Bueno! Ainda estamos engatinhando em nosso país, quando o assunto é poupar, investir, se preparar para o futuro e em consequência, se preparar para enfrentar a velhice. Mas o que me chamou atenção nos últimos dias, foi a respeito do crescimento em termos percentuais e em termos financeiros, da Previdência Privada. O sítio VIVER SEGURO - http://www.fenaseg.org.br/, no dia 8 de agosto publicou o seguinte chasque:
"O mercado de previdência privada teve uma forte expansão na receita nos seis primeiros meses do ano. No primeiro semestre, sua arrecadação atingiu R$ 19,84 bilhões, crescimento de 18,11% em relação aos R$ 16,80 bilhões acumulados nos seis primeiros meses de 2009, constata a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), entidade que reúne 65 sociedades seguradoras e 15 entidades abertas de previdência complementar. Os dados da Fenaprevi informam que há 11,5 milhões de contratos de planos previdenciários. Atualmente cerca de 101 mil pessoas são beneficiadas pelas coberturas de pecúlio, pensão e aposentadoria.
Mais uma vez, o VGBL teve uma grande desenvoltura. Em seis meses, acumulou R$ 15,61 bilhões e obteve alta de 21,66%, na comparação aos R$ 12,83 bilhões arrecadados no mesmo período do ano passado. O VGBL, que se tornou popular entre o investidor que não declara Imposto de Renda pelo modelo completo, é um seguro de vida com caráter previdenciário, por possuir cobertura de sobrevivência.
O volume de contribuições do PGBL – produto de previdência adequado para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda, permitindo deduzir até 12% do montante a ser pago à Receita Federal – teve também forte expansão, ao ter alta de 14,52% no primeiro semestre, com arrecadação de R$ 2,56 bilhões no período. Já a arrecadação dos planos tradicionais retrocedeu 3,60% no primeiro semestre do ano, em relação ao mesmo período de 2009, com a receita de R$ 1,65 bilhão, contra R$ 1,71 bilhão no mesmo período do ano passado. Os outros produtos de previdência (FAPI, PGRP e VGRP) somaram R$ 7,39 milhões, com retração de 10,44%"
Bueno! Sou do tempo que o investimento da hora era a caderneta de poupança. Sou do tempo onde a aplicação financeira da hora era o over e o open. Também sou do tempo que a inflação ganhava todas as corridas de cancha reta..... Hoje sabemos que os tempos são outros. A inflação está controlada. Está de rédia curta e a poupança, no meu modo de ver é um produto que perdeu um pouco a atratividade, sendo recomendada apenas para os pequenos aplicadores, quando os objetivos são de curto prazo e ela apenas é um balaio no rol dos investimentos que o peão e a prenda podem optar. Recomendada para incrementar a reserva financeira, onde esta reserva ideal é em torno de dez vezes a tua renda mensal, para num infortúnio, tu não ficares esgualepado financeiramente, como na perda de um emprego, a perda de um carro (sem seguro e roubado ou furtado), ou uma doença que veio meio sem avisar, etc.
Hoje em dia, na mídia, em especial na televisão, vemos a publicidade do produto previdência privada, com cenas de felicidade, qualidade de vida, viagens, veículos, ranchos novos, etc. E para o vivente entender, a previdência privada é um complemento da tua aposentadoria do INSS. E se tu não queres ficar dependendo finaceiramente dos TEUS filhos e por tabela, dos teus GENROS e/ou NORAS, arregaça as mangas e faça uma prividência privada pra tu não passares necessidades quando chegar a tua hora pra te aposentar. Para isso, talvez tu tenhas que te reorganizar financeiramente, com um controle rígido dos teus gastos diários e mensais, abatidos da tua renda mensal ou da tua família.
Mas para adquirir estes produtos, o peão (ou a prenda) deverão levar em conta alguns quesitos, que, muitas vezes não estão muito bem explicados nos sítios (paginas na internet), das instituições financeiras. Leve em consideração estas, que considero os principais, que são os custos deste produto:
1 - A taxa de carregamento - é um percentual cobrado por cada valor que tu vais aplicar. Tenho lido diversos chasques a respeito e o recomendado é que esta taxa não ultrapasse os 2%. No entanto, temos instituições financeiras que cobram até 5%.
2 - A taxa de administração - é uma taxa anual cobrada sobre a formação deste patrimônio (todos os aportes feitos ao longo do ano). O ideal é que esta taxa não ultrapasse os 2,5%. Mas sabemos que tem instituições financeiras que cobram em torno de 3%
Com estas ditas taxas, se exorbitantes, vão fazer com que o teu capital acumulado cresça mais devagar, ou melhor, que tu vais precisar aplicar em muito mais tempo ou muito mais dinheiro para alcançar o teu objetivo. E se um dia o vivente, não estando satisfeito com o produto, na instituição financeira onde ele foi adquirido, poderá ir de mala e cuia para outra instituição financeira. E esta migração é denominada de PORTABILIDADE, que pode ser utilizada tantas quantas vezes o vivente quiser, desde que o prazo mínimo esteja sendo respeitado e desde que não haja mudança nos produtos (não poderá trocar um VGBL por um PGBL ou vice-versa).
E, como o dia das mães já passou, dos pais também, dos namorados idem, que tal tu presenteares os teus filhos no dia cas crianças com uma previdência privada para cada um??? Existem instituições que tem estes produtos específicos para a criançada, com aportes mensais e sucessivos com valores de um ingresso pro fandango (valores iniciais em torno de R$ 25,00), e que podem ser objetivados para eles, tais como: pagamento da faculdade, viagem ao exterior, abertura da sua própria empresa e até poderá ficar acumulando pra quando a velhice desta criança chegar....
E não esqueça: nunca é tarde para começar. Faça uma pra ti e pra tua prenda, pois, este produto é direcionado para o longo prazo (mínimo de dez anos) e é direcionado para a complementação da tua aposentadoria oficial (do INSS) e não para utilizar em compras por impulsos ou para pagar dívidas...., pois não é recomendado o resgate antes dos dez anos (quanto menor o prazo de resgate antes dos dez anos, MAIOR será o quinhão que tu vais direcionar para o IMPOSTO DE RENDA).
Grande abraço do Valdemar Engroff - o gaúcho taura
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