sábado, 29 de setembro de 2012

Chasque Bizarro 18! A esmola na Justiça do Trabalho

Audiência na Justiça do Trabalho de uma cidade fortemente colonizada por alemães. O reclamado é um senhor de gestuais grosseiros e impacientes. O reclamante, um jovem franzino e constrangido, pede reconhecimento de vínculo de emprego como trabalhador - alegando ter sido caseiro no sítio do reclamado.

Questionado pelo juiz acerca da possibilidade de acordo, o reclamado afirma, sotaque carregado, peito cheio de mágoas:

- Acordo? Dei casa e comida para essa criatura e agora me apronta essa!

O magistrado tenta suavizar:

- Sei que o senhor pode estar chateado, mas o reclamante trabalhou no seu sítio e foi embora sem nada receber. Sugiro que proponha um valor, daí  encerramos a discussão hoje mesmo.

- Não seja por isso. Este dinheiro basta a esse morto de fome! São 300 pilas! –  diz o reclamado, puxando seis cédulas de R$ 50 do bolso e colocando-as sobre a mesa.

Perplexo, o juiz dirige-se ao reclamante:

- O senhor, por gentileza, apanhe o dinheiro e guarde-o no bolso.

Sem nada entender, mas confiando na determinação, o reclamante recolhe as cédulas. Em seguida, antes que o reclamado diga outros impropérios, o magistrado volta à carga:

- A esmola já foi aceita. Agora, o senhor trate de pensar numa proposta de acordo, e medite ou oriente-se com seu advogado antes de abrir a boca. Eu lhe repito: antes de abrir a boca. O lugar onde o senhor está se chama Justiça, e não feudo! E o juiz sou eu.

Veementemente alertado por seu advogado, o alemão duro concorda em pagar mais R$ 1.500 e, assim, acabar com a demanda. Acordo fechado, cheque assinado, formalidades preenchidas, processo encerrado, clima ainda hostil na sala de audiências, o empregador levanta-se e parte sem se despedir de ninguém.

Deixa o foro trabalhista, embarca em sua camioneta, cantando os pneus etc. Aconteceu numa cidade da Grande Porto Alegre.

Fonte! Chasque publicado nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre/RS, na edição do dia 28 de setembro de 2012, na coluna Espaço Vital, por Marco A. Birnfeld.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Previdência complementar pública é bom senso

Na claudicante União Europeia, todos pedem mais arrocho. É tanto aperto que, depois, os governos estão afrouxando as exigências. É o caso de Portugal, onde o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse que o governo abandonou um polêmico plano de elevar a contribuição previdenciária dos trabalhadores. No entanto, alertou que aumentará o imposto de renda e reduzirá os salários do funcionalismo público para cumprir metas orçamentárias. Passos Coelho recuou após a reação negativa da opinião pública e de políticos a um plano que elevaria a contribuição previdenciária de 11% para 18% dos salários, o que permitiria às empresas cortar suas próprias contribuições de 23,75% para 18%. No Brasil, o déficit da Previdência do setor público federal atingirá R$ 60 bilhões em 2012.

Com a aprovação da previdência complementar para os novos servidores, esse não será mais o fantasma das contas públicas. É que foi decretada a criação da Fundação Nacional de Previdência Complementar do Servidor Público (Funpresp). A Fundação abrangerá os servidores civis, dos quais saem cerca de R$ 35 bilhões do déficit do regime federal. Os demais R$ 25 bilhões do rombo anual são registrados por pensões pagas a militares inativos.

O modelo começará a operar em fevereiro de 2013. As obrigações financeiras da União com a Funpresp serão reduzidas substancialmente no futuro. Hoje, os 953 mil aposentados e pensionistas da União recebem como benefício previdenciário seu último salário integral, enquanto os 1,1 milhão que estão na ativa devem obter, quando se aposentarem, 80% de seu último salário. Com a Fundação, o servidor, quando se aposentar, vai receber, no máximo, o teto do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), tal qual um trabalhador da iniciativa privada. Para receber além do teto do INSS, atualmente de R$ 3.916,20 por mês, o servidor deve contribuir para a Funpresp, que terá aportes da União em até 8,5% daquilo que o funcionário aplicar no fundo. Então, haverá, para os servidores federais e aos demais trabalhadores brasileiros, um tratamento isonômico.

Os modelos de outros países e dos fundos de pensão brasileiros mostram que os rendimentos são muito elevados. Isso quer dizer que os novos benefícios previdenciários podem, e provavelmente vão, superar os valores recebidos hoje, nos cálculos do governo. A diferença é que essa conta não será paga com recursos públicos, mas com os rendimentos do fundo. A Funpresp servirá para os funcionários dos poderes Executivo e Legislativo, e também para os servidores do Ministério Público (MP) e do Tribunal de Contas da União (TCU). 


Ou seja, apenas os servidores do Judiciário no setor público federal (do Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça e do Conselho Nacional de Justiça) ficaram de fora. O Poder Judiciário está encarregado de criar seu próprio fundo, e isso deve ocorrer até o fim de outubro. Se o Judiciário mudar de ideia, e optar por aderir ao Funpresp do Executivo e do Legislativo, o ganho de escala dos recursos será ainda maior. Ao aderir, o Judiciário, tal qual o Legislativo, terá um plano de benefícios próprio dentro do fundo único, e igual número de assentos nos conselhos administrativo e fiscal da Funpresp.


Fonte! O chasque acima é o editorial do Jornal do Comércio de Porto Alegre / RS, da edição do dia 25 de setembro de 2012.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Poupança já chega a mais de 100 milhões de brasileiros

Caderneta atrai tanto o pequeno como o grande aplicador    
Rentabilidade da poupança no curto prazo é considerado atraente
em comparação com outros fundos de renda fixa           
Foto: Porthus Junior / Agencia RBS
Pela primeira vez na história, mais da metade dos brasileiros tem alguma economia depositada na caderneta de poupança. O investimento mais popular do país superou no primeiro semestre deste ano a marca inédita de 100 milhões de poupadores. O recorde foi alcançado justamente no período em que o governo mudou a fórmula de correção dessa aplicação. E os responsáveis por esse resultado foram, principalmente, pequenos aplicadores, apesar de o número de grandes investidores também ter crescido.
 
Os dados fazem parte do censo semestral divulgado pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), a entidade privada responsável por garantir as aplicações em até R$ 70 mil por pessoa em caso de quebra de algum banco. Em junho deste ano, havia 102,2 milhões de CPFs com pelo menos uma caderneta aberta. Considerando a estimativa oficial para a população, 53% dos brasileiros têm pelo menos uma caderneta.
 
O número de pessoas com aplicações de até R$ 100 na caderneta cresceu 10% em relação a dezembro do ano passado. Isso representa o ingresso de 5 milhões de poupadores nessa faixa de investimento. Também houve aumento no número de grandes investidores. Há cerca de 350 mil pessoas com aplicações acima de R$ 10 mil. Já as poupanças com saldo entre R$ 100 e R$ 10 mil perderam participação no total. A quantidade de investidores nessa faixa caiu, com a saída de 1,2 milhão de pessoas.
 
Para a Caixa Econômica Federal, responsável por quase 40% da captação registrada neste ano, o desempenho da poupança pode ser atribuído, principalmente, à boa rentabilidade para aplicações no curto prazo. A queda na taxa básica de juro, que derrubou o rendimento das aplicações de renda fixa, teve impacto maior sobre fundos que cobram altas taxas de administração. A vantagem da poupança, além de não ter taxa, é a isenção de Imposto de Renda, que fica com até 22,5% do rendimento das outras aplicações de renda fixa.
 
— Para aplicações de até 12 meses, a poupança continua ganhando em rentabilidade, por exemplo, dos fundos de renda fixa DI com taxa de administração acima de 0,85% e dos CDBs de varejo que pagam abaixo de 88,4% do CDI — diz o vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, Fábio Lenza.
Segundo Lenza, mesmo com a regra nova que reduz a rentabilidade para 70% da taxa Selic, a caderneta garante um bom retorno ao investidor.
 
Fonte! Chasque publicado no sítio eletrônico do jornal Zero Hora, no dia 23 de setembro de 2012. Abra as porteiras: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2012/09/poupanca-ja-chega-a-mais-de-100-milhoes-de-brasileiros-3894672.html.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Revista Isto É Dinheiro e XP Educação: baita promoção


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4 erros mais comuns de quem está começando a investir na bolsa

Em sua palestra na Expo Money SP, Leandro Martins vai elencar os 10 erros mais cometidos por investidores iniciantes

SÃO PAULO – Nem sempre o investidor iniciante consegue ter sucesso de primeira em suas aplicações na Bolsa de Valores e, em muitos momentos, acaba ficando desanimado com os maus resultados que obteve. Pensando nisso, o analista da Walpires Corretora, Leandro Martins, elaborou uma lista com erros mais comuns cometidos pelos novatos do mercado de ações. Nesta quinta-feira (20) ele apresenta os 10 erros mais comuns na Expo Money de São Paulo, mas já adiantou 4 para os leitores do InfoMoney.

“Ao longo desses 12 anos de mercado, eu percebi que existem alguns erros muito recorrentes. Então, consegui mapear os principais que são de extrema importância para os iniciantes. E se você conhece esses erros, você tenta pelo menos evitá-los”, afirma.
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1º - Olhar muito a internetO acesso a internet se tornou muito mais simples nos últimos anos, e o número de informações cresce exponencialmente a cada dia, o que pode gerar uma confusão na mente de quem investe.

“O investidor acaba olhando de tudo e cria uma confusão na cabeça dele. Existem muitos blogs, sites, fóruns e o investidor acaba ficando perdido. Quando ele vê alguém indicando uma ação, já vai atrás dela. Mas esse é um erro que todo mundo comete, ainda mais hoje em dia com tantas informações disponíveis”, pontua Martins.

2º - Pressa nas operações

Ao checar essas informações disponíveis, o investidor acredita que já possui conhecimento suficiente para operar e parte para o mercado.

 “E o que acontece é que a maioria acaba perdendo dinheiro e não volta mais para a Bolsa. Além disso, eles acabam espalhando a notícia e contaminam todo um grupo que deixa de investir com medo de passar pela mesma situação. Isso é muito ruim, pois várias pessoas deixam de investir”, explica Martins.

 Por isso, a sugestão do especialista é entrar na bolsa com calma, cuidado e conhecimento. Dessa forma, você aprenderá com os próprios erros.
3º - Falta de humildade

A parcela daqueles que aplicam nos papéis e consegue obter êxito logo de primeira é relativamente pequena, mas quando isso acontece o investidor acredita já ter todo o conhecimento necessário.

“O pior para esses investidores pequenos é quando eles ganham no começo, pois acaba aparecendo a arrogância e a falta de humildade, e ele acha que sempre vai ganhar, porque já sabe de tudo. Ele já acha que é um gestor e assume riscos desnecessários”, alerta.

4 º - Falta de metodologia

Para investir no mercado acionário, a metodologia é uma das palavras-chave. Não basta ler análises e notícias e sair atirando para todos os lados.

“Ele (o investidor) teria que começar a confirmar essas recomendações que ele vê em sites, pois cada dia ele opera de um jeito e não há uma metodologia. Esse é um dos erros que a grande maioria comete”, coloca Martins.

Ainda de acordo com o especialista, a Bolsa possui um ótimo potencial de retorno, ainda mais com a Selic (taxa básica de juros) em baixa. No entanto, é preciso ter calma e procurar acumular maior conhecimento antes de mergulhar nas ações.

Difusão da cultura de ações

A cultura de investimentos em ações ainda não é muito difundida no Brasil. Como já foi mostrado várias vezes com base em pesquisas, o perfil do investidor brasileiro ainda é muito conservador. E a ideia da palestra de Leandro Martins é alertar esses investidores sobre os principais erros cometidos e de que maneira eles podem se proteger.

“O brasileiro precisa aprender a dar valor ao dinheiro que recebe, mesmo não sendo da área financeira. E meu conselho é que eles procurem eventos como o de amanhã. Em um mês, as pessoas trabalham em torno de 200 horas, mas não querem dedicar 2 horas por mês para conhecer esse mercado, e temos que mudar essa cultura”, critica Leandro.

Para finalizar, o especialista diz que quer mostrar aos presentes na palestra algumas questões simples, como a diferença entre investir em um fundo de ações e nos papéis diretamente. “Ao invés de comprar um fundo da Petrobras ou da Vale, você sabia que é possível comprar diretamente e não pagar taxa de administração? Você sabia que se uma ação sua estiver caindo é possível acionar uma ferramenta chamada Stop e ir para uma outra? O investidor precisa conhecer tudo isso”, conclui.

Fonte! Chasque de Gabriella D'Andréa, publicado no dia 19 de setembro de 2012, no sítio da Info Money. Abra as porteiras: http://www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/2562904/erros-mais-comuns-quem-esta-comecando-investir-bolsa.

Alocação em ações tem que aumentar, diz Ricardo Amorim

Na opinião do economista, as perspectivas de médio e longo prazo para a bolsa são muito boas

SÃO PAULO – O cenário econômico global de curto prazo ainda não é dos mais animadores e a bolsa de valores brasileira não deu sinais contundentes de que consegue sustentar uma recuperação, mas, para o médio e longo prazo, as perspectivas são favoráveis. A opinião é do economista e presidente da Ricam Consultoria, Ricardo Amorim.

Para ele, no atual cenário de juros baixos, o investidor deve olhar mais atentamente para o investimento em ações. “A alocação em ações tem que aumentar. Mas isso tem que ser feito olhando o preço das ações, olhando os setores mais promissores. Estamos em uma situação onde algumas ações estão muito baratas e outras não, estão bastante caras. Então isso precisa ser olhado com um pouco mais de cuidado, primeiro por setor e depois por ação”, disse Amorim ao InfoMoney. No último sábado (22), ele fez a palestra “Brasil & Situação Global”, na Expo Money de São Paulo.

Na opinião do economista, a bolsa brasileira ainda deve sofrer com os problemas globais e, no curto prazo, pode continuar patinando. “Se a crise da Europa se intensificar, vamos ver a bolsa caindo em relação aos níveis atuais. A chance disso não é pequena de acontecer, mas à medida que a crise européia se resolver e o mundo acabar retomando o crescimento, o Brasil também vai retomar”, disse. Com esta retomada de crescimento, teremos boa parte dos ativos de bolsa baratos, somado a um cenário de crescimento de longo prazo favorável. "Ou seja: as perspectivas de médio e de longo prazo para a bolsa brasileira são muito boas. As de curto prazo, eu temo que não", afirma.

Por isso, ele ressalta que o investidor deve começar a olhar para o investimento em bolsa com um horizonte maior. “A bolsa sempre foi vista como uma classe se passagem no Brasil. Temos poucos investidores de longo prazo. Normalmente, a pessoa entra para aproveitar o movimento de algumas semanas, alguns meses, e sair logo depois. Precisamos começar a ver a bolsa como um ativo de longo prazo”, ressalta.

Renda fixa

Com a queda de juros no País, o economista aponta que a alocação em renda fixa também vai começar a mudar e o investidor deve cada vez mais sair dos títulos indexados à taxa Selic. “O investimento nestes títulos tem que despencar no Brasil, e vai despencar ao longo desta década”, acredita.

Para ele, uma das alternativas são os títulos indexados aos índices de preços. “Quais tiveram melhor rentabilidade nos últimos anos e provavelmente vão sustentar melhor rentabilidade nos próximos? Os títulos indexados à inflação e os títulos prefixados”. Além disso, ele também aponta os fundos imobiliários como opção para o atual cenário. “É uma mudança de alocação do investidor. É uma mudança estrutural”, conclui.

Fonte! Chasque de Diego Lazzaris Borges, publicado no dia 24 de setembro de 2012, no sítio da Info Money. Abra as porteiras: http://www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/2566859/Alocacao-acoes-tem-que-aumentar-diz-Ricardo-Amorim

Expo Money São Paulo termina com mais de 21 mil visitantes

Evento de educação financeira realizado durante três comemorou sua 10ª edição com presença de grandes nomes 

 
 
SÃO PAULO – A Expo Money de São Paulo recebeu em seus 3 dias de palestras, debates e workshops mais de 21 mil visitantes. Ao todo, foram 150 palestras e 55 expositores falando sobre carreira, investimento e empreendedorismo.

Primeiro dia

No primeiro dia houve um coquetel com o tema “Ganhe mais e invista melhor o seu dinheiro”, com o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ex-Ministro das Telecomunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros. Em seu discurso, ele abordou os desafios para os cenários nacional e internacional frente a países como China, Estados Unidos e União Européia e os impactos no crescimento da economia brasileira.
Outros destaques foram as palestras de Luis Carlos Ewald, o “Sr. Dinheiro” do Fantástico, o especialista em investimentos imobiliários, Richard Rytenband, entre outros especialistas.

Segundo dia

Já no segundo dia, o jornalista Carlos Alberto Sardenberg, o autor do Best-seller “Encantador de Vidas”, Educardo Moreira e o diretor da TV Globo, Fly, chamaram a atenção do público que visitava o espaço.
Também presente na sexta-feira (21), o educador financeiro do Instituto DSOP, Reinaldo Domingos, falou do controle das finanças pela mudança de hábitos, preservando as horas divertidas entre família. “Deve-se considerar que há desperdício de dinheiro em vários outros comportamentos que precisam ser corrigidos”, afirmou.

Terceiro dia

No último dia de evento, a atração ficou por conta de Bel Pesce de 24 anos que estudou na prestigiada instituição Massachusetts Institute of Technology (MIT) e trabalhou em empresas como Microsoft, Deutsche Bank e Google. A principal mensagem da autora do livro “A menina do Vale” foi nunca desistir do sonho de abrir seu próprio negócio. “Empreender é muito bom: faz você acordar todo dia achando que construirá a maior empresa do mundo”, disse.

Outras atrações foram o consultor de carreiras Max Gehringer e Ricardo Amorim, do programa Manhattan Connection da Globo News.

De acordo com o diretor da Expo Money, Luis Abdal, o evento conseguiu cumprir com o seu objetivo. “Mostramos às pessoas que o dinheiro pode e deve trabalhar em favor do bem estar delas”, concluiu.

Fonte! Chasque de Gabriella D'Andréa, publicado no sítio da Info Money, no dia 24 de setembro de 2012. Abra as porteiras:  http://www.infomoney.com.br/onde-investir/noticia/2567299/Expo-Money-Sao-Paulo-termina-com-mais-mil-visitantes.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Alterações no FGTS entram em discussão no Senado Federal

Os senadores Ana Amélia Lemos (PP-RS) e Paulo Paim (PT-RS), representantes do governo e de entidades de classe, empresários e trabalhadores estiveram reunidos ontem para debater o anteprojeto sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que está sendo discutido no Senado Federal. O encontro, realizado na sede da Federasul, em Porto Alegre, fez parte de uma série de audiências pelo Brasil para avaliar a proposta da então senadora Marta Suplicy (PT-SP). Entre os objetivos do anteprojeto está o aumento da rentabilidade do FGTS e sua transformação em instrumento de poupança e empréstimo para o trabalhador.

Hoje o FGTS é remunerado na base de 3% ao ano, mais TR. O novo texto propõe que, quando a meta da taxa Selic for superior a 8,5% ao ano, o FGTS será remunerado pela TR mais 4,5% ao ano. No entanto, se a meta da Selic for igual ou inferior a 8,5% ao ano, a remuneração do fundo será calculada com aplicação da TR mais 50% da Selic. Além disso, metade dos lucros anuais do fundo seria distribuída a todos os trabalhadores a ele vinculados, e o valor relativo ao lucro depositado poderá ser livremente sacado.

Outro ponto adicionado é a redução da contribuição patronal para trabalhadores com mais de 50 anos. A proposta prevê que a alíquota se reduza com o avançar da idade: 6% para mais de 50 anos, 4% para mais de 55 anos, 2% para mais de 60 anos e 0% a partir de 65 anos. O argumento é de reduzir o custo de empregar funcionários em idades mais avançadas e para os quais a acumulação forçada pelo FGTS já não faz mais sentido. “Temos que lembrar que a tendência hoje é de que as aposentadorias sejam postergadas para depois dos 60 ou 65 anos. Então essa mudança incentivaria pessoas com mais idade a permanecer no mercado de trabalho e manter seus postos”, destacou o presidente da Federasul, Ricardo Russowsky.

No entanto, essa proposta foi criticada pelos representantes dos trabalhadores. “Se o projeto reduzisse a contribuição, mas com garantias contra demissões dessas pessoas de mais idade, seria outra conversa. Mas, como foi apresentado, não há garantia alguma, estão apenas reduzindo um percentual que é direito do trabalhador”, afirmou Guiomar Vidor, presidente da secção gaúcha da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS).

Outro ponto de divergência ocorreu em relação ao adicional de 10% da multa da demissão sem justa causa. Criado em 2001, esse adicional foi instituído para ajudar o FGTS a pagar os expurgos dos Planos Verão e Collor I sobre as contas vinculadas do trabalhador. Apesar de esse pagamento ter sido finalizado em julho de 2012, não foi prevista formalmente uma data para o fim da cobrança do adicional. No início de agosto deste ano, foi aprovado no Senado o PLS 198/2007, que estabelece 1 de junho de 2013 como essa data. Entretanto, enquanto os empresários defendem a extinção da multa para a desoneração da folha, as centrais sindicais propõem destinar esse adicional de 10% para um fundo de manutenção dos empregos.

Conforme a senadora Ana Amélia Lemos, a reunião na Capital gaúcha serviu para avaliação da proposta do anteprojeto, questionamentos e apresentação de novas sugestões. “Percebemos uma grande preocupação em relação à modificação dos critérios de remuneração e rentabilidade, à multa de 10% sobre rescisões contratuais e à contribuição do FGTS dos trabalhadores com mais idade. Serão os pontos cruciais, que vamos trabalhar no Senado Federal.”

Novas audiências sobre o anteprojeto serão realizadas pelo Senado em outubro e novembro. A apresentação do relatório final será feita em 28 de novembro e, no dia seguinte, o texto final será votado pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado. A partir de então, começará a tramitar como um projeto de lei.

Fonte! Chasque de Marcelo Beledeli, publicado no Jornal do Comércio de Porto Alegre / RS, na edição do dia 18 de setembro de 2012.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

FIIs: Fundos Imobiliários são a bola da vez dos investimentos

Crédito Foto de sxc.hu.
A diversificação é palavra-chave para qualquer investidor, seja aquele que busca maximizar seus rendimentos ou minimizar seus riscos. Em tempos de queda das taxas de juros básicos da economia, a busca por maiores retornos fica mais árdua, principalmente para o investidor pessoa física, que não tem tempo ou aparato técnico para investir.

É como o próprio Dinheirama já explicou em outro artigo: não dá para ignorar os investimentos que não conhece, sob pena de perder dinheiro (renda fixa pode perder para a inflação). A hora é, portanto, de buscar conhecimento.

FII, você conhece?
Um tipo de aplicação que vem mostrando força nos últimos meses ao juntar bons dividendos mensais e uma valorização de deixar investidores de ações de queixo caído são os Fundos de Investimento Imobiliário, os chamados FIIs. A BM&FBovespa lançou, no dia 03/09/2012, uma carteira teórica dos principais fundos negociados na bolsa ou no mercado de balcão (IFIX), selecionados por sua liquidez no mercado.

Nos últimos dez anos, quase 160 fundos imobiliários foram criados, dos quais 80 mantêm negociação na Bolsa. Juntos, todos os fundos imobiliários já lançados têm valor de mercado de R$ 26,046 bilhões. De janeiro a agosto deste ano, 14 novos fundos foram abertos. E o potencial é enorme, dada a demanda por escritórios, galpões, shoppings e outros no Brasil.

Os fundos imobiliários funcionam como uma empresa de capital aberto, com acionistas, assembleias e distribuição de resultados. Mas em vez de dividir o patrimônio de uma empresa, dividem os rendimentos obtidos pelos alugueis de lajes comerciais de escritórios, de shoppings centers, de hospitais e universidades, de centros de distribuição logística e por ai vai.

O mercado e os FIIs
O Índice de Investimentos em Fundos Imobiliários (IFIX), que passará a ser um benchmark dos FII, tem em sua carteira 44 fundos ponderados por sua liquidez no mercado. Em uma medição de performance feita retroativamente até 30 de dezembro de 2010, as cotas desses 44 fundos tiveram uma valorização de 50,60%. Esse assunto foi amplamente divulgado pela imprensa neste mês.

No mesmo período, do fim de 2010 para cá, o Ibovespa registrou queda de 17,7% enquanto o IMOB, índice que considera as ações de empresas do setor imobiliário e de construção, recuou 15,8%.

Ainda há poucos investidores: 47798 aplicam em fundos imobiliários, enquanto há mais de 560 mil aplicadores pessoas físicas na Bolsa. Mas pelos números da própria BM&FBovespa, 99% dos que aplicam nos FII são investidores comuns e este número cresceu 140% desde janeiro de 2011. O maior atrativo: a renda dos aluguéis que os fundos proporcionam.

Proventos mensais
O Dinheirama publicou recentemente um resumo das dez principais vantagens dos fundos imobiliários. Para quem não viu, vale a leitura! Os maiores atrativos elencados são a praticidade, a possibilidade de diversificação, o baixo preço de entrada (há fundos com cotas a R$ 1, enquanto o preço de um imóvel chinfrim em São Paulo passa dos R$ 100 mil facilmente) e a administração profissional.

Mas, na ótica do pequeno investidor, o maior atrativo é, de longe, o rendimento dos investimentos. Pela lei que regulamenta os FIIs, 95% dos rendimentos e ganhos líquidos do investimento devem ser distribuídos semestralmente, em 31 de junho e 31 de dezembro. Na prática, os retornos vêm mensalmente.

Sergio Belleza, da consultoria Fundo Imobiliário, especializado nessa modalidade de investimento, diz que os FIIs são os melhores pagadores de dividendos do mercado atualmente. Vejamos alguns exemplos de Fundos Imobiliários interessantes extraídos das tabelas compiladas do site Fundoimobiliario.com.br e quais informações olhar na hora de investir em FIIs:

1. Dividend yield
O fundo Max Retail (MAXR11B ) é o pagador do melhor dividend yield mensal, em termos de relação do valor do provento com o valor da cota. Em agosto, o percentual ficou em 1,47%, superando todos os outros fundos nesse percentual. Lançado em junho de 2010, a cota de R$ 1.000 vale R$ 1.200, e paga proventos mensais de R$ 17,5886. Apesar do alto dividend yield, a liquidez é mediana (roda na casa dos 1,01%).

O Max Retail tem como foco a exploração de imóveis comerciais alugados a redes varejistas. Na carteira, o fundo detém 100% de oito imóveis, em um total de 63.446,73 m², em oito cidades do Brasil. Seis lojas estão locadas atualmente para as Lojas Americanas, uma para o Hipermercado Carrefour, e uma para o Supermercado Bom Preço, do grupo WalMart.

2. Rendimento da cota
O fundo com a cota mais cara do mercado é o BB Fundo de Investimento Imobiliário Progressivo (BBFI11B), que pagou, em valores absolutos, R$ 22,0175 por cota em agosto. Lançado em julho de 2004, o fundo investiu inicialmente em dois imóveis (um no Rio de Janeiro e outro em Brasília) comprados do Banco do Brasil e locados a empresas.

Até o fim de julho de 2012, o fundo já havia adquirido, com escritura pública, 13 imóveis na cidade de São Paulo, um em Campinas, um em Santo André, um em São Bernardo do Campo e um em Osasco, totalizando 17 imóveis adquiridos compondo a carteira de ativos do fundo. Alguns estão em obras, mas os aluguéis tendem a fazer os rendimentos crescerem cada vez mais.

3. Valor da cota – Mais alta
O fundo com a cota mais cara negociada é o Edificio Almirante Barroso (FAMB11B), lançado em 2003. O fundo distribuiu suas cotas a R$ 1.000 e em agosto elas fecharam valendo R$ 4.500. O provento que vem da cota está na casa dos R$ 16, mas a procura por este fundo é tão grande que houve uma valorização expressiva do valor da cota.

A explicação está no contrato e no imóvel-alvo: o Edifício Almirante Barroso, no centro do Rio de Janeiro, está locado à Caixa Econômica Federal por, pelo menos, dez anos, com possibilidade de prorrogação. Além da agência, uma boa parte de escritórios do banco está neste prédio.

4. Valor da cota – Mais baixa
No caminho contrário, a cota mais barata sai por um dinheiro mais barato do que a passagem do ônibus. Isso significa que não há desculpa para não investir em FIIs. O fundo Rio Bravo Renda Corporativa (FFCI11) encerrou o mês de agosto negociado a R$ 1,99. Isso não significa que ele esteja subvalorizado: quando foi lançado, em novembro de 2003, a cota valia R$ 0,70. Se a cota é barata em termos absolutos, o rendimento também vem na casa dos centavos: R$ 0,0118, mas com um dividend yield de 0,6%.

O fundo investe na aquisição e gestão de imóveis comerciais, como lajes corporativas e conjuntos comerciais. Na carteira, há cinco edifícios comerciais em regiões empresariais de São Paulo.

5. Rentabilidade
O FII Hotel Maxinvest (HTMX11B) foi o fundo de maior rentabilidade desde o lançamento, em termos percentuais, entre os mais negociados dos FIIs. Desde o lançamento, em julho de 2007, o rendimento da cota valorizou 3,35% desde o lançamento. Em julho, o rendimento bruto de cada cota foi de R$ 3,34%. Os bons resultados fizeram o valor do papel passar de R$ 100 a cota para R$ 358,02.

A meta do fundo era aproveitar a recuperação do mercado hoteleiro da cidade de São Paulo, investindo em unidades residenciais como flats e prédios comerciais voltados ao mercado hoteleiro. Nos próximos exercícios, a administradora do fundo anunciou que pretende realizar o lucro de algumas unidades, vendendo-as após intensa valorização vista no mercado imobiliário de São Paulo.

6. Liquidez mensal
O FII Hospital Nossa Senhora de Lourdes (NSLU11B) é o que detém o maior volume de negociações entre as cotas negociadas no mercado. A taxa de 10,85% garante que haja negociações desse fundo sempre. O valor da cota deste FII, desde seu lançamento em outubro de 2006, saltou de R$ 100 para R$ 195,65 (dados de agosto), e o provento pago foi de R$ 1,4173 por cota.

O fundo é proprietário da totalidade do empreendimento imobiliário denominado Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em São Paulo. A cota ainda mantém sua posição entre as mais líquidas, mas andou sofrendo quedas devido a uma ação revisional dos valores dos aluguéis, o que poderia derrubar o dividend yield e o rendimento das cotas. Esse é um risco inerente aos fundos imobiliários lastreados em hospitais e universidades, dado o caráter social desses empreendimentos. Apesar disso, o NSLU11B tem sua liquidez como maior vantagem para o investidor.

Aprendendo
O artigo visava a dar exemplos práticos, com papeis reais do mercado, sobre os principais aspectos que um investidor que busca um fundo imobiliário deve olhar. Isso não anula a necessidade de ler o prospecto e o regulamento do fundo de interesse.

Dali, é possível obter informações relevantes sobre o cenário econômico do setor em que este fundo vai atuar, saber quais imóveis estão no alvo do fundo e visitá-los, se possível (o que é mais divertido) antes decidir pela aplicação. Todas as informações podem ser encontradas no site da BM&FBovespa.

Para quem busca ganho com aluguéis sem a dor de cabeça de comprar um imóvel, os FIIs são, sem dúvida, a melhor opção. E a grande vantagem é que há um potencial enorme para este mercado se desenvolver. Até a próxima.

Fonte: Chasque de Marcel Gugoni, publicado no sítio Dinheirama, dia 17 de setembro de 2012. Abra as porteiras clicando em http://dinheirama.com/blog/2012/09/17/fiis-fundos-imobiliarios-sao-a-bola-da-vez-dos-investimentos/

Mais informações

Jornalista de economia e finanças pessoais que se interessa pelo mundo da economia do dia a dia. Aprendeu como sair das dívidas ao sentir na própria pele o sofrimento do endividamento e agora estuda sobre investimentos e proteção do capital. Os relatos desse aprendizado são publicados no blog "Chega de Dívida".

Leia todos os artigos de Marcel Gugoni

Risco pode garantir maior rentabilidade, revela Anefac

Com a poupança rendendo menos, especialistas indicam opções de investimentos no mercado de renda variável que pode fazer com que a situação atual seja favorável

Com a queda da taxa de juros e a mudança na regra de remuneração, a poupança passou a render menos e deixou de ser garantia de alta rentabilidade. Embora ainda seja uma espécie de porto-seguro imune às oscilações do mercado e ainda uma excelente opção para quem pretende guardar valores menores, algumas pessoas podem se perguntar se não é a hora de tentar outros tipos de aplicações com rendimentos maiores. O vice-presidente da Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira, lembra que o Brasil está passando por um período de ajustes pelo qual já passaram Estados Unidos e Europa, com redução dos juros.

“Tínhamos juros altos e as pessoas conseguiam uma renda muito grande em poupança e renda fixa. Daqui para a frente quem quiser conseguir lucros altos vai ter que correr risco no mercado de renda variável, investindo, por exemplo, em ações”, diz Oliveira.

Porém, a coaching financeiro Christiane Monteiro lembra que, atualmente, aplicar na bolsa de valores não é uma opção apenas para quem tem muito dinheiro disponível. Ele explica que existem os fundos de ações nos quais o investidor pode aplicar valores a partir de R$ 100. Mas a coaching destaca a importância de diversificar.

“O fundo de ação é sempre o mais arriscado. A pessoa pode perder até 50% em um único dia. E a bolsa hoje em dia está muito volátil. Porém, na média, a bolsa ainda traz maior rentabilidade no longo prazo que as outras aplicações e essa tendência deve se manter. Uma estratégia é colocar 30% na poupança e 70% no fundo de ações para minimizar o risco”, aconselha Christiane.

Outra opção existente no mercado são os fundos imobiliários. Eles são uma opção para quem quer investir em um setor que tem proporcionado grandes valorizações nos últimos anos, mas dinheiro suficiente para comprar um imóvel. Neste tipo de aplicação, o investidor compra cotas de grandes empreendimentos como shopping centers, prédios de escritórios ou galpões industriais. Christiane Monteiro explica que a rentabilidade pode vir dos aluguéis que são pagos pelas salas e lojas ou da valorização da própria cota.

“As pessoas compravam um apartamento e alugavam. Agora elas podem aplicar nos fundos. Como são várias salas, isso dilui muito os riscos. Porém, hoje esses fundos já estão muito valorizados”, alerta a coaching.

No início do mês, o Banco do Brasil lançou um fundo imobiliário que fará investimentos em 94 imóveis de propriedade do banco. O aporte mínimo é de R$ 2 mil, correspondente a 20 cotas.
Renda – Para quem não quer correr grandes riscos, a opção ainda pode ser a renda fixa, investindo nos conhecidos CDBs. Segundo o educador financeiro Reinaldo Domingos, o investidor precisa pesquisar bem para garantir uma boa rentabilidade. Ele aconselha CBDs com prazos alongados e que paguem pelo menos 80% do CDI. Um dos problemas do CDB, segundo o vice-presidente da Anefac é a taxa de administração muito alta, podendo chegar a 3% ao ano.

“As instituições que cobram muito vão ter que mudar. Elas terão que reduzir a aplicação mínimo e com taxa de administração menores senão vão perder clientes”, diz Oliveira.

O diretor da Anefac destaca ainda que outros investimentos, como os fundos de renda fixa, também passaram a ter rendimentos menores. Isso porque, nesse caso, diferentemente da poupança, há cobrança de imposto de renda (de 15% a 22,5%, a depender do tempo de aplicação) e taxa de administração, que pode chegar a 3%. Oliveira cita como exemplo o caso de um investimento em fundo de renda fixa, com taxa de administração de 1,5% e resgate em 6 meses, o rendimento líquido fica em 0,39%. Em agosto, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou acima desse percentual, em 0,41%.

A melhor opção para investimento de renda fixa é o tesouro direto, opina Reinaldo Domingos. Porém, o economista do Ibmec, Gilberto Braga lembra que para investir no tesouro é preciso que o investidor seja familiarizado com a internet e pesquisa os tipo de aplicação.

“O Tesouro Direto tem muita liquidez. O investidor pode vender o título toda semana e o rendimento é muito maior do que qualquer investimento em renda fixa, mesmo tendo que pagar Imposto de Renda”, destaca Braga.

O economista do Ibmec lembra que acima de tudo, para investir no tesouro é preciso disciplina, pois quanto mais tempo o dinheiro permanecer aplicado no título, menos IR a investidor vai pagar. Christiane Monteiro explica que para o aporte mínimo no tesouro é de apenas R$ 50.

Fonte de Bruno Uchôa, publicado dia 16 de setembro de 2012, no O Fluminense. Abra as porteiras clicando em http://jornal.ofluminense.com.br/editorias/economia/risco-pode-garantir-maior-rentabilidade

O FLUMINENSE

Classe C está no vermelho

Pesquisa mostra que pessoas desse grupo social são as únicas que gastam mais do que ganham


Vestuário é um dos itens que respondem pela maior parte das despesas<br /><b>Crédito: </b> pedro revillion / cp memória
Vestuário é um dos itens que respondem pela maior parte das despesas
Crédito: Pedro Revilion / CP Memória
 São Paulo - A classe C é a única de todas as classes sociais brasileiras que gasta mais do que ganha, aponta estudo sobre consumo realizado pela consultoria Kantar Worldpanel. Na relação entre a renda e o gasto, o segmento mostra um déficit de 2%. As classes AB e DE ficaram com saldo positivo de 1% e 4%, respectivamente.

"Praticamente todo mundo está gastando o que ganha, porque esses 4% da classe DE significam muito pouco", avalia a diretora comercial da Kantar Worldpanel no Brasil, Christine Pereira. O estudo é realizado semanalmente em 8,2 mil domicílios e monitora o comportamento de 27,5 mil consumidores. O resultado, divulgado na semana passada, reúne dados de 2011.

Conforme Christine, a classe C representa 41% da população do país e o endividamento colabora para a recente desaceleração do consumo. Pelo estudo da consultoria no Brasil, a classe C ganha, em média, R$ 2,027,70 (renda familiar) e gasta R$ 2,060,12. Nos últimos dois anos, o segmento diminuiu o número de visitas a cada mês aos pontos de venda de varejo tradicional. A ida às lojas caiu de 13 para 11 vezes. Educação e vestuário são despesas que respondem pela maior parte dos gastos da classe C: 38%. Na sequência, aparecem despesas fixas como habitação, transporte e serviços públicos, taxa de 33%. Logo após vem a cesta de bens de consumo não duráveis, definida pela entidade, com 28%.

Outra análise feita pela instituição mostra que 72% das famílias paulistas e cariocas têm intenção de poupar. O número mais que dobrou desde 2008, quando o índice de pessoas que queriam economizar era de 29%.

Fonte! Chasque publicado no Correio do Povo de Porto Alegre - RS, na edição do dia 17 de setembro de 2012.

sábado, 15 de setembro de 2012

Expo Money comemora 10 anos em São Paulo

Com o tema "Ganhe mais e invista melhor o seu dinheiro", os participantes poderão, num único espaço, apreender sobre os diferentes produtos financeiros e também o que fazer com o dinheiro ganho após o sucesso nessas aplicações. Para quem deseja abrir seu próprio negócio, por exemplo, a Expo Money fechou uma parceria com a Global Franchise, onde o presidente da empresa, Paulo Mauro, vai explicar o funcionamento das redes de franquias, suas vantagens e desafios nessa forma de empreender. Já se o visitante estiver em busca de dicas para aprimorar sua carreira profissional, a palestra indicada é a do consultor Max Gehringer, famoso pela sólida experiência como palestrante, escritor e colunista de diversas revistas, além de comentarista da Rádio CBN e do Fantástico.

"O Brasil não é o mesmo da década passada, e nada mais natural do que a Expo Money ter acompanhado essa transformação socioeconômica do País", explica Luis Abdal, diretor da Expo Money. Segundo ele, neste novo cenário, um evento que se propõe a educar financeiramente a população não pode deixar de fora debates como o consumo consciente, a ascensão social e as oportunidades para novos empreendedores.

Outros nomes que ilustram a décima edição da Expo Money são os dos economistas Carlos Alberto Sardenberg, da Rede Globo; Ricardo Amorim, do programa Manhattan Connection da Globo News; e Luis Carlos Ewald, o "Senhor Dinheiro", do Fantástico, entre outros especialistas. O rol das novidades em 2012 trará, por fim, o diretor da rede Globo Fly. Formado em Finanças e Marketing, ele dará dicas sobre como o visitante faz para sair do buraco financeiro.

Sobre a GEO

A GEO é a plataforma de eventos ao vivo das Organizações Globo. Dedicada à promoção e realização de eventos nas áreas de esportes, entretenimento e negócios, e tem como objetivo criar oportunidades para as pessoas se encontrarem, se conectarem e se divertirem.

10a Expo Money São Paulo Local: Transamérica Expo Center - Av. Dr. Mario Vilas Boas Rodrigues, 387 Datas e horários: 20 e 21 de setembro, das 13h às 22h .No sábado, das 12h às 20hEntrada Gratuita
*Informações para Imprensa*GEO EventosFabiane Abel – fabiane.abel@geoeventos.com(11) 2344-4274 / 7853-1213

FONTE Expo Money

Este chasque foi publicado no R7 Notícias. Abra as porteiras clicando em http://noticias.r7.com/pr-newswire/economia/expo-money-comemora-10-anos-em-sao-paulo-20120913.html.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Associação Brasileira de Educadores Financeiros inicia trabalhos

A Expo Money São Paulo deste ano marcará o lançamento da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin). Esta é a única associação voltada à uma profissão que vem crescendo muito atualmente. O evento que marca o início das atividades acontece no dia 22 de setembro, a partir das 18 horas, na Sala 2 da Expo Money e coquetel no lounge.

"Percebemos que cresce consideravelmente o número de pessoas que trabalham com educação financeira e isso engloba uma grande gama de profissionais. Assim, percebemos a necessidade de criar uma entidade que pudesse defender estes profissionais, lutando pela regulamentação da profissão", explica o presidente da Abefin, Reinaldo Domingos.

Outro objetivo será difundir cada vez mais a educação financeira para as pessoas, sendo que esta tornou-se uma necessidade cada vez maior na vida das pessoas e famílias. Atraídas pela facilidade de crédito e pelo forte apelo ao consumo, as pessoas não conseguem eleger as prioridades adequadas à sua realidade e consequentemente, acabam endividadas e inadimplentes.

Neste cenário o educador financeiro ganhou força dando aula ou realizando palestras, cursos, workshops, consultorias, coaching e treinamentos sobre o tema para pessoas, famílias, empresas, entidades, instituições de ensino.

A Abefin é uma associação, sem fins lucrativos, que tem como objetivos: promover o desenvolvimento e regulamentação da profissão de educador financeiro; congregar e filiar todos os profissionais, estudantes e organizações de educação financeira que atenda o Brasil, visando fomentar o progresso e a disseminação da educação financeira profissional; administrar, dirigir, controlar, difundir e incentivar em todo país a atividade de profissionais de educação financeira; apoiar o fortalecimento o aprimoramento o desenvolvimento a qualificação e a capacitação das organizações públicas e privadas, empresas e profissionais e da sociedade como um todo.

A associação é aberta a todos os profissionais, maiores de 21 anos que atuem na área de Educação Financeira ou áreas correlacionadas.

Sobre a Expo Money - A Expo Money é o maior evento de educação financeira e investimentos da América Latina. Organizado pela GEO Eventos, o circuito foi criado em outubro de 2002, em São Paulo, e atualmente percorre 13 cidades brasileiras: Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Ribeirão Preto (SP), Recife (PE), Florianópolis (SC), Brasília (DF), Goiânia (GO), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). Com palestras e exposições gratuitas, A Expo Money é voltada para toda a pessoa interessada em aprender a cuidar das finanças pessoais ou aperfeiçoar conhecimentos sobre o mercado financeiro e de investimentos.

Fonte! Chasque (matéria) publicado no sítio Agregário. no dia 11 de setembro de 2012. Abra as porteiras: http://agregario.com/associacao-brasileira-educadores-financeiros-inicia-trabalhos

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Tchê! Nesta comparação, onde tu te enquadras????

Bueno! É bem assim que a vida anda..... basta comparar.

E onde tu te enquadras? nos itens da primeira coluna ou da segunda???? Basta olhar para as tuas atitudes diárias, do dia-dia, mês, ano..... Te compare contigo mesmo vivente!

Achei interessante trazer este chasque (comparação) aqui pro sítio, mas, desconheço o autor, pois, o mesmo perambula pelo sítio do Facebook.

domingo, 9 de setembro de 2012

Impasse no Fator Previdenciário

Brasília - "O Fator Previdenciário é uma injustiça com os trabalhadores brasileiros", reconhece o presidente da Câmara, Marco Maia. "Mas ainda estamos buscando entendimento, acordo com o governo, com o Ministério da Previdência, com as centrais sindicais para encontrar modelos benéficos aos trabalhadores."

O diretor do Regime Geral de Previdência do Ministério da Previdência, Eduardo Pereira, afirma que ainda não há um acordo sobre o tema. "Não temos posição definida. O fator é um ponto de partida, mas acredito que não deve ser aprovado exatamente da forma como está no projeto. Achamos que esse parâmetro é pouco baixo. Poderia ser mais alto." Já o presidente da Associação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (ANFIP), Álvaro Sólon de França, defende a votação da proposta depois do segundo turno das eleições municipais.

Nos últimos quatro anos, mais de 44 mil pessoas entraram em contato com a Câmara para pedir o fim do Fator Previdenciário. Apesar da falta de acordo, o debate na Câmara sobre o fim do fator previdenciário (PL 3.299/08) ganhou dois reforços neste ano. O primeiro veio do reconhecimento, feito pelo próprio governo, de que o mecanismo não cumpriu seu objetivo principal de postergar a aposentadoria dos trabalhadores do INSS. O segundo partiu do Tribunal de Contas da União (TCU), que afirmou que a melhoria das contas da Previdência Social depende muito mais de um combate à sonegação e também à inadimplência do que à aplicação de mecanismos de restrição de acesso aos benefícios.

A perda de receita chegou R$ 139,2 bilhões em 2009, ano em que a auditoria do TCU se baseia. A principal crítica ao Fator Previdenciário é que ele prejudicaria principalmente os trabalhadores pobres ou menos especializados. Isso ocorre porque essas pessoas, além de entrarem mais cedo no mercado, não conseguem manter uma contribuição regular para a Previdência, um dos elementos levados em consideração na definição do fator.

Fonte! Chasque publicado nas páginas do Correio do Povo de Porto Alegre/RS, na edição do dia 09 de setembro de 2012.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Caderneta de poupança nova rende 15% menos do que a antiga

Diante de outras alternativas no mercado, caderneta ainda é considerada atrativa para pequeno aplicador

Caderneta de poupança nova rende 15% menos do que a antiga Adriana Franciosi/Agencia RBS
Aplicação ainda é melhor opção para quem quer juntar dinheiro           
Foto: Adriana Franciosi / Agencia RBS

 
Com a queda da taxa Selic para 7,5% ao ano semana passada, as cadernetas de poupanças novas, com depósitos a partir de 4 de maio, passaram a ter um rendimento 15% menor em comparação às aplicações anteriores àquela data.
 
Apesar da rentabilidade inferior, a tradicional forma de guardar dinheiro do brasileiro segue atrativa principalmente para pequenos poupadores.
 
– A poupança antiga é imbatível e mesmo a nova é a melhor opção para aplicações até em torno de R$ 50 mil – avalia Miguel José Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), comparando a poupança com modalidades como CDB, fundos de renda fixa e Tesouro Direto.
 
Enquanto a poupança antiga tem ganho garantido de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), a aplicação nova passou a render 70% da Selic mais TR. A regra teve como gatilho a queda da Selic para 8,5% em maio. Entre os trunfos da caderneta está a isenção do Imposto de Renda e as taxas que incidem nas aplicações concorrentes.
 
Comparações feitas pela Anefac mostram que os fundos de renda fixa, só batem a nova poupança com taxas de administração de até 1% ao ano e prazo de resgate a partir de 12 meses. No caso do CDB, lembra Oliveira, o aplicador teria de conseguir com o banco remuneração de pelo menos 85% da Selic para garantir igual retorno da poupança.
 
Para José Dutra Vieira Sobrinho, professor de matemática financeira do Insper, outra opção interessante – mas ainda pouco usada – é o Tesouro Direto. A rentabilidade bruta é próxima da Selic e, como as taxas de administração costumam ser mais baixas, é possível ganhar dos fundos e, em alguns casos, até da poupança, aponta.
 
Com o país ingressando em uma era de juro mais baixo, o brasileiro terá de adquirir o hábito de pesquisar a fundo os melhores produtos financeiros, avalia o coordenador do centro de estudos em finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV), William Eid Júnior.
 
– Antes, era muito fácil ganhar acima da inflação. Hoje não é mais, e existe até a possibilidade de rentabilidade negativa – observa Eid, devido à inflação ao redor de 5,5% ao ano.
AS DIFERENÇAS

Qual o ganho de uma aplicação de R$ 10 mil por 12 meses (projetando Selic estável de 7,5% ao ano):

Poupança antiga: R$ 617
Poupança nova: R$ 525
FI com taxa de 0,5%: R$ 579
FI com taxa de 1%: R$ 554
FI com taxa de 1,5%: R$ 516
FI com taxa de 2%: R$ 491
FI com taxa de 2,5%: R$ 453
FI com taxa de 3%: R$ 428
 
Fonte: Anefac
 
 
 
Fonte! Chasque de Caio Cigana - caio.cigana@zerohora.com.br, publicado no portal Clic RBS (Economia), no dia 04 de setembro de 2012. Abra as porteiras: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2012/09/caderneta-de-poupanca-nova-rende-15-menos-do-que-a-antiga-3874443.html .