quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Mito ou Verdade: Previdência Privada é uma boa opção de investimento?

Apesar de ter uma rentabilidade compatível com outras aplicações, o mérito deste tipo de investimento é permitir a manutenção do seu padrão social, diz o professor da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite.

Verdade, e melhor, a aplicação tem a vantagem e o propósito de garantir um futuro financeiro mais tranquilo, aposta o professor de economia da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite.

"Apesar de ter uma rentabilidade compatível com outras aplicações, o mérito deste tipo de investimento é permitir a manutenção do seu padrão social. Além disso, força o investidor a se comprometer em continuar com o período de contribuição", disse o professor. No entanto, segundo Alcides Leite, a tão sonhada tranquilidade financeira a longo prazo não está garantida. "Quem investe sempre corre algum risco, e a longo prazo o cuidado deve ser ainda maior", avalia.

A previdência privada, também chamada de previdência complementar, é uma forma de seguro contratado para garantir uma renda ao comprador ou seu beneficiário. Os valores dos prêmio é aplicado pela entidade gestora, que com base em cálculos atuariais, determina o valor do benefício.

De acordo com o Ministério da Previdência Social, além da aposentadoria, o participante normalmente tem à sua disposição proteção contra riscos de morte, acidentes, doenças, invalidez, etc. No Brasil existem dois tipos de previdência complementar: a previdência aberta e a previdência fechada.

Ambas funcionam de maneira simples: durante o período em que o cidadão estiver trabalhando, paga todo mês uma quantia de acordo com a sua disponibilidade. O saldo acumulado poderá ser resgatado integralmente ou recebido mensalmente, como uma pensão ou aposentadoria tradicional.

Já as principais diferenças entre a previdência privada e os fundos de investimentos tradicionais são a tributação e as taxas. A previdência permite, por exemplo, abater o valor deduzido da declaração do Imposto de Renda (até o limite de 12% da renda) no caso dos fundos tipo PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e têm além da taxa de administração uma taxa de carregamento, cobrada sobre cada depósito uma única vez.

As instituições que trabalham com planos de previdência aberta são fiscalizadas pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), do Ministério da Fazenda.

(Maria Cecília Ferraz - www.ultimoinstante.com.br)

Fonte! Chasque publicado no galpão virtual Último Instante - http://www.ultimoinstante.com.br/

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