Meus pais: amparados pelos seus filhos na velhice |
Na Noruega, onde há 1,1 milhão de pessoas com mais de 65 anos (21% da população), todos recebem auxílio financeiro do governo, em média de 1.000 dólares por mês. Ao chegar aos 60 anos, lá a expectativa é de viver mais 24 anos, 17,4 deles com saúde plena; 71% dos idosos estão empregados e 99,4% tem alta escolaridade; 96% sentem-se livres e 86% andam sozinhos à noite nas ruas com segurança.
No Brasil, a população com mais de 60 anos é de 23,3 milhões. O melhor indicador é a pensão social, implantada em 1963, a 14ª melhor do mundo: 86% dos idosos recebem auxílio do governo (um salário-mínimo). Em termos de saúde estamos mal, na 43ª posição. A expectativa é de se viver 21 anos depois dos 60 de idade – mas apenas 16 anos com qualidade. Apenas 52% tem emprego ou são produtivos e 21% tem alto nível de escolaridade. O que mais atrapalha o Brasil é que apenas 28% dos idosos se sentem seguros no País e 55% definem como “muito ruim” o transporte público.
Fonte! Chasque (texto), de autoria de Marco A. Birnfeld, publicado em sua coluna Espaço Vital, no Jornal do Comércio, edição do dia 17 de outubro de 2014.
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