quarta-feira, 25 de março de 2020

Saber poupar e saber investir, eis a receita!

EMP - Cleber Sanguanini - Crédito da Foto João Lazzarotto

Cleber Sanguanini, Créditos! João

Lazzarotto/Divulgação/JC
Durante a fase escolar somos ensinados sobre ciências, matemática, geografia, português e outras matérias curriculares que julgamos serem importantes para o desenvolvimento de qualquer cidadão. Mas existe um conteúdo que passou a receber a devida importância somente nas últimas décadas: a educação financeira. Atualmente, saber como gastar e investir o dinheiro é tão importante quanto saber ganhar seu dinheiro.

Educação financeira parece algo complexo, que exige um árduo estudo e dedicação, e realmente é. Mas pode ser simplificado para ajudar quem tem dificuldade de organizar suas contas e, por mais que possua os recursos necessários, sempre fecha o mês no vermelho. Segundo um relatório da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA), cerca de 40% dos brasileiros não poupam nenhuma quantia e 47% contam com o INSS para sua aposentadoria. Tais dados preocupam.

Existem formas de poupar com responsabilidade e organizar a vida financeira de maneira relativamente rápida. Já existem muitas e boas opções de aplicativos de planejamento financeiro - que podem ser acessados pelo smartphone -, ferramentas úteis para quem não possui movimentações financeiras de grande volume e quer registrar suas movimentações financeira. Existem também diversos canais no Youtube, que ensinam os passos básicos e ajudam o consumidor a organizar suas finanças.

Mas além de organizar o orçamento, é preciso saber investir com segurança. O consórcio, neste caso, é uma forma de investimento flexível e que acaba auxiliando aqueles que têm dificuldades de poupar dinheiro. Adaptar as parcelas conforme a renda e poder adquirir um bem sem juros estão entre as principais vantagens desta modalidade de compra. A aquisição de uma carta de consórcio para um automóvel, por exemplo, pode gerar uma renda extra com o aluguel do veículo para uso em aplicativos de transporte, uma boa forma de planejar incremento de renda a longo prazo.

Quem pensa apenas em poupar e não em investir pode olhar com atenção para o consórcio também. O pagamento das parcelas pode servir como uma "poupança forçada" e, assim, quando contemplada, a pessoa poderá desfrutar de um bem que não teria condições de adquirir à vista. Existem opções para aprender a poupar dinheiro e se reeducar financeiramente. Basta começar, dar o primeiro passo e começar a colher os frutos da mudança. A receita para uma manter a saúde financeira é saber poupar e saber investir.

Fonte! Chasque (artigo / opinião) de Cleber Sanguanini, gerente comercial da Randon Consórcios, publicado no Caderno Empresas & Negócios, do Jornal do Comércio de Porto Alegre (RS), na edição dia dia 23 de março de 2020. Também acessível nos potreiros da Internet. Basta abrir as porteiras clicando em: https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/cadernos/empresas_e_negocios/2020/03/727677-saber-poupar-e-saber-investir-eis-a-receita.html

terça-feira, 24 de março de 2020

Energia! Creluz investe em energia fotovoltaica

Cooperativa pretende melhorar qualidade no fornecimento de luz 
Em Ametista do Sul foram instalados quatro empreendimentos
Em Ametista do Sul foram instalados quatro empreendimentos/Creluz/Divulgação/JC
A cooperativa de geração e distribuição de energia Creluz, que opera em 36 municípios situados na Região Norte do Estado, viu na produção fotovoltaica uma forma de aprimorar as condições de atendimento para seus clientes. Como são usinas que podem ser implementadas de forma descentralizada (não precisam estar perto de uma mina de carvão ou de um grande rio, por exemplo), esses complexos podem ser construídos em pontos em que o sistema de transmissão de energia apresente falhas, por não serem tão robustos ou estarem muito longe da fonte de geração. A medida de aproveitar a fonte solar foi adotada pelo grupo na cidade de Ametista do Sul, onde conta com quatro empreendimentos dessa natureza, dois em fase de teste e dois em operação comercial.
 
O presidente da Creluz, Elemar Battisti, destaca que a cooperativa tem consumidores na região que são providos pelo grupo, porém o local enfrenta dificuldades quanto à tensão da energia que chega aos clientes. "Para enfrentar esse verão, (a solar) foi uma solução não somente de geração, mas também para o problema de distribuição", comenta. Recentemente, no dia 16 de março, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concedeu a liberação da operação comercial da unidade geradora de 0,56 MW da usina solar São Miguel, de propriedade da Creluz e que faz parte dos complexos que a cooperativa possui em Ametista do Sul. O empreendimento, que começou os testes em dezembro, foi resultado de um investimento de cerca de R$ 4 milhões e pode beneficiar, aproximadamente, 500 residências.
 
Com a permissão do órgão regulador, a cooperativa, a partir de agora, poderá comercializar e se remunerar por essa energia. A ideia é vender essa geração no mercado livre (formado por grandes consumidores que podem escolher de quem vão comprar a eletricidade). Mesmo que algum interessado fora do Estado, por exemplo, compre essa produção, a usina continuará contribuindo para a confiabilidade do sistema elétrico do entorno em que foi instalada. Isso porque a energia gerada em Ametista do Sul não irá diretamente para quem pagar por ela, mas será disponibilizada no sistema interligado nacional. Trata-se de uma espécie de compensação da eletricidade, pois quem comprou o volume de energia do complexo gaúcho poderá receber pela rede elétrica a mesma quantidade de energia adquirida, contudo de outra procedência. É como o dinheiro em uma operação bancária, quando uma pessoa deposita R$ 100,00, poderá sacar esses R$ 100,00 em qualquer caixa eletrônico, entretanto não quer dizer que as notas serão as mesmas que a pessoa depositou.
 
As quatro usinas solares da Creluz somam em torno de 2 MW de potência, e cada uma ocupa uma área de cerca de 1 hectare. Apesar de terem contribuído para melhorar a qualidade do fornecimento de energia na área ao redor de Ametista do Sul, para resolver a situação da distribuição de forma mais efetiva, está sendo construída uma subestação que deverá ficar pronta ao final do ano, no município de Pinhal. O investimento nesse complexo é de R$ 22,5 milhões. Battisti detalha que, em termos de qualidade de energia, essa iniciativa resolve a questão para 17 cidades abrangidas pela Creluz, porém, para outras localidades, as usinas fotovoltaicas ainda seriam uma boa opção, que deve ser mantida para corrigir eventuais dificuldades com oscilações de tensão.
 
Fonte! Chasque (reportagem) publicado nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre (RS), na edição do dia 23 de março de 2020, por Jefferson Klein. Também acessível nos potreiros da Internet. Abra as porteiras clicando em: https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/economia/2020/03/730474-creluz-investe-em-energia-fotovoltaica.html