quarta-feira, 31 de julho de 2013

Saiba como identificar indícios de pirâmide para não cair em golpes

Ao menos 18 empresas são investigadas no país por suspeita de pirâmide.
Veja como diferenciar o marketing multinível de negócios suspeitos.

Os golpes financeiros do tipo pirâmide são antigos, mas eles continuam surgindo no mercado e, com a internet, passaram a ganhar maior alcance e velocidade de propagação. Embora estes esquemas tendam sempre a se sofisticar, há características comuns que podem ajudar a identificá-los.
Atualmente são ao menos 18 empresas investigadas no país por suspeita de formação de pirâmide financeira, segundo levantamento da Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor (MPCON).

Embora os casos mais conhecidos de suspeita de pirâmide sejam os da Telexfree e da BBom, que estão sendo alvo de decisões judiciais, o país tem registrado nos últimos meses um "boom" de empresas que têm entrado no mercado anunciando praticar o chamado marketing multinível, mas se valendo de modelos com indícios de pirâmide e não-sustentáveis, o que tem preocupado as autoridades.

O G1 ouviu representantes do governo, do Ministério Público e do mercado de vendas diretas a fim de levantar elementos que permitam identificar um negócio suspeito e diferenciar o marketing multinível da pirâmide financeira – veja na tabela ao lado.

“Esquemas piramidais são algo lendário, sempre existiu alguém querendo levar vantagem. Mas tudo vai ficando mais sofisticado e a principal diferença agora é o alcance e a velocidade. Antes, era preciso reunir os potenciais interessados num espaço físico, na garagem, no clube, num hotel. Agora é tudo pela internet e ilimitado”, afirma a diretora-executiva da Associação Brasileira de Vendas Diretas (ABEVD), Roberta Kuruzu.

A entidade se diz preocupada com o crescimento do número de denúncias e afirma que os esquemas de pirâmide não podem ser confundidos com o marketing multinível, cuja atividade é legal e praticada há anos no país por diversas empresas de venda direta. A ABEVD possui atualmente 32 associadas.

Fiscalização do governo

As autoridades federais afirmam estar atentas a esta movimentação do mercado. Entre os órgãos que investigam os esquemas de pirâmide e afirmam analisar o assunto estão a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Fazenda e a Receita Federal.

“Antes de mais nada, cabe destacar que a pirâmide financeira é crime previsto em lei, mas é claro que preocupa o governo, e os órgãos de defesa do consumidor têm avaliado o impacto disso”, disse ao G1 o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) da Secretaria Nacional do Consumidor, Amaury Oliva. "A internet deu novo espaço de divulgação e maior rapidez na criação destes esquemas, o que exige uma ação coordenada dos diversos órgãos do governo", acrescentou.

Até o momento, segundo Lopes, o único processo administrativo aberto na esfera do Ministério da Justiça por suspeita de pirâmide é o da Telexfree. Caso seja confirmada a violação aos direitos e garantias previstos no Código de Defesa do Consumidor, a empresa poderá ser multada em mais de R$ 6 milhões.

O diretor do DPCD destaca, entretanto, que na esfera criminal existem diversos inquéritos abertos no país para apurar indícios de pirâmide financeira. A Polícia Federal informou no dia 8 de julho que também abriu uma investigação contra a Telexfree. Já a Receita Federal afirma que está analisando este tipo de negócio “para inclusão em seu planejamento de fiscalização”.

O DPDC e a CVM elaboraram um guia com orientação para os investidores para identificar e se proteger de golpes e de captação irregular de recursos, uma vez que apenas as instituições financeira com o devido registro podem realizar operações financeiras. Confira aqui o documento.

Telexfree e BBom negam ser pirâmide

A Telexfree e a BBom negam a prática de pirâmide financeira ou de qualquer ilegalidade, e defendem a regulamentação do marketing de rede no país.

A Telexfree trabalha com a prestação de serviços de telefonia VoIP (por meio da internet). O modelo de trabalho da empresa considerado ilegal se baseia na venda de pacotes a "divulgadores", que compram e revendem contas e "recrutam" novos revendedores. Para tornar-se um divulgador, o interessado precisa pagar uma taxa de adesão e comprar os pacotes de contas, que custam a partir de US$ 289.
Segundo a empresa, "a venda de pacotes de telefonia VoIP conta com a indicação de consumidores que são remunerados à exata medida de novos consumidores" e que "a recompensa é resultado da indicação e não da adesão". Clique aqui para saber mais sobre a Telexfree.

A BBom, que em três meses já reuniu mais de 200 mil associados, afirma que o seu principal produto é a venda de rastreamento de veículos e defende a sustentabilidade do negócio. "Também vendemos rastreador porta a porta. Nosso negócio não vem da entrada de pessoas, mas da prestação de serviço", disse ao G1 o diretor de marketing da empresa, Ednaldo Bispo.

Pelo modelo oferecido pela empresa, os interessados se associam mediante o pagamento de uma taxa de cadastro, no valor de R$ 60, mais uma taxa de adesão, que variava de R$ 600 a R$ 3 mil, de acordo com o plano escolhido. Depois disso, a pessoa é estimulada a atrair novos associados e pagar uma taxa mensal no valor de R$ 80, pelo prazo de 36 meses. Quanto mais participantes o associado consegue trazer para a rede, maior é a premiação prometida. Clique aqui para saber mais sobre a BBom.

Ao decretar no dia 11 de julho a indisponibilidade dos bens da BBom, a juíza federal de Goiânia, Luciana Laurenti Gheller, entendeu que a “sustentabilidade” do negócio não advém da renda gerada pela venda do produto supostamente objeto da franquia, mas sim do recrutamento por ele feito de novos associados.

Pirâmide é crime previsto em lei

Pela legislação brasileira, a prática de pirâmide financeira se configura crime contra a economia popular. A lei n° 1.521, de 26 de dezembro de 1951, estabelece pena de 6 meses a 2 anos de prisão, além de multa, para o crime de "obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos fraudulentos ("bola de neve", "cadeias", "pichardismo" e quaisquer outros equivalentes)".

"A pirâmide tem vida curta. E quem está do meio para baixo toma prejuízo sempre. E é sempre a maioria. As pessoas ficam na expectativa que vão chegar no topo e o encantamento com a possibilidade de mudar de vida acaba muitas vezes afetando até mesmo o senso crítico".Helio Telho, procurador da República em Goiás.
 
O promotor de Goiás Murilo de Moraes e Miranda, presidente da MPCON, lembra que este tipo de prática costuma estar também associada a outros crimes, como como lavagem de dinheiro e remessa ilegal para o exterior.

Segundo o DPDC, a principal preocupação do governo é no sentido de antecipar-se ao momento de quebra da pirâmide, quando os prejuízos são de fato causados e os investidores não conseguem recuperar os valores aplicados.

“Nosso trabalho é focado na prevenção ao consumidor, alertando para que sempre se desconfie de promessas de ganhos muito altos e fáceis, e de negócios que dependam mais da entrada de novos associados e não sejam sustentáveis”, diz Oliva.

Os Ministérios Públicos Federal e Estaduais tem trabalhado em parceria com ações visando o bloqueio dos bens das empresas com indícios de pirâmide com o objetivo de evitar futuras quebras e possibilitar um futuro ressarcimento.

"Este tipo de esquema é coisa antiga. Mas com as redes sociais ganhou um fermento potencial inimaginável. Hoje, estas empresas crescem de manera rápida demais e aprendemos que quanto antes se consegue intervir e bloquear menor o prejuizo para as vítimas", diz o procurador da República em Goiás Helio Telho. "A pirâmide tem vida curta. E quem está do meio para baixo toma prejuízo sempre. E é sempre a maioria. As pessoas ficam na expectativa que vão chegar no topo e o encantamento com a possibilidade de mudar de vida acaba muitas vezes afetando até mesmo o senso crítico", acrescenta.

Pirâmide x marketing multinível

O especialista em marketing multinível e presidente da empresa Full..Z, Marcos Duda, explica que muitas vezes as pirâmides desabam após pouco mais de um ano, o que exige uma agilidade e ação cada vez mais eficiente das autoridades. "Com a impunidade, aumentou o número de pirâmides e elas estão ficando mais sofisticadas, tendo CNPJ e até recolhendo impostos, além de terem um produto ou um pseudo-serviço", alerta o consultor, que mantém um blog sobre marketing multinível e publica listas de empresas confiáveis e não-confiáveis.

"Neste esquemas o participante alicia um novo membro e o novo membro paga pela adesão em dinheiro ao recrutador, não para a empresa, o que faz com que o dinheiro não saia da empresa e ajude a mantê-la viva por mais tempo. Com o dinheiro em mãos e com a alta remuneração mensal oferecida, o participante geralmente compra mais pacotes", explica Duda, alertando que o marketing multinível não pode ser utilizado para captação de recursos para investimento.

Os maiores golpes do tipo pirâmide já registrados e julgados no país foram o Avestruz Master e o Fazendas Reunidas Boi Gordo, onde ficou comprovada que a principal atividade era captação antecipada e irregular de recursos junto ao público.

A maior dificuldade para o combate a esse tipo de golpe financeiro é que, na maioria dos casos, a comprovação da insustentabilidade do negócio não é imediata e a pirâmide acaba sendo camuflada, cabendo a Justiça analisar caso a caso.

O próprio diretor do DPDC admite que, muitas vezes, a diferença entre um modelo de marketing multinível (MMN) e de um esquema de pirâmide acaba sendo “muito sutil” e que, por isso, a melhor recomendação continua sendo "desconfiar de dinheiro fácil".

Uma das diferenças fundamentais entre as duas práticas é que na pirâmide a remuneração viria, sobretudo, das taxas de adesão pagas pelos associados e da entrada de novos investidores, e não da venda de produtos ou serviços. Assim, os ganhos dos associados são garantidos principalmente do pagamento das novas adesões – ou seja, os novos participantes remuneram os antigos. Nesse sentido, seria necessária uma população infinita para garantir que o negócio fosse continuamente viável e lucrativo.

"Num esquema piramidal, a base sustenta quem está no topo. Ou seja, quanto mais a rede cresce, mais gente vai perder dinheiro a custa de um golpe de captação da poupança popular, com a venda de algo que, na prática, não existe", explica o promotor Murilo de Moraes e Miranda.

Como se proteger

Embora algumas empresas defendam a regulamentação da atividade de marketing multinível, para o governo e MP, a legislação atual já permite separar as duas atividades e identificar as pirâmides. “Quando é golpe dá para perceber facilmente, pois só há aparência de venda de alguma coisa. O que importa mesmo é a circulação de dinheiro”, diz o presidente da associação de promotores.

Este tipo de esquema costuma seguir um roteiro comum após a adesão de um grande número de associados: atraso nos pagamentos ou entrega do que se oferece, dificuldade de contato com os responsáveis, promessas de regularização da atividade e perda dos recursos aplicados.
Para a Associação Brasileira de Vendas Diretas (ABEVD), as regras atuais e o código de autoregulamentação do setor são suficientes para diferenciar a pirâmide do modelo multinível.

A diretora-executiva da associação explica que a grande maioria das empresas de venda direta do país se utiliza de algum mecanismo de marketing multinível, oferecendo aos associados a possibilidade de ganhos complementares e bonificações por meio da captação de novos revendedores. Ela ressalta, porém, que os ganhos são proporcionais ao esforço empreendido, com recolhimento de imposto e garantia de devolução dos recursos financeiros, em caso de desistência.

Preço de taxa de adesão e do produto

Segundo a ABEVD, para o marketing multinível ser sustentável o consumo dos produtos e serviços precisa ser alto fora da rede. Ou seja, precisa existir mais pessoas fora da rede cadastrada consumindo do que dentro. É essencial também que os clientes continuem a ser estimulados a voltar a comprar o produto ou serviço com os revendedores.

"No nosso entendimento, a grande maioria dos esquemas de pirâmide se transvestem de marketing multinível para iludir o possível revendedor", afirma Roberta, que recomenda que os consumidores consultem a associação e os órgãos públicos sempre que suspeitarem de uma oferta de negócio.
A diretora da associação explica ainda que, num modelo sustentável, o produto ou serviço precisa ser oferecido a preços que tenham correspondência aos similares disponíveis no mercado e a taxa de adesão precisa ser proporcional ao retorno imediato entregue aos revendedores em termos de produtos, capacitação ou licenças.

“A taxa de adesão só pode ser alta se existir uma contraprestação correspondente imediata, não pode ser apenas uma promessa de retorno financeiro futuro”, diz a presidente da ABEVD.
O mais importante, entretanto, é sempre desconfiar de qualquer oferta de dinheiro fácil e sem risco. "Eu sempre digo que a primeira pergunta que devemos fazer é se compraríamos aquele produto ou serviço por aquele preço se não fizéssemos parte do negócio. Se você e nem as pessoas a sua volta se interessam pelo produto ou pelo serviço nesse preço, é um forte sinal que é apenas uma fachada para um sistema piramidal", afirma Marcos Duda.

Entenda as diferenças entre marketing multimível e pirâmide

O que é pirâmide financeira?

O esquema em pirâmide, também conhecido como esquema Ponzi, depende basicamente do recrutamento progressivo de outras pessoas para o sistema, sem levar em consideração a real geração de vendas de produtos ou serviços. Os ganhos, portanto, não vêm dessas vendas, mas das taxas pagas por quem entra no sistema, com os novos associados remunerando os antigos. Costuma incentivar grandes investimentos em múltiplas compras dos pacotes oferecidos. Em dado momento, o negócio se torna insustentável, uma vez que é matematicamente impossível atrair novos participantes para a rede, e os que entraram por último acabam sendo lesados e perdendo os recursos aplicados. É crime previsto em lei.

O que é marketing multinível (MMN)?

Também chamado de marketing de rede, trata-se de modelo de negócio legal, em que o integrante da rede pode ter ganhos tanto em razão da venda de produtos ou serviços como através de recrutamento de outros vendedore. Nesse caso, seu faturamento será proporcional à receita gerada pelas vendas dos integrantes de sua rede. As empresas não precisam fazer grandes investimentos em publicidade e repassam aos seus distribuidores bônus e comissões de venda.

Como identificar indícios de pirâmide?

Na maioria dos casos, a utilização do produto ou serviço é irrelevante. O que conta é recrutar novos participantes. Prometem mudança de vida e retorno de até 300% em poucos meses. O investidor deve sempre se perguntar se compraria o produto ou serviço por aquele preço se não fizesse parte do negócio e também se o que é oferecido continuaria sendo comercializado, e por preço similar, sem a rede.

O que distingue o marketing multinível da pirâmide?

A diferença básica é que o Marketing Multinível (MMN) é um canal de distribuição de produtos e serviços e não de captação de recursos para investimento, e não depende de novos associados para a sustentabilidade do negócio. No MMN, o número de consumidores dos produtos ou serviços é sempre superior ao número de revendedores, e o consumo é baseado no benefício e qualidade que trazem. Outra diferença é que as empresas pagam apenas um percentual de vendas já realizadas. Ou seja, se nunca mais entrar um novo membro, os pagamentos terão como ser mantidos, uma vez que o consumidor final estará utilizando o produto, mesmo sem fazer parte da rede.

Há alguma lei que regulamente o sistema de marketing multinível?

Não há leis específicas no Brasil que regulamentem o modelo comercial de vendas em redes. As autoridades afirmam, porém, que a legislação atual já permite distinguir e punir as práticas ilegais que se tranvestem de MMN. A Associação Brasileira de Vendas Diretas (ABEVD), que possui 32 associados, mantém um Código de Ética e afirma seguir um modelo mundial de conduta que excede os requerimentos legais nacionais.

O que observar antes de se associar a uma empresa de marketing multinível?

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Verifique se a empresa é filiada à ABEVD, à DSA ou WFDSA, que são entidades que exigem o cumprimento de um código de ética e conduta
- Faça uma cópia da apresentação da oferta e do contrato e, se possível, consulte um advogado ou especialista
- Confira se os mecanismos de premiação e bonificação são calculados levando em consideração a real geração de vendas de produtos e não sobre as adesões de novos participantes que tenham sido indicados pelo associado
- Verifique se a taxa de adesão e pagamentos são compatíveis com o retorno imediato entregue aos revendedores em termos de produtos, capacitação ou licenças e se há garantia de devolução em caso de desistência

Fonte! Chasque (postagem) de Darlan Alvarenga, publicado no sítio do G1 Economia, no dia 12 de julho de 2013. Abra as porteiras:  http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/07/saiba-como-identificar-indicios-de-piramide-para-nao-cair-em-golpes.html

Cidade está atrás de 1933 cidades brasileiras no ranking da ONU


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Educação ainda é um dos maiores desafios de Alvorada | Foto: Jonathas Costa/OA
Educação ainda é um dos maiores desafios de Alvorada | Foto: Jonathas Costa/OA
Alvorada ocupa a 1934ª posição do ranking que avalia Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do País.
O estudo foi divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) nomeado “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013″.
Na última década a cidade registrou um crescimento de 20% no índice, saindo dos 0,582 em 2000 para os atuais 0,699 em 2010. Entre 1991 e 2000, no entanto, o crescimento registrado foi de 23%, já que nos anos noventa o IDH da cidade era de 0,472.
O IDH dos municípios vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano; quanto mais próximo de um, melhor. A pesquisa considera indicadores de longevidade (saúde), renda e educação.
Em as cidades gaúchas, Alvorada está na 314º posição, apesar de ser a 11ª maior cidade do estado em número de habitantes.
O Rio Grande do Sul tem dez cidades entre as cem primeiras do ranking nacional. Porto Alegre é o município do estado mais bem colocado, na posição 28 com 0,805 de IDH. Entre as capitais, contudo, fica na sétima posição.
São Caetano do Sul, em São Paulo está no topo da lista. Melgaço, no Pará, é a última, entre as 5565 cidades brasileiras.
Confira nos gráficos abaixo os detalhes da pesquisa:
Fonte: O Alvoradense
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Cidade está atrás de 1933 cidades brasileiras no ranking da ONU


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Educação ainda é um dos maiores desafios de Alvorada | Foto: Jonathas Costa/OA
Educação ainda é um dos maiores desafios de Alvorada | Foto: Jonathas Costa/OA
Alvorada ocupa a 1934ª posição do ranking que avalia Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do País.
O estudo foi divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) nomeado “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013″.
Na última década a cidade registrou um crescimento de 20% no índice, saindo dos 0,582 em 2000 para os atuais 0,699 em 2010. Entre 1991 e 2000, no entanto, o crescimento registrado foi de 23%, já que nos anos noventa o IDH da cidade era de 0,472.
O IDH dos municípios vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano; quanto mais próximo de um, melhor. A pesquisa considera indicadores de longevidade (saúde), renda e educação.
Em as cidades gaúchas, Alvorada está na 314º posição, apesar de ser a 11ª maior cidade do estado em número de habitantes.
O Rio Grande do Sul tem dez cidades entre as cem primeiras do ranking nacional. Porto Alegre é o município do estado mais bem colocado, na posição 28 com 0,805 de IDH. Entre as capitais, contudo, fica na sétima posição.
São Caetano do Sul, em São Paulo está no topo da lista. Melgaço, no Pará, é a última, entre as 5565 cidades brasileiras.
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Alvorada ocupa a 1934ª posição do ranking que avalia Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do País.
O estudo foi divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) nomeado “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013″.
Na última década a cidade registrou um crescimento de 20% no índice, saindo dos 0,582 em 2000 para os atuais 0,699 em 2010. Entre 1991 e 2000, no entanto, o crescimento registrado foi de 23%, já que nos anos noventa o IDH da cidade era de 0,472.
O IDH dos municípios vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano; quanto mais próximo de um, melhor. A pesquisa considera indicadores de longevidade (saúde), renda e educação.
Em as cidades gaúchas, Alvorada está na 314º posição, apesar de ser a 11ª maior cidade do estado em número de habitantes.
O Rio Grande do Sul tem dez cidades entre as cem primeiras do ranking nacional. Porto Alegre é o município do estado mais bem colocado, na posição 28 com 0,805 de IDH. Entre as capitais, contudo, fica na sétima posição.
São Caetano do Sul, em São Paulo está no topo da lista. Melgaço, no Pará, é a última, entre as 5565 cidades brasileiras.
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Os riscos por trás das pirâmides financeiras


Propostas de negócios que prometem altos ganhos são muito comuns no país; a adesão a eles reflete uma falta de planejamento e de conhecimento em administrar as finanças por parte da população.

Um assunto que vem tomando conta dos noticiários nos últimos tempos são as famosas e perigosas pirâmides financeiras. De tempo em tempo, vejo esse tema voltar à tona, sempre alimentado pela ilusão de parte da população de que poderá ganhar dinheiro fácil.

E, nesse ponto, eu sempre repito: tudo o que vem fácil, vai fácil. Assim, cabe às pessoas pensarem cinco vezes antes de entrar em qualquer tipo de negócio, avaliando os riscos muito antes da rentabilidade e, principalmente, se o retorno vai ao encontro dos seus sonhos e objetivos.

Lembrando que todo investimento tem riscos, e quanto maior a probabilidade de ganhos, maior o risco. Se aparece algo com promessa de altíssimo retorno e baixíssimo risco, desconfie na hora. A pirâmide é um desses negócios milagrosos e de altíssimo risco, além de já existir comprovada sua ilegalidade como negócio em nosso país.

Trata-se de um modelo comercial que não se sustenta e oferece danos e prejuízos a seus participantes, se caracterizando assim como fraude. Esse modelo, muitas vezes, é maquiado como sendo um sistema de "marketing multinível", mas todo cuidado é pouco. O esquema envolve a troca de valores pelo recrutamento de outras pessoas para pirâmides ou, por exemplo, por postagens diárias de anúncios publicitários no Facebook, sem qualquer produto ou serviço ser entregue.

Exemplos recentes de empresas que estão sendo investigadas com suspeita de desenvolverem esses sistemas não faltam. Por questões éticas, não vou citar nomes, mas, acredite, não são poucas, infelizmente.

Pirâmide financeira é crime contra a economia popular, afinal, propõe a oferta de ganhos altos e rápidos, o pagamento de comissões excessivas, acima das receitas advindas de vendas de bens reais e a não sustentabilidade do modelo de negócio desenvolvido pela organização.

Governo e Ministério Público já vêm atuando e fiscalizando de forma intensa esses pseudonegócios e, nos últimos tempos, esses esquemas vêm aumentando. Portanto nós, consumidores, devemos desconfiar de tudo aquilo que promete transformar a vida em um piscar de olhos. Na verdade, o grande fiscalizador disso somos nós mesmos.

Existe ainda outro problema, que é comportamental. Enquanto a nossa população não se educar financeiramente e ter consciência de como administrar o dinheiro que entra e o dinheiro que sai, seremos prezas fáceis. Reunir a família e conversar com os filhos é fundamental.

Porém, é importante que se faça uma distinção entre as ações ilegais e o marketing multinível, ou de rede, que é uma prática legal. Se a empresa faz o marketing de rede, mas contém um patrimônio líquido de garantia real, que sustenta a operação, ao invés de utilizar os clientes novos para pagar os antigos, a ação não é configurada como pirâmide financeira, pois o risco se torna menor.

É preciso que as Juntas Comerciais e Cartórios, assim como a Receita Federal, se atentem e criem mecanismos para impedir a abertura dessas organizações, sem antes ter a comprovação de seus patrimônios. Infelizmente, abrir uma empresa em nosso país é muito fácil e, por isso, bilhões de reais já foram perdidos. Por ausência de órgãos regulamentadores, a população é que sofre as consequências e prejuízos.

Para finalizar, como educador financeiro, contabilista e cidadão, tenho o compromisso de alertar a sociedade que, para nos tornarmos pessoas e famílias saudáveis financeiramente, é preciso trabalhar, ganhar o dinheiro de forma digna e não por meio de redes e pirâmides ilegais, que já acabaram com milhões de lares.

Tenho certeza de que a educação financeira de nossa população, em especial a de nossas crianças, deve começar nas escolas. Só assim conseguiremos criar novas gerações de pessoas e famílias educadas, prósperas e sustentáveis financeiramente.

*Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira e Editora DSOP, autor dos livros Terapia Financeira, Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.

Fonte! Este é um chasque de Reinaldo Domingues, publicado no sítio Consumidor Moderno e Consciente. Abra as porteiras:  http://consumidorconsciente.eco.br/index.php/component/k2/item/609-os-riscos-por-tr%C3%A1s-das-pir%C3%A2mides-financeiras.html.

Milionários mostram o caminho para o primeiro milhão

No Brasil, diariamente 19 pessoas se tornam milionárias, desde 2007. Aprenda com quem já conquistou o primeiro milhão a multiplicar seu dinheiro para também chegar lá


A boa notícia é que não é preciso ser dono de um negócio nem alto e
xecutivo, com salário e bônus polpudos, para fazer parte
do clube dos milionários
São Paulo - Em 2008, quando ainda trabalhava como gerente de uma agência do Itaú Unibanco, em São Paulo, Matheus Pardi de Castro, de 35 anos, enxergou uma boa oportunidade de ver o dinheiro crescer: o investimento em imóveis em sua cidade natal, Ribeirão Preto. Sem verba em caixa, resolveu ousar. Reuniu cinco amigos e fundou um clube de investimento. Os aportes mensais do Clube dos Seis, nome oficial do grupo, começaram tímidos, de 500 reais por pessoa e, em quatro meses, foram duplicados.
    O clube, atualmente, já acumula algo em torno de 400.000 reais, pulverizados em diversos negócios. As quantias não se multiplicaram em um toque de mágica. O modelo encontrado foi investir, como cotista, em imóveis em construção com aportes em torno de 6.000 reais por mês, e adquirir o apartamento a preço de custo na entrega das chaves. Durante 41 meses, e um total de 161.000 reais, resolveram investir na compra de 30% de um imóvel. Caso o apartamento, de 250 m², for vendido hoje pelo valor de mercado, de 1 milhão de reais, terão 285.000 reais em mãos (descontando 5% da corretagem), um ganho superior a 56% do valor que aplicaram.

Esse tipo de investimento só é possível porque os únicos encargos financeiros da obra recaem sobre as taxas de administração e de responsabilidade técnica, que são pagos diretamente ao engenheiro civil responsável pela construção, sem a existência das tradicionais margens cobradas por incorporadoras e demais intermediários. O grupo também resolveu investir as "sobras de caixa" (que não eram aplicadas no apartamento) em pequenos empreendimentos, financiando de empresas de locação de equipamentos para eventos a consultórios odontológicos, com retorno mensal em torno de 2,5%. A lógica era sempre fazer o dinheiro girar, dividindo os riscos entre todos.

A disciplina com que comandam o fundo, com reuniões trimestrais de planejamento e avaliação de resultados, e a forma como realizam os depósitos, "mensalmente de maneira sagrada", levou a trupe a almejar um objetivo ainda mais ousado: o de cada sócio acumular o primeiro milhão em dez anos. "O objetivo do clube não é enriquecer os sócios, mas permitir nossa independência financeira e a realização dos sonhos", diz Matheus, que abandonou o banco em setembro para se dedicar aos novos objetivos, que incluem o investimento em um site que comercializa objetos de decoração.

 Na hipótese de a estratégia dar certo, em dez anos os seis amigos entrarão em um time que não para de crescer: o de milionários no Brasil. Segundo levantamento feito pelo banco americano Haliwell Bank, eles já somam 137 000 em uma lista que ganha 19 membros por dia desde 2007. O mais impressionante: os afortunados devem continuar crescendo no mesmo ritmo pelos próximos três anos.

Os números podem ser incertos (não levam em conta apenas os recursos líquidos disponíveis para investimentos, mas também ativos como propriedades e automóveis, além de aplicações em poupança dos novos ricos), mas a explicação para o aumento de pessoas com contas bancárias mais robustas vai além de fatores macroeconômicos e está na ponta da língua dos especialistas. O crescimento econômico do Brasil na última década, a inflação controlada e uma maior oferta de emprego e de crédito, que responderam pela chegada de 40 milhões às classes B e C, ajudaram sim, é certo. Mas não é tudo.

Se a renda desses novos consumidores cresceu, profissionais e empresários das mais diversas áreas (construção, imobiliárias, TI, agronegócio) viram seus recursos se multiplicar. Some-se a isso a capitalização histórica por meio de fusões e aquisições, a atração de fundos de investimento ou a abertura de capital (IPO, na sigla em inglês), e tem-se o pano de fundo para a proliferação de milionários.

Boa notícia

A boa notícia é que não é preciso ser dono de um negócio nem alto executivo, com salário e bônus polpudos, para fazer parte desse clube seleto. "Independentemente de cargo e salário, a verdade é que quem deseja ficar milionário tem de ter disciplina e gerar a riqueza a partir do trabalho", diz o diretor do Bradesco Private, João Albino Winkelmann. Paulo Rogério Caffarelli, vice-presidente de atacado, negócios internacionais e private bank do Banco do Brasil, explica que o novo milionário consegue sua fortuna em um espaço de tempo menor do que os clientes mais antigos.

"Observamos também um jovem investidor preocupado com o fluxo de caixa e com suas aplicações. Ele trata seus investimentos como uma empresa", compara. Dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) apontam para um número menor, porém não menos expressivo, de 65 000 milionários no país com fortunas que impressionam. Em 2011, foram 434,4 bilhões de reais em ativos sob gestão (alta de 21,6% sobre o ano anterior) dos bancos.

Ainda que administrem riquezas que superem muitas vezes a barreira do primeiro milhão de reais — cada afortunado tinha aplicado, em média, 8,6 milhões de reais em 2011 —, o perfil dos milionários vem mudando nos últimos anos e a fórmula que usam para o dinheiro multiplicar pode ser um importante farol para quem planeja chegar lá.

Faça como eles 

Tradicionalmente, o milionário brasileiro era do sexo masculino, na faixa dos 55 anos de idade, empresário, advogado ou oriundo do mercado financeiro, e de perfil visivelmente conservador em suas decisões de investimento. Esse tipo, porém, vem sendo rejuvenescido nos últimos anos com a chegada de uma nova leva, na faixa dos 35 anos, com grana que acumulou para investir.

"Enquanto os clientes private europeus são mais velhos e têm como meta principal administrar suas fortunas, em mercados emergentes como o Brasil os milionários são mais jovens e ainda estão acumulando sua riqueza", diz Gustavo Raitzin, presidente do banco Julius Baer para a América Latina, a maior instituição private da Suíça, que desembarcou no país em 2011 de olho nesse boom de novos milionários que são gerados todo ano por aqui.

Exemplos como o de Matheus Pardi mostram que, independentemente de comandar um negócio próprio ou de receber bônus polpudos todo ano, com a atitude certa e algumas regras básicas é possível transformar o objetivo em realidade.

Comece cedo

Começar cedo, antes dos 30 anos, reduz o valor a ser poupado mensalmente e traz como vantagem tanto acumular por um período mais longo quanto garantir a realização do sonho de forma mais rápida. Mas é preciso paciência e disciplina, já que essa busca toma tempo.

"Ninguém verá 100.000 reais se transformarem em 1 milhão de reais em apenas dois meses", diz William Eid Júnior, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP). De fato, alcançar esse valor simbólico da independência financeira pode variar de prazos que parecem curtos, como dez anos, a outros que soam como uma vida inteira, como quatro décadas, dependendo de fatores como o orçamento mensal, o quanto será alocado mensalmente ou anualmente para atingir esse objetivo e — aqui começa a regra número 2 — a disciplina com que esses aportes serão feitos.

Especialistas defendem que uma boa estratégia é reservar ao menos 15% dos investimentos para esse fim. Quanto mais, melhor. Proponha algumas metas, trabalhe sobre elas e calcule a possibilidade de poupar também salários extras, bônus e eventuais participações nos lucros nessa bolada.

Plano de investimento

O conhecimento dos produtos que trarão maior rentabilidade ao investimento tem obrigatoriamente de fazer parte de qualquer plano estratégico. A opção por um em detrimento de outro definirá se o seu perfil é mais conservador, moderado ou agressivo. Investir em renda variável, como o mercado de ações, pode garantir ganhos maiores, mas oscilações podem fazer os novos investidores perder dinheiro.

No caso dos milionários existentes, as estatísticas da Anbima apontam para o conservadorismo. Haja vista que, dos 434,4 bilhões de reais em ativos administrados pelos bancos private no ano passado, 222,2 bilhões foram aplicados em renda fixa, como títulos e valores mobiliários. Apenas as aplicações em previdência aberta cresceram 62,3% no ano passado. Fazer como os milionários, ou seja, buscar liquidez enquanto se protege o capital, leva necessariamente à regra número 3: pulverizar os investimentos. Começar as aplicações em renda fixa é o primeiro passo.

Conforme o dinheiro se acumula, é possível estabelecer regras progressivas de renda variável em relação à renda fixa. Uma delas é a que estabelece um patamar de 80% em relação à idade. "Se a pessoa tiver 30 anos, pode investir 50% em renda variável e 30% em renda fixa. Aos 40, divide meio a meio entre as duas modalidades, e assim progressivamente", explica José Roberto Savóia, professor de finanças da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP).

Margem de risco

Em outras palavras, quanto mais jovem o investidor, maior é a margem de risco que pode ser administrada, com eventuais ajustes ao longo do tempo. Em renda fixa, a poupança (taxa garantida de 6% ao ano mais correção monetária) aparece sempre como opção segura de alocação de parte do investimento. Escolher títulos do Tesouro Direto, ao lado de um fundo com derivativos, pode servir de complemento importante dentro desse objetivo de atingir 1 milhão de reais.

É importante lembrar que, com as recentes quedas da taxa de juros, o retorno de investimentos em renda fixa também será menor. Nesse caso, investir em ações sempre é uma alternativa, mas pode representar risco se houver falta de conhecimento sobre a bolsa e de tempo para acompanhar o sobe e desce dos papéis. Para quem não tem dedicação ou experiência, a sugestão dos especialistas é apostar em fundos de ações de primeira linha, as mais importantes do Índice Bovespa, ou os fundos multimercado.

Esses fundos aplicam em diferentes papéis, como títulos de renda fixa, ações, juros, títulos públicos e câmbio, e são normalmente mais arriscados e rentáveis do que os de renda fixa. Os fundos multimercado costumam atrair investidores para a renda variável, mas não estão seguros para apostar em ações. "Na dúvida, procure um gestor com experiência e tome cuidado com as taxas de administração", finaliza José Roberto, da FEA-USP.

Fonte! Chasque de Felipe Datt, da Você S/A, publicado no sítio do Portal Exame no dia 28 de agosto de 2012. Abra as porteiras: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/milionarios-mostram-o-caminho-para-o-primeiro-milhao?page=1

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Privação financeira aflige os aposentados do fundo de pensão Aerus

Privação financeira aflige os aposentados do fundo de pensão Aerus Félix Zucco/Agencia RBS
Goeth é um dos 10 mil ex-trabalhadores da Varig que viram sua renda
encolher com a ruína do fundo de aposentadoria complementar           
Foto: Félix Zucco / Agencia RBS
 
A promessa de uma aterrissagem segura na aposentadoria ao aderir ao Aerus se transformou em decepção e angústia para Valmir Dexheimer Goeth, 76 anos, e outros 10 mil ex-trabalhadores de empresas como Varig e Transbrasil. Com recursos esgotados pelo pelo fim do patrimônio das companhias, cuja venda garantia o pagamento da folha, os beneficiários temem ficar sem receber nos próximos meses.

Os primeiros prejudicados seriam os cerca de 8 mil aposentados pelos planos 1 da Varig e da Transbrasil. Há sete anos, eles já recebem apenas 8% do que teriam direito – e, para piorar, sem correção, devido ao fim das companhias e à intervenção federal no fundo de pensão.

Goeth deixou a ativa em 1992 como instrutor de mecânicos na Varig, a aérea gaúcha que se tornou símbolo de orgulho para os brasileiros. Até 2006, pôde usufruir do conforto proporcionado pelo beneficio que recebia, fruto da contribuição iniciada em 1983, um ano depois da criação do Aerus. Com ruína da companhia e do fundo, viu a sua situação financeira se deteriorar aos poucos.
Quando jovem, Goeth planejava chegar a esta idade com uma renda que garantiria estabilidade, mas hoje recebe apenas R$ 400 mensais.

– A minha situação foi degringolando dia a dia – relata Goeth, integrante de um grupo de beneficiários que na última terça-feira foi ao aeroporto Salgado Filho participar de um protesto contra a situação do Aerus que se repetiu em quatro capitais.

Beneficiários cortam gastos para enfrentar a baixa renda

Com o colapso do fundo de previdência complementar – a Varig não repassava o dinheiro descontado dos funcionários e também fez empréstimos com o Aerus –, ficaram para trás as idas ao supermercado sem se preocupar com a conta e os passeios com a família. O carro, ano 1995, foi dado pelo filho. Enquanto tinha saúde plena, Goeth ainda conseguia trabalhar para garantir uma renda extra. Tratada pelo SUS por não ter como pagar um plano de saúde, a artrose nos joelhos se tornou mais uma limitação.

– Ano passado aluguei a minha casa e fui para um apartamento menor – conta Goeth, que reforçou o orçamento com a diferença entre o aluguel que paga e o que recebe, além do salário mínimo que ganha do INSS.

A aflição do ex-instrutor é compartilhada por Isa de Moraes Cordeiros, 76 anos. Viúva de um ex-piloto por quatro décadas na Varig, ela recorda da confiança do marido que, ao contribuir pelo teto para o Aerus desde a criação do fundo, não temia qualquer aperto financeiro no futuro.

– Meu marido sempre falava que, quando ele se fosse, eu ia ficar muito bem – conta a pensionista.
E até 2006, ficou. Na época, recebia R$ 3,5 mil. Corrigido, calcula, o valor hoje seria de pelo menos R$ 6 mil. A cada mês, no entanto, pingam somente R$ 447.

– Baixou muito o meu padrão de vida. O condomínio onde moro é caro, o plano de saúde é caro. Faço muito empréstimo – revela Isa, que admite estar "muito endividada".
Não fosse a aposentadoria pelo INSS, o quadro seria ainda mais dramático. Mesmo assim, precisou vender a casa na praia, o carro e abriu mão de qualquer possibilidade de lazer que envolva gasto adicional.

O marido de Isa era amigo e colega do pai da psicóloga Marcia Cassali, que levou a mãe de 82 anos para o protesto no Salgado Filho. Graças à aposentadoria do INSS e a aplicações feitas pelo pai em vida, a família não chegou a passar necessidade com a derrocada do Aerus. Mesmo assim, precisou se desfazer de patrimônio para pagar algumas contas.

Beneficiários ocupam sede

Em protesto contra a falta de uma solução, desde o dia 27 de junho um grupo de aposentados está acampado na sede do Aerus, no centro do Rio. Apesar da idade avançada, com média de 75 anos, dormem em colchonetes nos corredores à espera de um desfecho para o caso da Aerus. A ocupação é transmitida ao vivo pelo site do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) – o que apelidaram de "Big Brother por justiça".

A indignação cresceu com a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, de negar um recurso que beneficiaria os aposentados. A tentativa era de receber uma indenização antecipada da União, responsabilizada pela má gestão do Aerus. A revolta foi maior porque, em maio, Barbosa já havia suspenso o julgamento que envolvia indenizações da União à Varig devido ao congelamento das tarifas aéreas entre 1985 e 1992. A conta estaria hoje em R$ 7 bilhões. A empresa, por sua vez, deve R$ 5,7 bilhões ao Aerus.

O caso teve vitória da Varig em todas as instâncias e, no STF, na última tentativa da União de reverter a condenação, a relatora, ministra Cármem Lúcia, votou a favor da companhia.

Fonte! Chasque publicado na página eletrônica do jornal Zero Hora de Porto Alegre, em 20 de julho de 2013. Abra as porteiras: http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1994875672116691398#editor/target=post;postID=1873943099842980615

Nota do O Bolso da Bombacha!

Aos investidores de agora, fica a velha e batida lição" "nunca coloque todos os ovos numa única cesta". Isto quer dizer, diversifique os seus investimentos, por menores que estes investimentos sejam....

Os jovens de hoje, serão adultos amanhã e velhos depois de amanhã. E é melhor envelhecer com muito dinheiro no bolso da bombacha....

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura


quarta-feira, 17 de julho de 2013

Chasque Bizarro 22! O papagaio jurídico

O casamento foi acumulando tempo e ódio recíproco. Os outrora apaixonados tinham se transformado em inimigos íntimos. A separação foi inevitável.

Não tinham filhos, mas adquiriram bens, que precisavam ser divididos. E aí surgiu o campeonato de mesquinhez.

Os advogados tentavam demover os clientes da opção do litígio exacerbado. Superados os obstáculos, a partilha estava pronta, os bens divididos e só faltava a formalização para o fim do processo. Então surgiu um elemento que, até então, não havia sido mencionado. O Pepe.

Era um papagaio que fora ganho de um amigo comum. A ave era dos dois e não havia como dividir. O impasse estava criado. O casal não transigia, cada qual queria para si o Pepe.

Não bastasse isso, entre outras divergências havia a futebolística; ela era torcedora do Inter, e ele, do Grêmio. Ela sustentava que o papagaio gritava “coloraaaadooo”, ele confirmava a oralidade da ave, mas que seu cântico era “grêêêêmio”.

Essa particularidade animou os advogados, que convenceram os clientes que a decisão de quem ficaria com o papagaio, só dependeria do próprio Pepe, pela sua escolha clubística. Porém, como nenhuma solução é perfeita, houve a exigência dos clientes de que a manifestação do bicho fosse feita diante do juiz. Os advogados pensaram em desistir e até renunciar aos mandatos, mas como o processo estava quase no final e o patrimônio era interessante, decidiram falar com o magistrado, a quem narraram todo histórico. Assim conseguiram que o julgador considerasse o esforço conciliatório e acatasse o pedido. Tudo foi tratado em sigilo e sob condições antes estabelecidas.

As petições deveriam estar prontas e assinadas pelas partes e advogados, encerrando o processo antes da decisão sobre o destino do Pepe, para só depois tratarem da questão aviária. Para não chamar a atenção, o papagaio deveria ser conduzido ao foro numa gaiola dentro de uma bolsa.

Colhidas as assinaturas, a gaiola subiu para a sala de audiências. O Pepe, estranhando o ambiente, ficou mudo. O constrangimento era grande e o julgador estava impaciente, quando alguém teve a ideia de mostrar no notebook alguma imagem de futebol, para que o bicho abrisse o bico e soltasse a voz.

Naquele momento o grenal matrimonial viveu um clima de suspense absoluto; o Pepe via cenas de um jogo, e as pessoas à sua volta acompanhavam suas reações. Foi então que sacudiu as asas e, imitando aquelas transmissões da Globo nos jogos da seleção, gritou:

- Brasiiiiiiillll!

O juiz, que era bem-humorado, fingiu ter perdido a paciência e bateu na mesa dizendo:


- O casal está separado e a partilha homologada!

Levantou-se, pegou a gaiola, foi à janela, abriu a portinhola e concluiu:

- Concedo habeas corpus para este papagaio!

E o Pepe saiu voando...

Fonte! Este é um chasque de Léo Iolovitch, advogado - OAB-RS nº 6.667, publicado na coluna Espaço Vital, do Jornal do Comércio de Porto Alegre (RS), na edição do dia 16 de julho de 2013.

sábado, 13 de julho de 2013

Cheque especial está mais caro

São Paulo — A taxa de juros cobrada pelos principais bancos do país sobre o uso do cheque  especial subiu 0,02 ponto percentual na média, com variação de 7,95% no mês e de 150,46% no ano, apurou a pesquisa da Fundação Procon de São Paulo, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania. O levantamento, feito no dia 2 deste mês, indica os percentuais aplicados por sete instituições financeiras.

O custo mais elevado foi constatado no Bradesco, com correção mensal de 6,19%. O Itaú tem a segunda maior taxa de juros, com 6,02%. Em seguida, vieram o Santander, com taxa de 5,91%, o HSBC, com 5,77%, o Safra, com 4,9%, o Banco do Brasil, com4,32%, e a Caixa Federal, com 3,51% ao mês.

Fonte! Chasque publicado nas páginas do Correio do Povo de Porto Alegre, na edição do dia 12 de julho de 2013.
Nota do Sítio: sempre leve em consideração que o cheque é especial apenas para o banco. Para ti, pode ser o estouro da tropa, a tua insolvência financeira, quando utilizado indevidamente...
Valdemar Engroff - o gaúcho taura



domingo, 7 de julho de 2013

Nos bolichos o livro "Dinheiro é um Santo Remédio"!

Bueno! De acordo com um dos autores - Conrado Navarro, o livro "Dinheiro é um Santo Remédio" já está chegando nos bolichos (livrarias) e já pode ser encomendado através da Saraiva. Basta abrir as porteiras clicando em http://bit.ly/livronavarro , garantindo o teu exemplar.

E se o vivente quiser a obra autografada, basta remeter a obra para o endereço do autor, que vai te enviar de volta com um autógrafo e sem custo adicional. Mas para isso, mande um chasque (mensagem) privada pelo sítio http://bit.ly/livronavarro.

O livro, além de ter Conrado Navarro, tem como autor André Massaro (Editora Gente).

No chasque da Saraiva camptamos: "O que você tem mais medo de abrir, o resultado de um exame... Ou a fatura do cartão? Quando foi que você começou a cuidar da sua saúde? Por favor, não responda que, na verdade, você só se lembra dela quando está na sala de espera do pronto-socorro. De fato, isso é o que todo mundo faz – e, pior, não faz só com a saúde. Você anda cuidando do seu dinheiro? Saberia dizer quanto tem na conta neste exato momento? Ou quanto vai conseguir guardar até o fim do ano? Quais são suas dívidas, para quem as deve e quanto de juros paga em cada uma? Se sua resposta costuma ser “nem vamos falar de dinheiro, não gosto!”, este livro é exatamente para você. O dinheiro muitas vezes parece um assunto tão complicado quanto ler bula de remédio, e fica difícil saber por onde começar para sair das dívidas e começar a investir. Neste novo manual de finanças, Navarro e Massaro ensinam que não precisa ser economista para ter controle da vida financeira e enriquecer. Aprenda com eles, tome o controle e cuide do organismo vivo que é o seu dinheiro, com um plano simples, prático e infalível. Tenha aquilo que sua avó já chamava de “uma saúde de ferro” e realize seus sonhos! Faça com que o dinheiro seja a cura dos seus problemas!"

Para mais informações, basta abrir as porteiras do Sítio Facebook do Conrado Navarro: https://www.facebook.com/conrado.navarro.

Conrado Navarro e André Massaro lançam livro em São Paulo

Bueno! Este é um chasque do Conrado Navarro, que convida a todos para bolear a perna no dia 11 de julho - quinta-feira,  apartir das 19h, na Livraria e Editora Saraiva, no Shopping Eldorado, em São Paulo, para o lançamento do seu mais recente livro "Dinheiro é um Santo Remédio" (Editora Gente) escrito em parceria com  André Massaro.

Mais informações, abra as porteiras do sítio Facebook do amigo Conrado clicando em https://www.facebook.com/conrado.navarro.

Receita abre consulta ao segundo lote de restituição IRPF/2013

Mais de 1,1 milhão de contribuintes estarão no lote multiexercício de IRPF que poderá ser consultado na segunda-feira

A Receita Federal libera, a partir das 9 horas, na segunda-feira (08/07), a consulta ao lote multiexercício do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (exercícios 2013, 2012, 2011, 2010, 2009 e 2008). No dia 15 de julho de 2013, serão creditadas, simultaneamente, as restituições referentes ao 2º lote do exercício de 2013 (ano calendário 2012), e lotes residuais de 2012 (ano calendário 2011), de 2011 (ano calendário 2010), de 2010 (ano calendário de 2009), de 2009 (ano calendário de 2008) e de 2008 (ano calendário de 2007).

Isso representará depósito bancário para um total de 1.113.668 contribuintes, totalizando o valor de R$ 1.400.000.000,00 (um bilhão e quatrocentos milhões de reais). Desse total, R$ 108.877.380,88 refere-se ao quantitativo de 40.321 contribuintes de que trata o Art. 69-A da Lei nº 9.784/99, sendo 37.639 contribuintes idosos e 2.682 contribuintes portadores de deficiência física e mental ou portadores de moléstia grave.

Para o exercício de 2013, serão creditadas restituições para um total de 1.079.564 contribuintes, totalizando R$ 1.327.800.747,68, já acrescidos da taxa selic de 2,21 % (maio de 2013 a julho de 2013).

Para o exercício de 2012, serão creditadas restituições para um total de 18.243 contribuintes, totalizando R$ 43.468.439,87, já acrescidos da taxa selic de 9,46 % (maio de 2012 a julho de 2013).

Quanto ao lote residual do exercício de 2011, serão creditadas restituições para um total de 6.718 contribuintes, totalizando R$ 14.905.047,43, já acrescidos da taxa selic de 20,21% (maio de 2011 a julho de 2013).

Com relação ao lote residual do exercício de 2010, serão creditadas restituições para um total de 4.690 contribuintes, totalizando R$ 7.692.032,60, já atualizados pela taxa selic de 30,36% , (maio de 2010 a julho de 2013).

Com relação ao lote residual do exercício de 2009, serão creditadas restituições para um total de 2.634 contribuintes, totalizando R$ 4.266.932,97, já atualizados pela taxa selic de 38,82% , (maio de 2009 a julho de 2013).

Referente ao lote residual de 2008, serão creditadas restituições para um total de 1.819 contribuintes, totalizando de R$ 1.866.799,45, já atualizados pela taxa selic de 50,89%, (maio de 2008 a julho de 2013).

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na Internet (www.receita.fazenda.gov.br), ou ligar para o Receitafone 146.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Declaração IRPF. A Receita informa, também, que, caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades), para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
 
Fonte! Chasque publicado no sítio da Receita Federal. Abra as porteiras clicando em http://www.receita.fazenda.gov.br/noticias/2013/jul/ConsultaRestituicao.htm

sábado, 6 de julho de 2013

Atitude 71! Está na hora de dar tchau!


Bueno! Brasileiro não vive sem carro é o slogan de um comercial de carros, muito veiculado em rádio e televisão. O carro eu comparo com uma torneira permanentemente aberta, quando ele é adquirido para o lazer, pois ele gera custos a partir do momento que ele sai da concessionária.

Velho guerreiro: já trocou de dono....!

Dizem os especialistas que um veículo só deve ser adquirido quando for utilizado para ganhar dinheiro. Seria o caso do taxi. Também é o caso do caixeiro viajante, que viaja pelo Estado todo, representando empresas, indo de loja em loja, cidade por cidade, vendendo os produtos que ele representa.

Mas sabemos que muitos brasileiros compram carros, muitas vezes verdadeiras naves, e levam pra casa, no porta-luvas, um carnê do referido veículo comprado, em suaves prestações. No entanto, estas mesmas pessoas não investem pensando no seu futuro, pra quando ficarem velhas. Não investem em nenhum produto de previdência complementar e muitas vezes nem conhecem produto financeiro nenhum (talvez somente a velha e surrada caderneta de poupança).

Não me enquadro na categoria de caixeiro viajante e nem de taxista. Tenho carro para me deslocar ao trabalho, levando na carona a esposa e a filha.

O nosso veículo popular Uno Mille, foi adquirido em 28 de outubro de 2004.  Fizemos uma coisa que não se deve fazer, pois permanecemos com ele por muito tempo.

Em março deste no - em pleno sábado de aleluia, damos uma campereada por Porto Alegre, em três concessionárias Fiat. Neste dia estava espirando o IPI zero, mas, na noite daquele dia, o mesmo foi prorrogado até final de dezembro deste ano. Não tivemos êxito em uma avaliação do nosso carrinho usado nas concessionárias visitadas (Via Porto, San Marino e Tramonto).

Voltamos pro rancho e tomamos um mate, pensativo e achamos melhor dar uma esperada.....

No sábado, dia 28 de junho, campereamos em Canoas. Fomos tomar um mate na Sbardecar. Ali tivemos uma avaliação melhor do nosso usado e uma oportunidade única de um Novo Uno zero km, cujo negócio fechamos no dia 1º de julho - segunda-feira.

Agora é usufruir o conforto do Novo Uno e levar de rédia curta as despesas que ele vai proporcionar pra mim e minha família, com uma organizada planilha de bordo, constantemente atualizada (abastecimentos, óleos, acessórios, peças, mão de obra, IPVA, multas quando houver, pedágios, garagem quando necessário e seguro total), além de levar anotado todas as despesas que ele vai nos dar, no orçamento diário/mensal do nosso rancho (nossa casa).

Valdemar Engroff - o gaúcho taura

terça-feira, 2 de julho de 2013

Cosméticos fabricados a partir da lavoura

Cultivos de erva-mate, uva e cítricos deixam de ser usados apenas para o segmento de alimentação e bebidas e ganham o mercado da beleza
Cosméticos fabricados a partir da lavoura Lidiane Mallmann/Especial
Da propriedade de Eduardo Guadagnin saem folhas de erva-mate
usadas em cosméticos vendidos no país inteiro
Foto: Lidiane Mallmann / Especial
Em meio às araucárias, no interior de Putinga, no Vale do Taquari, o produtor Eduardo Guadagnin, 58 anos, cultiva erva-mate ao lado da mata nativa. Com o manejo agroflorestal, o ambiente é preservado desde o cultivo, sem fertilizantes e defensivos químicos, até a colheita, com uso orientado de foices e facões. Da propriedade, saem folhas de erva-mate usadas em cosméticos vendidos no país inteiro.

Há mais de um ano, a colheita da erva é feita em processos distintos: um para as plantas que serão destinadas ao mate do chimarrão e outro para o que se transformará em linha de cosméticos da Natura. Quando a colheita é destinada ao chimarrão, 30% do produto é madeira e os outros 70% são folhas de mate. Para o beneficiamento da erva-mate tradicional, a presença dos "palitos" de madeira garantem a textura e o sabor à bebida.

— Para os cosméticos, separamos apenas as folhas, sem madeira. E a erva passa apenas por um processo de secagem, sem ser moída — explica Guadagnin, um dos proprietários da Ervateira Putinguense.
Numa secagem mais branda, a 60°C, sem contato direto com o fogo, são preservadas as propriedades da planta. Com ajuda da biotecnologia, as folhas secas são transformadas em novos produtos. Por meio de processos químicos e testes laboratoriais, as propriedades do extrato benéficas à pele são retiradas e transformadas em cosméticos com efeitos e aromas específicos. A escolha dos 69 hectares de ervais de Guadagnin se deve às práticas que renderam à ervateira certificação internacional para produtos florestais não-madeiráveis da Mata Atlântica, o selo verde Forest Stewardship Council.

Ao destinar parte da produção aos laboratórios da Natura, em São Paulo, o produtor dobrou o valor recebido pelo quilo do produto. Enquanto o quilo certificado para chimarrão é vendido a R$ 9,50, a erva pura folha é negociada por mais de R$ 20. A cada cem quilos da folha são gerados três quilos de extrato aromático usados em uma linha masculina de perfume, desodorante, xampu e sabonete — todos os produtos levam o nome da Ervateira Putinguense.
Com ajuda da biotecnologia, as folhas secas são transformadas em
novos produtos. Foto: Lidiane Mallmann, especial


— Não se trata apenas do ganho da venda, até porque a quantidade é pequena na comparação com a erva que vai para beneficiamento tradicional. Nos tornarmos referência em cultivo sustentável, agregamos valor a nossa produção — resume o produtor, que fornece em torno de 3 mil quilos por safra à indústria de cosméticos.

Com alto poder antioxidante, a folha de erva-mate tem propriedades que combatem os radicais livres — associados ao envelhecimento precoce, com aparecimento de manchas e rugas.

— E as pessoas valorizam ainda mais produtos que trazem em seu DNA a sustentabilidade — avalia Edimilson Miguel, gerente de mar-keting da Regional Sul da Natura.

Veja também o se faz com uvas e frutas cítricas gaúchas
Fonte! Chasque de Joana Colisse, do dia 27 de junho de 2013, publidado na página eletrônica do Jornal Zero Hora de Porto Alegre (RS). Abra as porteiras:
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2013/06/cosmeticos-fabricados-a-partir-da-lavoura-4183513.html