Os fundos de previdência privada caíram no gosto do brasileiro. Apesar de não termos a cultura do planejamento de longo prazo, mesmo porque a instabilidade econômica não permitia, cresce a participação deste tipo de fundo no mercado. Os fundos de previdência privada já são 10,37% entre os fundos brasileiros, bem perto dos de ações (11,47%).
Mas é preciso cuidado e muita pesquisa na hora de escolher a previdência privada. A dica número um do consultor financeiro Reinaldo Domingos, autor do livro Terapia Financeira, é ter, de fato, um plano de longo prazo.
- O dinheiro da aposentadoria deve ser para a aposentadoria. Se o investidor já pensa em tirar daqui a dois anos não deve investir em previdência privada, deve procurar outra aplicação.
Uma vez definido que o dinheiro vai ser usado para a aposentadoria, é importante pesquisar fundos em ao menos cinco instituições financeiras, sendo algumas dessas seguradoras (em alguns bancos a previdência é feita pela seguradora do grupo).
Além de obter informações sobre os fundos, é muito importante se informar sobre a instituição financeira, como explica o diretor da Bradesco Vida e Previdência Lúcio Flávio Condurú de Oliveira.
- O investidor tem que analisar a instituição e entender quais são as características da aplicação. Procurar saber qual é a solidez da instituição, seus resultados e sua capacidade de atendimento porque a previdência é um investimento de médio e longo prazo.
De acordo com o consultor financeiro Reinaldo Domingos, o ideal é investir de 5% a 10% do salário na previdência privada, todos os meses.
- Acho este um valor mínimo porque é mais ou menos o que se contribui para o INSS. Mas é bom lembrar que a renda do INSS na aposentadoria tem um limite. Mas na privada não. Vai depender de quanto o investidor conseguir juntar.
Fonte! Galpão Virtual do Instituto de Educação Financeira DISOP – www.disop.com.br, no dia 9 de dezembro de 2009.
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