda suporta uma elevada tributação indireta, uma vez que mais da metade da arrecadação tributária do País é proveniente de impostos sobre o consumo. A nova tabela do IR retido na fonte, com as alíquotas que serão aplicadas nos salários deste ano para a prestação de contas em 2013, já está em vigor. Estão isentos de cobrança os trabalhadores que têm renda mensal até R$ 1.637,11. Na tabela para o imposto a ser declarado este ano, o limite de isenção é de R$ 1.566,61. Há cinco faixas de tributação. A maior alíquota, de 27,5%, passará a ser aplicada a quem ganha mais de R$ 4.087,65, contra R$ 3.911,63 no ano passado.

Fonte! Chasque de Luiz Fernando Nóbrega - Presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo, publicado nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre - RS, na edição do dia 16 de janeiro de 2012.