terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Atitude 102! Os dez primeiros anos do galpão virtual O Bolso do Bambacha!

Buenas gauchada do Rio Grande e de toda esta terra em redor! Está no rodapé do nosso galpão virtual: 

"Este sítio está com as porteiras escancaradas, sem tranca e sem tramela, tchê aguardando com um mate ao pé do fogo de chão desde o dia 18 de dezembro de 2009. E podes te aprochegar, pois a cachorrada está atada. Não tem perigo.... Passe pra diante....".

Portanto, no último dia 18 de dezembro, este espaço gauchesco e brasileiro sobre finanças pessoais ao estilo galponeiro - de galpão, de acampamento, do mate cevado, do churrasco na vala ou na tradicional churrasqueira e do fandango gaúcho em galpão de CTG (Centro de Tradições Gaúchas) fechou a sua primeira década.

Mas antes, em abril de 2008, mesmo sem termos nenhum conhecimento, nasceram os primeiros investimentos com foco para fins de aposentadoria complementar - minha, com 50 anos de idade; da esposa Marilene, com 48 anos e das filhas Bibiane, na época com 17 anos e a Ana Paula, com os seus 9 anos...... Fizemos num grande banco e vimos que se ali continuássemos, estaríamos contribuindo com os lucros deste, pois as taxas de carregamento e administrativa dos produtos ((VGBL pras prendas (esposa e filhas) e PGBL pra mim)) eram salgadíssimas (muito altas). 

Desde 2012 os nossos pequenos investimentos estão na XP Investimentos, e atualmente, na sua afiliada, a Liberta Investimentos de Porto Alegre (RS).... Além disso, exatamente no mês de abril de 2008 nasceu na nossa família o Orçamento Doméstico, que é atualizado ao longo destes anos diariamente.

Seguimos a risca o que certo dia falou o grande guru das finanças pessoais Gustavo Cerbasi, numa palestra em Porto Alegre: "nunca é tarde para começar a investir e para chegar ao primeiro milhão de reais, é preciso começar a investir chegando nos primeiros mil reais, continuar investindo para alcançar os primeiros dez mil reais, e continuar investindo para alcançar os cem mil reais e seguir investindo para chegar na metade do objetivo (quinhentos mil reais) e continuar investindo até chegar ao objetivo inicial do primeiro milhão de reais".

O Bolso da Bombacha também tem registros (posts) nossos, que no gauchismo denominamos de "chasques". E este é 102º chasque que leva a nossa assinatura. Reconhecemos que é pouco mas o objetivo inicial foi cumprido (ler muito sobre economia e finanças pessoais) e faz uns três anos que somos assinantes do melhor veículo de comunicação impresso sobre economia e negócios do Rio Grande do Sul - o Jornal do Comércio. 

Muitos são os gurus das finanças pessoais que acompanhamos nesta primeira década, entre estes destacamos:
- Everton Lopes - escritor gaúcho que é muito requisitado pela grande mídia do Rio Grande do Sul;
- Guilherme - do galpão virtual Valores Reais, que recomendamos;
- Marcos Silvestre - escritor e integrante dos veículos da Rede Bandeirantes de Comunicação... vários dos seus livros estão na nossa estante; 
- André Massaro - do Portal Exame;
- Gustavo Cerbasi, já citado nesta chasque (post);
- Márcia Dessen - colunista das segundas-feiras do Jornal do Comércio de Porto Alegre (RS);
- Sophia Camargo - da coluna "O Que é que eu faço Sophia?", do Portal R7;
- Odete Reis - com chasques (posts) semanais no Diário de Suzano (SP);

- E nunca podemos esquecer do Conrado Navarro, pois seu Portal "Dinheirama" foi o primeiro galpão virtual (sitio) que abrimos e onde "fixamos morada" e tomamos o nosso mate (leitura) diariamente no início desta jornada, a partir de 2008.
Um dos símbolos da frugalidade do gaúcho, que nós adotamos, faz parte da indumentária dos tradicionalistas da nossa terra: a alpargata, conforme mostra o retrato. E sobre isso, abram as porteiras e leiam o chasque (post) que está neste galpão virtual, postado em 01 de agosto de 2014: http://obolsodabombacha.blogspot.com/2014/08/atitude-83-um-simples-par-de-alpargatas.html

E assim estamos entrando a galope que nem tranco de vaneira em fandango de galpão no ano de 2020 e continuamos focados nas finanças pessoais no estilo galponeiro - rumo ao décimo primeiro ano do galpão virtual O Bolso da Bombacha! 

Baita e cinchado quebra-costelas (abraço apertado)!

Valdemar Engroff

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Mercado de Capitais! Busca por ações supera renda fixa

Diferença pode parecer pequena, mas mudança foi grande ao longo do ano 
Central do Empresas & Negócios, aplicativo de Renda Fixa
Antônio Paz / Arquivo / JC

Pela primeira vez, em 2019, a procura por investimentos em ações superou a pesquisa por ativos de renda fixa na plataforma de busca e comparação de investimentos Yubb, que apresenta diferentes opções para a possível composição de uma carteira.

A renda fixa - tirando os títulos do Tesouro - representou cerca de 16% das pesquisas feitas no site até 10 de dezembro, enquanto as ações somaram aproximadamente 18% do total. A diferença pode parecer pequena, mas, no decorrer do ano, houve uma mudança significativa no cenário de procura na plataforma: em janeiro, a renda fixa ficava com uma fatia de 30% das buscas e as ações, com 8%. 

Historicamente, a renda fixa é preferência de investidores brasileiros. De acordo com levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), considerando fundos de investimento no mercado de varejo, atualmente mais de 75% do volume financeiro está alocado em renda fixa, somando R$ 468 bilhões. Em fundos de ações, a alocação fica em 5% do total, ou cerca de R$ 32,7 bilhões. 

Com a queda na taxa básica de juros da economia, a Selic, que atingiu o piso histórico de 4,5% ao ano na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), os investimentos em renda fixa perderam rentabilidade. Aplicações tradicionais como caderneta de poupança, fundos atrelados à taxa DI, que acompanha de perto a taxa Selic, e os títulos do Tesouro Direto indexados pela Selic não serão capazes de proteger o investimento do brasileiro da perdas inflacionárias projetadas para o IPCA, a inflação oficial. Outros, como LCI, LCA e CDB, têm a rentabilidade muito reduzida. 

Para fazer o dinheiro render mais, o investidor terá de se expor ao risco. Mas, para o fundador do Yubb, Bernardo Pascowitch, é cedo para dizer que há uma mudança no raciocínio do brasileiro sobre investimentos. O aumento nas buscas no site está mais atrelado ao que caracteriza como uma "onda". Segundo ele, a quantidade de propagandas sobre fundos de investimento compostos por renda variável, fundos multimercado e ações tem crescido nos últimos meses, além de o assunto ter ganhado visibilidade no noticiário recentemente. 

Pascowitch ressalta que, de fato, a possibilidade de maiores ganhos está, hoje, na renda variável, mas isso não quer dizer que as garantias e as seguranças da renda fixa serão encontradas na bolsa quando o investidor passar a comprar ações. Há para a renda fixa, por exemplo, a presença do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que protege perdas de até R$ 250 mil em determinados investimentos, algo que não existe em nenhum ativo de renda variável. 

Caco Santos, planejador financeiro da Associação Brasileira de Planejadores Financeiros (Planejar) já enxerga um movimento do investidor brasileiro, ainda que lento, rumo à renda variável. E diz esperar que isso se concretize no médio e longo prazos, por considerar que uma quantidade boa de investimentos em renda variável mostra uma "economia mais madura e saudável". 

O número de pessoas físicas na bolsa brasileira é recorde e quase dobrou na comparação entre os meses de novembro de 2018 e de 2019, passando de 789 mil para 1,59 milhão de pessoas. 

Santos afirma que a entrada no mundo das ações deve ser muito bem calculada. "É um processo educativo. Tenho de começar a me acostumar e trabalhar para me educar no novo mercado. Não adianta querer correr uma maratona logo depois de começar a engatinhar. Tem de ir aos poucos, treinando", diz. "Não existe fórmula mágica sem se dedicar ao estudo. O roteiro é sentar, abrir um livro, um site e estudar." Além disso, o investidor precisa saber quanto de risco está disposto a correr e quanto pode, de fato, perder de dinheiro. 

Fonte! Chasque (post) publicado no Caderno "Empresas & Negócios" do Jornal do Comércio de Porto Alegre - RS, na edição do dia 30 de dezembro de 2019