sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Renda média domiciliar per capita do brasileiro é R$ 1.052, diz IBGE

No Rio Grande do Sul a média de R$ 1.318

No ano passado, o rendimento nominal domiciliar per capita médio do brasileiro foi R$ 1.052 mil. As estimativas de rendimento nominal domiciliar per capita em 2014, com a média do país e de cada uma das 27 unidades da federação, foram divulgadas nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tendo como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os maiores rendimentos nominais domiciliares estão todos localizados nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Em São Paulo, que tem o maior parque industrial do país, o valor é R$ 1.432. Goiás, tem um rendimento nominal domiciliar, por pessoa, de R$ 1.031.O Distrito Federal tem o maior rendimento nominal domiciliar per capita entre as 27 unidades da federação com R$ 2.055. A menor renda por pessoa foi registrada em Alagoas com R$ 604.

Atrás do Distrito Federal e de São Paulo, estão os três estados do Sul: Rio Grande do Sul, com R$ 1.318; Santa Catarina, com R$ 1.245 e o Paraná, com R$ 1.210. Em seguida está o Rio de Janeiro, com R$ 1.193.

Todos os estados do Norte e Nordeste tem rendimento nominal familiar per capita abaixo dos R$ 1.000,00, como valores de R$ 604, em Alagoas, e R$ 758, em Sergipe.

As informações divulgadas pelo IBGE serão encaminhadas ao Tribunal de Contas da União e as estimativas de rendimento domiciliar per capita servirão de base para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), conforme definido pela Lei Complementar 143, de julho de 2013.

A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar que, a cada trimestre, levanta informações socioeconômicas em mais de 200 mil domicílios, distribuídos em cerca de 3.500 cidades. Os rendimentos domiciliares são o resultado da soma dos rendimentos, do trabalho e de outras fontes, recebidos por cada morador no mês de referência da entrevista, considerando todos os moradores do domicílio.

O rendimento domiciliar per capita é calculado com base no total dos rendimentos domiciliares e o total dos moradores, para cada unidade da Federação e o Brasil, considerando sempre os valores expandidos pelo peso anual da pesquisa.


Fonte! Esta chasque (matéria) foi veiculado no sítio oficial do secular Correio do Povo de Porto Alegre, no dia 26 de fevereiro de 2015. Abra as porteiras clicando em http://correiodopovo.com.br/Noticias/549973/Renda-media-domiciliar-per-capita-do-brasileiro-e-R-1052,-diz-IBGE

Fonte do retrato! http://www.revistasina.com.br

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Ministro propõe mudança no cálculo de aposentadoria

Carlos Gabas defende uma nova fórmula, que retarde as aposentadorias

Ministro propõe mudança no cálculo de aposentadoria Eduardo Ramos/Especial
Foto: Eduardo Ramos / Especial

Depois de negociar as medidas de restrição em benefícios previdenciários, como pensões por morte e auxílio-doença, no Congresso Nacional, o governo Dilma Rousseff vai iniciar uma discussão com os movimentos sindicais para acabar com o fator previdenciário.

A informação é do ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, que concedeu ao jornal O Estado de S. Paulo sua primeira entrevista após assumir o cargo. A ideia, disse ele, é substituir o fator, criado em 1999, por uma fórmula que retarde as aposentadorias no Brasil.

ZH Explica: O que é o fator previdenciário

— O fator previdenciário é ruim porque não cumpre o papel de retardar as aposentadorias. Agora nós precisamos pensar numa fórmula que faça isso, e defendo o conceito do 85/95 como base de partida. As centrais concordam com isso — afirmou Gabas.

A fórmula 85/95 soma a idade com o tempo de serviço: 85 para mulheres e 95 para homens. O ministro disse que, ao se aposentar cedo, com o fator, a pessoa recebe benefício menor, que acaba servindo como complemento de renda:

— Quando a pessoa para mesmo de trabalhar, fica apenas com aquela aposentadoria pequena.


Fonte! Chasque (matéria) veiculado no dia 23 de fevereiro de 2015, no sítio oficial do Clic RBS (ZH Notícias). Abra as porteiras: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/02/ministro-propoe-mudanca-no-calculo-de-aposentadoria-4705492.html

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Presidente defende correção de 4,5% da tabela do Imposto de Renda

Dilma explicou que vetou a correção de 6,5% aprovada pelo Congresso porque o Orçamento da União não pode ficar sem a arrecadação

Presidente defende correção de 4,5% da tabela do Imposto de Renda Ichiro Guerra/Divulgação
Foto: Ichiro Guerra / Divulgação

Na manhã desta sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o governo federal não abrirá mão do reajuste de 4,5% na tabela do Imposto de Renda na fonte neste ano. Conforme a presidente, o veto à correção de 6,5% aprovada pelo Congresso Nacional se deu pelo fato de o Orçamento da União não poder ficar sem essa arrecadação. As informações são do jornal O Globo.

A correção de 4,5% representa uma renúncia fiscal do governo na ordem de R$ 5 bilhões, R$ 2 bilhões a menos do que se a correção fosse de 6,5%.

— Eu tenho um compromisso, eu vou cumprir meu compromisso: é 4,5%. Eu sinto muito (se o Congresso fizer diferente), porque nós não estamos vetando porque queremos, nós estamos vetando porque não cabe no Orçamento público. É algo assim — disse Dilma, conforme registro de O Globo.

— Se por algum motivo não quiserem os 4,5%, nós vamos ter que abrir um processo de discussão novamente. O governo tem condições perfeitamente de agora olhar os 4,5%. É isso que nós faremos — acrescentou.

Fonte! Chasque (matéria) publicado no sítio oficial do Clic RBS (ZH Economia) no dia 20 de fevereiro de 2015. Abra as porteiras clicando em http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/economia/noticia/2015/02/presidente-defende-correcao-de-4-5-da-tabela-do-imposto-de-renda-4703907.html

Chasque Bizarro 25! Lerdeza judicial de 119 anos

Embaralhado entre capas verdes e rosas, na prateleira metálica branca de nº 65, na 1ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro, repousa uma ação. O processo – que já esteve no STF – espera, letárgico, duas decisões do STJ. 

O primeiro documento do processo ancião está a ponto de esfarelar. A capa amarela tem manchas de gotas e deterioração pelo muito manuseio. As bordas estão remendadas com três tipos de fita durex. Da margem externa, falta um pedaço. O cheiro é acre.  Escrita à mão, a primeira peça é a autuação que deu início a uma “acção ordinaria”.

O conde d´Eu e a princesa Isabel, hoje sucedidos por netos, são os autores; a União é a ré. O escrivão inaugurou assim o processo: “Aos vinte e cinco dias de setembro de mil oitocentos e noventa e cinco...”.

Há 119 anos e quatro meses o processo perambula no Judiciário brasileiro e se pereniza como um amontoado de recursos, embargos, agravos etc. Esse processo mais antigo que moureja em escaninhos judiciais no Brasil discute de quem é a propriedade do Palácio Isabel – depois rebatizado de Palácio Guanabara – sede atual do governo do estado do Rio de Janeiro. Até a Proclamação da República, em 1889, o imóvel era propriedade do conde e da princesa.  Com o fim do Império, o prédio foi decretado bem do governo federal em 1891. Quatro anos depois, a própria princesa Isabel entrou com a primeira ação para tentar reaver o palácio. E por aí se vai...


Fonte! Chasque de Marco A. Birnfeld, publicado no dia 20 de fevereiro de 2015, nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre, na coluna Espaço Vital

Fonte da Arte!  https://danielabertolieroventrice.wordpress.com/tag/lerdesa/

Sistema CECRED cresceu 34% em 2014

O Sistema CECRED encerrou o ano de 2014 cumprindo seu papel como instituição parceira do desenvolvimento econômico e social das comunidades e segmentos, com um crescimento médio de 34% (acima da meta proposta no Planejamento Estratégico). 
     
O desempenho favorável é constatado em todos os indicadores, mas de forma especial, no avanço do número de cooperados, que somam 415 mil, e no volume de ativos, com R$ 3,3 bilhões.

O desempenho positivo das cooperativas do Sistema CECRED em 2014 se repete nos investimentos realizados pelos cooperados, que totalizaram R$ 2,3 bilhões, 35% a mais do que no ano anterior. Assim como na concessão de empréstimos, com saldo de R$ 2,1 bilhões e crescimento de 32% em relação a 2013.
Avanços ocorreram aind
 no aprimoramento dos serviços e na oferta de novos produtos. Em 2014, lançou o aplicativo para smartphones - CECRED Mobile, os cartões de crédito e débito com as bandeiras Mastercard e Cabal - CECRED Cartões e o Débito Automático Fácil.
 
Um dos principais diferenciais do Sistema CECRED - a participação social dos cooperados e comunidade em eventos educativos e assembleias - somou 291 mil adesões, uma das mais representativas do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo.
 
Para o presidente do Conselho de Administração da CECRED, Moacir Krambeck, o crescimento que o Sistema CECRED vem conquistando se deve à força dos cooperados e união dos colaboradores de todas as cooperativas. “Continuamos a valorizar os princípios e valores do cooperativismo com muita intensidade. E, além disso, desenvolvemos produtos e serviços de acordo com a necessidade dos nossos cooperados. Um sistema que valoriza seus colaboradores e cooperados será, com segurança, uma empresa de sucesso”, afirma.
 
Como reflexo destas conquistas, as cooperativas do Sistema vão distribuir este ano, R$ R$ 117 milhões como retorno das sobras de 2014, proporcionalmente à movimentação dos cooperados, que são os donos da cooperativa e participam dos resultados.

 Em 2015, o Sistema CECRED planeja manter o crescimento médio de 30%. “O Planejamento Estratégico prevê um avanço com a mesma força, apesar das dificuldades que poderão ocorrer na economia do país. Como já aconteceu em anos anteriores, nos momentos em que a economia do País ameaça sofrer algum tipo de descontrole, as cooperativas crescem em ritmo mais acelerado, pois são regionais e conhecem as necessidades dos seus cooperados”, avalia Krambeck.
 
Os balanços e resultados de 2014, tanto do Sistema CECRED como das cooperativas filiadas, estão sendo apresentados nos eventos assembleares de cada singular, que são realizados nas cidades de atuação, até o mês de abril. Nestes eventos, as cooperativas também apresentam aos cooperados o planejamento para 2015 e realizam ações de educação financeira e divulgação de seus produtos e serviços.
 
 Sistema CECRED
 
O Sistema CECRED é formado pela Cooperativa Central de Crédito Urbano (CECRED) e 14 cooperativas de crédito singulares, com atuação em 50 municípios de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, através de 148 Postos de Atendimento. 
Cooperativas do Sistema CECRED
COOPERATIVASEDE
ViacrediBlumenau/SC
AcredicoopJoinville/SC
CecrisacredCriciúma/SC
CredifiescFlorianópolis/SC
CredcreaFlorianópolis/SC
CredelescFlorianópolis/SC
TranspocredFlorianópolis/SC
CredifozItajaí/SC
CredicominLages/SC
CreviscGuaramirim/SC
SCRcredSão Bento do Sul/SC
RodocréditoFrancisco Beltrão/PR
Viacredi Alto ValeIbirama/SC
TransulcredBento Gonçalves/RS
 
 
Fonte! Este é um chasque (reportagem) de Marli Rudnik, publicado em 31 de janeiro de 2015 no Blumenews. Abra as porteiras clicando em http://www.blumenews.com.br/site/index.php/economia/item/17761-sistema-cecred-cresceu-34porcento-em-2014
 
Fonte da imagem! https://www.cecred.coop.br/

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Mude hábitos e economize 45% no combustível e na luz



Com gasolina e energia mais caras, 10 atitudes podem reduzir o consumo de luz e gasolina, diesel ou álcool

Foto: Arte / Diário de Santa Maria
Com preços maiores em gastos básicos, como energia elétrica e combustíveis, chegou a hora de o consumidor comum agir como empresário: tentar reduzir custos para que o mês não termine em prejuízo. As famílias precisam buscar meios para planejar o orçamento sem que haja furos. A cultura da educação financeira e do planejamento ainda é muito pequena no Brasil. Nesse sentido, a recessão pode obrigar o cidadão a aprender a se planejar, evitando que gastos pequenos e diários prejudiquem investimentos necessários e até prazerosos.
Tudo é uma questão de mudança de atitudes, garante o economista e professor do curso de Economia da Unifra, Alexandre Reis. O uso consciente é um imperativo, caso contrário, essas contas podem causar um choque na renda familiar. Ele estima que os preços podem subir ainda mais e que outros produtos, como alimentos, por exemplo, também devem sofrer o impacto do aumento da energia e do combustível nos próximos meses.

– Abrir mão de certos hábitos e confortos não é fácil, por isso a mudança precisa ser lenta e gradativa. Mas, quem sabe, a gente não percebe que não é tão ruim assim andar de bicicleta às vezes ou tomar um banho mais rápido?

A auxiliar administrativa Kate Valau, 27 anos, e o operador de máquinas Alexander de Freitas, 28, já estão adotando novos hábitos na família. O carro tem ficado mais tempo na garagem e a moto passou ser a primeira opção.

– Na última semana, abasteci R$ 20 e andei 87 km com o carro. Depois do aumento, coloquei os mesmos R$ 20 em gasolina e percorri 66 km. Vou usar o veículo só em caso de muita necessidade, mesmo – avalia Freitas.

A esposa tem cuidado o tempo que a filha de 8 anos fica no chuveiro. Além disso, eletrodomésticos que são pouco usados, como a chaleira elétrica e o micro-ondas, ficam desligados da tomada durante todo o dia:

– Quando nos mudamos, nem pensamos em colocar ar-condicionado. O gasto é muito grande, então optamos por ficar só com o ventilador – afirma Kate.


Economize na conta de luz mudando cinco hábitos
Várias medidas podem ser tomadas a curto prazo e sem custo extra para que a conta de luz do próximo mês não seja motivo de susto. E quem quiser manter o conforto e a praticidade que os eletrônicos e eletrodomésticos oferecem terá que pagar por isso.

O engenheiro eletricista Rafael Beltrame, professor do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), afirma que uma família de quatro pessoas pode economizar 38%  da conta de luz seguindo algumas dicas fáceis. Supondo que essa família consuma cerca de 450kWh e pague cerca de R$ 230 por mês (R$ 2.760 em um ano), R$ 101,69 em 12 meses são poupados apenas retirando os aparelhos eletrônicos da tomada ao ir dormir.

De acordo com o engenheiro, os aparelhos que possuem maior potencial de consumo de energia são o chuveiro elétrico e o ar-condicionado. No inverno, aquecedores completam a lista dos vilões, cujo consumo deve ser moderado. Em valores atuais, a economia estimada mudando os hábitos abaixo chega a R$ 87 ao mês, mais de R$ 1 mil em um ano.

Considerando ainda que nos próximos meses deve haver reajuste de até 40% na tarifa da luz, a economia anual pode chegar a  quase R$ 1,5 mil.





(O Bolso da Bombacha recomenda: Clicar nas imagens para aumentar o seu tamanho.....)

Pise no freio dos gastos para abastecer

Com a gasolina mais cara nos postos, que tal andar um pouco mais a pé ou usar a bicicleta para fazer trajetos curtos? Além de ajudar o bolso, também é uma ótima pedida para melhorar a saúde. Em vez de ir à farmácia ou ao supermercado que fica a cinco quadras da sua casa de carro, tente fazer tudo isso a pé. Se não for todos os dias, pelo menos em alguns dias da semana.

Se abandonar o carro está difícil, seguindo algumas dicas é possível economizar combustível. Atitudes simples, como manter a pressão adequada dos pneus, desligar o ar condicionado em dias menos quentes e até fechar as janelas do veículo ajudam na economia. A poupança pode chegar a 52,2% mudando cinco hábitos simples.

O gerente de pós-venda e mecânico da Chevrolet, Ivo Farias, explica que o gasto de combustível varia de motorista para motorista. Segundo ele, quanto mais "arrojado" o motorista é no trânsito, mais o carro consome combustível.

– Aqueles motoristas que esticam as marchas e andam em alta velocidade, ultrapassando todo mundo, sem dúvida, têm um prejuízo maior – afirma.

Fazer pesquisa de preços antes de abastecer, principalmente quando o motorista vai encher o tanque, também vale a pena. Mesmo que circular com o acréscimo no peso do veículo acabe elevando o consumo em 1%, a diferença no valor do combustível pode chegar a 8,4%.



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Fonte! Chasque (reportagem) de fundamento publicado no sítio oficial do Diário de Santa Maria, de Santa Maria (RS), no dia 07 de fevereiro de 2015, por Jaiana Garcia. Abra as porteiras clicando em http://diariodesantamaria.clicrbs.com.br/rs/economia-politica/noticia/2015/02/mude-habitos-e-economize-45-no-combustivel-e-na-luz-4695755.html

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Procon vai notificar sindicato de postos por aumento da gasolina

Governo estadual quer que Sulpetro atue junto a revendedores de combustíveis para reduzir aumentos acima dos R$ 0,20 previstos
Foto: Maria Eduarda Fortuna / Rádio Gaúcha



Em nota oficial divulgada nesta segunda-feira, a Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos do Estado afirmou que o Procon-RS vai notificar o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lubrificantes (Sulpetro) por conta do aumento da gasolina verificado neste final de semana.
No domingo, começaram a vigorar os impostos mais altos sobre gasolina e diesel nas refinarias. Mas, na bomba, o consumidor viu os valores saltarem até R$ 0,40 — o dobro do impacto previsto pelo governo federal com o aumento dos tributos. Se, no sábado, o valor médio de venda, conforme o levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), era de 2,96, uma pesquisa de Zero Hora resultou em preço médio de R$ 3,29 no domingo.

Segundo a nota, o secretário estadual de Justiça, César Faccioli, espera que o sindicato "atue junto aos seus associados e evite que postos de combustíveis pratiquem aumento no preço dos derivados de petróleo, de forma abusiva, além dos R$ 0,20 já esperados".

Expectativa era valor de R$ 3,25

— O Procon não vai autuar o sindicato ou sair multando os postos amanhã. Nós vamos notificar a Sulpreto para que oriente os seus associados a respeitar o novo padrão. Após isso, vamos pedir que os Procons municipais façam o seu trabalho, que é fiscalizar os postos e conferir se não existe aumento abusivo — esclareceu Faccioli, em entrevista à ZH na tarde desta segunda-feira.

O Procon não tem poder de fixar ou limitar o preço da gasolina, assim como os sindicatos não tem, pois poderia configurar crime de cartel. No entanto, conforme o secretário, o artigo 39 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor considera como prática abusiva a elevação sem justa causa dos preços.

— Não existe um tabelamento do preço da gasolina, mas a Receita Federal divulgou uma referência oficial de elevação (de R$ 0,22). Isso não quer dizer que se o posto cobrar R$ 0,23 ele vai ser multado. Cada estabelecimento tem uma condição empresarial diferente e isso vai ser levado em conta. Mas temos que observar que se um lugar cobra R$ 0,44 isso é o dobro da referência nacional e é abusivo — conclui.

No final da tarde desta segunda-feira, em entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente da Sulpreto, Adão Oliveira, disse que não vai seguir a possível recomendação do Procon, que ainda não havia sido feita até o momento.

— O preço é livre, cada vendedor administra o seu e o sindicato, nessa parte, não interfere — afirmou Oliveira.

Funcionário terceirizado de uma companhia telefônica, Paim faz cerca de 500 km todos os meses, a trabalho pelos bairros Santana e Glória. Se antes gastava, em média, R$ 110, agora terá de desembolsar R$ 134 — cada centavo a mais lhe fará falta, lamenta.

Dos 20 postos visitados pela reportagem da Rádio Gaúcha na zona central, leste e sul da Capital, apenas cinco não haviam alterado os preços. Entre os 10 postos percorridos por Zero Hora, todos eles na Avenida Ipiranga, somente dois estavam com os valores praticados no sábado.

— O pessoal passa por aqui, pergunta o valor e não abastece. Acho que eles estão fazendo uma pesquisa, porque vários estão vendo que o valor aqui ainda é o de ontem (sábado) e acabam voltando para encher o tanque — disse o frentista de um estabelecimento na Av. Ipiranga, onde a gasolina ainda era vendida a R$ 2,99.

Fonte! Chasque (matéria) publicada no Clic RBS no dia 02 de fevereiro de 2015. Abra as porteiras: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/economia/noticia/2015/02/procon-vai-notificar-sindicato-de-postos-por-aumento-da-gasolina-4692444.html

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Nota do O Bolso da Bombacha! No posto de combustíveis do meu bairro - o Jardim Algarve, em Alvorada, antes do aumento, o valor da gasolina comum era de R$ 2,849 e o álcool era vendido a R$ 2,399. Com o aumento a gasolina comum foi para R$ 3,149 e o álcool se mantém nos R$ 2,399.

Valdemar Engroff