quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Manobra radical de um novo aposentado

A aposentadoria era um desejo que nunca se realizava. Seu Manuel sonhava com ela a cada noite. Nas tardes de conversa sob os cinamomos, tomando mate, falava dela como de um horizonte que abriria as portas do céu na sua vida: “O homem nasce para tomar chimarrão, criar bem os filhos e se aposentar”, filosofava. Um dia, quando ninguém mais esperava, a aposentadoria do Seu Manual chegou como um meteoro. Ele pegou o seu caniço, no melhor estilo aposentadoria de filme, e foi pescar na grande lagoa da sua infância. A aposentadoria para ele era isso: um retorno à infância – que era a lagoa –, à liberdade, aos prazeres do cotidiano (vadiar, jogar e pescar). Sem dever de casa nem tabuada ou afluentes do Amazonas. Uma semana depois, entediado e cheio de dores imaginárias, sonhava com a volta ao trabalho e jurava que seria readmitido por determinação legal.

– O governador vai requisitar a nossa volta – informava.

Meu amigo Celso Dias se aposentou neste começo de dezembro. Celso é bom de bola – dá chapéus e janelinhas como quem anda de bicicleta (mas eu faço mais gols do que ele), poeta, contista, cronista, tocador de pandeiro, boêmio, namorador e grande leitor. Tenho certeza de que não vai sofrer como Seu Manuel. A primeira medida de Celso depois da aposentadoria mostra que ele é um aposentado com atitude, o que muda tudo e abre um futuro inédito:

– Comprei um skate – disse quando telefonei para cumprimentá-lo.

Acho que ele falou “vou comprar um skate”, mas isso tiraria um pouco da força da decisão. Fiquei babando de admiração. Comentei:

– Isso é que é uma manobra radical.

Celso é um aposentado consciente e responsável. Mostrou o quanto está preparado para essa nova e inquietante etapa da vida:

– Um pranchão, sabe? Um skate de andar pra frente e pra trás.

– Ah, tem isso?

– Tem. E tem aqueles skates pequenos de manobras ousadas.

– Esse vem depois? – instiguei.

– Vai depender da minha evolução.

Acho que ele não falou evolução. Mas fica melhor na crônica, que tem suas leis e não pode ou não deve ser contrariada na sua lógica. Celso vai fazer algo que nunca terei coragem, embora sonhe com isso tanto quanto Seu Manoel sonhava com a aposentadoria: ser skatista. Meu amigo Celso Dias (ele assina também Celso Dias e Noites ou Celso Noites e Dias dependendo da época) domina uma arte em extinção. É, como dizem os franceses, um “causeur”. Décio Freitas, de quem sinto saudades quase todo dia, era um grande “causeur”. O “causeur” é um conversador. Mas não de fiado. Um artista da conversação. Celso reúne quatro condições ideais para a aposentadoria: é “causeur”, “flâneur” (passeador), escritor e leitor.

Imagino Celso dando cursos, dentro de alguns anos, sobre como ser um aposentado feliz. Celso foi meu colega na antropologia e meu aluno na comunicação. Quero ser seu aluno de aposentadoria feliz. Só não me atreverei no skate. Nem no pranchão. Sou tímido. Também não atacarei no pandeiro. Não tenho ritmo. Celso também é bom de samba. Como se aposentou como funcionário público, não será consumido pelo fator previdenciário. A minha visão da aposentadoria depende dele.

Fonte! Este chasque (texto) é de Juremir Machado da Silva, publicado no Sítio Oficial do Correio do Poro de Porto Alegre, no dia 08 de dezembro de 2014. Abra as porteiras clicando em http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/?p=6755


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Nota da O Bolso da Bombacha

Mesmo sendo uma crônica, devemos levar em conta que sempre precisamos, ao longo da vida nos preparar com uma aposentadoria complementar, principalmente que não for funcionário público, pois o benefício do INSS, com certeza será insuficiente.

Valdemar Engroff

 

domingo, 7 de dezembro de 2014

Expectativa de vida das gaúchas é de 80,3 anos


Esperança da população brasileira ao nascer já é de 74,9 anos

MARCELO G. RIBEIRO/JC
Pesquisa aponta que diferença entre os sexos vem aumentando nas últimas décadas no País
Pesquisa aponta que diferença entre os sexos vem aumentando nas últimas décadas no País
No intervalo de apenas um ano, os brasileiros ganharam, em média, quase quatro meses a mais de expectativa de vida. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados ontem, a esperança de vida ao nascer da população do País atingiu 74,9 anos em 2013, 3 meses e 15 dias a mais do que em 2012. Para a população masculina, o aumento foi de três meses e 29 dias. Os homens, porém, têm uma expectativa menor. Passou de 71 anos em 2012 para 71,3 anos em 2013. Já para as mulheres, subiu de 78,3 anos para 78,6. No Estado, as mulheres apresentaram, no ano passado, expectativa de vida maior do que a média do Brasil, chegando aos 80,3 anos. A diferença em comparação com os homens é grande, sendo a média deles de 73,4. Já a idade da população gaúcha em geral ficou em 76,9 anos.

A unidade da federação com maior expectativa ao nascer para ambos os sexos, em 2013, foi Santa Catarina, com 78,1 anos. Santa Catarina também foi o estado com maior esperança de vida para os homens (74,7 anos), e para as mulheres (81,4 anos). Juntam-se à Santa Catarina os estados de São Paulo, Espírito Santo e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal, cujas mulheres ultrapassaram a barreira dos 80 anos. As informações estão nas Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil de 2013, que apresentam as expectativas de vida até os 80 anos e são usadas pelo Ministério da Previdência Social como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime-Geral de Previdência Social.

Em 1980, a expectativa de vida ao nascer no Brasil para a população de ambos os sexos era de 62,5 anos, uma diferença de 12,4 anos em relação ao apurado em 2013. Assim, ao longo de 33 anos, incrementou-se, anualmente, em uma média de quatro meses e 13 dias. O ganho observado no período foi maior para as mulheres (12,9 anos) do que para os homens (11,7 anos). A diferença entre os sexos também vem aumentando. Em 1980, a diferença entre as expectativas era de 6,1 anos a mais para as mulheres e, em 2013, foi de 7,3 anos.

O IBGE revela ainda que a taxa de mortalidade infantil (até um ano de idade) no ano passado ficou em 15 para cada mil nascidos vivos e a taxa de mortalidade na infância (até cinco anos de idade) ficou em 17,4 por mil. Em 1980, a taxa infantil estava próxima dos 70 por mil nascidos vivos. Outro dado importante é que os índices de mortalidade são maiores na população masculina desde o instante do nascimento. A probabilidade de um recém-nascido do sexo masculino não completar o primeiro ano de vida foi de 16,3 para cada mil nascidos vivos. Para o sexo feminino, o índice foi de 13,7 por mil, uma diferença de 2,6 óbitos. Assim, a mortalidade infantil para os meninos é 1,2 vez maior do que para as meninas.

Entre um e dois anos de idade, o índice passa para 1,3 vez, mantendo-se neste nível até os noves anos. A partir dessa idade, cresce até atingir o valor máximo entre os 22 e 23 anos, quando um homem de 22 anos tem 4,6 vezes mais chances de não atingir os 23 anos do que uma mulher.

Maior longevidade exigirá mais trabalho até a aposentadoria

Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, o número de dias de contribuição necessários para que o trabalhador possa se aposentar recebendo os valores praticados atualmente também aumentou. É que a expectativa é um dos elementos que causam impacto no fator previdenciário, usado para calcular o valor das aposentadorias por tempo de contribuição.

Além da expectativa, o cálculo do fator considera ainda a alíquota de contribuição, a idade do trabalhador e o tempo de contribuição à Previdência Social. O novo fator incidirá sobre os benefícios requeridos a partir de ontem.

Segundo a nova Tabela de Expectativas de Sobrevida e Fator Previdenciário 2000-2015, um segurado com 55 anos de idade e 35 de contribuição que requerer a aposentadoria agora, vai ter que contribuir por mais 79 dias corridos para manter o valor de benefício que tinha como base a tabela anterior.

Fonte! Chasque (matéria) veiculado nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre, edição do dia 02 de dezembro de 2014

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Governo reafirma compromisso de reajustar tabela do IR em 2015

Decisão foi implementada por MP, que perdeu a validade no fim de agosto. 
Mantega disse que enviaria ao Congresso, o que ainda não aconteceu.

O Ministério da Fazenda reafirmou nesta segunda-feira (23) o compromisso de reajustar a tabela do Imposto de Renda em 4,5% em 2015 - medida que foi anunciada, antes das eleições presidenciais, por Dilma Rousseff.

A Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República divulgou a mesma posição: "O governo não abre mão da correção da tabela, mas não definiu o formato e quando vai enviar ao Congresso".

Sem a correção da tabela do Imposto de Renda, o trabalhador pode pagar mais imposto. O reajuste da tabela em 4,5% para 2015 estava em vigor até 29 de agosto deste ano, por meio da medida provisória 644, que foi enviada ao Congresso por ocasião do Dia do Trabalho. Entretanto, ela perdeu validade porque não foi votada pelo Legislativo.

No início de setembro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se comprometeu a enviar um novo dispositivo ao Congresso Nacional para reajustar a tabela do IR no próximo ano. Entretanto, até o momento, isso ainda não aconteceu.

"Vamos resolver isso com alguma nova lei. Isso vamos verificar. Não vamos deixar sem essa revisão da tabela. Ainda não tem uma definição como vamos encaminhar isso", disse o ministro da Fazenda no início de setembro.

Apesar de questionado, o Ministério da Fazenda não informou nesta segunda-feira (23) porque a medida não foi enviada ao Legislativo e nem quando isso acontecerá. A previsão é de que o Congresso Nacional entre em recesso no dia 23 de dezembro.

A tabela do Imposto de Renda é corrigida anualmente em 4,5% desde 2007. O percentual de 4,5% é o que o governo estabelece como meta para a inflação anual.

Representantes dos trabalhadores, porém, têm pedido nos últimos anos uma correção maior da tabela, alegando que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado como referência no sistema de metas de inflação, tem ficado acima da meta central.

Levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) a pedido do G1, e divulgado no início deste ano, aponta que a tabela do IR acumula defasagem de 61,42%, considerando o período de 1996 a 2013.

Para chegar ao percentual de 61,42%, o estudo confrontou as correções feitas pelo governo na tabela do IR para pessoas físicas ao longo dos últimos 18 anos (89,96%) com a variação da inflação oficial do país, medida pelo IPCA. Considerando apenas os últimos dez anos, a defasagem na tabela de cálculo do IR é de 15,69%.

Fonte! Chasque (reportagem) publicado no sítio do G1, por Alexandre Martello, no dia 24 de novembro de 2014. Abra as porteiras: http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2014/11/fazenda-reafirma-compromisso-de-reajustar-tabela-do-ir-em-2015.html


domingo, 16 de novembro de 2014

Terceira idade: seis em cada dez pessoas não têm dinheiro guardado

Terceira idade e o dinheiro

Seis em cada dez consumidores com mais de 60 anos não têm qualquer reserva de dinheiro e muito menos investimentos. A pesquisa é do portal Meu Bolso Feliz.

A situação é ainda mais comum entre os entrevistados com baixa escolaridade e aqueles das Classes D e E.


O dado não surpreende, mas leva à reflexão. A juventude deveria ser a época em que as pessoas engordam o cofrinho para chegarem à terceira idade tranquilas, com segurança e podendo aproveitar essa fase tão especial da vida.

Só que o que vemos por aí são aposentados não tendo dinheiro para comprar nem o básico do mês. Quando há alguma emergência, principalmente de saúde, acabam tendo que recorrer a empréstimos com juros altíssimos sem a menor esperança de conseguir pagar.

Não importa a classe social. É preciso que parte da renda do mês seja guardada. Quanto mais cedo a pessoa começa, menos precisa guardar para ter uma quantia adequada quando se aposentar.
Foto: Fernando_Ramos / Agencia RBS.
                               Foto: Fernando_Ramos / Agencia RBS.

Mais alguns dados:

- Somente quatro em cada dez pessoas com mais de 60 anos sabem calcular os juros de empréstimos.

- 40% dos entrevistados fazem o controle do dinheiro “de cabeça” e outros 14% admitem não manter controle algum sobre as próprias finanças.


- Um terço das pessoas na terceira idade já tiveram o nome incluído em cadastros de inadimplente. A causa mais comum é ter ajudado parentes amigos. Isso é super arriscado!


Fonte! Chasque (postagem) publicado no sítio Acerto de Contas, por Giane Guerra, em 28 de outubro de 2014. Abra as porteiras: http://wp.clicrbs.com.br/acertodecontas/2014/10/28/terceira-idade-seis-em-cada-dez-pessoas-nao-tem-dinheiro-guardado/?topo=52,1,1,,171,e171

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Nota do O Bolso da Bombacha! 

Sem aposentadoria complementar, que é a capitalização para este fim ao longo da tua vida, terás uma velhice miserável, pois, com o aumento da renda, aumenta a expectativa de vida, fazendo com que a tendência do valor da aposentadoria oficial diminua....

É se capitalizar ou entrar pra miserabilidade.... O vivente escolhe.... pois não tem mágica com o dinheiro....

Valdemar Engroff

sábado, 15 de novembro de 2014

Fundos Imobiliários são Renda Variável. Por isso compre agora

Você nunca irá encontrar uma pessoa bem sucedida declarando que o segredo de seu sucesso foi ter investido na caderneta de poupança. O mais comum será o sucesso empresarial, ou seja, empreendedores que fundaram e construíram grandes negócios. Mas isso é de fato para poucos.

Uma característica comum, em todos os milionários e bilionários, é possuir imóveis. Desde sua casa própria, até o investimento imobiliário. 

Ao constatar isso, naturalmente concluímos que só se faz negócios imobiliários com muito dinheiro, dedicação e esforço. Porém, após o advento e popularização dos fundos de investimentos imobiliários (FII), este ativo, presente no portfólio de qualquer milionário, ficou acessível a qualquer um. Cotas de fundos altamente rentáveis são vendidas a R$100,00 ou R$200,00. Só não aproveita quem ignora o fato.

Outras questões e preocupações surgem, principalmente para aqueles que já conhecem os FII e investiram nos últimos dois ou três anos, como a recente desvalorização das cotas. E é justamente aí que se diferencia o homem comum daqueles que sabem formar fortunas.

O homem comum investe sem muito conhecimento e, via de regra, acompanhando o desempenho de um passado recente, e tomando isto como verdade a ser e reproduzida no futuro próximo. Trocando em miúdos, acredita que a rentabilidade passada é garantia de rentabilidade futura, seja ela positiva ou negativa. A consequência desta crença é especialmente desastrosa em investimentos de renda variável pois, o pequeno investidor irá comprar na alta e vender na baixa. O oposto do que deveria fazer.

Concluindo quero te dar uma dica, uma dica de quem passou alguns dias estudando os FII disponíveis e as novas capitalizações que estão ocorrendo neste momento. Vi ótimas oportunidades, pechinchas imobiliárias formadas com a recente queda da bolsa, que geram renda mensalmente da ordem de 1% ao mês ou, outro FII, com benchmark de IGPM + 6% ao ano. Deste em particular, posso dizer que tomei gosto especial pois tem perspectiva de elevação de renda e proteção de capital, por conta do natural aumento inflacionário e atualização dos aluguéis. 

Fale com seu agente ou especialista em investimentos mas não espere o preço baixo passar, OK?

Fonte! Chasque (postagem) de Mauro Calil, publicado no sítio Portal Exame no dia 13 de novembro de 2014. Abra as porteiras clicando em http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/etiqueta-financeira/2014/11/13/fundos-imobiliarios-sao-renda-variavel-por-isso-compre-agora/

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Onde guardar o dinheiro?

Foto: Porthus Junior / Agencia RBS.
Foto: Porthus Junior / Agência RBS.
Com as oscilações do mercado e incertezas políticas ainda, qual o melhor investimento? Pier Mattei, sócio da Monte Bravo Investimentos responde:

Mattei – O momento para se investir em renda fixa não poderia ser melhor. Tivemos novo aumento da taxa de juros e as projeções seguem sendo de novos aumentos. Isso torna ainda mais atrativos investimentos conservadores em renda fixa.

Acerto de Conta$ – Onde para aplicar R$ 1 mil?

Mattei – Para quem está começando a juntar dinheiro e pensa no longo prazo é a previdência privada. Para quem pretende resgatar no curto prazo, a sugestão é procurar um fundo de renda fixa, mas a taxa de administração tem que ser menor que 1% ao ano. Se não consegui, a saída é a poupança mesmo.

Acerto – E R$ 10 mil?

Mattei – É possível aplicar em fundo de renda fixa (novamente importante atentar a taxa de administração), CDB e títulos públicos ou privados. São excelentes alternativas para se proteger da inflação. Dependendo do banco, o investidor já pode pedir as chamadas letras (LCI/LCA) que têm a mesma segurança da poupança, mas rendem mais.

Acerto – E, para terminar, onde colocar R$ 100 mil?

Mattei – Para quem já possui uma reserva maior acumulada, diversificar se torna mais fácil ainda. Sugerimos muito ter pelo menos uma parcela em LCI/LCA ou Letra de Câmbio e outra em títulos públicos ou privados. Preferência por debêntures incentivadas pela isenção de Imposto de Renda caso o aplicador seja pessoa física. Caso o investidor aceite algum tipo de risco, o mercado oferece fundos multimercados capazes de diversificar e entregar resultados acima até das tradicionais aplicações de renda fixa. Incluem ações.

Fonte! Chasque (postagem) de Giane Guerra, publicado no sei sítio "Acerto de Contas", no dia 11 de novembro de 2014. Abra as porteiras clicando em: http://wp.clicrbs.com.br/acertodecontas/2014/11/11/onde-guardar-o-dinheiro/?topo=52,1,1,,171,e171

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Primeira previdência privada

Deve sair ainda neste mês a publicação pela Escola Nacional de Seguros do Rio de Janeiro (Funenseg) do inédito estudo sobre a história da primeira previdência privada do Brasil, objeto da dissertação de mestrado acadêmico do bem-sucedido criador e durante duas décadas diretor-geral da Luterprev de Porto Alegre, Éverson Oppermann. Seu título e subtítulo resumem o conteúdo: Itinerários da Primeira Previdência Privada do Brasil – De uma iniciativa eclesial (1864) à consolidação de uma entidade aberta de previdência complementar sem fins lucrativos (1993). 

A pesquisa será livro-texto da Escola Nacional de Seguros, sua apresentação e prefácio são dos vice-presidentes da Confederação Nacional de Seguros, Paulo Marraccini, vice-presidente da Allianz, e Pedro Bulcão, presidente da seguradora Sinaf.

Fonte! Chasque de Afonso Ritter, publicado em sua coluna "Observador", no Jornal do Comércio de Porto Alegre, na edição do dia 10 de novembro de 2014.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Churrascaria ganha processo na Justiça dos Estados Unidos

Conhecimento “adquiridos culturalmente” fez com que gaúcho ganhasse visto para trabalhar no país
Conhecimento em churrasco foi fator que fez com que gaúcho ganhasse visto nos EUA
 
 A justiça norte-americana entendeu que o churrasco gaúcho depende de conhecimento específico e que a rede brasileira Fogo de Chão pode levar um de seus cozinheiros, que havia sido impedido de entrar no país em 2010, para trabalhar nas unidades localizadas nos Estados Unidos, com o visto L-1B, concedido para trabalhadores especializados.

O Tribunal Federal de Recursos da Comarca de Columbia deu parecer favorável, por dois votos a um, à empresa levando em consideração que os estrangeiros que exercem função baseada na cultura e na tradição dos seus países de origem podem obter visto para os Estados Unidos. A Fogo de Chão tem nove restaurantes no Brasil e 24 nos EUA. Todos trabalham com profissionais treinados para assar carnes ao modo gaúcho.

A empresa já havia conseguido visto para aproximadamente 200 funcionários nos últimos dez anos, mas em 2010, o Departamento de Imigração negou a entrada de um deles. O restaurante entrou na justiça e perdeu em primeiro grau. Ao recorrer, a Fogo de Chão argumentou que os funcionários são treinados no Brasil e fazem carreira, iniciando como garçons, até chegarem a churrasqueiros. A manutenção de brasileiros serviria para garantir a uniformidade e a qualidade do serviço.

“Antes de atuarem nas unidades norte-americanas, os churrasqueiros passam por intenso treinamento nas unidades brasileiras. Lá, se aperfeiçoam no corte, tempero e forma de assar as carnes, seguindo as tradições gaúchas, diferencial que fez a rede se consolidar tanto dentro quanto fora do Brasil”, explicou o diretor de operações da rede Fogo de Chão no Brasil, Claudiomiro Rigo.

O intercâmbio internacional é usado como motivação para os funcionários da rede. “É um item do nosso plano de carreira que faz com que a rotatividade de profissionais no Fogo de Chão seja mais baixa que a do restante do setor alimentício”, salientou Rigo.

A primeira Fogo de Chão foi aberta em 1979 em Porto Alegre. Depois a marca foi para São Paulo, nos anos 1980. Hoje também há unidades em Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador, além dos restaurantes nos Estados Unidos. 


Fonte! Chasque (matéria) publicada no sítio oficial do jornal Correio do Povo de Porto Alegre (RS) no dia 23 de outubro de 2014. Retrato de Mauro Schaefer / CP Memória. Abra as porteiras clicando em http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/539150/Churrascaria-ganha-processo-na-Justica-dos-Estados-Unidos

Imposto leva 43,8% do salário médio no País

Previdência social e juros da dívida são os itens que mais consomem a arrecadação média mensal de cada brasileiro

O Brasil ocupa a 15ª posição no ranking dos países com a maior carga tributária, com o equivalente a 35,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos últimos anos, a análise dos valores absolutos, referente ao que cada cidadão paga em impostos por mês, tem demonstrado alguns indícios mais apurados sobre a temática da administração pública. Com base no cálculo do chamado condomínio Brasil, que considera a divisão do valor bruto arrecadado — cerca de R$ 1,3 trilhão, ao ano — pelos 200 milhões de habitantes do País, a União passa a dispor de apenas R$ 657,00 mensais por cidadão. A quantia também indica que o custo dos impostos representa 43,8% do salário médio nacional estimado, atualmente, em R$ 1,5 mil.

Além disso, quando descontados os valores destinados ao pagamento de juros da dívida líquida e os repasses para a previdência – que juntos somam 57,8% da arrecadação mensal per capita – e os gastos com a máquina pública sobram apenas 13,2% do PIB para a cobertura de serviços básicos como saúde, educação e segurança.  Em caráter de comparação, enquanto países da Europa destinam em média R$ 380,00, por habitante, em educação, o Brasil mantem 43 milhões de alunos matriculados com somente R$ 95,00 mensais.
O mesmo critério pode ser utilizado para a manutenção de um sistema de saúde com acesso universal, à exemplo do SUS, com R$ 80,00 mensais por habitante. Na Noruega, onde a renda média por trabalhador chega próxima ao nível de R$ 10 mil, são investidos R$ 900,00 por habitante em saúde.

Por isso, na avaliação do supervisor de desenvolvimento organizacional da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), João Batista Mezzomo, a simples comparação dos valores relativos à representatividade da carga tributária sobre o PIB pode esconder ou desconsiderar alguns aspectos importantes. “É de senso comum que o Brasil possui uma das maiores cargas tributária do planeta. Entretanto, segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), com a concentração de riqueza brasileira, e os valores disponíveis para que o País conseguisse equipara os serviços prestados por países mais desenvolvidos seria preciso investir 106% do PIB, o que é proporcionalmente impossível”, argumenta.

Em sua palestra no IV Seminário de Cidadania Fiscal, promovido pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul, na tarde de ontem, em Porto Alegre, Mezzomo ainda amenizou os eventuais efeitos da corrupção sobre a ineficiência dos serviços públicos. Com base em um estudo da Transparência Internacional, as perdas com corrupção no País atingiram R$ 9 bilhões em 2009. Se aplicados ao cálculo per capito de arrecadação, o valor representaria algo próximo a R$ 5,60, ou 0,85% dos R$ 657,00 arrecadados de cada habitante.

“É claro que não se defende a corrupção, mas o valor relativo a esta prática ilícita não seria suficiente e não é determinante para elevar os recursos disponíveis em educação e saúde. Por outro lado, a reprodução deste discurso, constantemente presente na mídia, determina que cada brasileiro se sinta irresponsável por este problema, quando na verdade a solução passaria por melhorias na distribuição de renda”, sustenta. Para Mezzomo, desconcentração das riquezas poderia reduzir “momentaneamente” os lucros das empresas, mas, em longo prazo, as mesmas corporações tendem a se beneficiar do aumento considerável na demanda por consumo.

Na abertura do evento, o titular da Sefaz, Odir Tonollier, também defendeu a fiscalização como forma de otimizar a arrecadação e a gestão de tributos na esfera pública. Neste contexto, o secretário destacou o papel de programas como o Nota Fiscal Gaúcha para incentivar e conscientizar a população do papel dos impostos.

A avaliação do secretário encontra referência nos níveis de informalidade da economia brasileira, que atingem, segundo a consultoria internacional Tax Justice Network, o equivalente a 39% do PIB. O valor, que coloca o País na segunda colocação do ranking, atrás apenas da Rússia, corresponde ao montante que deixa de ser computado e, por consequência, tributado anualmente no Brasil. O dado inclui desde atividades não registradas devidamente, como os serviços domésticos, até a sonegação fiscal em empresas privadas.

Economista afirma que solução para eficiência pública passa por maiores sacrifícios fiscais

O economista e professor da Ufrgs Eugênio Lagemann defende que a questão central do debate sobre a eficiência dos serviços públicos básicos passa pela resolução no rombo da previdência. Os níveis atuais superam com folga os valores destinados às áreas de saúde e educação, juntas. 

Para Lagemann, existem duas saídas possíveis.  A primeira implicaria em ampliar os níveis de poupança para gerar um superávit primário consistente e capaz de promover o pagamento dos juros de maneira eficaz para a redução dos estoques da dívida pública. Outra linha, seria a redução de juros básicos da economia, com o objetivo de aumentar os investimentos e as receitas. “Nenhum deles é muito fácil, pois ambos demandam ajustes fiscais mais severos e ninguém está disposto a fazer sacrifícios deste porte. No entanto, a nossa geração de riquezas (PIB) já está bastante pressionada”, comenta.

O economista ainda destaca que os empréstimos, geradores das despesas com o pagamento de juros, são fruto de um endividamento acima do potencial brasileiros, contraído em épocas passadas. Por isso, o item consome, atualmente, uma parcela significativa do que deveria ser, prioritariamente, destinado aos serviços.

“O Estado pode e deve olhar esta questão em termos absolutos. Os EUA têm, pelo menos, cinco vezes mais recursos disponíveis, pois a carga tributária, apesar de menor do que a brasileira (30% do PIB), se refere a uma geração de riquezas na ordem de US$ 15 trilhões. Esse raciocínio, quando feito apenas de maneira relativa não é válido, pois aqui temos menos recursos para atender os mesmos serviços”, afirma. 

De acordo com Lagemann, países como Suécia e Dinamarca possuem altas cargas tributárias na relação com seus respectivos PIBs. Entretanto, os recursos acabam voltando de maneira mais qualificada. No Brasil, isso não ocorre, muitas vezes, em razão do papel dos municípios, que chegam a destinar menos de 3% de suas riquezas per capitas ao entendimento dos serviços básicos.

Fonte! Chasque (reportagem) de Rafael Vigna, publicada nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre (RS), edição do dia 23 de outubro de 2014.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Mitos e verdades sobre a desaposentadoria

O Supremo Tribunal Federal (STF) está julgando sobre a chamada desaposentadoria para quem, apesar de aposentado, voltou ou, simplesmente, continuou a trabalhar. De pleno, a certeza de que, com o fator previdenciário, houve uma redução no valor das aposentadorias. Estudiosos do assunto, principalmente advogados previdenciários, lembram que, desde que foi criada a Previdência Social, a arrecadação da contribuição de empregados e empregadores deveria formar um fundo para bancar, teoricamente 30 anos após, no mínimo, as aposentadorias e pensões. E isso foi na década de 1940, ou seja, no início do modelo. O que se viu, entretanto, foi que a arrecadação caiu na vala comum do Tesouro Nacional e, com isso, bancou, durante décadas, as despesas correntes da União. Como, de fato e de maneira sempre ascendente, apenas nos anos de 1970 começaram a se aposentar, todos os anos, levas e mais levas de trabalhadores, gradativamente a Previdência Social começou a apresentar dificuldades em honrar os compromissos. No entanto, até hoje, os especialistas afirmam que a Previdência urbana não tem déficit, mas sim a rural, onde milhões foram aposentados sem jamais terem contribuído para o sistema, mesmo que medida justa.

Com a política de reajustar o salário-mínimo com um cálculo mais vantajoso, incluindo o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), o que não terá boa repercussão em 2015, os que percebiam acima do mínimo viram minguar, de maneira lenta, porém irreversível, os seus ganhos. Décadas depois de implantada, com mudanças de nomes, a unificação dos antigos Institutos de Previdência no Inamps e, atualmente, no INSS, há sim um problema para ser resolvido.

Simplesmente acabar com o fator previdenciário sem prover uma fonte de recursos para bancar os benefícios é difícil. Pagar o reajuste para o teto das aposentadorias para cerca de 500 mil brasileiros necessita de acurado cálculo, eis que a repercussão financeira será alta junto ao Tesouro Nacional. Enfim, a falta de planejamento colocou os aposentados em uma situação em que, para complementar a baixa aposentadoria, eles continuaram trabalhando e contribuindo, normalmente, com 8% dos seus salários para o INSS, e as empresas com mais 12%.

A decisão final de se o brasileiro pode ou não se desaposentar terá repercussão geral no País. Advogados indicam que a desaposentadoria é um direito do trabalhador. A teoria é que os trabalhadores que se aposentaram e continuaram a trabalhar e contribuir têm direito a novos valores de benefício, mais vantajosos. Normalmente, os principais casos ocorrem em função de o segurado querer renunciar à sua aposentadoria proporcional para conseguir a aposentadoria integral ou mais próxima do teto. Para tanto, ele tem que entrar na Justiça, como fizeram em torno de 70 mil segurados. Porém, até que receba a nova aposentadoria, o beneficiário do INSS continuará recebendo a aposentadoria antiga sem prejuízos. Entretanto, especialistas previdenciários lembram que nem sempre a desaposentadoria é interessante, tendo casos que a pessoa passa a receber um valor menor. Isso ocorre quando o aposentado continua a trabalhar sem contribuir ou contribui com um valor que não é tão próximo do teto previdenciário. 

Fonte! Este chasque (texto) é o editorial do Jornal do Comércio de Porto Alegre da edição do dia 21 de outubro de 2014.

domingo, 19 de outubro de 2014

Onde é melhor envelhecer

Meus pais: amparados pelos
seus filhos na velhice
A Age International, ONG do Reino Unido, fundada e mantida por idosos, desenvolveu um índice para avaliar o quanto cada país faz pelos seus idosos. A tabela traz a classificação dos 96 países analisados, que juntos possuem 91% da população mundial. Os melhores países para os idosos são Noruega, Suécia, Suíça, Canadá e Alemanha. Os piores, Tanzânia, Malaui, Palestina, Moçambique e Afeganistão. O Brasil está em 58°, bem atrás de Chile (22°), Uruguai (23°) e Argentina (31°), mas à frente do Paraguai (61°).

Na Noruega, onde há 1,1 milhão de pessoas com mais de 65 anos (21% da população), todos recebem auxílio financeiro do governo, em média de 1.000 dólares por mês. Ao chegar aos 60 anos, lá a expectativa é de viver mais 24 anos, 17,4 deles com saúde plena; 71% dos idosos estão empregados e 99,4% tem alta escolaridade; 96% sentem-se livres e 86% andam sozinhos à noite nas ruas com segurança.

No Brasil, a população com mais de 60 anos é de 23,3 milhões. O melhor indicador é a pensão social, implantada em 1963, a 14ª melhor do mundo: 86% dos idosos recebem auxílio do governo (um salário-mínimo). Em termos de saúde estamos mal, na 43ª posição. A expectativa é de se viver 21 anos depois dos 60 de idade – mas apenas 16 anos com qualidade. Apenas 52% tem emprego ou são produtivos e 21% tem alto nível de escolaridade. O que mais atrapalha o Brasil é que apenas 28% dos idosos se sentem seguros no País e 55% definem como “muito ruim” o transporte público.

Fonte! Chasque (texto), de autoria de Marco A. Birnfeld, publicado em sua coluna Espaço Vital, no Jornal do Comércio, edição do dia 17 de outubro de 2014.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

STF julga hoje processo para desaposentadoria

 Expectativa nos bastidores é de parecer favorável dos ministros

O Supremo Tribunal Federal (STF) tem previsão de julgar hoje o recurso extraordinário que deve gerar jurisprudência para ações que tramitam na Justiça solicitando direito à desaposentadoria (ou desaposentação). De acordo com o STF, pelo menos 6.831 processos estão parados na Justiça em fase de recurso extraordinário (já passaram pelas primeiras e segundas instâncias), aguardando a decisão. O número total de ações, no entanto, pode passar dos 120 mil, calcula o advogado previdenciário e autor de um livro sobre o assunto Theodoro Vicente Agostinho. O julgamento atual valerá para todos os casos levados à Justiça.

Embora o recurso já tenha entrado na pauta do STF anteriormente sem ter sido julgado, a expectativa de que, desta vez, ele seja apreciado é grande. Nos bastidores de Brasília, o tema é tido como um dos prioritários para o órgão, e deve obter parecer favorável ao que advogados têm considerado um direito incontestável. “O sistema previdenciário é contributivo e gera benefício decorrente dessas contribuições”, sustenta a advogada e diretora de atuação judicial do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Gisele Lemos Kravchychyn.

Na tarde de hoje, Gisele vai defender, junto aos ministros do STF, pontos específicos de um estudo do IBDP comprovando a viabilidade da desaposentadoria – a pesquisa, segundo a advogada, já consta do processo. “Provamos que as contribuições a mais do empregado e do empregador suprem e ultrapassam o necessário para pagar o benefício. Existe contribuição suficiente para assegurar a revisão do valor do benefício”, defende. O governo tem se posicionado contra a possibilidade de recálculo das aposentadorias alegando que, em longo prazo, ele geraria déficit para a Previdência.

“A única coisa que tem sido considerada pelo governo é o custo mediante ao direito adquirido. Não se está computando a contribuição mensal dos aposentados que voltaram a trabalhar”, argumenta Gisele.

Responsável pelo primeiro processo judicial pleiteando direito à revisão do benefício, o advogado gaúcho Cristiano Ferreira explica que o aposentado que voltou a trabalhar, retornando a contribuir para o INSS, consolida uma situação que permitiria a revisão periódica do benefício. Esse é um dos aspectos polêmicos da revisão do cálculo, pois não há definição sobre quando e quantas vezes o aposentado pode solicitar recálculo do benefício.

“Acreditamos que o Supremo imponha condições para que não aconteça o recálculo repetidamente”, comenta Ferreira. No julgamento previsto para hoje, essa condição também pode ser contemplada, embora ainda não tenha havido manifestação sobre isso.

Para a diretora de atuação judicial do IBDP, caso a desaposentadoria seja aprovada, a tendência é de que a Previdência normatize essa possibilidade, o que pode levar a algumas restrições. Gisele prevê a limitação da a quantidade de solicitações de recálculos e o estabelecimento de prazos mínimos de contribuição para que seja feita a revisão. “Quem esperou para ingressar com processo, no futuro, pode encontrar uma situação diferente da atual.”

O Supremo deve iniciar o julgamento do recurso a partir das 14h, quando o relator, ministro Luís Roberto Barroso, vai manifestar seu parecer, colocando-o à apreciação dos outros oito ministros (a ministra Rosa Weber não participará do julgamento nesta quarta-feira, porque cumpre agenda externa).

Dos nove ministros que argumentarão sobre o caso, apenas o ministro Marco Aurélio já se manifestou sobre o assunto, pontuando que da mesma forma com que o aposentado trabalhador é obrigado a contribuir para o INSS, à Previdência Social compete o dever da contrapartida, validando as novas contribuições feitas. O posicionamento do ministro foi defendido em setembro do ano passado, quando o STF se debruçou sobre o assunto. A análise, no entanto, foi suspensa por pedido de vista do processo – o que pode voltar a ocorrer. Outra possibilidade é de que o julgamento iniciado nesta quarta-feira, dependendo das considerações, seja concluído amanhã.


Fonte! Chasque (postagem) de Marina Schmidt, publicado nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre - RS, na edição do dia 08 de outubro de 2014.

 

Saldo da poupança tem pior setembro desde 2005

Poupar é o saudável caminho para pessoas, famílias e empresas conseguirem atingir seus sonhos. Consumo, viagens, imóveis, expansão dos negócios ou, apenas, terem tranquilidade para enfrentar o futuro, especialmente na velhice. Há décadas, havia campanhas inclusive nos colégios para que crianças tivessem uma conta-poupança, recebendo a visita de servidores da Caixa Econômica Federal. A ideia, meritória, era incutir na mente das crianças e adolescentes de então o saudável hábito de poupar. O tempo passou, os modelos mudaram, mas poupar continua sendo um excelente meio para se atingir, adiante, objetivos diversos. No entanto, sabe-se que, há nove anos, os brasileiros não aplicavam tão pouco na caderneta de poupança em um mês de setembro. O saldo desse investimento, já descontados os saques, foi de R$ 1,370 bilhão no último mês, conforme o Banco Central (BC). Em 2005, a pior marca até então, as retiradas haviam superado os depósitos em R$ 708 milhões. No acumulado de 2014, o resultado do investimento segue positivo em R$ 15,531 bilhões. A cifra, no entanto, é 68% menor do que os R$ 48,948 bilhões dos primeiros nove meses de 2013.

Além de ser o mais fraco desde 2005 para meses de setembro, o saldo do mês passado foi o terceiro pior deste ano. Em agosto, houve um fraco desempenho, de R$ 518,319 milhões, enquanto abril foi o único mês a ter um resultado negativo em 2014, com as retiradas superando os depósitos em R$ 1,273 bilhão. Em setembro do ano passado, a captação foi positiva em R$ 6,695 bilhões, o maior valor para o mês da série histórica iniciada em 1995. Já o pior setembro registrado pelo BC foi em 2000, quando o saldo ficou negativo em R$ 1,851 bilhão. Logo, estamos regredindo. Por pouco, o saldo da caderneta não ficou negativo no mês passado.

Apenas no último dia de setembro, os ingressos foram maiores do que as retiradas de recursos em R$ 3,110 bilhões. Até o dia 29, o resultado revelava que os saques superavam as aplicações em R$ 1,740 bilhão. É comum haver concentração dos investimentos na caderneta no último dia útil de cada mês, com a aplicação das sobras dos poupadores. Vale destacar que setembro costuma ser um mês positivo, porque também conta com o adiantamento do pagamento do 13º salário a aposentados e pensionistas.

Os depósitos no mês passado somaram pouco mais de R$ 145,095 bilhões, enquanto os saques totalizaram pouco mais de R$ 143,725 bilhões. Incluindo R$ 3,568 bilhões de rendimentos, o saldo total da poupança chegou a R$ 643,413 bilhões em setembro, ante R$ 638,474 bilhões no mês anterior.

A aplicação segue como importante investimento entre os brasileiros, mas vem perdendo a força nos últimos meses. Desde maio de 2012, mudanças nas regras de remuneração deixam a caderneta menos atrativa quando há alta dos juros. Pela nova forma, sempre que a taxa básica de juros, a Selic, for igual ou menor que 8,5% ao ano, o rendimento passa a ser 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR). 

Atualmente, a taxa básica está em 11% ao ano. Quando o juro sobe a partir de 8,75% ao ano, passa a valer a regra antiga de remuneração fixa de 0,5% ao mês mais TR. É um artificialismo que não encoraja a poupar, o que é lastimável. E isso vale para os governos, pois País e Estado que economizam não vivem de empréstimos.

Fonte! Este chasque (postagem) é o editorial do Jornal do Comércio de Porto Algre - RS, edição do dia 08 de outubro de 2014.

Fonte do retrato! Abra as porteiras: http://josephsevier.org/tag/finances/

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Morre Maria Isabel Hammes, colunista de economia de Zero Hora

Bela era uma referência em jornalismo
econômico no Estado
Morreu no final da tarde deste domingo, aos 55 anos, a jornalista Maria Isabel Hammes, colunista de Zero Hora e uma referência em jornalismo econômico no Rio Grande do Sul. Bela, como era conhecida, estava internada no Hospital Mãe de Deus, onde tratava um câncer diagnosticado em junho.

Jornalista formada pela Pucrs, Bela começou a carreira na Folha da Tarde, em 1980, como repórter. Em 1984, foi para a sucursal gaúcha do jornal O Estado de São Paulo e, em 1988, entrou em Zero Hora. Foi repórter, chefe de reportagem, editora e colunista. Na carreira dedicada à economia, viajou pelo País e pelo mundo em coberturas especiais e conheceu os principais líderes empresariais do Estado e as grandes personalidades econômicas do Brasil, que a conheciam pelo apelido.

Atuou em coberturas históricas, como o lançamento do Plano Real, as grandes crises financeiras internacionais e o crescimento dos Tigres Asiáticos.

Adorava dar furo (no jargão jornalístico, a notícia exclusiva) e ficava feliz quando podia noticiar em primeira mão um grande investimento no Estado. Bela deixa o marido Carlos Rodrigues, com quem era casada há 32 anos, e os filhos Tomás, 30 anos, jornalista, e Felipe, 26 anos, relações-públicas.

Fonte! Este chasque está publicado nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre - RS, na edição de hoje (06/10/2014).

Fonte do retrato! Adriana Franciosi / Agência RBS / Divulgação JC

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Nota do O Bolso da Bombacha!

Para mim, um eterno aprendiz em finanças pessoais, é um perda lamentável a partida precoce para a querência eterna da jornalista Bela. 

Não tive o prazer de conhecer pessoalmente a jornalista Bela, mas muitos chasques (postagens) estão publicados aqui no sítio, que foram compartilhados por aqui para toda a gauchada do Rio Grande e de toda esta terra em redor que chamamos de mundo.

Valdemar Engroff


terça-feira, 9 de setembro de 2014

O Comércio Tradicionalista

O comércio tradicionalista aposta em aumento de 12% nas vendas para a data farroupilha. A menos de duas semanas do 20 de setembro e com o movimento gerado pela Expointer, as lojas tradicionalistas de todo o Estado já registram importante acréscimo nas vendas. “Assim como o varejo em geral tem no mês de dezembro seu melhor período, agosto e setembro ganham destaque para o comércio tradicionalista e representam o Natal do segmento”, compara o presidente da AGV, Vilson Noer. Com ticket médio de R$ 150, o item mais procurado pelos consumidores é a bombacha, os trajes infantis masculinos (bombacha, camisa, lenço, chapéu e bota) e femininos (vestido de prenda).

Fonte! Chasque de Affonso Ritter, publicado em sua coluna O Observador, no Jornal do Comércio de Porto Alegre (RS) edição do dia 09 de setembro de 2014.

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Nota do sítio O Bolso da Bombacha!

Este sítio é o primeiro (e talvez o único) que trata as finanças pessoais no linguajar gauchesco.

O mês farroupilha para o tradicionalista (consumidor), para o bolicheiro (comerciante) e para a indústria tradicionalista (confecção de artigos, como as tradicionais vestimentas - as bombachas e os vestidos de prendas; calçados - as botas, as alpargatas, os chinelos campeiros, as sapatilhas, etc.) de artigos típicos podemos comparar em termos de negócios (vendas) com as principais datas comemorativas (dia das mães, pais, crianças, etc.).

Aproveitamos a oportunidade, para colaborar com os dados do colunista Affonso Ritter, para trazer o chasque de abertura deste sítio, em 18 de dezembro de 2009. Basta abrir as porteiras clicando em: http://www.obolsodabombacha.blogspot.com.br/2009/12/estamos-chegando-galope.html

Este chasque inaugural (postagem) nos dá uma noção do mercado tradicionalista, que gera um segmento de economia, movido por dinheiro, o ano todo..., tendo o ápice em agosto / setembro, no denominado mês farroupilha. Além disso nos alerta para que a nossa bombacha não fique só nos panos (sem dinheiro e/ou com dívidas....).

Baita abraço

Valdemar Engroff 

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Fila de precatórios a serem pagos no RS chega a 58,1 mil


Maior devedor, governo do Estado tem dívida de R$ 7,1 bilhões

Idosas aguardam valores dos precatórios

Mais de 58,1 mil precatórios estão na fila para serem pagos no Rio Grande do Sul. O Executivo gaúcho é o maior devedor, com saldo de R$ 7,1 bilhões. No entanto, o total da dívida até 2015 já chega a R$ 8,6 bilhões. Desde 2009, quando entrou em vigor uma emenda constitucional, não se faz mais acordo com os credores. “O Estado fez a opção pela ordem crescente de valor”, diz o procurador do Estado Vitor Hugo Skrsypcsak. Metade dos pagamentos segue a cronologia e a outra a parte obedece ao critério do menor para o maior valor. Todo o precatório cujo total não supere R$ 67 mil é pago pela ordem crescente.

Cronologicamente, os credores com mais de 60 anos ou doentes graves têm preferência, em caso de débitos de natureza alimentícia, como salários e pensões. O Estado paga precatórios mensalmente, assim como Requisições de Pequeno Valor (RPV). No caso dos precatórios, o Tesouro deposita 1,5% da receita corrente líquida (RCL) na conta do poder Judiciário, R$ 34 milhões mensais, conforme o coordenador da Central de Conciliação e Pagamento de Precatórios, Marcelo Mairon Rodrigues. Até o final do ano, o total desembolsado para 2014 deve chegar a R$ 410 milhões.

“O Estado cumpre a obrigação constitucional dele, mas os valores depositados não são suficientes para fazer frente à demanda”, afirma. Rodrigues defende alternativas para reverter os recursos e quitar as contas com os credores. O tempo para a pessoa receber é muito relativo. “Os recursos na ordem cronológica só me permitem pagar as preferências”, ressalta. Quem tem crédito superior a R$ 67 mil e não está no critério da prioridade acaba esperando. “Tem precatórios de 1987”, exemplifica.

A Secretaria Estadual da Fazenda justifica que o governo do Estado enfrenta uma verdadeira avalanche de ações judiciais e de RPV, especialmente do chamado passivo da Lei Britto. Antes dessa grande demanda, o pagamento anual não chegava a R$ 10 milhões.

As ações julgadas e reconhecidas geram um processo de execução que têm de chegar até julho do ano corrente para serem inscritos até dezembro do ano posterior. O cidadão pode acompanhar o andamento pelo site do Tribunal de Justiça (www.tj.rs.gov.br). Antes de ocorrer o pagamento, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) tem prazo de 60 dias para avaliar, depois a Fazenda tem mais 30 dias para fazer o empenho. “O trabalho de revisão procura preservar os valores para que se faça o pagamento correto e também para evitar o desperdício de recursos e assim haver possibilidade de serem pagos mais credores”, ressalta Skrsypcsak.

Tricotando mais de 20 novelos de lã por mês, aposentadas e pensionistas aguardam o dinheiro que garantirá a tranquilidade no final da vida. Há quase dez anos, a professora aposentada Vera Maria Varella Gonzalez, 72 anos, faz planos, mas nunca teve previsão para receber a diferença do aumento de salário a que tem direito. O mesmo ocorre com milhares no Estado e, enquanto isso, uma das formas de protesto é produzir mantas e roupas para doação.

Conforme a diretora financeira do Sindicato dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do Estado do Rio Grande do Sul (Sinapers), Katia Terraciano Moraes, cerca de 80% das pessoas na fila da ordem cronológica de pagamento têm mais de 60 anos. “Quase todos estão na preferência”, explica. Portanto, grande parte aguarda durante anos e, às vezes, décadas. “É uma bola de neve e a fila está cada vez maior”, diz Katia.

Tricotar vira protesto e ação social

Os precatórios começaram antes da Constituição de 1988, porque pensionistas não recebiam o percentual estabelecido. Depois da regulamentação da integralidade do valor, também começaram ações para fazer valer a lei. O volume aumentou ainda mais com a falta de pagamento das últimas parcelas de reajustes escalonados concedidos na década de 1990.

O tricô simboliza a persistência de quem não tem o direito cumprido. O que começou como uma forma de protesto, agora virou também uma iniciativa social. Mais de 4 mil peças de lã já foram doadas a 22 entidades do Rio Grande do Sul. Para incentivar isso, o Sinapers começou a fornecer novelos e agulhas para quem quiser aguardar justiça produzindo.

Depois de sete anos, a merendeira aposentada, hoje pedagoga, Ibraima de Oliveira, 67 anos, negociou os precatórios e recebeu por RPV. Mesmo assim, segue tricotando todos os dias para reivindicar o direito de outras pessoas que ainda não receberam. “Precisamos ajudar. Quanto mais gente, a força é maior. Para o Estado, é cômodo dizer que a dívida é impagável.”

Na conta da professora aposentada Ottilia Gresele Muraro, 78 anos, entrou somente uma parte do que tem direito. “Recebi 120 salários”, diz. Apesar de não saber o valor exato da soma referente à integralidade da pensão do marido, que morreu em 1994, o destino dos recursos já está definido. Irá para ajudar os filhos e pagar uma cuidadora. Com o que já ganhou, reformou toda a casa. “Nunca perdi as esperanças”, ressalta. 


Fonte! Chasque publicado no sítio oficial do jornal Correio do Povo de Porto Alegre (RS), no dia 01 de setembro de 2014. Abra as porteiras clicando em http://www2.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=534598

Crédito do retrato! Samuel Maciel. 

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Rio Grande do Sul tem 330 mil endividados e 130 mil inadimplentes

Créditos: Agência RBS
Pesquisa sobre o endividamento das famílias gaúchas aponta para 332 mil pessoas com dívidas no Rio Grande do Sul e quase 131 mil com contas em atraso e, portanto, inadimplentes. O dado aparece no levantamento de agosto da Fecomércio-RS.

O número de endividados é 22 mil superior a julho e o maior desde setembro do ano passado. Já a inadimplência atingiu nível superior pela última vez em abril. Há ainda outros 35 mil quase que não estão inadimplentes, mas afirmam que não terão condições de pagar as contas em dia.

A principal dívida é o cartão de crédito. Em seguida, aparecem os carnês.

O nível de endividamento é maior entre as famílias com renda superior a dez salários mínimos.

Fonte! Chasque (post) de Giane Guerra, publicado no dia 28 de agosto de 2014 no sítio Acerto de Contas. Abra as porteiras clicando em: http://wp.clicrbs.com.br/acertodecontas/?topo=52,1,1,,171,e171

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Opinião do sítio O Bolso da Bombacha:

Existem dívidas boas e ruins.

As boas são as que são feitas na aquisição de bens e/ou serviços que gerem renda para o vivente. Já as ruins são as que são geradas em simples passeios em shoppings e que são feitas nas compras por impulsos. 

O melhor mesmo é viver sem dívidas e fazer as compras de forma planejada e organizada, com o dinheiro específico guardado e efetuar estas compras à vista e com barganhas nos descontos.

Nunca transforme o seu passeio ao shopping em um transtorno e rombo no bolso da bombacha. Em outras palavras, fuja das dívidas em compras por impulso.

Sempre é bom deixar bem claro que shopping não é um lugar ideal para passear. É isto sim, um lugar ideal para tu gastares o teu rico e suado dinheirinho....

Baita abraço

Valdemar Engroff 



quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Garra Investimentos destaca a qualificação do assessor financeiro

A economista Kelly Hertel, diretora da Garra Investimentos, escritório XP Investimentos Corretora de Valores, destaca que a qualificação do assessor financeiro vai muito além da exigência da legislação. Atualmente, só podem exercer a profissão de agente autônomo de investimentos aqueles que forem aprovados pela prova da Ancord (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos Mobiliários, câmbio e mercadorias), estando devidamente autorizados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para tais fins.

Kelly Hertel, que é formada há 13 anos em Economia pela Pucrs e Mestre em Economia pela Ufrgs, explica que trabalhou por 9 anos como Consultora Financeira antes de fundar a Garra Investimentos.

“A Garra Investimentos atualmente trabalha exclusivamente com a distribuição e intermediação de ativos e valores mobiliários e tem como diferenciais o atendimento ao cliente, baseado no trinômio transparência, credibilidade e sigilo e na qualificação da equipe, que reúne profissionais com mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro”, comenta.

Visando a realmente praticar o bom atendimento ao cliente, Kelly Hertel destaca que a Garra limita o número de clientes por assessor, tornando o cliente exclusivo. Para tanto, o escritório foca em investidores qualificados e grandes fortunas. Kelly Hertel afirma que a Garra não abre mão de manter uma relação totalmente transparente e ao mesmo tempo sigilosa com seus clientes, pois essas são condições para que os mesmos se sintam mais seguros e confiantes no trabalho do assessor financeiro. “A credibilidade acaba vindo junto com essas atitudes”, diz Kelly Hertel.

De acordo com a diretora, o importante é buscar formação e qualificação constantemente, pois assessoria financeira é acúmulo de conhecimento. “Nosso escritório incentiva todos os sócios e colaboradores a buscarem treinamentos específicos e até mesmo cursos no exterior, inclusive com políticas de apoio financeiro”, lembra Kelly Hertel, que acrescenta: “É desta maneira que nossos clientes conseguem perceber nossa qualidade”.

O projeto da Garra para o futuro é que todos os seus assessores tenham a certificação CFP (Planejador Financeiro), possibilitando que a empresa possa agregar ainda mais valor através do planejamento completo dos recursos dos clientes.

Kelly Hertel, que também reúne em seu currículo a pós-graduação em Administração, Controladoria e Finanças pela Decision/FGV, Especialização Internacional de Comunicação e Negociação Empresarial pela Harris School Chicago University e fluência em língua inglesa certificada pela Oxford College na Inglaterra, está agora de malas prontas para Nova Iorque, onde fará o curso Internacional de Gestão Financeira Corporativa no New York Institute of Finance.

Essa busca constante por conhecimento e cultura tem sido de fundamental importância no dia a dia do escritório, pois o tipo de serviço prestado pela Garra Investimentos exige muita sensibilidade e experiência, já que envolve os recursos financeiros dos clientes. 

Fonte! Chasque (reportagem) de Osni Machado, publicado no sítio oficial do Jornal do Comércio de Porto Alegre (RS), no dia 25 de agosto de 2014. Abra as porteiras clicando em  http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=170832&codPai=65

Retrato de Jonathan Heckler - "Hertel fará o curso Internacional de Gestão Financeira Corporativa no New York Institute of Finance".