domingo, 27 de outubro de 2013

Brasileiro recebe aposentadoria de primeiro mundo, dizem especialistas

Brasil paga aposentadorias dignas do primeiro mundo. E essa afirmação vale não só para os funcionários públicos e políticos, mas também para os aposentados pelo INSS.

"Parece uma afirmação absurda, mas é até modesta. Em termos relativos, o Brasil paga aposentadorias até maiores que as do primeiro mundo", diz Marcelo Caetano, economista e pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A afirmação é embasada em dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) apresentados no Fórum Internacional de Seguros para Jornalistas, promovido pela seguradora Allianz, em São Paulo.

Segundo o alemão Michael Heise, economista-chefe da empresa, a taxa de reposição da previdência no Brasil é das mais generosas do mundo, ficando à frente de países ricos como Japão, Estados Unidos, Alemanha, Suécia, e também entre os maiores emergentes --Rússia, China e Índia.

Pelos dados, os brasileiros se aposentam, na média, com 85,9% da renda que tinham quando trabalhavam. Nos Estados Unidos, esse número cai para 42,3% e, no Japão, para 36,3% quando o trabalhador se aposenta.

Marcelo Caetano, do Ipea, lembra que, para quem recebe um salário mínimo no Brasil, a taxa de reposição é de 100%. A média da taxa de reposição nos países da OCDE é de 60,8%.

QUANTO O TRABALHADOR MANTÉM DA SUA RENDA QUANDO SE APOSENTA

JAPÃO 36,3%
ALEMANHA 42,0%
ESTADOS UNIDOS 42,3%
COREIA DO SUL 46,9%
SUÉCIA 58,4%
RÚSSIA 65,1%
ÍNDIA 72,4%
ARGENTINA 81,1%
CHINA 82,5%
BRASIL 85,9%
MÉDIA DOS PAÍSES DA OCDE 60,8%
  • FONTE: Panorama de Previdência da OCDE-2012 (dados compilados por Michael Heise/Allianz)
O indicador é baseado em termos relativos, comparando o valor que o trabalhador recebia antes de se aposentar e o que obtém após a aposentadoria. Isso significa que, em termos nominais, um trabalhador dos Estados Unidos, cuja renda per capita é mais alta, irá receber mais dinheiro do que um trabalhador brasileiro. Mas, na proporção, o Brasil paga uma aposentadoria melhor.

Em reportagem recente da revista britânica "The Economist", que estampou o Brasil na capa de sua edição para a América Latina e a Ásia com a manchete "Será que o Brasil estragou tudo?", em meio a crítica à política econômica do país, a revista também apontou como solução para o país as reformas e reestruturação de gastos públicos, especialmente com aposentadorias.

Brasil pode levar 52 anos para ter renda per capita de 1º mundo

Esse é um dos fatores de preocupação dos especialistas com o futuro da população do país, que está envelhecendo de forma rápida, já que a transição demográfica dos países em desenvolvimento tem ocorrido de forma mais acelerada que na Europa.

Segundo Caetano, enquanto a Europa levou mais de 40 anos para ver a população com mais de 60 anos passar de 10% para 20%, o Brasil deve atingir esse nível em 25 anos. "E o pior, sem atingir o mesmo padrão de renda elevado dos países europeus", diz. A renda per capita do brasileiro está em cerca de US$ 12 mil, enquanto a renda per capita da Europa é de cerca de US$ 35 mil.

"Se crescesse a uma taxa per capita média superior de 2% à dos países ricos, o Brasil levaria 52 anos para igualar a sua renda à dos países desenvolvidos."

"A verdade inconveniente é que o Brasil terá que diminuir o nível de serviço da previdência para as pessoas mais velhas", diz Heise.




Em quanto tempo o PIB per capita do Brasil se igualaria ao de países ricos

 
1 -  Austrália: 124 anos. O PIB per capita do Brasil foi de US$ 11.875 em 2012 e tem crescido a uma taxa média de 4,5% ao ano. O da Austrália é de US$ 42.640 e se expande a uma taxa alta de 3,4% ao ano ? um ritmo muito forte em comparação com outras nações ricas. Leia mais. 
 
2 -  EUA: 108 anos. O PIB per capita do Brasil foi de US$ 11.875 em 2012 e tem crescido a uma taxa média de 4,5% ao ano. Nesse ritmo, o país levaria 33 anos para atingir o mesmo patamar que os EUA têm hoje (US$ 49.922). Mas como nos EUA o indicador também cresce (3,1% ao ano), somente em 108 anos o PIB per capita dos dois países se igualaria. Leia mais. 
 
3 -   Alemanha: 81 anos. A economia alemã tem um PIB per capita de US$ 39.028, que se expande em 3% ao ano. Somente daqui a oito décadas o Brasil alcançaria o país. Leia mais
 
4 -  Japão: 70 anos. Com um PIB per capita de US$ 36.265 e um crescimento de 2,8% ao ano, o país demoraria sete décadas para ser alcançado pelo Brasil. Leia mais. 
 
5 - França: 48 anos. Cada francês produziu, em média, US$ 35.547 no ano passado. Como o ritmo de aumento não tem sido forte (2,1% ao ano), eles seriam alcançados pelos brasileiros em menos de 50 anos. Leia mais.
 
6 -  Reino Unido: 47 anos. A economia britânica tem um PIB per capita de US$ 36.941 - maior, portanto, que o da francesa. Mas hoje esse indicador cresce a uma taxa menor, de 1,98% ao ano, de modo que alcançaríamos primeiro o Reino Unido, depois a França.  Leia mais. 
 
7 -  Canadá: 42 anos. O PIB per capita do Canadá, atualmente em US$ 42.734, é o segundo maior do G-7 (grupo dos países mais industrializados). Mas cresce a um ritmo muito baixo (1,3% ao ano). Por isso, em apenas 42 anos o Brasil se igualaria ao Canadá nesse indicador. Leia mais. 
 
8 -  Espanha: 36 anos. O PIB per capita espanhol, hoje em US$ 30.557, com uma expansão de 1,8% ao ano, seria alcançado pelo brasileiro em menos de quatro décadas. Leia mais. 
 
9 -  Itália: 30 anos. A Itália, hoje com PIB per capita de US$ 30.136, a um ritmo de apenas 1,3% ao ano, seria o primeiro país do G-7 que o Brasil alcançaria. Leia mais.
 
10 -  Portugal: 26 anos. A economia portuguesa tem um PIB per capita de US$ 23.385 atualmente, que cresce 1,8% ao ano. O país seria alcançado por sua ex-colônia americana em apenas 26 anos Leia mais Divulgação/Basilico (retrato acima).
 
11 -  Grécia: 20 anos. Com a crise, o PIB per capita da Grécia, hoje em US$ 24.505, está praticamente estagnado (alta de 0,06% ao ano). Seria ultrapassado pelo brasileiro em 20 anos. Leia mais.
 

Trabalhadores vão ter que se aposentar mais tarde

O pesquisador André Portela, coordenador do Centro de Microeconomia Aplicada e Microeconometria da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), afirma que, para diminuir os impactos do aumento da população idosa no crescimento do país e na geração de renda, será necessário aumentar a produtividade do trabalhador brasileiro.

"Com uma parcela menor de pessoas aptas a trabalhar, uma renda de país médio e uma estrutura etária de nação rica, o aumento na produtividade precisa ser brutal para garantir o crescimento econômico", diz.

O presidente da seguradora Allianz, Edward Lange, declara que hoje há 5 aposentados para cada 10 brasileiros economicamente ativos e que, em breve, essa proporção será de 7 para 10. "Isso vai trazer uma pressão no sistema de previdência que precisa ser solucionada logo."

Além do aumento da produtividade, que seria obtida com uma melhora da educação e qualificação do trabalhador, os economistas concordam que é necessário aumentar também a quantidade de anos trabalhados pelas pessoas.

"Aqui, as pessoas se aposentam aos 50, 55 anos, e isso não se sustenta no longo prazo", diz Portela. "Se a idade idade mínima para aposentadoria fosse de 60 anos para a mulher e 65 para o homem, isso já traria um enorme alívio para o sistema", diz Portela.

Aumentar a participação dos jovens no mercado de trabalho é necessário

Outra medida apontada é aumentar a participação da mão de obra do mercado de trabalho. "Hojem muitos jovens de 17 a 25 anos estão fora do mercado de trabalho e da escola. São a geração nem-nem", diz Portela. "Políticas direcionadas a este segmento poderiam integrá-los no mercado de trabalho e aumentar a população economicamente ativa."

Marcelo Caetano diz, ainda, que é preciso considerar bem-vinda a mão de obra especializada que venha de outros países, já que há muito tempo o Brasil não é mais um país de imigrantes. "Enquanto em 1900 o Brasil tinha 7,3% da sua população formada por imigrantes de primeira geração, hoje esse número é de apenas 0,3%."

Empresas precisam incorporar trabalhadores mais velhos

O economista Michael Heise afirma que a Alemanha solucionou o problema ao aumentar a idade mínima para aposentadoria, além de promover outras reformas no sistema.

"Mas percebemos tarde demais, quando os trabalhadores economicamente ativos já estavam sendo supertaxados para poder sustentar os aposentados."

Ele diz que, além disso, a Alemanha errou ao incentivar a aposentadoria dos mais velhos para abrigar os mais jovens no mercado de trabalho. "Isso se mostrou um equívoco. Os mais velhos precisam ser absorvidos pelas empresas, pois o tempo de vida aumentou e vai continuar aumentando."



10 dicas do Sr. Dinheiro para aprender a poupar e fazer o dinheiro render maiss

1- A melhor forma de poupar é pagar o dízimo para nós mesmos. A dica é do economista Luís Carlos Ewald, conhecido como Sr. Dinheiro. Segundo ele, quem quer poupar precisa retirar 10% do salário assim que receber e, então, guardar em uma aplicação financeira. Enquanto tiver pouco dinheiro, o melhor destino é a caderneta de poupança, a mais fácil e barata das aplicações. Depois, dá para escolher entre as várias aplicações, como fundos, Tesouro Direto, Letras de Crédito Imobiliário ou ações. Leia mais.Think Stock (retrato acima).
 
2 -  Fazer o orçamento doméstico é tarefa essencial para fazer seu dinheiro render mais, ensina Luís Carlos Ewald, o Sr. Dinheiro. A receita do sucesso, segundo o economista, é anotar todas as despesas para ver o que é supérfluo e o que não é, e tratar de gastar menos do que se ganha, poupando pelo menos 10% da renda. Leia mais.
 
3 -  Quer comprar a casa própria? Então, pesquise bastante, e dê preferência para pagamento à vista, afirma o economista Luís Carlos Ewald, conhecido como Sr. Dinheiro. Se precisar de financiamento, opte pelo menor valor, pelo menor tempo possível. De preferência, não ultrapasse 15 anos de financiamento. Leia mais.
 
4 -  Vale a pena comprar carro? Veja se os gastos com seguro, financiamento, combustível, estacionamento e impostos valem o desembolso do dinheiro, ensina o economista Luís Carlos Ewald. Se, ainda assim, optar pela compra, prefira pagar à vista ou dar uma boa entrada para financiar pelo menor período e pagar menos juros. Leia mais.
 
5 -  Como resistir às compras por impulso? A dica do economista Luís Carlos Ewald, o Sr. Dinheiro, é "esquecer" o cartão de crédito, o talão de cheque e a carteira de identidade em casa, para não cair na tentação de comprar. Sair com o dinheiro contado é outra opção.
 
6 -  Para não ficar de bolso vazio, é preciso cortar algumas despesas e, assim, ter dinheiro para poupar, afirma o economista Luís Carlos Ewald, o Sr. Dinheiro. Os primeiros cortes são as despesas supérfluas, aquelas que você não precisa, mas acha "que merece". Algumas dicas: não comer fora de casa durante um período ou deixar de "aproveitar" as liquidações para encher o guarda-roupa com peças que você não precisa. Leia mais
 
7 - Qual é a proporção ideal do salário para economizar? Para o economista Luís Carlos Ewald, 10% é a fração ideal. "É como se pagássemos o dízimo para nós mesmos". Leia mais.
 
8 - Vale mais a pena morar de aluguel ou comprar a casa própria? Alugar uma casa mais barata pode ser uma boa opção. Enquanto isso, você pode economizar o suficiente para dar uma boa entrada, e financiar a casa própria por menos tempo, segundo o economista Luís Carlos Ewald. Leia mais
 
9 - Investir em ações é algo muito arriscado? Para o economista Luís Carlos Ewald, ações representam empresas e empresas são o que mais ganham sempre. Se você souber ser um bom empreendedor, você vai ganhar bem. As empresas com ações em Bolsa normalmente são negócios bem administrados. Se quiser investir em ações, peça informações, acompanhe o mercado aos poucos. Comece devagar. Leia mais.
 
 10 - Como escolher entre taxas prefixadas e pós-fixadas ao aplicar no Tesouro Direto ou em fundos de renda fixa? A dica é verificar como está indo a economia. Se a inflação está em alta e o Banco Central está aumentando a taxa de juros para diminuir o consumo, então a taxa pós-fixada deve ser melhor. Se a tendência é de corte na taxa de juros, a prefixada deve render mais. Leia mais
 
Fonte. Chasque (reportagem) publicado no sítio Uol Economia, por Sophia Camargo, no dia 25 de outubro de 2013. Abra as porteiras clicando em http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/10/25/brasileiro-recebe-aposentadoria-de-1-mundo-dizem-especialistas.htm?fb_action_types=og.recommends&fb_source=other_multiline#fotoNav=11

domingo, 20 de outubro de 2013

Do porquinho à mesada, ensine o seu filho a poupar ! ! !

reEspecialista explica que as crianças gostam de lidar com o dinheiro e que a educação financeira tem como objetivo estimular uma boa postura diante do assunto.
 
A fábula da galinha dos ovos de ouro que é atribuída a Esopo, contador de histórias grego que viveu por volta de 600 anos antes de Cristo, é uma lição de educação financeira atualíssima. A análise é do consultor financeiro e sócio-proprietário da Mais Ativos, Álvaro Modernell. A ganância dos donos da galinha, investidores mal orientados, ao matar a ave que punha um ovo de ouro por dia achando que todo seu ventre era de ouro (o que não era) foi um erro clássico de falta de paciência. Essa e muitas outras histórias fazem parte do repertório de educação financeira que o consultor e autor utiliza para orientar um público específico: as crianças.

Alunos de escolas particulares e públicas, professores e educadores seguem os eventos do autor, que já tem sete livros publicados para o público infantil, com mais de 200 mil títulos vendidos. Mas, afinal, o que uma criança do ensino fundamental precisa aprender sobre finanças? “As crianças são filhos e alunos de adultos que não tiveram a experiência adequada de educação financeira, que vieram de uma época de deturpações como a inflação acelerada e a procura do ganha-ganha de vinte anos atrás” diz.

Assim, de acordo com Modernell, a educação financeira infantil não objetiva ensinar a criança a ganhar dinheiro no futuro, ou entender o capitalismo, mas sim a ter uma boa postura diante das finanças. “O foco é na mudança de atitudes e não na busca de técnicas e conhecimentos.” As novas atitudes devem visar determinação, perseverança, paciência e planejamento. Com isso, explica ele, pode ser evitado no futuro o comportamento adulto inadequado de “comprar o que não precisa com o dinheiro que não tem”.

O especialista destaca a importância da mesada ou “semanada”, a partir dois seis ou sete anos de idade, quando a criança já tem noção de quantidade e tempo. Aos seis anos, o recebimento deve ser semanal. Aos nove anos, já pode ser quinzenal. E depois dos 10, 11 anos, deve ser mensal. As mesadas devem ser administradas pela criança, para que ela possa adquirir seu patrimônio – que na maioria dos casos são brinquedos.

O lanche da escola deve ficar fora da mesada, porque é uma despesa ligada à boa alimentação, que não deve ser afetada. O valor da mesada será decidido pelos pais de acordo com o orçamento da casa. “Haverá diferenças entre os colegas de escola e a criança deve aprender a conviver com a diferença.”

Modernell diz que muitos seguem uma fórmula disseminada para a quantia da mesada - um real por ano de idade por semana. (De acordo com a fórmula, uma criança de oito anos deveria receber R$ 8 por semana ou R$ 32 por mês). “Mas eu não a adoto, acho que isso cabe à família.” Os pais devem observar o que a criança faz com a mesada, procurando o equilíbrio entre o comportamento perdulário e o sovina. “É como dar um livro, tem que ler junto.”

O porquinho

Outra dica boa: o porquinho de guardar economias é uma ótima ferramenta nessa faixa etária - ensina o estabelecimento de metas.

O consultor financeiro diz que já há cerca de duzentas escolas com programas de educação financeira em São Paulo. Muitas iniciam a atividade antes do ensino fundamental, na educação infantil. “Os programas são ótimos aliados do ensino de matemática, por exemplo”, afirma.

Para Modernell, as crianças gostam muito de lidar com dinheiro. “Criança gosta de jogos, de sorvete, de chocolate e de dinheiro.” Assim, na escola, a educação financeira funciona com a mesma força da ambiental e da segurança no trânsito. “Aprender a fechar a torneira sem desperdício faz parte da educação ambiental e da financeira, por exemplo.”

Na literatura infantil, há obras diversas sobre o assunto. O autor indica, entre outras, a de Cora Coralina – A menina, o cofrinho e a vovó. E a clássica fábula A Cigarra e a Formiga, reproduzida por La Fontaine.

Fonte! Chasque (postagem) de Eliana Haberli, especial para o sítio As Poupadoras. Abra as porteiras: http://www.poupadoras.com/index.php/cofre-de-noticias/173-do-porquinho-a-mesada-ensine-o-seu-filho-a-poupar-com-perseveranca-e-planejamento  

sábado, 19 de outubro de 2013

Prendas de Porto Alegre: Vamos falar de finanças????

Vamos falar de finanças?

Dia 24/10 estarei participando na mesa redonda do Jogo de Damas, um encontro de mulheres empreendedoras que buscam conhecimento, inspiração, conteúdo e networking. 


Lembrando que o evento e somente para mulheres (sim, meninos, vocês vão continuar sem saber o que mulheres conversam quando se encontram)
 

 
Ingressos em http://bit.ly/jdmoney

Fonte! Este é um chasque de Camila Caletti, publicado no seu sítio Facebook. Abra as porteiras clicando em https://www.facebook.com/camila.caletti  

Indústria pode reduzir a oferta de erva-mate nos supermercados

Preço defasado levou produtores a abandonarem o cultivo, provocando falta de matéria-prima


Ervateiras previam a falta de matéria-prima, mas consumo 
aumentou mais que o esperado Foto: Divulgação / Ervateira Valério

Proprietário de uma das maiores ervateiras do Estado, sediada em Arvorezinha, Luiz Dorneles Valério afirma que previa a falta de produto há anos e que, por isso, começou a se estruturar para sentir menos os efeitos. Conveniou produtores, para lhe garantir abastecimento, mapeou as regiões produtoras e investiu em assistência técnica. Mesmo assim, teme que seja insuficiente.

> Produtores de erva-mate comemoram reajuste em torno de 400%> Com aumento do preço, cuia menor é alternativa
— Não posso garantir que um ou outro tipo de erva não vá faltar. Vai depender do consumidor — afirma Valério, que estima que 70% dos consumidores de erva para chimarrão sejam de classe média e baixa.

Outro receio é quanto à sustentabilidade da cadeia produtiva:

— O produtor está bem. Com isso os ervais estão aumentando. Quando a oferta crescer, será que o mercado responderá a altura?

Para tentar regular a oferta e a demanda, o setor criou o Fundo de Desenvolvimento e Inovação da Cadeia Produtiva da Erva-Mate (Fundomate), que deve fixar os objetivos da política para o setor e regulamentar a produção de erva-mate e derivados. O projeto ainda prevê cobrança de uma taxa sobre o volume do produto industrializado. 
 
Fonte! Chasque (postagem) preocupante para os apreciadores do bom chimarrão, de Vanessa Kannenberg, publicado no sítio do jornal Zero Hora, no dia 17 de outubro de 2013. Abra as porteiras clicando em http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/campo-e-lavoura/noticia/2013/10/industria-pode-reduzir-a-oferta-de-erva-mate-nos-supermercados-4304222.html  

Financiamento Imobiliário é um Mau Negócio



Financiamento Imobiliário 
Comprar imóvel financiado já faz parte da cultura do brasileiro. Mas não deveria ser assim. Nossa taxa básica de juros é uma das maiores do mundo. 

Isto é péssimo para quem precisa financiar o próprio consumo e ótimo para quem investe dinheiro para consumir de forma planejada.

A taxa básica nos EUA é 0,25%. Na zona do Euro é 0,5%. No Brasil, estamos com 8,5% e subindo. Isto significa que o dinheiro no Brasil é muito caro. 

Não existem, no mundo, aplicações financeiras de baixo risco que pagam taxas reais de juros tão elevadas. Também não existe lugar do mundo onde os bancos cobram tão caro pelo dinheiro que emprestam.

Financiamento Imobiliário

Vamos supor que você pretende financiar um apartamento de R$ 200.000,00. O banco vai financiar 90% deste valor. Então você precisará de R$ 20.000,00 de entrada e renda para financiar R$ 180.000,00 em 420 parcelas (35 anos). 

Fiz uma simulação no site da Caixa e pude constatar que os R$ 180 mil se transformariam em uma dívida de R$ 494.726,05 com CET (Custo Efetivo Total) de 9,8553% ao ano. Isto significa quase 3 vezes o valor emprestado (2,74 vezes). 

Comprar 1 apartamento e pagar por 3 parece um bom negócio para você? Para mim, não.

Investimento Planejado

Vamos supor que você optou por continuar morando na casa dos seus pais. Os R$ 20.000,00 que você daria de entrada no financiamento seriam investidos. O valor das parcelas mensais também seria investido (R$ 1787,71). 

Se você conseguisse um rentabilidade de apenas 0,65% ao mês seriam necessários apenas 6 anos e 2 meses (74 meses) para atingir R$ 201.496,59. 

Na prática, você só teria poupado R$ 152.290,54 e os outros R$ 50.993,76 seriam fruto dos juros compostos pagos pelo investimento.

Imóvel Financiado

Você paga R$ 20.000,00 de entrada + R$ 494.726,05 para o banco pelo empréstimo de 180 mil e recebe em troca um apartamento de R$ 200.000,00 que só será seu quando você quitar a dívida daqui a 35 anos. 

No final deste período, você terá um imóvel antigo e provavelmente nenhum dinheiro no banco.

Imóvel comprado à vista

Você investe R$ 152.290,54 (R$ 20.000,00 + 74 parcelas de 1.787,71) e compra o imóvel de 200.000,00. O dinheiro que você gastaria por décadas pagando juros seria investido para que você continuasse ganhando juros. Ao final dos 35 anos, você teria um apartamento antigo, mas muito dinheiro investido.

E o que aconteceria se você não comprasse o imóvel e não parasse de investir os R$ 1.787,71 mensais durante 35 anos rendendo 0,65% ao mês? 

Você se tornaria um homem milionário com R$ 4.208.877,32 investidos. Seriam R$ 770.838,20 poupados por você em 420 parcelas de R$ 1.787,71 e R$ 3.439.826,83 de juros ganhos ao longo de todo este tempo.
Financiamento Imobiliário
A linha azul mostra quanto você gastaria pagando o financiamento de 180 mil ao longo de 35 anos totalizando R$ 494.726,05. Já a linha vermelha mostra quanto você ganharia se investisse o valor da primeira parcela do financiamento ao longo de 35 anos recebendo 0,65% de juros ao mês.

Quer aprender mais sobre esse assunto?

Recentemente lancei um livro digital (e-book) chamado “Livro Negro do Financiamento de Imóveis” [link afiliado], onde mostro porque o financiamento imobiliário é o maior mecanismo de empobrecimento dos brasileiros. 

De nada adiantou o recente aumento na renda da população já que a maioria comprometeu esta renda com o pagamento de juros em financiamentos de carros e imóveis.

No livro, eu apresento alternativas para quem não quer se endividar por 35 anos para adquirir a casa própria. Você verá que é possível comprar carros e imóveis sem depender dos bancos, sem precisar se endividar, sem comprovar renda e mendigar um voto de confiança nas instituições financeiras. 

Você mesmo pode financiar a sua vida sem depender de ninguém e sem transferir a sua riqueza para o sistema financeiro.
Ficou interessado? Clique aqui e conheça o material.

Imagem de freedigitalphotos.net.

Imagem de shutterstock.com.

Fonte! Chasque (postagem) de fundamento, de Leandro Ávila, publicado no sítio Quero Ficar Rico, no dia 11 de agosto de 2013. Abra as porteiras clicando em  http://queroficarrico.com/blog/2013/08/11/financiamento-imobiliario/

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Observação! Este é um chasque que nos traz toda a diferença, que pode mudar o rumo financeiro do vivente, se NÃO FINANCIAR o seu rancho próprio ou qualquer outro financiamento de médio ou longo prazo. Leandro fala que um financiamento de 35 anos pode se transformar no pagamento de quase três imóveis, somando o dinheiro tomado por empréstimo no financiamento, mais os juros salgados (altos) pagos e a mudança da forma de agir, pode tornar a pessoa milionária.

Está na hora do povo brasileiro mudar de atitude. Sair das estatísticas dos endividados, que cada mês aumenta mais. Se estas pessoas soubessem o quanto é bom NÃO PARCELAR NADA. Se soubessem o quanto é bom NÃO TER NEM CARTÃO DE CRÉDITO no bolso da bombacha. Se estas pessoas soubessem o quanto é bom BARGANHAR DESCONTOS na compra à vista, podendo ser um carro e até um imóvel....., não fariam loucuras com vários carnês de financiamentos para pagar....

Faço parte deste time que não parcela nada. E tem mais: não tendo o dinheiro pro pagamento à vista, NADA DE COMPRAS. Com este tipo de atitude, pode não parecer, deixa-se de comprar muita quinquilharia que só enche os armários e prateleiras da tua casa. 

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura  

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Após demissão, economista criou a maior corretora do país

Guilherme Benchimol, sócio fundador da XP Investimentos
Retrato: Ze Carlos Barretta/Folhapress
Fundador da XP Investimentos, maior corretora de varejo do Brasil, Guilherme Benchimol começou dando aula, em Porto Alegre, sobre o funcionamento do mercado de ações. Com R$ 3.000, abriu um clube de investimento que se tornou uma gestora de R$ 3 bilhões. Inspirada na americana Charles Schwab, a XP trouxe ao país o conceito de shopping de investimento, que compara e vende diferentes aplicações de butiques e bancos estrangeiros.

Eu trabalhava numa corretora carioca chamada Investshop, que pretendia se transformar em um shopping de investimento vendendo desde ações até aplicações de diferentes bancos.

Meu trabalho era convencer outras corretoras a reduzir custos operando por meio da plataforma do Investshop.

Em 2001, após a bolha da internet, o setor em que trabalhava acabou sendo extinto e eu fui demitido.
Com 24 anos, isso tira o chão. De aprendiz de executivo virei desempregado. Já estava formado (fiz economia na UFRJ) e me questionei se era mesmo bom naquilo.

Havia uma corretora em Porto Alegre, a Diferencial, que queria operar com a Investshop. Eles me chamaram para continuar o projeto, em que deixariam de ser corretora para operar como agente autônomo (uma espécie de vendedor de aplicações associado a uma corretora).

Lá, conheci o Marcelo Maisonnave, que se tornou depois meu sócio na XP. Falei: Marcelo, por que não fazemos a mesma coisa? Montamos um escritório de autônomo!

No começo, a minha decisão era: nunca mais quero ter chefe. A do Marcelo era: vou me juntar com esse cara, que deve saber o que faz.

Eu devia ter uns R$ 10 mil guardados. Compramos uns computadores usados e começamos a XP.

A marca XP foi criada em meia hora. Eu falava muito que queria criar uma empresa XPTO... Assim, ficou XP.

No começo, a vida da XP foi muito dura. Por um ano, faturamos R$ 1.000 por mês. Vendi meu carro, o Marcelo morava com os pais.

HORA DA VIRADA

A virada ocorreu quando começamos a fazer palestras sobre o funcionamento do mercado de ações. As pessoas queriam entender o que fazia as ações caírem. Era gratuito, no playground do prédio, e tinha um "coffee break" com suco de laranja.

Os cursos estavam enchendo e percebemos que podíamos cobrar. Começamos pedindo R$ 300. Depois de uma semana, a Bolsa subiu 10%! Pensamos: é esse o negócio da XP. Dar aula!

Tínhamos um estagiário que se formou, mas não podíamos contratá-lo porque não tínhamos dinheiro. Ele foi trabalhar no JPMorgan, ganhando R$ 2.000. Falamos a ele: se pintar uma oportunidade igual, chama a gente. Não ganhávamos nem isso.

A ESTAGIÁRIA

Ficamos só com uma estagiária, que ia se formar em seis meses. Bateu um desespero. Sem ela, não teríamos como continuar operando.

Então, surgiu a ideia: vamos botá-la como sócia!

Vendemos um sonho para ela se encantar com o projeto. Falamos: vamos ser a maior corretora do Brasil e você vai ter 10% da XP.

Naquela época, 10% de nada era nada. E ela topou!

Um tempo depois, quando a XP estava crescendo, me casei com a estagiária e ficou tudo em família. Anos depois, nos separamos.

Cumprimos a promessa feita a ela: de uma escola no playground do prédio viramos a maior corretora do país.

Em 2003, começamos a terceirizar o trabalho e montamos umas 30 filiais. Crescemos tanto que precisávamos ter uma corretora. Compramos a America Invest e pagamos com 5% das ações da XP.

Fui morar no Rio. O Marcelo ficou em Porto Alegre tocando a área dos autônomos.

Nossa gestora começou em 2005 como um clube de investimento com R$ 3.000: R$ 1.000 meu, R$ 1.000 do Marcelo e R$ 1.000 do meu pai. O clube virou um fundo e hoje tem R$ 3 bilhões.

Depois veio a crise de 2008. Felizmente, ainda éramos pequenos. Mas foi o bastante para ver que não se pode depender só da corretagem de ações. É como ter uma empresa de guarda-chuva. Precisa chover todos os dias.

Na crise, você tem que ficar muito próximo dos clientes, que estão assustados. Normalmente, o profissional de investimento foge do cliente quando ele está perdendo dinheiro. É um erro.

Fomos a uma feira da corretora americana Charles Schwab. Ela funcionava como shopping de investimento. Focava no que o cliente precisava, enquanto o banco foca naquilo que quer vender.

Começamos a ver que o Brasil poderia seguir o mesmo caminho porque os clientes estão descontentes com os bancos. Resolvemos apostar na comparação de produtos, oferecendo fundos de diferentes casas.

Fizemos uma estrutura com todas as gestoras estrangeiras e butiques. Hoje, chegamos a captar R$ 500 milhões por mês. A meta é passar de R$ 5 bilhões neste ano. Estamos só começando.

Há 30 milhões de pessoas que investem nos bancos; 25 milhões na poupança. Tenho certeza de que todas elas poderiam investir melhor.

Fonte! Chasque (postagem), publicado no sítio da Folha de São Paulo, no dia 14 de outubro de 2013. Abra as porteiras clicando em http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/10/1356164-fundador-da-xp-investimentos-transformou-escola-sobre-a-bolsa-na-maior-corretora-de-valores-do-pais.shtml.

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Gauchada amiga!

Já estive noutra corretora. Fui de mala e cuia pra XP em 2010 e mesmo sendo um pequeno investidor, para mim, não há corretora que mais investe em educação financeira neste país, pois para tu te tornares um bom investidor, é preciso o aprendizado. E a XP é mestre em educação financeira.

Abraços

Valdemar Engroff 

Herdeiros: cuidado com eles!!!!!

Outro dia eu estava ouvindo o excelente programa "Na Ponta do Lápis", com o Prof. Marcos Silvestre, na BandNews FM e ele tocou em um ponto fundamental para o momento em que finalmente alcançamos nossa independência financeira, que é como lidar com os parentes "abutres", considerando-se que normalmente nesta fase as pessoas estão alcançando ou já alcançaram a chamada terceira idade.

Em algumas famílias, nesta fase, os herdeiros começam a se "preocupar" demais com a vida financeira dos pais, avós, tios e outros idosos, de forma que acabam tomando conta dos bens deles, o que nos casos extremos pode provocar consequências nefastas como o empobrecimento desnecessário das vítimas, que vão parar em asilos ou serão maltratados nas casas dos parentes, inclusive aqueles que já cobiçavam seu patrimônio. A solução seria, segundo o Prof. Marcos Silvestre, que os idosos evitem que outras pessoas tenham informações sobre suas finanças além do necessário e principalmente que não seja estimulada a dependência financeira. Em resumo: os parentes tem que se virar como todo mundo. Uma ajuda aqui e ali, no máximo!

Outra observação extremamente pertinente do Prof. Marcos Silvestre é de que não somos obrigados a deixar um patrimônio para os herdeiros, exatamente o contrário do que comumente se pensa na nossa cultura. A escolha do que fazer com o dinheiro é exclusivamente sua, portanto, esteja à vontade inclusive para usar todo o dinheiro após sua aposentadoria. Você já educou seus filhos, inclusive financeiramente, já cumpriu sua obrigação, então, eles estão aptos a trilhar seus próprios caminhos.

Warren Buffett, o megainvestidor americano, que já determinou em testamento como seus bens devem ser destinados após sua morte, deixou quase todo o dinheiro para a fundação Bill & Melinda Gates, e para seus filhos, um percentual minimo de seu patrimônio, declarou: "quero dar a meus filhos bastante dinheiro para que possam fazer o que quiserem, mas não dinheiro o bastante para que não façam nada." Além disto, ele sempre educou os filhos a buscar seus próprios objetivos, evitando mantê-los amarrados à uma "promessa", no caso, a herança. Exemplos como este reforçam cada vez mais uma realidade, a de que cada um é responsável por seu destino financeiro e que dinheiro não cai do céu. 
 
Fonte! Este é um chasque de Marcelo Ferreira, publicado no sítio Enriqucimento Total, no dia 21 de março de 2012. Abra as porteiras: http://www.enriquecimentototal.com/2012/03/herdeiros-cuidado-com-eles.html.
 
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Observação! Um chasque (postagem) de fundamento. Infelizmente vemos hoje filhos se aproveitando dos seus pais, já idosos, colocando-os em desconfortados empréstimos bancários, com débito automático, das suas - muitas vezes - parcas aposentadorias, fazendo com que, como tudo é em cadeia, piore a qualidade de vida destes aposentados. E o pior, empréstimos estes, que estes filhos, na maioria das vezes, não devolvem.
 
Abraços
 
Valdemar Engroff

Usar bem o dinheiro: uma lição que se aprende

Dicas de economia para crianças de 6 a 12 anos
Usar bem o dinheiro: uma lição que se aprende Reprodução/Reprodução
Retrato: Reprodução
Neste Dia das Crianças, você já sabe: não adianta mandar cartinha para o Papai Noel nem sair pela casa procurando um ninho escondido pelo coelho da Páscoa. Se você ganhar um brinquedo, um game, um eletrônico, quem tem de pagar a conta são seus pais, avós, tios ou padrinhos. Por isso, é possível que você tenha pedido uma coisa bem bacana e ter ganho outra, que parece mais ou menos. Isso pode ter acontecido porque o que você queria é muito caro ou, neste momento, passa da conta do que seus pais podem pagar. Não ter todo o dinheiro que a gente quer, na hora em que a gente quer, não é só problema. Também pode ser uma chance de aprender a lidar com dinheiro para que nunca falte, especialmente para o que é mais importante. Saber guardar, saber economizar, é uma lição que pode ser divertida e ajudar a tornar sua vida mais fácil no futuro. Veja algumas dicas nesta página.

As dicas:
6 a 8 anos

O PORQUINHO

— Na Páscoa, quando você ganha uma caixa de chocolate, não costuma comer tudo de uma vez, certo? Você guarda parte para mais tarde, quando voltar a ter vontade. Sem saber, está fazendo economia.
— Com o dinheiro é importante fazer o mesmo. Ao guardar todo mês um pouquinho, depois de um tempo você consegue juntar uma quantia maior. Essa economia permite comprar brinquedos melhores no futuro, por exemplo.
— Os lugares mais comuns para começar a guardar dinheiro são os cofres em formato de porquinho, mas uma latinha ou caixa de sapato podem servir.
NO SUPERMERCADO
— Quando você vai ao supermercado com seus pais é provável que tenha vontade de levar várias coisas para casa. Mas não basta só colocar dentro do carrinho, é preciso antes falar com seu pai ou sua mãe para ver se há necessidade.
— É que cada produto tem um preço. Uns custam pouco, outros, muito. Seus pais vão saber dizer se o que você quer é barato ou caro. E antes de ir embora, precisarão passar pelo caixa, que vai cobrar cada um dos objetos no carrinho.

8 a 10 anos

NA PONTA DO LÁPIS

— Antes de ir às compras, é importante fazer um planejamento de gastos. Por isso algumas pessoas fazem listas antes de ir ao supermercado, por exemplo.
— Se gastar muito no início do mês, pode faltar dinheiro para pagar as contas lá no final. Algumas compras exigem cuidados maiores, porque é preciso ainda mais planejamento. É o caso dos animais de estimação. Ao ganhar um cachorro ou gato, é necessário levar em consideração vários gastos: o primeiro é o preço que foi pago ao dono da loja para comprar o bichinho. O segundo é o valor que será gasto para vacinar, comprar ração e brinquedos para ele.

ABRINDO UMA CONTA

— O cofre ou o "porquinho" não são os únicos lugares onde é possível guardar dinheiro. Se você já tem alguma economia, pode pedir para os seus pais para abrir uma poupança em um banco. É uma maneira bastante segura de guardar o seu dinheiro.
— Uma vantagem de ter o dinheiro na caderneta é o rendimento. O banco paga uma quantia para você deixar o dinheiro guardado. Quanto maior o valor que você tem na conta, mais você recebe.

10 a 12 anos

CARTÃO TAMBÉM É DINHEIRO

— O cartão é uma maneira cada vez mais comum de fazer pagamentos. Apesar de ser feito de plástico e ter formato diferente, o cartão também é dinheiro e seu uso exige cuidado.

VIAJANDO PARA OUTRO PAÍS

— Existem diferentes maneiras de pagar. As mais comuns são as moedas, para pequenas quantias, e as cédulas de papel, para valores um pouco maiores. Essas duas maneiras existem há centenas de anos e são utilizadas em praticamente todos os lugares do mundo.
— A maioria dos países tem uma moeda própria. No Brasil, é o real, nos Estados Unidos, o dólar. Outros países preferem ter a mesma moeda. É o caso da França, da Alemanha, da Itália e outras nações da Europa. Todas elas utilizam o euro.
— Cada país só aceita a sua moeda, geralmente. Por isso, quando uma família decide viajar para outro país nas férias, por exemplo, precisa antes comprar a moeda desse país. Se for para Paris, precisa comprar euros. Se for para a Disney, nos Estados Unidos, precisa comprar dólares.
— A casa de câmbio é o local que faz a troca de uma moeda por outra.

Dicas para os pais:

MODELO PARA O FILHO

— Educação financeira começa em casa. As primeiras lições não precisam necessariamente envolver dinheiro. Fechar a torneira ao escovar os dentes, apagar a luz ao sair do quarto e comer toda a refeição são exemplos importantes para evitar desperdícios.
— Dizer não é preciso. Com os estímulos ao consumo cada vez mais fortes, é importante mostrar que nem tudo está ao alcance. Cabe ao adulto ensinar a diferença entre querer e precisar.
— Não misture compras com passeio. As crianças adoram surpresas e encontrar ambientes novos, desde que sejam estimulantes.
— O dia de compras deve ser encarado com responsabilidade. A criança deve aprender a importância de pesquisar os produtos e comparar os preços. É a semente para a criança aprender a planejar seus gastos no futuro.
— As crianças precisam entender como o dinheiro chega em casa. Ao mostrar que trabalhamos e depois recebemos o salário, ajudamos o pequeno a entender a importância do dinheiro.
— Situações de rotina, como compras no supermercado, podem se transformar em uma aula de finanças. Tenha o hábito de sempre carregar uma lista das compras, pois as crianças associam a lista às necessidades de consumo básico.
— Os hábitos e a educação recebida em casa são pontos fortes na formação do pequeno consumidor.

Fonte! Este chasque foi publicado na página eletrônica de Zero Hora de Porto Alegre, no dia 12 de outubro de 2013. Abra as porteiras clicando em http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2013/10/usar-bem-o-dinheiro-uma-licao-que-se-aprende-4299010.html

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Tribunal autoriza desaposentação para obtenção de aposentadoria mais vantajosa

Um trabalhador aposentado de Minas Gerais poderá renunciar ao benefício previdenciário para obter uma nova aposentadoria, financeiramente mais vantajosa. A decisão, tomada pela 2.ª Turma do TRF da 1.ª Região, reforma sentença proferida pelo Juízo da 21.ª Vara Federal em Belo Horizonte.

O aposentado recorreu ao Tribunal para reverter o entendimento de primeira instância, favorável ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que havia negado o pedido de renúncia. Argumentou que, mesmo após ter se aposentado, continuou a exercer suas atividades sob o Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Por isso, voltou a pleitear a desaposentação e o aproveitamento das contribuições recolhidas no período para a obtenção do novo benefício.

Ao analisar o caso, a relatora da ação no TRF, desembargadora federal Neuza Alves, deu razão ao segurado. No voto, a magistrada citou o artigo 96 da Lei 8.213/91, que dispõe sobre os planos de benefícios da Previdência Social. Explicou que o dispositivo legal impede a utilização do mesmo tempo de serviço para obtenção de benefícios simultâneos em sistemas distintos, e não a renúncia a uma aposentadoria e a concessão de certidão de tempo de serviço para obtenção de aposentadoria estatutária.

Diante disso, e por considerar a aposentadoria um direito patrimonial disponível, Neuza Alves entendeu ser legal a desaposentação para fins de aproveitamento de contribuição e concessão do novo benefício, seja no mesmo regime ou em regime diverso. “Isso não implica devolução dos valores percebidos durante o tempo em que [a primeira aposentadoria] foi usufruída, pois enquanto o segurado esteve nesta condição fazia jus ao benefício”, pontuou baseada, também, em decisões anteriores do TRF e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O termo inicial da nova aposentadoria deve ser fixado a partir da data do requerimento administrativo ou, na falta deste, a partir da citação. Já a correção monetária obedecerá ao disposto no Manual de Orientação de Procedimentos para Cálculos na Justiça Federal, acrescida do índice IPCA-E após a entrada em vigor da Lei n° 11.960/2009 e de juros de mora.

O voto foi acompanhado pelos outros dois magistrados que compõem a 2.ª Turma do Tribunal. Fonte: TRF1/ Processo n.º 0001084-97.2012.4.01.3800
 
Buscamos este chasque (postagem) no sítio Saber Direito Previdenciário. Abra as porteiras clicando em http://www.saberdireitoprevidenciario.com.br/tribunal-autoriza-desaposentacao-para-obtencao-de-aposentadoria-mais-vantajosa/

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Sem planejar aposentadoria, ex-executivo frita hambúrgueres

Ex-vice presidente de marketing da Oral-B esqueceu de planejar sua aposentadoria e agora vive de dois empregos e ganhando pouco mais que o salário mínimo
Aposentadoria tranquila: especialistas em investimentos recomendandam poupar entre dez e vinte vezes a renda salarial anual para a manutenção
de seus padrões de vida na velhice
      
Nova York - Parece outra vida. No auge da sua carreira corporativa, Tom Palome tinha um salário de seis cifras e viajava a trabalho para a Europa na primeira classe.

Hoje, o ex-vice presidente de marketing da Oral-B, de 77 anos, concilia dois empregos de meio período: um como demonstrador de comida em Sam’s Club por US$ 10 a hora e outro cozinhando hambúrgueres e servindo bebidas na churrascaria de um clube de golfe por pouco mais que o salário mínimo.

Como muitos americanos, embora Palome tenha trabalhado duramente toda sua carreira, pago sua hipoteca e a faculdade dos seus filhos, ele não economizou o suficiente para a aposentadoria. Mesmo muitos baby boomers prósperos, que estão chegando ao final das suas carreiras, não pouparam entre dez e vinte vezes a renda salarial anual, soma recomendada pelos especialistas em investimentos para a manutenção de seus padrões de vida na velhice.

Para as famílias de classe média, cuja renda oscila entre aproximadamente entre US$ 50.000 e US$ 100.000, o panorama é especialmente sombrio. Quando se desencadeou a crise financeira de 2008, o pouco que Palome tinha poupado – US$ 90.000 – evaporou-se e de repente ele percebeu que precisava de dinheiro para manter seu estilo de vida. Com anos, se não décadas, por viver ainda, Palome aceitou os empregos que pôde encontrar.

O vigoroso e eternamente otimista avô se considera um felizardo. Ele é abençoado com uma boa saúde, afirma. Ele pode trabalhar, viver independentemente e manter sua dignidade, mesmo tendo que esfregar o chão da churrascaria do clube antes de voltar para casa, às 20h, para descansar.

“Faz parte do trabalho”, disse Palome. “Você tem que respeitar seu emprego e não ser negativo – ou não fazê-lo”.

Enfrentando a realidade

Há tempos que os americanos com baixa renda têm que se virar na velhice, dependendo principalmente da previdência social. Já a classe média, com seus aposentados mais educados e com mais recursos, deveria estar mais bem preparada. Alguns até teriam o luxo de redefinirem suas vidas concebendo a aposentadoria com seus próprios termos. Pelo menos é o que diz a cultura popular.

A realidade costuma ser muito diferente. Cada vez mais idosos que foram gerentes corporativos e profissionais durante boa parte das suas carreiras estão concorrendo por empregos mal pagos. Para essa crescente faixa de idosos com poupanças magras, é o fim da aposentadoria.

Aproximadamente 7,2 milhões de americanos de 65 anos de idade ou mais tinham um emprego no ano passado, um aumento de 67 por cento em relação há uma década, segundo dados do governo. Contudo, 59 por cento das famílias lideradas por pessoas dessa faixa etária atualmente não possuem ativos de contas de aposentadoria, segundo dados da Reserva Federal analisados pelo Instituto Americano de Previdência de Aposentadoria.

Mobilidade descendente

“As pessoas que desenvolveram carreiras bem sucedidas, enviaram seus filhos à universidade e economizaram o que puderam e continuam confrontando a mobilidade descendente”, afirma Teresa Ghilarducci, economista em The New School que estudou as finanças dos idosos.

E logo tudo piorará. Correndo atrás das legiões atuais de idosos encontra-se a geração de baby boomers, que começou a completar 65 anos em 2011 e está chegando a essa idade a um ritmo de 8.000 pessoas por dia. São a primeira geração da qual se espera que financie a própria aposentadoria, mesmo vivendo mais tempo.

Eles também estão ficando sem dinheiro. As pensões pagas pelas companhias são quase uma coisa do passado, substituídas nas últimas três décadas pelas contas 401 (k), financiadas e gerenciadas principalmente pelos próprios funcionários. A mediana de balanços de contas 401 (k) para famílias lideradas por pessoas dentre 55 e 64 anos de idade com contas de aposentadoria era de US$ 120.000 em 2011, segundo o Centro de Pesquisa sobre Aposentadoria da Boston College.

Insuficiente

Essas poupanças fornecerão US$ 4.800 por ano, supondo que os idosos retirem 4 por cento anualmente, a soma recomendada pelos especialistas em aposentadoria a fim de garantir que os aposentados não fiquem sem dinheiro durante sua vida.

“O atual sistema de poupança para aposentadoria não está funcionando, e isso está entrando em crise porque os americanos que completam 65 anos com boa saúde agora vivem pelo menos mais duas décadas”, disse Larry Fink, presidente da BlackRock Inc., a maior gerente de ativos do mundo.

“A longevidade deveria ser uma bênção, mas se você não a planejou, você terá que trabalhar por muito mais tempo do que você já sonhou”, disse Fink. “Ou você deverá ser bom com seus filhos, porque provavelmente tenha que morar com eles”.

Sendo independente

Isso é a última coisa que Tom Palome deseja fazer – mesmo apesar de que seus filhos já tenham lhe oferecido hospedá-lo. Após décadas mantendo seu corpo em boa forma – com 1,74 m., ele pesa uns saudáveis 77 quilos – e com seu cabelo tingido de castanho escuro, as pessoas costumam acreditar que ele tem 60 anos. Ele não pensa abandonar sua independência.

Palome ganha aproximadamente US$ 80 por dia de trabalho - US$ 7,98 por hora em salários e mais gorjetas.

“Em uma semana ganho o que eu ganhava em uma hora”, disse Palome, acrescentando que ele entende que os idosos tenham dificuldades para manter ou arrumar empregos com salários médios.

Previdência social

Palome, que afirmou que seus empregos o mantém ativo e o fazem aprender coisas novas, poderia sobreviver sem trabalhar. Ele recebe US$ 1.200 da previdência social e uma pensão mensal de US$ 600 do seu último emprego corporativo. Contudo, os US$ 1.400 que ele ganha com seus salários lhe permitem economizar mais e permitir-se uns extras. Ele vai ao teatro, paga passagens aéreas para visitar os filhos e netos e ocasionalmente sai de férias.

Quando era jovem, Palome obteve um emprego na Shulton Co., a fabricante da loção pós-barba e colônia Old Spice, e depois mudou-se à Yardley of London, como gerente da marca. Seu grande avanço chegou em 1975, quando foi recrutado pela The Cooper Cos., como vice-presidente de marketing para a companhia de cuidado dental Oral-B.

Esse emprego lhe deu um salário de quase seis cifras e uma vida de executivo aos 39 anos. Ele viajava na primeira classe para os escritórios da Cooper nos EUA e na Inglaterra, na Suécia e na Alemanha. Ele ajudou a obter o apoio do Comitê Olímpico Americano à escova de dente da Oral-B. E tinha um armário cheio de ternos. Nos finais de semana, jogava golfe com outros executivos.

Nos anos de esplendor, Palome possuía muitos clientes e ganhava aproximadamente US$ 120.000. Embora ele tenha poupado para a faculdade dos filhos e ajudado seus pais na velhice, ele não pensava na aposentadoria.

“Nunca achei que eu fosse viver tanto”, explica Palome.

Sem poupança

Como era trabalhador autônomo, Palome não possuía uma conta 401(k) e nunca teve uma Conta Individual de Aposentadoria, isenta de impostos nos EUA. Somente por volta de metade dos trabalhadores do setor privado possuía algum tipo de cobertura de um plano de aposentadoria patrocinado por funcionários em 2011, e menos de 40 cento deles participavam ativamente delas, segundo o Instituto de Pesquisa de Benefícios para Funcionários.

Muitos dos que agora se aproximam à aposentadoria começaram a poupar muito tarde, ou pararam de fazê-lo quando eles ou seus cônjuges perderam seus empregos. Com frequência, eles também realizaram investimentos que não renderam os melhores resultados ou saíram do mercado acionário depois que a crise pulverizou suas poupanças, perdendo a recuperação.

Se há algo do que Palome se arrepende, é não ter procurado um melhor assessoramento sobre investimentos para aposentadoria em algum momento. “Pensei que pudesse fazê-lo sozinho”, conta.

No entanto, ele está orgulhoso dos seus feitos. Ele construiu uma carreira no marketing, criou uma família após a trágica morte da sua esposa e ajudou seus filhos a começarem suas vidas.

“Não vou sentar nos lauréis e falar que eu era executivo, ganhava um salário de seis cifras e viajava pelo mundo”, disse Palome. “Eu digo às pessoas que eu faço demonstrações de comida e cozinho pratos rápidos. Não tenho problema com isso. O que é importante é que eu posso trabalhar hoje”.

Fonte! Chasque de Carol Hymowitz, da Bloomberg, publicado no sítio da Exame.com em 23 de setembro de 2013. Abra as porteiras clicando em http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/aposentadoria/noticias/sem-planejar-aposentadoria-ex-executivo-frita-hamburgueres .

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Observação! Ponha o dedo na moleira e ponha o seu dinheiro a render..... Ponha parte dos seus ganhos em investimentos para este fim: a tua aposentadoria complementar, poi se vais depender do SUS e do INSS, estarás perdido, vais pra sargeta, vais depender dos teus filhos, teus netos..... teus genros e noras....

Se achas cedo..... cedo nada.... comece agora, mesmo que tenhas somente 18 anos. Tens a vida todo para acumular, com o menor valor que seja, pois o exemplo americano deste chasque (desta postagem) é doloroso. E sabemos de antemão que a tendência é a gente viver mais e mais e o INSS pagar aos aposentados menos, cada vez menos...

Valdemar Engroff - o gaúcho taura