O número médio de famílias endividadas cresceu 7,5% em 2013 ante 2012, mas o nível de inadimplência permaneceu estável, segundo o estudo Perfil do Endividamento das Famílias Brasileiras em 2013, divulgado nesta quinta-feira, 09, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na média do ano passado, o total de famílias brasileiras que se declararam endividadas ficou em 62,5%, contra a média de 58,3% verificada em 2012.
O estudo é feito com base na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada mensalmente pela CNC. As dívidas incluem cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro. A família que se declara endividada, portanto, pode estar com as contas em dia. De fato, segundo a CNC, os indicadores médios de inadimplência não aumentaram na mesma proporção que o endividamento: o número médio de famílias com contas em atraso variou 0,1%. Na média de 2012, 21,4% das famílias declararam ter contas em atraso. Em 2013, a média ficou em 21,2%.
A CNC considera que houve melhora no perfil do endividamento das famílias, "verificada no alongamento dos prazos e no menor comprometimento médio de renda". De 2012 para 2013, o prazo médio das dívidas passou de 6,53 meses para 6,74 meses, enquanto a parcela média da renda comprometida com dívidas caiu de 30,0% para 29,4%.
Crédito Retrato! http://marcosassi.com.br/projeto-discute-uso-do-fgts-para-pagamento-de-dividas
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Não sei como as pessoas conseguem ver algum futuro num bolso de bombacha cheio de carnês e faturas de cartão de crédito para pagar.
Um dos meus colegas de lida (trabalho) me comentou que tem DEZ cartões de crédito e que cada cartão de crédito lhe custa a bagatela entre R$ 90,00 e 100,00 anuais - CADA UM....
Faz entre quatro e cinco anos que cancelei meu único cartão de crédito, pelo simples fato de ver na fatura os percentuais cobrados em caso de inadimplência, parcelamento, pagamento mínimo e saques de dinheiro. Um verdadeiro absurdo que não existe nesta terra em redor do Rio Grande do Sul, chamada mundo. E como sou um contumaz consumidor das compras à vista, realmente, decidi que NÃO PRECISO desta ferramenta no bolso da minha bombacha....
Hoje pela manhã, fui comprar pão pro meu café matinal. Era cedo. Bem antes das 8h. Um senhor comprou ingredientes para café (pão e frios) e algumas latas de cerveja. Pagou com cartão de crédito. É um típico exemplo que deve ser evitado, pois o bolicheiro (comerciante) aluga a leitora de cartões e a empresa de cartões cobra do comerciante, entre 2% e 3% no ato da efetivação desta compra. E o consumidor, com esta ferramente, está muito mais próximo das compras por impulso. Ao contrário do consumidor que não tem cartão de crédito e até talão de cheques...
Maus exemplos também podem te levar para o endividamento.
Valdemar Engroff
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