sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Apertando a Chincha - por Léo Ribeiro de Souza

Bueno! Léo Ribeiro de Souza é um grandes amigos que eu tenho, que consegui por intermédio do tradicionalismo gaúcho. E o Léo tem um blog louco de bueno e louco de especial, que trata da cultura e da tradição do Rio Grande do Sul.

O Léo publicou hoje no seu blog o chasque abaixo, onde tece comentários a respeito dos chasques sobre finanças pessoais que são publicados aqui no O Bolso da Bombacha e traz um assunto que muitas vezes não nos damos conta: comprar algumas gramas de qualquer produto e não transformamos para quilo para ver o estouro que que vai dar em termos financeiros (muitas vezes se transformando em valores estratosféricos). Bueno! Agora leia o chasque do Léo Ribeiro de Souza:

Gosto muito das coisas diferenciadas, daquilo que sai do lugar comum. Neste sentido, tem um blog que acesso freqüentemente: é o Bolso da Bombacha, do meu amigo tradicionalista de Alvorada, Valdemar Engroff. Neste blog, o Valdemar orienta as pessoas, numa linguagem gauchesca, como melhor aplicar seu dinheiro. É muito interessante.

Pois ontem recebi um e-mail falando sobre o mesmo assunto e que achei interessante repassar, para que os leitores tenham conhecimento dos absurdos que acontecem sem que nos demos conta. Vocês poderão perguntar: Isto interessa? É assunto cultural nativista? Eu digo que quando temos que apertar a chincha, meter a mão no Bolso da Bombacha, interessa a todos. Vejam o e-mail.

Outro dia, entrei num supermercado para comprar orégano e adquiri uma embalagem (saquinho) do produto, contendo 3 g, ao preço de R$ 1,99. Normalmente esse tipo de produto é vendido nos supermercados em embalagens que variam de 3 g a 10 g. Cheguei em casa e resolvi fazer os cálculos e constatei que estava pagando R$ 663,33 pelo kg do produto. Será que uma especiaria vale tudo isso?

Agora, com mais este exemplo abaixo de produtos vendidos em pequenas porções, fico com a sensação que as indústrias se utilizam "espertamente" desse procedimento para desorientar o consumidor, que perde totalmente a percepção real do valor que está pagando pelos produtos. Acho que todos os fabricantes e comerciantes, deveriam ser obrigados por lei (mais uma?) a estamparem em locais visíveis, os valores em kg, em metro, em litro e etc. de todas e quaisquer mercadorias com embalagens inferiores aos seus padrões de referências. Entendo que todo consumidor tem o sagrado direito de ter a percepção correta e transparente do valor cobrado pelos fabricantes e comerciantes em seus produtos.

Vejam este ROUBO:
Você sabe o que custa quase R$ 13.575,00 o litro?
Resposta: TINTA DE IMPRESSORA!

Há não muito tempo atrás, as impressoras eram caras e barulhentas. Com as impressoras a jatos de tinta, as impressoras matriciais domésticas foram descartadas, pois todos foram seduzidos pela qualidade, velocidade e facilidade das novas impressoras. Aí, veio a "Grande Sacada" dos fabricantes: oferecer impressoras cada vez mais e mais baratas, e cartuchos cada vez mais e mais caros. Nos casos dos modelos mais baratos, o conjunto de cartuchos pode custar mais do que a própria impressora. Olhe só o cúmulo: pode acontecer de compensar mais trocar a impressora do que fazer a reposição de cartuchos.

Exemplo:

Uma HP DJ3845 é vendida, nas principais lojas, por aproximadamente R$170,00. A reposição dos dois cartuchos (10 ml o preto e 8 ml o colorido), fica em torno de R$ 130,00. Daí, você vende a sua impressora semi-nova, sem os cartuchos, por uns R$ 90,00 (para vender rápido). Junta mais R$ 80,00, e compra uma nova impressora e com cartuchos originais de fábrica.

Para piorar, de uns tempos para cá passaram a diminuir a quantidade de tinta (mantendo o preço).Um cartucho HP, com míseros 10 ml de tinta, custa R$ 55,99. Isso dá R$ 5,59 por mililitro. A Lexmark vende um cartucho para a linha de impressoras X, o cartucho 26, com 5,5 ml de tinta colorida, por R$75,00.Fazendo as contas: R$ 75,00x 5.5ml = R$ 13,63 o ml. R$ 13,63 x 1000ml = R$ 13.636,00 Veja só: R$ 13.636,00 , por um litro de tinta colorida. Com este valor, podemos comprar, aproximadamente:
- 300 gr de OURO;
- 3 TVs de Plasma de 42';
- 1 UNO Mille 2003;
- 45 impressoras que utilizam este cartucho;
- 4 notebooks;

Está indignado? Eu também, mas ninguém reclama.

Bueno! Para acessar o Sítio do Léo Ribeiro de Souza, basta clicar em http://www.blogdoleoribeiro.blogspot.com/. A gravura, de Edmundo Castilhos, também integra o presente chasque.

Tradicionalismo Gaúcho! Coluna Tradição e Cultura do dia 27/08/2010

Bueno! Estamos inaugurando uma novo espaço aqui no sítio. No entrevero dos chasques que tratam dos cobres, dos pilas e das finanças pessoais, traremos o espaço cultural do tradicionalismo gaúcho, trazendo na mala de garupa a coluna TRADIÇÃO & CULTURA, que é escrita por este peão desde o dia 3 de dezembro de 1998 e publicada todas as sextas-feiras no JORNAL A SEMANA de Alvorada (RS).

Bueno! E chegamos com a coluna, publicada em um sítios dos parceiros que a divulgam semanalmente. E começaremos com o sítio (blog) CHASQUE DE PRIMEIRA - blog oficial da 1ª Região Tradicionalista do Rio Grande do Sul. Abra a porteira clicando em http://chasquedeprimeira.blogspot.com/2010/08/chasque-do-valdemar-engroff_25.html

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Circuito Money Sul de Educação Financeira

Bueno! Por obra do acaso, achei o sítio MONEYSUL e para a minha alegria, é um sítio situado nos pagos do Sul.

Dando uma camperiada no mesmo, descobri o “Circuito Money Sul de Educação Financeira”, que traz neste ano a novidade no seu formato sendo em forma de “TALK-SHOW” com experientes profissionais do mercado gaúcho, que percorrerá as principais cidades do Rio Grande do Sul, sendo totalmente gratuito, iniciando às 19h30 min e terminando às 21h30min. Vejamos a agenda então: 
> Dia 26 de agosto - quinta-feira, na UFRGS no Auditório da Faculdade de Economia em Porto Alegre - RS;
> Dia 31 de agosto - terça-feira, na Nova Ulbra, na cidade de Canoas - RS;
> Dia 15 de setembro - quarta-feira, nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu, em Porto Alegre - RS; 
> Dia 28 de setembro - terça-feira, na Faculdade da Serra Gaúcha, em Caxias do Sul  - RS;
> Dia 27 de outubro - quarta-feira, na Unisinos, em São Leopoldo - RS.

Por ora são estes os locais já confirmados. Mais informações a respeito, basta telefonar para (51) 3288.9750 e / ou (51) 8448.0751 ou pelos chasques eletrônicos (e-mail) everton@moneysul.com.br ou cursos@moneysul.com.br e trocar um dedo de prosa com o Éverton.

E para conhecer um pouco mais a Moneysul, dê uma camperiada no sítio do Moneysul, clicando no http://www.moneysul.com.br/.

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Atitude 14! E aí Vivente! Já estás aposentado????

Bueno! Já passo dos 50 anos..... e sou dos pagos missioneiros, nascido e criado no interior do município de Cerro Lago (RS). Mas na década de 1980 fiz a "migração", fazendo parte do rol dos migrantes, filhos de pequenos agricultores, que vieram de mala e cuia para os grandes centros, tentar a sorte no trabalho, no estudo..... e muitos no casamento!

Mas o tempo passa e passa de pressa. E quando encontro algum amigo da longínqua infância, a pergunta eminente é : e aí vivente! Já conseguiste te aposentar????

Aí a gente vê que a cultura no Brasil é de que a aposentadoria é uma segunda renda. E o que deveria inibir este ato de se aposentar antes da hora, é o fator previdenciário, mas, creio que o efeito deveria ser maior e não é, pois, as pessoas menos esclarecidas, estando na idade mínima de se aposentar, encaminham a papelada e saem se aposentado, tendo, em vez de uma segunda renda, apenas uma meia renda ou uns cobres a mais.

E para o peão e a prenda não cair nesta arapuca, Renato Follador colocou em sua página - http://www.renatofollador.com.br/, um SIMULADOR de cálculo da sua aposentadoria com o FATOR PREVIDENCIÁRIO. Fiz o meu cálculo, projetando uma aposentadoria daqui a três anos, ou seja, aos 55 anos de idade, com 35 anos de contribuição e olha, se eu efetivar esta aposentadoria, estarei perdendo por conta do fator previdenciário, em torno de 28% da aposentadoria e aí eu chego á conclusão QUE NÃO VALE A PENA.

Projetando uma aposentadoria para quando eu tiver 60 anos, com 40 anos de contribuição, o fator previdenciário me dará um índice de 1,0104, ou seja, o fator "me devolve" 101,04% do valor da aposentadoria no momento que esta se efetivar.

Portanto gauchada amiga! O apressado come cru e a pressa é inimiga da perfeição. Se correr pra se aposentar, vais perder dinheiro e poderás te arrepender logo ali adiante!  Faça o teu cálculo  neste simulador antes de te decidir pela efetivação da tua aposentadoria!

Baita abraço do Valdemar Engroff - o gaúcho taura

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Atitude13! Previdência Privada: crescimento a galope no 1º semestre

Bueno! Ainda estamos engatinhando em nosso país, quando o assunto é poupar, investir, se preparar para o futuro e em consequência, se preparar para enfrentar a velhice. Mas o que me chamou atenção nos últimos dias, foi a respeito do crescimento em termos percentuais e em termos financeiros, da Previdência Privada. O sítio VIVER SEGURO - http://www.fenaseg.org.br/, no dia 8 de agosto publicou o seguinte chasque:

"O mercado de previdência privada teve uma forte expansão na receita nos seis primeiros meses do ano. No primeiro semestre, sua arrecadação atingiu R$ 19,84 bilhões, crescimento de 18,11% em relação aos R$ 16,80 bilhões acumulados nos seis primeiros meses de 2009, constata a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), entidade que reúne 65 sociedades seguradoras e 15 entidades abertas de previdência complementar. Os dados da Fenaprevi informam que há 11,5 milhões de contratos de planos previdenciários. Atualmente cerca de 101 mil pessoas são beneficiadas pelas coberturas de pecúlio, pensão e aposentadoria.

Mais uma vez, o VGBL teve uma grande desenvoltura. Em seis meses, acumulou R$ 15,61 bilhões e obteve alta de 21,66%, na comparação aos R$ 12,83 bilhões arrecadados no mesmo período do ano passado. O VGBL, que se tornou popular entre o investidor que não declara Imposto de Renda pelo modelo completo, é um seguro de vida com caráter previdenciário, por possuir cobertura de sobrevivência.

O volume de contribuições do PGBL – produto de previdência adequado para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda, permitindo deduzir até 12% do montante a ser pago à Receita Federal – teve também forte expansão, ao ter alta de 14,52% no primeiro semestre, com arrecadação de R$ 2,56 bilhões no período. Já a arrecadação dos planos tradicionais retrocedeu 3,60% no primeiro semestre do ano, em relação ao mesmo período de 2009, com a receita de R$ 1,65 bilhão, contra R$ 1,71 bilhão no mesmo período do ano passado. Os outros produtos de previdência (FAPI, PGRP e VGRP) somaram R$ 7,39 milhões, com retração de 10,44%"

Bueno! Sou do tempo que o investimento da hora era a caderneta de poupança. Sou do tempo onde a aplicação financeira da hora era o over e o open. Também sou do tempo que a inflação ganhava todas as corridas de cancha reta..... Hoje sabemos que os tempos são outros. A inflação está controlada. Está de rédia curta e a poupança, no meu modo de ver é um produto que perdeu um pouco a atratividade, sendo recomendada apenas para os pequenos aplicadores, quando os objetivos são de curto prazo e ela apenas é um balaio no rol dos investimentos que o peão e a prenda podem optar. Recomendada para incrementar a reserva financeira, onde esta reserva ideal é em torno de dez vezes a tua renda mensal, para num infortúnio, tu não ficares esgualepado financeiramente, como na perda de um emprego, a perda de um carro (sem seguro e roubado ou furtado), ou uma doença que veio meio sem avisar, etc.

Hoje em dia, na mídia, em especial na televisão, vemos a publicidade do produto previdência privada, com cenas de felicidade, qualidade de vida, viagens, veículos, ranchos novos, etc. E para o vivente entender, a previdência privada é um complemento da tua aposentadoria do INSS. E se tu não queres ficar dependendo finaceiramente dos TEUS filhos e por tabela, dos teus GENROS e/ou NORAS, arregaça as mangas e faça uma prividência privada pra tu não passares necessidades quando chegar a tua hora pra te aposentar. Para isso, talvez tu tenhas que te reorganizar financeiramente, com um controle rígido dos teus gastos diários e mensais, abatidos da tua renda mensal ou da tua família.

Mas para adquirir estes produtos, o peão (ou a prenda) deverão levar em conta alguns quesitos, que, muitas vezes não estão muito bem explicados nos sítios (paginas na internet), das instituições financeiras. Leve em consideração estas, que considero os principais, que são os custos deste produto:
1 - A taxa de carregamento - é um percentual cobrado por cada valor que tu vais aplicar. Tenho lido diversos chasques a respeito e o recomendado é que esta taxa não ultrapasse os 2%. No entanto, temos instituições financeiras que cobram até 5%.
2 - A taxa de administração - é uma taxa anual cobrada sobre a formação deste patrimônio (todos os aportes feitos ao longo do ano). O ideal é que esta taxa não ultrapasse os 2,5%. Mas sabemos que tem instituições financeiras que cobram em torno de 3%

Com estas ditas taxas, se exorbitantes, vão fazer com que o teu capital acumulado cresça mais devagar, ou melhor, que tu vais precisar aplicar em muito mais tempo ou muito mais dinheiro para alcançar o teu objetivo. E se um dia o vivente, não estando satisfeito com o produto, na instituição financeira onde ele foi adquirido, poderá ir de mala e cuia para outra instituição financeira. E esta migração é denominada de PORTABILIDADE, que pode ser utilizada tantas quantas vezes o vivente quiser, desde que o prazo mínimo esteja sendo respeitado e desde que não haja mudança nos produtos (não poderá trocar um VGBL por um PGBL ou vice-versa).

E, como o dia das mães já passou, dos pais também, dos namorados idem, que tal tu presenteares os teus filhos no dia cas crianças com uma previdência privada para cada um??? Existem instituições que tem estes produtos específicos para a criançada, com aportes mensais e sucessivos com valores de um ingresso pro fandango (valores iniciais em torno de R$ 25,00), e que podem ser objetivados para eles, tais como: pagamento da faculdade, viagem ao exterior, abertura da sua própria empresa e até poderá ficar acumulando pra quando a velhice desta criança chegar....

E não esqueça: nunca é tarde para começar. Faça uma pra ti e pra tua prenda, pois, este produto é direcionado para o longo prazo (mínimo de dez anos) e é direcionado para a complementação da tua aposentadoria oficial (do INSS) e não para utilizar em compras por impulsos ou para pagar dívidas...., pois não é recomendado o resgate antes dos dez anos (quanto menor o prazo de resgate antes dos dez anos, MAIOR será o quinhão que tu vais direcionar para o IMPOSTO DE RENDA).

Grande abraço do Valdemar Engroff - o gaúcho taura

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Atitude 12! A Poupança deu de relho em julho, mas....

Bueno! Tenho recebido via chasque eletrônico (e-mail), diversos chasques dando conta que a poupança bateu todos os recordes num mês de julho, desde 1995. E isto se confirmou quando neste domingo (dia dos pais no Brasil e dia das crianças na Argentina), abri a edição dominical do Correio do Povo de Porto Alegre (RS), que trouxe o seguinte chasque que me chamou atenção: 

"Brasília - O Banco Central informou ontem que a poupança teve em julho captação líquida de R$ 6,83 bilhões, resultado de depósitos de R$ 101,46 bilhões e retiradas de R$ 94,62 bilhões. Os rendimentos creditados no período somaram R$ 1,87 bilhão. A captação líquida da poupança no mês passado foi a maior para o período desde o início da série, em 95. Em junho, o saldo foi positivo em R$ 4,179 bilhões. Em julho de 2009, positivo em R$ 6,673 bilhões. Também foi recorde a captação líquida de R$ 19,07 bilhões entre janeiro e julho. No período, os depósitos somaram R$ 646,63 bilhões e as retiradas, R$ 627,55 bilhões. Em igual período de 2009, a poupança captou R$ 9,11 bilhões. O recorde anterior nos sete primeiros meses do ano era de 2007, com R$ 12,28 bilhões".

Bueno! Sabemos que a poupança ao longo do tempo perdeu atratividade, com o surgimento de outros produtos financeiros que tiveram um incremento maior em valores aplicados. Tanto é que a Previdência Privada a cada mês que passa, dá de relho, batendo os seus próprios recordes.

Mas a poupança ainda é o investimento mais popular do país e mesmo com os recordes divulgados pelo Correio do Povo, se formos fazer um cálculo simples, per capita, levando em conta o universo populacional do nosso país, que é de 190 milhões de habitantes, veremos que a situação é de arrepiar os cabelos (mesmo que a poupança tenha dado de relho conforme o título do presente chasque....), pois vejamos:
> Captação em julho de 2010: R$ 104,46 bilhões, dando um valor médio captado por habitante de R$ 549,79.
> Resgates em julho de 2010: R$ 94,62 bilhões, dando uma média do valor resgatado por habitante no valor de R$ 498,00.
> Captação líquida: R$ 6,83 bilhões, com uma média de valor que continua depositado na caderneta de poupança de R$ 35,94

Bueno! Conclui-se que a poupança gerou apenas movimento financeiro médio no mês de julho, apesar dos recordes anunciados, pois é simplesmente inadmissível que por vivente, tenhamos apenas R$ 35,94 como saldo em poupança num mês.

Por estas e outras, a cultura brasileira prioriza o consumo, o trabalhar por dinheiro que gera a "corrida dos ratos: trabalhe bastante, ganhe bastante dinheiro e pague as suas contas", conforme consta no livro Pai Rico e Pai Pobre. Ou seja, continue pobre até o fim da sua vida...

Se priorizássemos a poupança (qualquer investimento que gere renda), faríamos com que o dinheiro trabalhasse para nós. É o que falta e é um paradigma a ser quebrado: a educação financeira como matéria obrigatória nos bancos escolares poderia ser o pontapé inicial.

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura.

Atitude 11! Receita Liberou o 3º Lote

Bueno! Deste às 9h desta radiosa segunda-feira em todo o Rio Grande do Sul, a Receita Federal liberou em seu galpão virtual, a consulta para os peões e prendas poderem ver se foram "premiados" com a devolução do Imposto de Renda Pessoa Física referente ao exercício financeiro de 2010 (também 2009 e 2008). Os cobres estarão disponíveis na conta bancária a partir do dia 16 deste mês. Para isto, basta o vivente escancarar as porteiras da Receita acessando-a via http://www.receita.fazenda.gov.br/.

Segundo chasque publicado no jornal Correio do Povo de Porto Alegre de hoje, "O valor a ser recebido já estará atualizado conforme a Selic (taxa básica de juros) do período de maio a agosto de 2010, de 3,40%. Para o exercício de 2009, as restituições virão atualizadas em 11,93% da Selic de maio de 2009 a agosto de 2010. No caso do lote residual de 2008, a atualização será de 23,93%, de maio de 2008 a agosto de 2010".

Bueno! Sugerimos que o vivente leia o chasque clicando no linck a seguir, onde citamos diversas sugestões a respeito do uso (sem abuso e sem impulso) destes cobres que estarão prestes de entrar no bolso da tua bombacha: http://obolsodabombacha.blogspot.com/2010/07/atitude-6-saiu-o-2-lote-do-imposto-de.html.

Grande abraço do Valdemar Engroff - o gaúcho taura.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Apenas um terço das pessoas tem previdência privada

Os recursos da Previdência Social serão insuficientes para a manutenção do seu padrão de vida no futuro, quando você parar de trabalhar ou mudar de atividade. Mesmo a maioria das pessoas sabendo disso, apenas um terço delas se preocupa com o plano de previdência privado para complementar a aposentadoria.

Somente 33% da população têm algum plano de previdência privado (também chamado plano complementar). Destes, 42% contribuíam para entidades abertas, enquanto que 44% poupavam recursos em planos oferecidos pelas empresas (planos corporativos). O restante (13%) não soube responder.

A pesquisa sobre o assunto foi feita pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC), órgão de fiscalização das Entidades Fechadas de Previdência (fundos de pensão), em 2008.

Os planos oferecidos pelas grandes empresas são constituídos para atender somente os funcionários daquela companhia. Por isso, são também chamados de planos de previdência fechados. Algumas companhias preferem administram o seu próprio plano. Quando isso acontece, os recursos ficam depositados em um fundo de pensão da empresa.

A grande vantagem do plano fechado é apresenta taxas de administração menores do que aquelas praticadas em planos de previdência aberta (de bancos e seguradores). Outro benefício é a contribuição da empresa ao seu plano, que varia de 50% até 200% sobre cada um dos aportes mensais, feito pelo funcionário.

Fonte! Chasque publicado no sítio Gasto Consciente - http://gastoconsciente.com.br/, no dia 3 de agosto de 2010, por Adriana Aguilar.

Fundos brasileiros superam a média mundial

“O valor dos ativos financeiros dos fundos de pensão brasileiros, considerando-se os dados de dezembro dos últimos três anos, tem sido sempre crescente” afirmou o diretor-superintendente da Previc, Ricardo Pena. A declaração foi dada após a divulgação pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em julho, de um estudo analítico do desempenho dos sistemas de previdência privada, face aos efeitos da crise econômico-financeira de 2008.

De acordo com a pesquisa da OCDE, divulgada no relatório Pension Markets in Focus, as perdas sofridas durante aquele ano ainda não foram totalmente recuperadas.

O desempenho dos investimentos, em 2009, permitiu ganhos significativos, bem como um leve ganho dos níveis de capitalização dos planos de benefício definido (BD). Os responsáveis pelo trabalho observaram que os fundos de pensão dos países não membros da OCDE, na maior parte países emergentes, como o Brasil, sofreram menos em 2008, e se recuperaram mais rápido em 2009.

DESAFIOS – São muitos os desafios para os sistemas que ainda não conseguiram reaver suas perdas, ocorridas na crise de 2008, dentre os quais pode-se citar: o início das aposentadorias da geração pós-guerra (baby-boom), as incertezas da recuperação econômica e a redução da rentabilidade oferecida pelos títulos públicos.

Conclui o estudo que as evoluções na área regulamentar são fundamentais, principalmente aquelas relacionadas com as regras de solvência e com os novos padrões de contabilidade.

“Mais uma vez estamos numa situação privilegiada” continuou Ricardo Pena referindo-se às regras brasileiras sobre essas matérias, recentemente revistas, e agregadoras de conceitos modernos. São elas: Resolução CMN nº 3.792/2009 (diretrizes de investimentos), Resolução CGPC nº 26/2008 (solvência), Resolução CGPC nº 28/2009 (plano de contas) e Resolução CGPC nº 29/2009 (despesas administrativas).

O desempenho dos ativos no período 2003-2007, acrescido de uma atuação proativa dos órgãos reguladores e supervisores brasileiros, ajudaram a manter o equilíbrio do sistema de previdência complementar fechado. No final de 2009, o superávit consolidado do sistema brasileiro foi de R$ 66,7 bilhões. (ACS/PREVIC/MPAS).
 
Fonte! Chasque publicado no sítio Previdência Já - http://previdenciaja.blogspot.com/, no dia 4 de agosto de 2010.

Rentabilidade da poupança é igual em todos os bancos?

Com as seguidas altas da taxa SELIC, o rendimento da caderneta de poupança tem perdido sua atratividade, mesmo sendo isento do imposto de renda e de qualquer taxa de administração. Basta dar uma olhada na rentabilidade do Tesouro Direto para confirmar essa afirmação. Ainda assim, é o investimento preferido do brasileiro.

Tanto é verdade que diariamente recebemos diversas dúvidas sobre a poupança e que, diante de tamanho interesse, o primeiro e-book escrito pelo Quero Ficar Rico foi exatamente sobre esse tema. Para baixá-lo gratuitamente, basta acessar o artigo “E-book: Tudo sobre a Poupança“.

Alguns leitores questionaram sobre se os juros da poupança são iguais em todos os bancos e achei que valia a pena escrever um artigo sobre o assunto, já que deve se tratar de uma dúvida de muitos outros leitores, mesmo sendo algo simples de justificar. Será que a poupança paga o mesmo rendimento em todos os bancos?

A resposta é sim. E a justificativa para isso é muito simples. Como explicamos no artigo “Entenda o cálculo da poupança“, a rentabilidade da poupança é definida pela variação da TR (taxa referencial) + 0,5% ao mês. Como a TR é uma taxa referencial diária calculada pelo governo, a caderneta de poupança de todos os bancos utilizam (obrigatoriamente) o mesmo cálculo para os juros da poupança.

Além dos rendimentos serem exatamente iguais, todas as poupanças também são garantidas pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), até o valor de R$ 60 mil por CPF. Então é importante deixar claro que não existe banco melhor que o outro em relação à rentabilidade da caderneta de poupança ou garantia do dinheiro investido. Todos possuem o mesmo rendimento e são garantidos pela mesma instituição.

Fonte! Chasque publicado no sítio Quero Ficar Rico - http://queroficarrico.com/blog, no dia 3 de agosto de 2010

Redutor faz trabalhador adiar aposentadoria

O fator previdenciário foi adotado depois que o Congresso rejeitou, em 1999, por apenas um voto, a introdução da idade mínima para as aposentadorias dos trabalhadores do setor privado, durante a votação da reforma da Previdência. Foi uma espécie de “remendo”, como classifica o pesquisador Kaizô Beltrão, da Escola Nacional de Ciências Estatísticas, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), especialista no setor previdenciário.

– Não é uma fórmula tecnicamente impecável, mas o fator tem a função de empurrar a aposentadoria para frente. Se não existir o fator, tem que existir uma idade mínima. Senão, o sistema previdenciário fica cada vez mais caro. Fica uma carga grande para o pessoal ativo – avalia.

A fórmula de cálculo do fator leva em conta o tempo de contribuição, a alíquota de contribuição, a idade do trabalhador e a expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria. A cada ano essa última variável é fornecida pelo IBGE, a partir de seus levantamentos estatísticos (tábua de vida). Assim, o resultado final sempre muda de ano a ano e de pessoa para pessoa. Mas o mecanismo, segundo o senador Paulo Paim, chega a reduzir o valor dos benefícios das mulheres em 51%, e dos homens, entre 35% e 40%.

Na prática, o fator previdenciário diminui o valor da aposentadoria para as pessoas mais novas. Para não ter o redutor, muitos trabalhadores que já completaram o tempo de contribuição retardam a aposentadoria. O tempo mínimo de contribuição exigido no Brasil é 35 anos para homens e 30 anos para mulheres, com diminuição em casos especiais, como para os professores, que trabalham cinco anos a menos.

– Nenhum país adota uma forma tão cruel e maquiavélica com o fator – afirma Paim.

O senador Flávio Arns (PSDB-PR) lembra que o Senado já aprovou, por unanimidade, o fim do dispositivo há dois anos, enviando a matéria à Câmara (veja quadro). Ele acredita que, por coerência, os senadores devem referendar o projeto de lei decorrente da MP 475/09, que extingue o fator previdenciário:

– Vamos ter que ratificar o voto já concedido, agora com a apreciação desse projeto.

Economia

Estudo do pesquisador Kaizô Beltrão revelou uma economia de R$ 40 bilhões nas contas da Previdência Social em razão da aplicação do fator previdenciário entre 2000 e 2007.

– Pouquíssimos países têm o tempo de contribuição sem o limite de idade. Tirar o fator sem colocar a idade mínima vai ser o caos – opina.

Ele acredita que a situação dos que se aposentaram durante a vigência do fator vai dar margem a muitas contestações judiciais, já que esses trabalhadores ficaram prejudicados em relação aos que vierem a se aposentar a partir de 2011, se o redutor for eliminado. Também considera que deve ocorrer uma corrida às aposentadorias, com importante impacto sobre as contas públicas.

Paulo Paim também é favorável à instituição de uma idade mínima para a aposentadoria. Em 2008, ele apresentou uma proposta de emenda à Constituição (PEC 10/08) com essa finalidade. Os homens teriam de ter 60 anos e as mulheres, 55, para se aposentarem.

O principal argumento utilizado pelos defensores da idade mínima é aumento da expectativa de vida no Brasil, que passou de 70,4 anos para 73,4 nos últimos dez anos. Com isso, o período de inatividade aumenta em relação ao período como trabalhador da ativa. Segundo o IBGE, a proporção de idosos na população brasileira cresce ano após ano. Em 1998, 8,8% dos brasileiros tinham mais de 60 anos. Dez anos depois, eram 11,1% da população.

Veto

Apesar das indicações do governo de que o presidente Lula vetará o fim do fator previdenciário se a medida for aprovada, o presidente da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), Warley Martins Gonçalles, diz não acreditar nessa possibilidade.

– Eu não vejo como o Lula poderá vetar e ir contra mais de 40 milhões de trabalhadores e também decepcionar os aposentados – afirma.

A confederação estima em 1,5 milhão o número de trabalhadores, aposentados durante a vigência do redutor, que poderiam acionar o Judiciário para recuperar perdas.

Fonte! Chasque publicado no sítio Agência Senado, por Rafael Faria/ Jornal do Senado - www.senado.gov.br/, na seção Notícias.