sábado, 17 de março de 2018

Atitude 98! As tentações que te assombram num grande supermercado!

Buenas Gauchada do Rio Grande e de toda esta terra em redor! 

Créditos! Portal das Missões. Abra as porteiras: www.portaldasmissões.com.br
Recentemente, há meia quadra do meu rancho (residência) foi inaugurado um grande empreendimento, um supermercado macanudo (dos bem grandes) e com várias lojas menores em seu interior. Eu fui na semana da inauguração do empreendimento, que é capitaneado (administrado) pelos próprios proprietários - onde conheço a maioria deles.... Não comprei nada naquele dia. Apenas fui visitar e desejar sorte para os administradores.

No meu rancho (casa) não costumamos frequentar estes empreendimentos para fazer as compras da semana ou do mês. Costumamos comprar o que é preciso, de imediato, dando preferência aos pequenos bolichos (mercadinhos) do bairro. 

Mas ontem pensei: "vou comprar um pouco de carne". E fui no grande supermercado citado acima..... Mas quase caí na asneira e comecei a namorar os preços e fazer comparações de valores..... e não é que algumas bebidas estavam com preços de derrubar o gaúcho.... estavam nas ofertas do dia e já estava me empolgando e tentando levar uns dois fardos de latões de cerveja das buenas.

Mas aí me deu um estalo: "vim comprar carne e pão. E é isso que vou levar". 

Dei um chega pra lá nas latas de cerveja, pois afinal, esta compra não estava programada para acontecer. Me lembrei que em algumas palestras de educação financeira e em alguns livros desta área, recomendam que "não se vai passear em chopping e em supermercado pois ali é lugar de tu gastar teus cobres (dinheiro)". E comecei a me fazer algumas perguntas antes de efetuar a compra, tais como: está na minha lista de compras? Não! Preciso mesmo efetuar esta compra e agora? Não!

Com o advento, com a chegada da educação financeira na minha família, a tendência é esta: dar oportunidade aos pequenos bolichos (pequenos comerciantes), que tem um atendimento personalizado, e, não tendo um "vasto sortimento" de produtos em suas pacatas prateleiras, as tentações te assombram menos para tu gastares mais dinheiro do que o planejado. E assim, tu realmente vais gastar menos e o pequeno comércio, mesmo vendendo menos do que o grande bolicheiro (comerciante), sobrevive e consegue administrar o seu pequeno empreendimento comercial, graças as pequenas compras feitas por nós e pelos seus demais vizinhos.

Isto todo o vivente deve fazer quando vai para os bolichos (supermercado e comércio em geral): 
1 - chasque (listinha) de compras no bolso da bombacha;
2 - estar preparado em termos de dinheiro para comprar o que realmente está nesta lista;
3 - nunca (sob nenhum argumento) comprar parcelado artigos de alimentação e limpeza. Bebidas então.... nem pensar;
4 - estar "calçado" (preparado) para não cair nas tentações das super, hiper, mega ofertas (muitas vezes nem tão vantajosas assim).

Sabe-se que há outras dicas para não ficares com a bombacha só nos panos (sem dinheiro). Afinal de contas, tu trabalhas de sol a sol para ganhar teu rico dinheirinho.... aprenda gostar bem do teu dinheiro, não o gastando em simples tentações em um supermercado.

Então senta o facão no toco e como diz o Educador Financeiro e meu amigo Marcos Silvestre.... e vamos prosperar...!

Valdemar Engroff

terça-feira, 13 de março de 2018

Imposto de Renda 2018 com mais informações



Neste ano de 2018, a partir deste mês de março, prazo antecipado, cerca de 25 milhões de brasileiros vão declarar o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), a fim de acertar as contas com o popular "Leão". Milhares terão restituição, ao fim da entrega das declarações, enquanto outros milhões pagarão. 

O que muitos ainda criticam é que o IRPF incide sobre vencimentos baixos, grosso modo, amealhando receita de assalariados com menor poder aquisitivo. Enquanto isso, a elisão fiscal - leia-se artimanhas jurídicas e/ou brechas na legislação - livra outros tantos do pagamento.

Todos os anos, os técnicos da Receita Federal se esforçam e avançam na simplificação do IRPF. O preenchimento do trabalho formal, os números das fontes de pagamento como imobiliárias e serviços médicos facilitaram a fiscalização. 

A calculadora, a importação de dados, enfim, são muitas as melhorias no preenchimento. No entanto, se qualquer coisa, um número que seja, não coincidir, se cai na popular malha fina.
Mesmo que essa situação não leve o declarante a ser classificado como sonegador - eis que, geralmente, são apenas dados conflitantes ou não preenchidos corretamente -, a pessoa física fica constrangida. É que a página da Receita na internet tem tantas opções e explicações que, normalmente, somente um contador ou advogado tributarista consegue decifrar. 

Mas a retificação da declaração é razoavelmente facilitada, caso o contribuinte domine bem o microcomputador e o acesso aos programas. O cidadão comum faz a Declaração de Ajuste Anual, como o próprio nome diz, uma vez ao ano, tendo o fim do mês de abril para enviar os seus dados, em consonância com as fontes pagadoras. No entanto, a legislação é prolixa, os tais de campos em que devem ser lançados os rendimentos auferidos no ano-base não reservam espaço para algumas situações. 

Por conta das muitas informações que chegam aos contribuintes, a pessoa se confunde ou é levada a distorções pelos mecanismos nos quais as alíquotas são altas, há abatimentos que muitos desconhecem, e os modelos completo ou simplificado tão somente aplicam o valor do que é ganho. 

A maior alíquota continua em 27,5%, especialmente quando incide sobre salários, vencimentos ou subsídios. Os técnicos da Receita discordam da sugestão de que deveriam ser cobradas alíquotas menores sobre salários, aluguéis e outros ganhos, mas sem retorno.
Como nos salários, o desconto seria automático, e o dinheiro não voltaria. Mas, afirmam os especialistas, poderia ocorrer uma injustiça a favor daqueles que têm várias fontes. Isoladamente, pagariam uma alíquota baixa, por exemplo, de 5% sobre R$ 2 mil. Mas, ao serem somadas as fontes, o contribuinte deveria pagar 10% ou 15%, talvez a alíquota máxima, de 27,5%. E, assim, quem ganha menos acabaria sendo nivelado aos que percebem mais. É uma lógica aceitável. 

Finalmente, mas muito importante, as pessoas físicas - modelo completo - e jurídicas que terão imposto a pagar em 2018 poderão destinar entre 3% e 6% do valor do IR para entidades assistenciais registradas na Receita em suas cidades. É que foi informado que, em 2017, os gaúchos deixaram de contribuir com a quantia de cerca de R$ 273 milhões para ações em favor, especialmente, de crianças e idosos. Foram parcos R$ 24 milhões aproveitados. Ora, é lastimável que isso ocorra, quando há tantos necessitando de auxílio. Então é hora de ajudar quem precisa.

Fonte! Este chasque (matéria) é o editorial da edição de hoje (13 de março de 2018) do Jornal do Comércio de Porto Alegre - RS. 
Neste ano de 2018, a partir deste mês de março, prazo antecipado, cerca de 25 milhões de brasileiros vão declarar o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), a fim de acertar as contas com o popular "Leão". Milhares terão restituição, ao fim da entrega das declarações, enquanto outros milhões pagarão. O que muitos ainda criticam é que o IRPF incide sobre vencimentos baixos, grosso modo, amealhando receita de assalariados com menor poder aquisitivo. Enquanto isso, a elisão fiscal - leia-se artimanhas jurídicas e/ou brechas na legislação - livra outros tantos do pagamento. Todos os anos, os técnicos da Receita Federal se esforçam e avançam na simplificação do IRPF. O preenchimento do trabalho formal, os números das fontes de pagamento como imobiliárias e serviços médicos facilitaram a fiscalização. A calculadora, a importação de dados, enfim, são muitas as melhorias no preenchimento. No entanto, se qualquer coisa, um número que seja, não coincidir, se cai na popular malha fina. Mesmo que essa situação não leve o declarante a ser classificado como sonegador - eis que, geralmente, são apenas dados conflitantes ou não preenchidos corretamente -, a pessoa física fica constrangida. É que a página da Receita na internet tem tantas opções e explicações que, normalmente, somente um contador ou advogado tributarista consegue decifrar. Mas a retificação da declaração é razoavelmente facilitada, caso o contribuinte domine bem o microcomputador e o acesso aos programas. O cidadão comum faz a Declaração de Ajuste Anual, como o próprio nome diz, uma vez ao ano, tendo o fim do mês de abril para enviar os seus dados, em consonância com as fontes pagadoras. No entanto, a legislação é prolixa, os tais de campos em que devem ser lançados os rendimentos auferidos no ano-base não reservam espaço para algumas situações. Por conta das muitas informações que chegam aos contribuintes, a pessoa se confunde ou é levada a distorções pelos mecanismos nos quais as alíquotas são altas, há abatimentos que muitos desconhecem, e os modelos completo ou simplificado tão somente aplicam o valor do que é ganho. A maior alíquota continua em 27,5%, especialmente quando incide sobre salários, vencimentos ou subsídios. Os técnicos da Receita discordam da sugestão de que deveriam ser cobradas alíquotas menores sobre salários, aluguéis e outros ganhos, mas sem retorno. Como nos salários, o desconto seria automático, e o dinheiro não voltaria. Mas, afirmam os especialistas, poderia ocorrer uma injustiça a favor daqueles que têm várias fontes. Isoladamente, pagariam uma alíquota baixa, por exemplo, de 5% sobre R$ 2 mil. Mas, ao serem somadas as fontes, o contribuinte deveria pagar 10% ou 15%, talvez a alíquota máxima, de 27,5%. E, assim, quem ganha menos acabaria sendo nivelado aos que percebem mais. É uma lógica aceitável. Finalmente, mas muito importante, as pessoas físicas - modelo completo - e jurídicas que terão imposto a pagar em 2018 poderão destinar entre 3% e 6% do valor do IR para entidades assistenciais registradas na Receita em suas cidades. É que foi informado que, em 2017, os gaúchos deixaram de contribuir com a quantia de cerca de R$ 273 milhões para ações em favor, especialmente, de crianças e idosos. Foram parcos R$ 24 milhões aproveitados. Ora, é lastimável que isso ocorra, quando há tantos necessitando de auxílio. Então é hora de ajudar quem precisa. - Jornal do Comércio (http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2018/03/opiniao/615966-imposto-de-renda-2018-com-mais-informacoes.html)