Bueno! Léo Ribeiro de Souza é um grandes amigos que eu tenho, que consegui por intermédio do tradicionalismo gaúcho. E o Léo tem um blog louco de bueno e louco de especial, que trata da cultura e da tradição do Rio Grande do Sul.
O Léo publicou hoje no seu blog o chasque abaixo, onde tece comentários a respeito dos chasques sobre finanças pessoais que são publicados aqui no O Bolso da Bombacha e traz um assunto que muitas vezes não nos damos conta: comprar algumas gramas de qualquer produto e não transformamos para quilo para ver o estouro que que vai dar em termos financeiros (muitas vezes se transformando em valores estratosféricos). Bueno! Agora leia o chasque do Léo Ribeiro de Souza:
Gosto muito das coisas diferenciadas, daquilo que sai do lugar comum. Neste sentido, tem um blog que acesso freqüentemente: é o Bolso da Bombacha, do meu amigo tradicionalista de Alvorada, Valdemar Engroff. Neste blog, o Valdemar orienta as pessoas, numa linguagem gauchesca, como melhor aplicar seu dinheiro. É muito interessante.
Pois ontem recebi um e-mail falando sobre o mesmo assunto e que achei interessante repassar, para que os leitores tenham conhecimento dos absurdos que acontecem sem que nos demos conta. Vocês poderão perguntar: Isto interessa? É assunto cultural nativista? Eu digo que quando temos que apertar a chincha, meter a mão no Bolso da Bombacha, interessa a todos. Vejam o e-mail.
Outro dia, entrei num supermercado para comprar orégano e adquiri uma embalagem (saquinho) do produto, contendo 3 g, ao preço de R$ 1,99. Normalmente esse tipo de produto é vendido nos supermercados em embalagens que variam de 3 g a 10 g. Cheguei em casa e resolvi fazer os cálculos e constatei que estava pagando R$ 663,33 pelo kg do produto. Será que uma especiaria vale tudo isso?
Agora, com mais este exemplo abaixo de produtos vendidos em pequenas porções, fico com a sensação que as indústrias se utilizam "espertamente" desse procedimento para desorientar o consumidor, que perde totalmente a percepção real do valor que está pagando pelos produtos. Acho que todos os fabricantes e comerciantes, deveriam ser obrigados por lei (mais uma?) a estamparem em locais visíveis, os valores em kg, em metro, em litro e etc. de todas e quaisquer mercadorias com embalagens inferiores aos seus padrões de referências. Entendo que todo consumidor tem o sagrado direito de ter a percepção correta e transparente do valor cobrado pelos fabricantes e comerciantes em seus produtos.
Vejam este ROUBO:
Você sabe o que custa quase R$ 13.575,00 o litro?
Resposta: TINTA DE IMPRESSORA!
Há não muito tempo atrás, as impressoras eram caras e barulhentas. Com as impressoras a jatos de tinta, as impressoras matriciais domésticas foram descartadas, pois todos foram seduzidos pela qualidade, velocidade e facilidade das novas impressoras. Aí, veio a "Grande Sacada" dos fabricantes: oferecer impressoras cada vez mais e mais baratas, e cartuchos cada vez mais e mais caros. Nos casos dos modelos mais baratos, o conjunto de cartuchos pode custar mais do que a própria impressora. Olhe só o cúmulo: pode acontecer de compensar mais trocar a impressora do que fazer a reposição de cartuchos.
Exemplo:
Uma HP DJ3845 é vendida, nas principais lojas, por aproximadamente R$170,00. A reposição dos dois cartuchos (10 ml o preto e 8 ml o colorido), fica em torno de R$ 130,00. Daí, você vende a sua impressora semi-nova, sem os cartuchos, por uns R$ 90,00 (para vender rápido). Junta mais R$ 80,00, e compra uma nova impressora e com cartuchos originais de fábrica.
Para piorar, de uns tempos para cá passaram a diminuir a quantidade de tinta (mantendo o preço).Um cartucho HP, com míseros 10 ml de tinta, custa R$ 55,99. Isso dá R$ 5,59 por mililitro. A Lexmark vende um cartucho para a linha de impressoras X, o cartucho 26, com 5,5 ml de tinta colorida, por R$75,00.Fazendo as contas: R$ 75,00x 5.5ml = R$ 13,63 o ml. R$ 13,63 x 1000ml = R$ 13.636,00 Veja só: R$ 13.636,00 , por um litro de tinta colorida. Com este valor, podemos comprar, aproximadamente:
- 300 gr de OURO;
- 3 TVs de Plasma de 42';
- 1 UNO Mille 2003;
- 45 impressoras que utilizam este cartucho;
- 4 notebooks;
Está indignado? Eu também, mas ninguém reclama.
Bueno! Para acessar o Sítio do Léo Ribeiro de Souza, basta clicar em http://www.blogdoleoribeiro.blogspot.com/. A gravura, de Edmundo Castilhos, também integra o presente chasque.
Gaúcho,
ResponderExcluirMuito interessante este artigo. Nunca parei para fazer estas contas, pelo contrário, muitas vezes preferi pegar a embalagem menor só para evitar o desperdício ou estragar. Precisamos manter a atenção para que o "barato" não saia "caro".
É isto mesmo Naelyan. Aqui em Porto Alegre e região metropolitana, em termos de tinta pra impressora, existe a tinta "genérica", que é mais barata que a tinta dita original. Tem pelo menos uma empresa destas que tem até o selo ISO 9000.
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