No Estado, cerca de 3 milhões de gaúchos possuem alguma dificuldade financeira
Mapa dos
endividados do Brasil
CNDL
SPC/DIVULGAÇÃO/JC
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A saúde
financeira do brasileiro ainda permanece na UTI. Impactados pelo cenário de
recessão, muitos recorreram a saídas possíveis para manter o consumo e honrar
compromissos já assumidos, mas o resultado foi uma bola de neve cada vez mais
difícil de ser degelada. Levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito
(SPC), em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL),
apontou um número alarmante: quatro entre 10 adultos no Brasil estão com o nome
sujo, ou seja, com restrição para contrair empréstimos, obter financiamentos ou
realizar compras parceladas. Em números, isso representa aproximadamente 63
milhões de pessoas negativadas.
Estima-se
que no Rio Grande do Sul sejam cerca de 3 milhões de pessoas com alguma
dificuldade financeira. Isso representa cerca de 27% da população total,
incluindo, por exemplo, crianças e pessoas mais idosas. Ainda conforme o
estudo, mais da metade das dívidas estão ligadas aos bancos, como atraso no
cartão de crédito e problemas com financiamentos e empréstimos. A faixa etária
com maior representatividade nos devedores engloba adultos entre 30 e 39 anos.
São quase 18 milhões de brasileiros. O SPC e O CNDL trazem ao menos um alento:
o crescimento no percentual de novos endividados vem diminuindo mês a mês, e há
interesse dos inadimplentes de renegociar e colocar novamente a vida nos eixos.
Dicas
para cuidar melhor do seu dinheiro
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1 - Ao fazer
compras no supermercado levar uma lista previamente preenchida, a qual deve
possuir uma quantidade limite de itens. Assim, se evita a compra por impulso e
também se prioriza o mais essencial;
·
2 - Procure
controlar os impulsos, faça a dinâmica do valor do dinheiro e reflita se o
produto que almeja realmente vale o esforço;
·
3 - Sempre
reserve em torno de 20% do seu salário, não o gaste totalmente, pois nunca se
sabe quando uma eventualidade irá surgir e você precisará de uma reserva de emergência;
·
4 - Um dos
principais motivos da desorganização financeira é o medo de confrontar os
gastos, por isso, organize-se, use planilhas ou caderno de anotações, mas
sempre tenha seus gastos sob controle;
·
5 - Pesquise
bastante antes de comprar, pois há lojas que presentam bastante variações de
preço no mesmo produto e similares;
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6 - Não vá ao
supermercado e lojas afins se estiver com fome, pois a probabilidade de comprar
além do que pretendia é muito maior;
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7 - Baixe
aplicativos de cupons, pois sempre há boa oferta de descontos em produtos e
serviços;
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8 - Priorize
sempre pelo custo-benefício. Muitas vezes, um eletrodoméstico de custo mais
barato pode acabar gerando um consumo maior de energia e, a médio/longo prazo,
acabar tornando-se mais caro.
Fonte!
Este chasque (matéria) foi publicado no caderno especial Seguros &
Previdência, do Jornal do Comércio de Porto Alegre, na edição do dia 31 de
outubro de 2018.
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