domingo, 8 de outubro de 2017

Como juntar dinheiro ganhando pouco? Revelamos 6 dicas infalíveis


Juntar dinheiro ganhando pouco é um dilema que muita pessoas enfrentam na vida.

Para muitas pessoas é praticamente impossível considerar a possibilidade de poupar dinheiro ganhando pouco.

Porque estão mais preocupadas com as diversas contas que estão pendentes de pagamento. Então, se mal conseguem pagar suas contas, como irão conseguir juntar dinheiro ganhando pouco?

Estamos passando por um ciclo de endividamento muito grande. A cada dia que passa, mais pessoas estão entrando para o grupo de inadimplentes.

Então parece irrealista pensar em guardar dinheiro neste momento em que as pessoas estão mais preocupadas em se livrar das dívidas.

Contudo, posso afirmar que se essas pessoas tivessem economizado dinheiro mesmo ganhando pouco, não estariam passando por esta situação tão complicada.

Passos principais para juntar dinheiro ganhando pouco

  1. Não existe milagre para juntar dinheiro ganhando pouco.
  2. Pare de desperdiçar dinheiro pagando juros.
  3. Mude seus hábitos financeiros.
  4. Aplique a regra 70/10/20.
  5. O importante não é economizar muito, mas economizar sempre.
  6. Procure formas de aumentar sua renda. 

Como Juntar dinheiro ganhando pouco

juntar dinheiro ganhando poucoA nossa finalidade neste artigo, não é apresentar nenhuma fórmula mágica de como juntar dinheiro ganhando pouco.

Também, não iremos mostrar nenhum método de outro mundo ou algum conceito mirabolante que o fará milionário no dia seguinte.

Não existe mágica. Existe um Método.

O primeiro passo é ser realista e focar nos seus objetivos pessoais e financeiros sem procurar saídas fáceis.

Você já deve ter ouvido diversas histórias de pessoas que foram enganadas e perderam o pouco dinheiro que tinham, porque procuraram atalhos.

Portanto, afaste-se de promessas milagrosas que tira dinheiro de seu bolso, porque mais cedo ou mais tarde, se sentirá revoltado e com menos dinheiro no bolso.

Como juntar dinheiro ganhando pouco para quitar dívidas

juntar dinheiro ganhando pouco
A primeira atitude para conseguir juntar dinheiro ganhando pouco é livrar-se dos créditos caros e das dívidas.

Ou seja, não entre na corrida dos empréstimos, porque você cairá na armadilha dos juros e na maioria das vezes exorbitantes.

Aliás, ao invés de gastar dinheiro pagando juros, você poderia estar poupando dinheiro mesmo ganhando pouco para receber juros.

Se você fizer as contas de quanto gasta com os altos juros que paga utilizando o cheque especial e o rotativo do cartão de crédito, você não acharia tão difícil juntar dinheiro ganhando pouco.
Então, procure eliminar as dívidas o mais rápido possível para que sobre cada vez mais dinheiro de seu salário.

Você vai ficar impressionado como está atitude irá mudar radicalmente sua vida.

Como poupar dinheiro ganhando pouco

juntar dinheiro ganhando pouco
O papel deste artigo é ajuda-lo(a) a analisar a sua situação financeira e provar que é possível poupar mesmo ganhando pouco.

Um dos passos principais é mudar radicalmente as suas crenças e perspectivas em relação ao dinheiro que vem te guiando ao longo dos anos.

Quando são confrontadas sobre a possibilidade de juntar dinheiro ganhando pouco as pessoas sempre respondem que é impossível, que começara no próximo mês ou mesmo no próximo ano.

Mas caso você tenha uma redução de 10% de seu salário, você não daria um jeito de viver com menos dinheiro?

Tenho certeza que se você passasse por tal situação, você conseguiria se ajustar a nova realidade. O brasileiro é muito criativo.

Porque não pensar assim e separar um valor para poupar?

O ideal é que todas as pessoas poupem uma percentagem mensal, mesmo que mínima, do seu dinheiro.

Sendo que com o restante deverá então pagar as suas contas.

Reflita sobre a forma com tem administrado o dinheiro até agora e analise se as suas atitudes e gastos tem agregado valor a sua vida.

Como economizar dinheiro ganhando pouco

juntar dinheiro ganhando pouco
Para realmente conseguir juntar dinheiro ganhando pouco, é necessário mapear a analisar minuciosamente seu orçamento.

Se a forma como tem administrado suas suas finanças tem sido somente para pagar as contas, chegou a hora de mudar esse quadro.

Para te ajudar nesse processo, é fundamental baixar a planilha de orçamento mensal e seguir a regra do 70/10/20.

Para saber com precisão se você está gastando muito ou pouco dinheiro em cada área de sua vida, é necessário utilizar a regra dos 70/10/20.

Essa regra separa seu orçamento em três categorias:
  • 60% para os gastos essenciais + 10% para a reserva de emergência;
  • 10% para realizar os objetivos;
  • 20% para ser gasto livremente. 
  •  A regra dos 70-10-20 irá ajudar a definir metas de gastos.
Essa regra é primordial para quem deseja organizar e obter o equilíbrio financeiro. 

Ao aplicá-la em seu orçamento mensal, você irá dividir seu orçamento em categorias e definir quais são as despesas essenciais e os gastos que agregam valor a sua vida. 

Além disso, com a utilização da regra será muito mais simples eliminar os desperdícios de seu orçamento.

Como juntar dinheiro ganhando pouco para investir

juntar dinheiro ganhando poucoPara juntar dinheiro ganhando pouco e investir, não é necessário começar com muito.
Comece com pouco, mesmo que seja 5% de seu salário e vai aumentando conforme for ajustando seu orçamento.
Por exemplo, abra uma poupança ou aplique no tesouro direto. São excelentes opções e acessíveis para quem vai começar com pouco dinheiro.

O importante não é investir muito, mas sim, investir sempre.

Outra opção é investir em conhecimento, deixe um pouco de lado o facebook e o whatsapp e procure saber um pouco mais sobre assuntos de economia e finanças.

Você aos poucos irá se acostumar com os termos utilizados no mundo financeiro, assim como se acostuma com a linguagem utilizada nas redes sociais.

Investir em conhecimento é um dos melhores investimentos financeiros que você pode realizar.

Como aumentar a renda para deixar de ganhar pouco

juntar dinheiro ganhando poucoVamos para a última dica de como ajuntar dinheiro ganhando pouco.

Você precisa procurar formas de aumentar sua renda para aumentar o poder de economizar dinheiro.

Todos nós, temos alguma habilidade que pode ser monetizada.

Você pode ter algum dote culinário, ensinar uma língua estrangeira ou trabalhar com tradução, se gosta de dirigir – o uber pode ser uma opção.

Tenho certeza que você pode oferecer algum serviço e cobrar pelo mesmo.

Ao invés de reclamar como a maioria das pessoas, coloque um plano em ação para poupar dinheiro ganhando pouco.

As dicas que passamos neste artigo, poderá ajudá-lo(a) a controlar sua situação financeira e a contribuir para que seu futuro seja incontestavelmente melhor.

Resumindo: O que fazer para juntar dinheiro ganhando pouco

  1. Não existe milagre para juntar dinheiro ganhando pouco.
  2. Pare de desperdiçar dinheiro pagando juros.
  3. Mude seus hábitos financeiros.
  4. Aplique a regra 70/10/20.
  5. O importante não é economizar muito, mas economizar sempre.
  6. Procure formas de aumentar sua renda.
O que você achou das dicas de como juntar dinheiro ganhando pouco?

Fonte! Este chasque O(matéria) com estas dicas é de Cleiton Oliveira, publicado no seu sítio Resenha Virtual. Abra as porteiras clicando em http://www.resenhavirtual.com.br/blog/juntar-dinheiro-ganhando-pouco/?utm_content=bufferf4cfe&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Estado coloca à venda 49% das ações do Banrisul


Executivo não depende de autorização legislativa para
ofertar os papéis CLAUDIO FACHEL/ARQUIVO/JC

Dez anos após a oferta pública de ações do Banrisul, realizada em 2007, o governo do Estado decidiu levar mais uma fatia do banco à bolsa de valores. A operação, que deve ser concluída em dezembro, colocará no mercado 49% das ações ordinárias de propriedade do Estado. Com isso, o governo gaúcho, que hoje detém 99,58% delas, manterá participação de 51%, pouco acima do exigido para continuar com o controle do banco. O Estado venderá também todas as ações preferenciais que ainda possui (pouco mais de 14%).

A decisão foi comunicada ontem pela manhã, por meio de fato relevante; e significa, na prática, que o governo do Estado passará a ter sócios na administração do Banrisul. No pronunciamento que fez após a divulgação, o governador José Ivo Sartori ressaltou que o controle do banco permanece com o Estado. "Esse processo preserva a condição do Banrisul como banco público, a serviço dos gaúchos", defendeu Sartori, alegando, ainda, que a decisão garantirá "um nível mais elevado de governança" à empresa.

A diretoria do banco, mesmo após a venda, continuará sendo indicada pelo governo, mas haverá mudanças no conselho de administração, correspondendo à mudança na estrutura societária. Como não perderá o controle, o Executivo não depende de aprovação da Assembleia Legislativa nem de plebiscito para levar o projeto adiante.

O governador ainda defendeu que não há como antecipar o montante que será arrecadado com a operação, que dependerá da flutuação do preço dos papéis até a efetivação da venda. O negócio, porém, será bilionário. Se fosse feito com a cotação do fechamento do pregão de ontem, por exemplo, a venda representaria um aporte de aproximadamente R$ 3 bilhões aos cofres públicos. Ao contrário da venda feita no governo Yeda Crusius e considerada "muito exitosa" por Sartori, tudo o que for arrecadado terá o governo como destinatário.

Não haverá, portanto, aumento de capital, com a criação de novos papéis, mas sim uma venda secundária de ações hoje nas mãos do Estado. Ao todo, o Piratini abrirá mão de 128 milhões de ações, sendo 99,2 milhões delas ordinárias e as 28,8 milhões restantes, preferenciais. No cômputo geral do capital social do banco, a participação do governo cairá dos 56,97% atuais para uma fatia em torno de 25,5%.

A partir de agora, o Banrisul fará a estruturação da operação, etapa com prazo de conclusão até 9 de novembro, data de publicação do balanço do terceiro trimestre. Segundo o diretor financeiro do Banrisul, Ricardo Hingel, haverá também uma conversão de papéis antes da venda. As 2,7 milhões de ações detidas pelo governo do tipo PNA, mais antigas, serão transformadas em papéis do tipo PNB, criados na época da oferta de 2007, que possuem maior aceitação do mercado por diferenças quanto à distribuição dos dividendos.

Sartori defendeu que o processo será feito agora porque foram atingidos níveis favoráveis à venda. O papel PNB, por exemplo, que chegou a valer R$ 5,00 há dois anos, no auge da crise econômica, agora oscila em torno de R$ 15,00.

Após a divulgação do balanço, será feito um roadshow em busca de investidores, apresentando o banco a possíveis interessados no Brasil, em Londres e em Nova Iorque. A expectativa é de que o roteiro consuma mais 15 dias, encerrando-se na cidade norte-americana, onde será feito o ajuste entre as ofertas de compra e venda, o chamado bookbuilding. Com isso, a projeção é de que a venda seja completada no início de dezembro. 

Fonte! Chasque (matéria) publicado no Jornal do Comércio de Porto Alegre - RS, edição do dia 05 de outubro de 2017.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Governo decreta intervenção no fundo de pensão dos Correios

Por enquanto, mudança não deve afetar os participantes
do Postalis /MARCELO G. RIBEIRO/JC
A Diretoria Colegiada da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) decretou intervenção no Instituto de Seguridade Social dos Correios, o Postalis, "por descumprimento de normas relacionadas à contabilização de reservas técnicas e aplicação de recursos". A determinação valerá pelo prazo de 180 dias. O Postalis é um dos maiores fundos de pensão de estatais do País.

Por causa dos sucessivos rombos, os participantes dos fundos de pensão estão contribuindo com mais recursos para cobrir o déficit das entidades. A participação dos funcionários no pagamento dos prejuízos dos fundos será feita na mesma proporção com que eram feitas as contribuições na época em que surgiu o déficit.

Para a presidente da Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap), Maria Inês Capelli Fulginiti, a determinação da Previc foi "inusitada" e repentina, já que a justificativa foi baseada em um critério mais técnico e administrativo do plano. "Estamos tentando entender o que levou a Previc a promover essa intervenção. Ela se baseia em critérios bastante técnicos e em situações previstas na lei, que são situações bem menos graves do que o fundo viveu há alguns anos. Não se trata, por enquanto, de insuficiência de reserva e liquidez do plano", disse a presidente da Adcap, acrescentando que o instituto Postalis está tentando uma recuperação com captação de investimentos.

Ainda segundo Maria Inês, por enquanto, para os participantes do fundo não haverá alterações. Em 2015, a Adcap e outras entidades formalizaram um pedido de intervenção no Postalis, alegando aparelhamento político e gestão suspeita dos recursos, mas a solicitação não foi atendida.

No caso dos fundos em que a empresa contribuía com R$ 2,00 para cada R$ 1,00 do funcionário, o prejuízo será dividido da mesma forma, com a empresa cobrindo 66,6% do déficit e o associado, os outros 33,3%. Além disso, a idade mínima para o saque dos recursos dos fundos passará de 55 anos para 65 anos até o ano 2020.

A nova regra valerá para os 384 fundos que existem no País, ou seja, inclusive para os de empresas privadas. As medidas fazem parte de um pacote aprovado ontem pelo Conselho de Gestão de Previdência Complementar para acabar com os déficits nos fundos de previdência complementar.

O Ministério da Previdência vai fazer uma revisão, nos próximos 120 dias, nas contas atuariais dos 87 fundos estatais e descontará de seus números as receitas com as quais não poderão contar no futuro para saber a real necessidade de recursos destas entidades. Muitos deles, segundo o ministro, vêm considerando em suas contas recursos que acreditam que devem receber no futuro com novas adesões aos seus planos.

Os déficits registrados pelos fundos de pensão das principais estatais brasileiras estão ampliando o número de funcionários, aposentados e pensionistas dessas empresas tendo de arcar com o prejuízo financeiro acumulado nos últimos anos. Na terça-feira, a Petros, previdência complementar dos funcionários da Petrobras, anunciou a cobrança de uma contribuição extra de seus beneficiários para equacionar um déficit que deve alcançar R$ 27,7 bilhões no fim de 2017. É esforço para equilibrar o déficit atuarial, que aponta o valor de que o fundo precisa dispor para pagar hoje o valor total referente a todos os benefícios previstos para o futuro.

Outros grandes fundos de pensão de estatais, como o Funcef, dos funcionários da Caixa Econômica Federal, e o Postalis, dos Correios, já aplicam a cobrança extra. Os dois estão em vias de ampliar o percentual de desconto aplicado atualmente. Juntos, os três somam um déficit - já considerando o previsto para o Petros em 2017 - superior a R$ 42 bilhões.

O déficit acumulado das fundações brasileiras cresceu de R$ 71,7 bilhões no fim do ano passado para R$ 77,6 bilhões no fim de junho, segundo dados divulgados ontem pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). A rentabilidade média nos primeiros seis meses do ano foi de 4,24%, abaixo da meta atuarial, de 4,44%. Os ativos totais somavam R$ 808 bilhões no fim de junho. 

Fonte! Chasque (matéria) publicada no Jornal do Comércio de Porto Alegre - RS, na edição do dia 05 de outubro de 2017.
Por enquanto, mudança não deve afetar os participantes do Postalis Por enquanto, mudança não deve afetar os participantes do Postalis /MARCELO G. RIBEIRO/JC A Diretoria Colegiada da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) decretou intervenção no Instituto de Seguridade Social dos Correios, o Postalis, "por descumprimento de normas relacionadas à contabilização de reservas técnicas e aplicação de recursos". A determinação valerá pelo prazo de 180 dias. O Postalis é um dos maiores fundos de pensão de estatais do País. Por causa dos sucessivos rombos, os participantes dos fundos de pensão estão contribuindo com mais recursos para cobrir o déficit das entidades. A participação dos funcionários no pagamento dos prejuízos dos fundos será feita na mesma proporção com que eram feitas as contribuições na época em que surgiu o déficit. Para a presidente da Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap), Maria Inês Capelli Fulginiti, a determinação da Previc foi "inusitada" e repentina, já que a justificativa foi baseada em um critério mais técnico e administrativo do plano. "Estamos tentando entender o que levou a Previc a promover essa intervenção. Ela se baseia em critérios bastante técnicos e em situações previstas na lei, que são situações bem menos graves do que o fundo viveu há alguns anos. Não se trata, por enquanto, de insuficiência de reserva e liquidez do plano", disse a presidente da Adcap, acrescentando que o instituto Postalis está tentando uma recuperação com captação de investimentos. Ainda segundo Maria Inês, por enquanto, para os participantes do fundo não haverá alterações. Em 2015, a Adcap e outras entidades formalizaram um pedido de intervenção no Postalis, alegando aparelhamento político e gestão suspeita dos recursos, mas a solicitação não foi atendida. No caso dos fundos em que a empresa contribuía com R$ 2,00 para cada R$ 1,00 do funcionário, o prejuízo será dividido da mesma forma, com a empresa cobrindo 66,6% do déficit e o associado, os outros 33,3%. Além disso, a idade mínima para o saque dos recursos dos fundos passará de 55 anos para 65 anos até o ano 2020. A nova regra valerá para os 384 fundos que existem no País, ou seja, inclusive para os de empresas privadas. As medidas fazem parte de um pacote aprovado ontem pelo Conselho de Gestão de Previdência Complementar para acabar com os déficits nos fundos de previdência complementar. O Ministério da Previdência vai fazer uma revisão, nos próximos 120 dias, nas contas atuariais dos 87 fundos estatais e descontará de seus números as receitas com as quais não poderão contar no futuro para saber a real necessidade de recursos destas entidades. Muitos deles, segundo o ministro, vêm considerando em suas contas recursos que acreditam que devem receber no futuro com novas adesões aos seus planos. Os déficits registrados pelos fundos de pensão das principais estatais brasileiras estão ampliando o número de funcionários, aposentados e pensionistas dessas empresas tendo de arcar com o prejuízo financeiro acumulado nos últimos anos. Na terça-feira, a Petros, previdência complementar dos funcionários da Petrobras, anunciou a cobrança de uma contribuição extra de seus beneficiários para equacionar um déficit que deve alcançar R$ 27,7 bilhões no fim de 2017. É esforço para equilibrar o déficit atuarial, que aponta o valor de que o fundo precisa dispor para pagar hoje o valor total referente a todos os benefícios previstos para o futuro. Outros grandes fundos de pensão de estatais, como o Funcef, dos funcionários da Caixa Econômica Federal, e o Postalis, dos Correios, já aplicam a cobrança extra. Os dois estão em vias de ampliar o percentual de desconto aplicado atualmente. Juntos, os três somam um déficit - já considerando o previsto para o Petros em 2017 - superior a R$ 42 bilhões. O déficit acumulado das fundações brasileiras cresceu de R$ 71,7 bilhões no fim do ano passado para R$ 77,6 bilhões no fim de junho, segundo dados divulgados ontem pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). A rentabilidade média nos primeiros seis meses do ano foi de 4,24%, abaixo da meta atuarial, de 4,44%. Os ativos totais somavam R$ 808 bilhões no fim de junho. - Jornal do Comércio (http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2017/10/economia/589140-governo-decreta-intervencao-no-fundo-de-pensao-dos-correios.html)
Por enquanto, mudança não deve afetar os participantes do Postalis Por enquanto, mudança não deve afetar os participantes do Postalis /MARCELO G. RIBEIRO/JC A Diretoria Colegiada da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) decretou intervenção no Instituto de Seguridade Social dos Correios, o Postalis, "por descumprimento de normas relacionadas à contabilização de reservas técnicas e aplicação de recursos". A determinação valerá pelo prazo de 180 dias. O Postalis é um dos maiores fundos de pensão de estatais do País. Por causa dos sucessivos rombos, os participantes dos fundos de pensão estão contribuindo com mais recursos para cobrir o déficit das entidades. A participação dos funcionários no pagamento dos prejuízos dos fundos será feita na mesma proporção com que eram feitas as contribuições na época em que surgiu o déficit. Para a presidente da Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap), Maria Inês Capelli Fulginiti, a determinação da Previc foi "inusitada" e repentina, já que a justificativa foi baseada em um critério mais técnico e administrativo do plano. "Estamos tentando entender o que levou a Previc a promover essa intervenção. Ela se baseia em critérios bastante técnicos e em situações previstas na lei, que são situações bem menos graves do que o fundo viveu há alguns anos. Não se trata, por enquanto, de insuficiência de reserva e liquidez do plano", disse a presidente da Adcap, acrescentando que o instituto Postalis está tentando uma recuperação com captação de investimentos. Ainda segundo Maria Inês, por enquanto, para os participantes do fundo não haverá alterações. Em 2015, a Adcap e outras entidades formalizaram um pedido de intervenção no Postalis, alegando aparelhamento político e gestão suspeita dos recursos, mas a solicitação não foi atendida. No caso dos fundos em que a empresa contribuía com R$ 2,00 para cada R$ 1,00 do funcionário, o prejuízo será dividido da mesma forma, com a empresa cobrindo 66,6% do déficit e o associado, os outros 33,3%. Além disso, a idade mínima para o saque dos recursos dos fundos passará de 55 anos para 65 anos até o ano 2020. A nova regra valerá para os 384 fundos que existem no País, ou seja, inclusive para os de empresas privadas. As medidas fazem parte de um pacote aprovado ontem pelo Conselho de Gestão de Previdência Complementar para acabar com os déficits nos fundos de previdência complementar. O Ministério da Previdência vai fazer uma revisão, nos próximos 120 dias, nas contas atuariais dos 87 fundos estatais e descontará de seus números as receitas com as quais não poderão contar no futuro para saber a real necessidade de recursos destas entidades. Muitos deles, segundo o ministro, vêm considerando em suas contas recursos que acreditam que devem receber no futuro com novas adesões aos seus planos. Os déficits registrados pelos fundos de pensão das principais estatais brasileiras estão ampliando o número de funcionários, aposentados e pensionistas dessas empresas tendo de arcar com o prejuízo financeiro acumulado nos últimos anos. Na terça-feira, a Petros, previdência complementar dos funcionários da Petrobras, anunciou a cobrança de uma contribuição extra de seus beneficiários para equacionar um déficit que deve alcançar R$ 27,7 bilhões no fim de 2017. É esforço para equilibrar o déficit atuarial, que aponta o valor de que o fundo precisa dispor para pagar hoje o valor total referente a todos os benefícios previstos para o futuro. Outros grandes fundos de pensão de estatais, como o Funcef, dos funcionários da Caixa Econômica Federal, e o Postalis, dos Correios, já aplicam a cobrança extra. Os dois estão em vias de ampliar o percentual de desconto aplicado atualmente. Juntos, os três somam um déficit - já considerando o previsto para o Petros em 2017 - superior a R$ 42 bilhões. O déficit acumulado das fundações brasileiras cresceu de R$ 71,7 bilhões no fim do ano passado para R$ 77,6 bilhões no fim de junho, segundo dados divulgados ontem pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). A rentabilidade média nos primeiros seis meses do ano foi de 4,24%, abaixo da meta atuarial, de 4,44%. Os ativos totais somavam R$ 808 bilhões no fim de junho. - Jornal do Comércio (http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2017/10/economia/589140-governo-decreta-intervencao-no-fundo-de-pensao-dos-correios.html)