quinta-feira, 26 de abril de 2012

Educação Financeira em Porto Alegre: Agenda Dérivés - maio

Casais têm de planejar finanças juntos

Consultor financeiro e colunista do O POVO, Gustavo Cerbasi afirma que, para ter sucesso financeiro, o casal precisa falar abertamente sobre ganhos e despesas

O consultor financeiro Gustavo Cerbasi, autor do
besst-seller Casais Inteligentes Enriquecem Juntos
Planejamento a dois é saber gastar conjuntamente. A frase, do consultor financeiro e administrador Gustavo Cerbasi, autor do best-seller Casais Inteligentes Enriquecem Juntos (2004, Editora Gente), revela que não é preciso que o casal seja gênio em finanças para poder ter uma vida financeira equilibrada e prazerosa.

Cerbasi, que é colunista do O POVO, esteve, ontem, em Fortaleza, participando do da 6ª Expo Money, evento de educação financeira, investimento e empreendedorismo. Ele está prestes a lançar seu novo livro - O Segredo dos Casais Inteligentes: As finanças da vida a dois -, no qual fala sobre planos e estratégias para os casais inteligentes se manterem ricos.

“A conversa aberta, o diálogo sobre dinheiro, vai ajudar o casal a ter cuidados diários”, afirma o consultor. Para ele, essa é a parte mais importante na relação. “No longo prazo, se cada um cuida do seu dinheiro, e como num casal um ganha mais que o outro, a capacidade de dividir contas e de fazer poupança são diferentes. Após 20 anos, temos uma pessoa rica e uma pessoa pobre sob o mesmo teto. Isso vai fragilizar a relação. Porque um vai se sentir mais realizado e o outro mais frustrado. Não importa quanto cada um ganha. As finanças do casal é a soma das rendas”.

Para ele, os opostos se atraem, ou seja, um indivíduo poupador vai se sentir atraído por um gastador e vice-versa. “Isso porque eles se complementam”, afirma. No entanto, após o casamento, Cerbasi diz que acontece uma polarização forte. Aquele cônjuge que é mais poupador se tornará mais obsessivo (por se sentir ameaçado) e aquele que é um pouco mais gastador se sentirá mais protegido pela preocupação que o poupador tem no futuro, o que pode por em risco a relação.

Decisões
A melhor pessoa para cuidar do dinheiro, segundo Cerbasi, é quem toma decisões mais frequentemente. “E geralmente é a mulher. É ela quem vai à farmácia, ao mercadinho e, por isso, está mais exposta ao consumo e comete mais erros. Quando ela cuida do dinheiro, a chance de endividamento da família é mínima nos casais que observei”.

O ideal é o casal criar motivos que justifiquem a poupança como argumento para não consumir no presente. Podem ser planos de curto prazo (uma viagem), médio prazo (compra da casa própria) ou de longo prazo (poupar para aposentadoria). Uma das maiores ameças ao planejamento, os gastos supérfluos, que acontecem sem previsão, para Cerbasi não são supérfluos nem os responsáveis pela desestabilização financeira. “O jantar, o passeio, te dão motivação, te trazem a felicidade.”

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

O consultor financeiro Gustavo Cerbasi é um dos convidados da 6ª Expo Money, evento que trata de educação financeira. Entre os palestrantes de hoje, está o consultor Augusto Saboia, que vai ensinar como é possível enriquecer.

SERVIÇO

6ª Expo Money

Quando: até hoje (26)

Onde: Fábrica de Negócios - rua Monsenhor Tabosa, 740, 2º andar, Praia de Iracema

Informações: www.expomoney.com.br

DICAS

 Gustavo Cerbasi dá algumas dicas para enriquecer juntos:

1 Não se deve pensar em quem ganha mais ou menos, mas como cada um contribui para que a família ganhe mais. Ambos têm de estar preparados para que um, em caso de desemprego, se mantenha como provedor. Duas fontes de renda é uma garantia, uma fonte é um risco grande.


2 As finanças do casal devem ser administradas conjuntamente. O planejamento deve ser conjunto e os investimentos concentrados.
 
3 É importante que o casal crie condições de ter um estilo de vida único. Neste caso, uma mesada com valor estipulado e que vai ser sacado e dividido igualmente para cada um para seus gastos pessoais.

4 O ideal é que esse casal busque realizar sonhos de curto, médio e longo prazo, nem que para isso simplifique seu estilo de vida, diminua um pouco o padrão da casa e do carro e procure mais experiências de aprendizado.

5 A maior parte do conhecimento básico de finanças está disponível da internet. Ler um livro ou fazer um curso de finanças pode ser um estímulo para esse casal.

Fonte! Este chasque e retrato foram publicados no sítio do O Povo Online, de Fortaliza (CE) no dia 26 de abril de 2012. Abra as porteiras clicando em http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2012/04/26/noticiasjornaleconomia,2827928/casais-tem-de-planejar-financas-juntos.shtml

quarta-feira, 25 de abril de 2012

6ª Expo Money começa hoje trazendo especialistas do mercado financeiro para palestras em Fortaleza

A edição de Fortaleza do Expo Money, maior evento de educação financeira do Brasil, começa amanhã, a partir das 13 horas, na Fábrica de Negócios. O evento traz temas como finanças pessoais, investimentos, empreendedorismo e carreira. Serão mais de 20 palestras com consultores financeiros, economistas, analistas técnicos e especialistas do mercado financeiro. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site: www.expomoney.com.br.

Os palestrantes

Nesta edição, o evento conta com a presença do economista Luis Carlos Ewald, o “Senhor Dinheiro”, do Fantástico. Autor do livro “Sobrou Dinheiro! – Lições de Economia Doméstica”, o Sr. Dinheiro dará dicas de como conquistar o equilíbrio financeiro. O consultor financeiro Gustavo Cerbasi, criou uma palestra exclusivamente para a Expo Money, onde irá falar sobre planos e estratégias de casais inteligentes para se manterem ricos.
Outra presença importante será o consultor de planejamento financeiro pessoal Augusto Sabóia, que apresentará a palestra “Prepare-se para o futuro antes que seja tarde”, que irá orientar o público a planejar sua previdência, para que obtenha uma vida financeira segura antes e depois da aposentadoria. E para completar o time de especialistas está Rita Mudim, professora da Fundação Dom Cabral e do IBMEC, que irá falar sobre as perspectivas e oportunidades da economia brasileira.

A exposição

O evento conta também com uma exposição que reunirá empresas de capital aberto, corretoras, bolsas de valores, instituições bancárias, agências de notícias e empresas especializadas em produtos como renda fixa, tesouro direto, previdência, seguro, dentre outras categorias. Os expositores serão: Associação Comercial do Ceará (ACC), Agência Estado, Associação dos Jovens Empresários do Ceará (AJE), APIMEC – NE, Bloomberg Television, CBN, Editora Escala, Fortaleza Conventions and Visitors Bureau (FCVB), Info Money, Itaú, O Estado de São Paulo, Petrobras, Revista Isto É Dinheiro, Revista Previdência Nacional, dentre outros.

Programação
Quarta Feira, 25/abril

Sala 1
13h20 às 14h40 - Palestra: Sobrou dinheiro! E agora?
Palestrante: Sr - Dinheiro -Luis Carlos Ewald – O “Sr. Dinheiro” do Fantástico

15 horas às 15h50 – Palestra: Aprenda a investir no Tesouro Direto
Palestrante: Tesouro Nacional

16 horas às 16h50 – Palestra: CVM e o Mercado de Capitais
Palestrante: Felix Garcia - CVM

17h30 às 18h30 – Palestra: Os segredos dos Casais inteligentes
Palestrante: Gustavo Cerbasi - Escritor & Consultor

19 horas às 19h50 – Palestra: "Estratégia, crescimento e rentabilidade da Petrobras".
Palestrante: Carlos Eduardo Curvello - RI - PETROBRAS

20 horas às 20h50 – Palestra: Investimentos para cada fase da vida
Palestrante: Jurandir Macedo - Itaú Unibanco

21 horas às 21h50 – Palestra: Análise Gráfica E O Meu Dinheiro Na Bolsa
Palestrante: Wagner Caetano - Trader

Quinta Feira, 26/abril
Sala 1
13h30 às 14h20 – Palestra: Quer mudar sua vida?...faça algo diferente, Enriqueça!
Palestrante: Augusto Sabóia – Consultor financeiro

14h30 às 15h20 – Palestra: Franchising como opção de investimento
Palestrante: Paulo Cesar Mauro - Global Franchise

16 horas às 17h20 – Palestra: A Estratégia de Atuação do Itaú Unibanco
Palestrante: Geraldo Soares - Ciclo Apimec 2012

17h30 às 18h10 – Palestra: Aprenda a investir no Tesouro Direto
Palestrante: Tesouro Nacional

18h20 às 19h20 – Palestra: Perspectivas BRASIL e Mundo 2012
Palestrante: Rita Mundim

19h30 às 20h20 – Palestra: Devedor ou investidor? A escolha é sua!
Palestrante: Jurandir Macedo - Itaú Unibanco

20h30 às 21h20 – Palestra: Aposentadoria ...Fazendo o que você quer...Quando você quiser... E aonde você quiser!
Palestrante: Augusto Sabóia – Consultor Financeiro

Serviço - 6ª Expo Money Fortaleza
Local: Fábrica de Negócios (Av. Monsenhor Tabosa, 740)

Data: 25 e 26 de abril
Horário: das 13h às 22h
Informações e inscrições: www.expomoney.com.br

Fonte! Chasque publicado no sítio do Jornal O Estado, de Fortaleza (CE), no dia 25 de abril de 2012.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Crédito cooperativo avança entre os gaúchos

No Estado, cooperativas representam 10% do PIB financeiro

Segundo Perius, algumas cooperativas chegaram a crescer 34% no volume de associados
Segundo Perius, algumas cooperativas chegaram
a crescer 34% do volume de associados

A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2012 o Ano Internacional das Cooperativas, dado o potencial para o desenvolvimento social e econômico das comunidades onde o modelo está inserido. No Rio Grande do Sul, berço das cooperativas de crédito no Brasil, o ano é de comemoração não apenas pelo destaque que a ONU está possibilitando ao segmento, mas pelo crescimento sólido que essas instituições vêm registrando nos últimos anos, fator que deixa o futuro como alvo de perspectivas otimistas.

O presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), Vergilio Perius, lembra que a participação das cooperativas de crédito do Estado lidera a participação no PIB financeiro estadual, na comparação com outras regiões. “Estamos perto de 10%, enquanto nacionalmente a participação do segmento no PIB financeiro é próximo a 4%, o que demonstra a vitalidade que têm nossas cooperativas pela iniciativa histórica, já que o crédito cooperativo nasceu aqui”, explica.

No total, o Rio Grande do Sul soma 1 milhão de associados a essas cooperativas, um décimo dos 10 milhões de cooperados em todo o Brasil na área do crédito. Perius destaca que em 2011 algumas cooperativas chegaram a crescer 34% no volume de associados, em um compasso que foi intensificado a partir de 2008, quando a crise financeira sugeriu aos investidores a busca de novos meios para aplicar seus recursos. O bom desempenho do Estado, porém, ainda deixa margens para uma escalada mais significativa. “Precisamos crescer mais, nossa fatia de mercado deve chegar a 30%, como é na Europa, devemos avançar muito forte nos próximos 10 a 15 anos.”

Uma das instituições que vive esse crescimento é a Unicred. Enquanto no Brasil o crescimento de ativos totais administrados pela entidade foi de 10,3% em 2011, o Rio Grande do Sul ostenta um aumento de 28% no mesmo período, tornando o Estado o grande destaque em nível nacional no ano passado. Hoje são R$ 7,3 bilhões gerenciados na Unicred Brasil, sendo R$ 965 milhões no Estado, onde a projeção é atingir R$ 1 bilhão em ativos já nos próximos meses. O superintendente da Unicred Central do Rio Grande do Sul, Mauro Costa, afirma que a base de associados cresceu 15% em 2011 entre as 19 cooperativas ligadas à central gaúcha, chegando a 26,2 mil cooperados, contra um incremento de 13,2% em todo o País, que totaliza hoje 245 mil associados.

Entre os processos que estão beneficiando o trabalho da Unicred, está a abertura das cooperativas a novos públicos. No início, apenas médicos podiam ser cooperados e tomar crédito na instituição. Hoje, outros profissionais da saúde têm essa oportunidade. “Nos últimos três anos começamos a abrir um pouco mais o leque de público-alvo, com isso temos algumas cooperativas no Estado, não todas, que já possuem no seu quadro social profissionais como engenheiros, arquitetos, administradores e contadores”,  revela.
Costa esclarece que a entrada de profissionais de outras áreas ocorreu para que os postos de atendimento de pequenas cidades pudessem aumentar sua atuação, e que em unidades de Santa Catarina e do Nordeste já existem unidades com livre adesão. Essa não é uma diretriz geral e não está nos planos da central gaúcha.

Sicredi quer chegar a todos os municípios gaúchos

Com uma gama de serviços e uma atuação que não difere das instituições financeiras tradicionais, o Sistema de Crédito Cooperativo Sicredi está comemorando os dados de 2011. O crescimento de 23,5% nos ativos administrados no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina - totalizando R$ 13,9 bilhões - é resultado da abertura de postos de atendimento em diferentes municípios, principal estratégia do sistema para crescer, já que com novas unidades a atração de cooperados é mais intensa.

Presente em 88% das cidades gaúchas, a meta é levar o atendimento personalizado, bem como todos os instrumentos financeiros disponíveis a 100% do território gaúcho em cerca de três anos. “Além disso, estamos reforçando nossa atuação em Santa Catarina, onde começamos há cinco anos e hoje já temos 63 unidades de atendimento, com a projeção de que nos próximos cinco anos vamos atender 50% dos municípios”, explica o vice-presidente da Central Sicredi Sul, Gerson Seefeld.

O executivo diz que a cooperação permite taxas mais competitivas, bem como retorno aos municípios, já que os recursos de cada cooperativa são investidos na própria região onde está localizada. “Esse sistema promove o desenvolvimento e fortalece a economia local”, argumenta Seefeld. “E a diferenciação nas taxas para o crédito que a cooperativa oferece acaba moderando não só as nossas taxas, como a política de tarifas no mercado”, completa.

Com 539 pontos de atendimento no Rio Grande do Sul e com projeto de expansão constante, o Sicredi investe em diversos projetos para manter o ideal de proximidade com seus associados. Os programas Crescer e Pertencer, por exemplo, trabalham questões como os deveres e direitos dos cooperados, bem como o desenvolvimento do processo de participação e decisão sobre o rumo das cooperativas.

Cresol mira no agronegócio familiar

Enquanto a expansão entre públicos e segmentos vem marcando a atuação de algumas cooperativas de crédito, outras mantêm suas origens e o foco do desenvolvimento em áreas específicas. É o caso da Cresol Central, que agrega cooperativas voltadas para o crédito na agricultura familiar. O crescimento nos estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde atua, vem se mantendo em torno dos 25% nos últimos anos. Dentre as 60 cooperativas envolvidas e 110 pontos de atendimentos, 63% estão no Rio Grande do Sul, com 99% do público de agricultores familiares.

O diretor-presidente da Cresol Central, Egon Gabriel Junior, afirma que nos dois estados são administrados um total de R$ 1,3 bilhão em ativos, em uma gestão voltada para o contato direto com os associados, que ganham capacitação para lidar com as ferramentas de gestão. “Precisamos qualificação para esse cooperado poder gerir com ciência e da melhor maneira possível”, diz. Além de Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a expansão da Cresol passa pelo Nordeste e por Mato Grosso do Sul, que começam a receber as primeiras unidades da Cresol ainda neste ano.

Fonte! Chasque publicado no Jornal do Comércio de Porto Alegre, na edição do dia 23 de abril de 2012, por Mayara Bacelar. Retrato de Ana Paula Abrato / Arquivo JC.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Atitude 64! Se estiver na Dúvida, aplique a Regra dos 200!

Bueno! Se o vivente não gostou ou se "embaralhou" com os dois chasques (matérias) anteriores, publicados aqui no sítio:
1 - "Não acredite na taxa de retirada de 4% para aposentar! Pense, estude e aja financeiramente bem". Abra as porteiras clicando em http://www.obolsodabombacha.blogspot.com.br/2012/04/nao-acredite-na-taxa-de-retirada-de-4.html;
2 - "Aposentadoria! A regra dos 4%". Abra as porteiras clicando em http://www.obolsodabombacha.blogspot.com.br/2012/04/aposentadoria-regra-dos-4.html.


Retrato de Ana Paula Centenaro Engroff
Trago-lhes uma terceira alternativa, que considero fácil e prática de aplicar. Mas, o vivente precisa projetar uma renda mensal em valores atuais, para chegar à velhice, para quando realmente ele pendurar as chuteiras ou quando tirar as botas.....!

No ano passado, o consultor Augusto Saboia esteve na Expomoney Porto Alegre, e, numa de suas palestras ele trouxe para os participantes a REGRA DOS 200, ou seja, multiplica a sua renda atual por 200. É bem simples, conforme os exemplos abaixo:
1 - Se a projeção for de uma renda mensal de R$ 1.000,00 x 200 = 200.000,00;
2 - Para uma renda mensal de R$ 2.000,00 x 200 = 400.000,00
2 - Projetando uma valor mensal de aposentadoria no valor de R$ 5.000,00 x 200 = 1.000.000,00, e assim por diante.

Ou seja, para uma renda mensal de R$ 1.000,00 vais precisar de um capital financeiro (ou seja, em dinheiro) acumulado ao longo da tua vida de no mínimo R$ 200.000,00, assim como, vais precisar no mínimo R$ 400.000,00 para uma renda mensal de R$ 2.000,00 e de R$ 1.000.000,00 para uma renda mensal de R$ 5.000,00 - na tua velhice. Portanto, comece a agir desde já, aplicando no TEU futuro, pois não dá pra contar somente com a aposentadoria pública, pois esta, terá a tendência de diminuir cada vez mais ao longo do tempo, ou seja, contando só com ela, vais passar necessidades e vais depender dos teus filhos, além da boa vontade dos teus genros e noras...

E segundo Saboia, nesta mesma palestra, projetou que, se o vivente aplicar, para fins de aposentadoria, por trinta anos, R$ 300,00 mensais, vai chegar no final deste tempo, em valores de hoje, R$ 1.000.000,00. Mais um motivo para não deixar da manhã pra tarde, de hoje pra amanhã, deste ano pro ano seguinte. É começar já, pois, quanto mais cedo se começa a acumular valores para este fim, menos se precisa. Ao contrário, quando se começa muito tarde, pois o tempo passou, muito mais dinheiro será necessário para chegar aos objetivos financeiros para fins de aposentadoria.

Prepare-se da forma mais arrojada possível, pois tu podes viver muito mais do que a atual espectativa de vida, pois, a tendência é as pessoas viverem mais e mais. E vivendo mais, mais dinheiro vão precisar até o fim da sua vida. Isto quer dizer que no futuro, esta regra dos 200, possa se transformar numa regra dos  250 ou até 300, por exemplo. Aí, a tua projeção mensao deverá ser multiplicada por 300, ou seja, o teu capital financeiro acumulado deverá ter um aumento considerável.

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Não acredite na taxa de retirada de 4% para aposentar! Pense, estude e aja financeiramente bem!

Não gosto de fazer posts grandes, pois simplesmente acho que muita gente não lê.
O que motivou a escrever este post foi este link que o Sir Income (http://sirincome.blogspot.com.br/) me passou: Aposentadoria – a regra dos 4% (http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/voce-e-o-dinheiro/2012/04/15/aposentadoria-a-regra-dos-4/).

Resumindo todo o meu post em 5 tópicos:
1- Essa regra de 4% taxa de retirada é totalmente desanimadora e muita gente nunca irá conseguir ter essa taxa para aposentar.

2- Não acredito em taxa de retirada segura de 4%. Pode ser mais ou pode ser menos. Ela é variável ao longo dos anos.Depende exclusivamente de você!

3- Temos que é que estudar para reduzirmos nossas despesas, investir melhor, orçar melhor.Frugalidade.

4- Não acredito que um blogueiro como o Viver de Renda (estou citando ele, pois ele utiliza esta taxa) também outros blogueiros e outras pessoas que cuidam e estudam finanças precisem realmente seguir essa taxa. Eles são financeiramente inteligentes para controlar seus investimentos, receitas e despesas ao longo dos anos.E isso encurta muito a jornada de independência financeira, já que acredito que é preciso de um capital acumulado muito menor.

5- Tudo que citei acima vale para o conceito de independência financeira e não para se tornar milionária, bilionária...

Logo abaixo apenas copiei os pontos que achei mais interessante do texto, mas aconselho FORTEMENTE todo mundo ler o artigo completo:

Taxas de retirada são realmente seguras (http://translate.google.com/translate?hl=pt-BR&rurl=translate.google.com.br&sl=en&tl=pt&twu=1&u=http://financialmentor.com/free-articles/retirement-planning/how-much-to-retire/are-safe-withdrawal-rates-really-safe)?

É muito rico este artigo. (Não conhecia esse site, Financial Mentor. Violentíssimo. Tenho muito que ler dele ainda.) Tem muita coisa deste texto que não citei neste post. Mais um motivo para vocês lerem por completo.

Meu resumo (tudo abaixo foi copiado do google translate e fiz poucos ajustes):

"O ponto é que uma taxa de retirada de 4% no primeiro ano de aposentadoria que é ajustada a cada ano para a inflação não tem qualquer aplicabilidade mundo real. É uma ficção da pesquisa acadêmica".

Aposentados do mundo real aumentam os gastos, quando seus ativos têm uma boa rendimento e cortam gastos quando os ativos são destroçados. Eles gastam mais nos primeiros anos de sua aposentadoria quando a sua saúde é forte e viagens pelo mundo acena, e eles reduzem os gastos como a sua energia e saúde diminuem com a idade.

Em vez disso, ser inteligente e ajustar seus gastos com base nos resultados reais que você experimenta.

Então, o que deve fazer um aposentado?

Se a regra de 4% não é a resposta, então o que é?

Infelizmente, não simples "plug-and-play" modelo surgiu para substituir a regra de 4% (o que provavelmente explica por que tem persistido apesar imprecisão). Abaixo vou lhe fornecer um processo de quatro etapas para servir como uma diretriz para determinar uma aproximação razoável para uma taxa de retirada segura. Ele inclui vários ajustes que você pode fazer para determinar uma taxa de retirada razoável para sua situação de aposentadoria...

Longevidade: Decida primeiro quanto tempo você precisa do seu dinheiro para durar. Eu sou pessoalmente o orçamento para uma vida útil de 100 anos, porque nada menos que isso, é financeiramente arriscado. Quando seu horizonte de retirada for maior que 30 anos não é seguro gastar a parte principal (gaste apenas os juros). E quando o tempo diminuir, ficar mais velho, torna-se viável gastar a parte principal.

Utilize esses fatos para definir sua taxa segura de retirada.

Avaliações de mercado: é avaliar o nível de risco inerente a avaliações de mercado para que você possa decidir um mix de ativos adequada e taxa de retirada dada a sua expectativa de longevidade e do ambiente econômico.

Filtrar: Agora que você tem uma taxa de retirada de referência considerar subtraindo para outros fatores discutidos acima. Por exemplo, se você paga taxas de consultor de investimentos e investe em fundos mútuos de alto custo, então você pode querer reduzir a sua taxa de retirada em conformidade.

Corrigir e ajustar: Depois de escolher sua estratégia de investimento e taxa de retirada não cometa o erro de defini-lo e esquecê-la. Lembre-se de 3 ª Geração pesquisa por Wade Pfau mostrou como a maior parte de sua financeira "blow-up" de risco é determinada pela seqüência de retornos e inflação durante os primeiros 10 anos. Você pode precisar de ajustar a sua estratégia baseada em resultados reais e você certamente não deve cegamente aumentar a quantidade que você gasta a cada ano pela taxa de inflação como a regra de 4% indicaria. Revisitar você planeja a cada poucos anos para que você nunca gastar muito grande uma porcentagem de suas economias em um ano, independentemente do que a pesquisa lhe diz. "

Outra parte do texto:

"Lição aprendida: Sua taxa de retirada verdadeiramente segura para 30 anos é altamente dependente da seqüência de 10 anos do primeiro dos retornos e taxa de inflação. A sabedoria convencional de 4% é uma estática, a aproximação pelo denominador comum, mas as taxas reais de abstinência seguros são altamente variáveis.

Lição aprendida: Se você investir em ETF de baixo custo sem adicionais honorários de consultoria, então você pode ser capaz de ignorar a questão despesa de investimento desde o seu impacto deve ser limitado. No entanto, se você investir com um consultor em caros fundos mútuos então esta questão é uma consideração séria que poderia reduzir a quantidade que você pode retirar a cada mês em 10-20%. É uma questão importante a considerar que poucos conselheiros irá explicar-lhe ... por razões óbvias."

Outros links:

Que medo.Coisa demais para aprender.
Ainda sou um faixa azul em finanças pessoais...
Artigos sobre planejamento de aposentadoria (http://translate.google.com/translate?hl=pt-BR&rurl=translate.google.com.br&sl=en&tl=pt&twu=1&u=http://financialmentor.com/free-articles/retirement-planning).

Estratégia de retirada em um "Bear Marketing" (http://translate.google.com.br/translate?sl=en&tl=pt&js=n&prev=_t&hl=pt-BR&ie=UTF-8&layout=2&eotf=1&u=http%3A%2F%2Fmoney.cnn.com%2F2002%2F06%2F28%2Fretirement)

Blog do doidão Wade Pfau (http://translate.google.com.br/translate?sl=en&tl=pt&js=n&prev=_t&hl=pt-BR&ie=UTF-8&layout=2&eotf=1&u=wpfau.blogspot.com) , pesquisador sobre as estratégias de planejamento de aposentadoria PHD em Economia, que o Andre Massaro citou no artigo dele.

Quem ler tudo, sobe de faixa!rs

Fonte! Este chasque foi publicado no Sítio Investidor Defensivo, dia 17 de abril de 2012. Para acessar, abra as porteiras clicando em http://investidordefensivo.blogspot.com.br/2012/04/nao-acredite-na-taxa-de-retirada-de-4.html.

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Nota do O Bolso da Bombacha!

A chasque acima é uma saudável crítica ao chasque anterior, (de André Massaro: Aposentadoria - a regra dos 4% (que também aqui publicamos (abra as porteiras clicando em http://obolsodabombacha.blogspot.com.br/2012/04/aposentadoria-regra-dos-4.html).

Enquanto o chasque de André Massaro traz no seu contexto um pouco de pessimismo, pois senti na sua leitura que, se o vivente for vacilar, ele pode colocar tudo a perder e parar de investir por conta deste pessimismo. Já o chasque acima, traz mais realismo no seu contexto. Em outras palavras, substiui o amargo, áspero, pessimismo por palavras mais amenas e tenta argumentar positivamente em cima disso.

Portanto, são dois lados da moeda. São dois armumentos. Duas explicações, que merecem ser lidos e avaliados.

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaucho taura.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Aposentadoria – a regra dos 4%

André Massaro
“De quanto dinheiro precisarei para me aposentar confortavelmente?”. Esse é um dos maiores dilemas do universo das finanças pessoais. Tudo bem que “confortavelmente” é um conceito subjetivo e pessoal, mas ainda que nós alteremos a pergunta para algo como “de quanto precisarei para me aposentar ganhando ‘X’ por mês?”, a fórmula perfeita para responder essa pergunta não existe. Se um dia essa fórmula existir, certamente ela renderá ao seu autor o Prêmio Nobel.

A dificuldade em responder essa pergunta vem do fato de que precisamos saber coisas futuras sobre as quais não temos sequer a mais vaga ideia. A primeira coisa de que precisamos saber é, por mais mórbido que seja, quando vamos morrer. A não ser que você seja um suicida que já planejou a data em que vai dar “adeus a este mundo cruel”, não há como saber a data exata da própria morte. Além disso, estamos dependentes de outros fatores incontroláveis, como a inflação e a taxa de juros do futuro. Tudo fica ainda mais complicado e nebuloso se lembrarmos de que, para muita gente, planejar a aposentadoria é projetar essas variáveis para daqui a algumas décadas, e aí não há bola de cristal que resista.

Nem todo mundo está tão preocupado com o futuro. Alguns países são verdadeiros “estados de bem estar social”, onde o governo cuida de tudo, garantindo aposentadoria vitalícia e integral para seus cidadãos. O Brasil tem um modelo híbrido, onde o Estado fornece uma previdência social vitalícia, porém bastante limitada, e as pessoas que querem um nível de vida melhor precisam recorrer a outros meios, como a previdência privada. O modelo típico de aposentadoria pública vitalícia é de difícil sustentação, tanto que muitos países adeptos desse tipo de política estão enfrentando crises profundas, vide o que está acontecendo lá no Velho Mundo. Não é à toa que alguns mais cínicos dizem que a previdência pública é o “maior esquema Ponzi do mundo”.

Em outros países, o Estado não dá tanta moleza e as pessoas precisam se virar e planejar direito a aposentadoria, do contrário correm o risco de ficarem velhas e falidas (inicialmente pensei em uma outra palavra que também começa com “f”, mas deixa isso pra lá…). É o caso dos Estados Unidos, onde existem várias fórmulas e teorias para tentar estimar qual o valor que uma pessoa deve acumular ao longo da vida, seja investindo diretamente ou através de instrumentos de previdência privada, para se aposentar confortavelmente.

A mais popular e conhecida dessas fórmulas é a chamada “regra dos 4%”, que diz que a pessoa deve sacar 4% de seu patrimônio no primeiro ano de aposentadoria e viver daquele valor durante o ano. No ano seguinte, ela deve sacar o mesmo valor do ano anterior acrescido da inflação no período, e assim sucessivamente nos anos seguintes. A regra diz que, se a pessoa proceder dessa forma, ela conseguirá viver daquele patrimônio por trinta anos. Ao final dos trinta anos o dinheiro deverá ter acabado. Se ela morrer antes do término desse período, acabará deixando dinheiro para seus descendentes (isso significa que ela não viveu tão “plenamente” quanto poderia). Se morrer após esse período, ficará sem dinheiro na velhice.

Essa regra foi criada no início dos anos 90 por um consultor financeiro americano chamado Bill Bengen, que estudou a inflação e os retornos dos mercados financeiros nos 75 anos anteriores à sua publicação e chegou à conclusão de que o saque de 4% do valor acumulado por ano, corrigido pela inflação, era o valor seguro para garantir uma aposentadoria por 30 anos. Posteriormente à publicação da regra, outros financistas testaram os dados, inclusive dos períodos após a publicação original, utilizando modelos matemáticos sofisticados baseados na simulação de Monte Carlo, e os resultados foram consistentes.

Outro dado interessante é que os estudos consideraram um portfólio típico composto de 60% de ações e 40% de títulos de renda fixa, algo que aqui no Brasil soa desvairadamente agressivo, mas lá fora é normal, até porque qualquer coisa mais conservadora que isso, considerando-se as taxas de juros de uma economia desenvolvida, geraria retornos pífios ou mesmo negativos em termos reais (descontada a inflação).

Eu intencionalmente não fiz, até o momento, nenhuma simulação para exemplificar a aplicação da regra neste artigo – vou deixar isso mais para frente para ficar mais “divertido” – mas quero já deixar o leitor avisado de que questionamentos começaram a surgir contra a regra dos 4%, dizendo que ela é excessivamente OTIMISTA e que pode não garantir os tão sonhados 30 anos de aposentadoria tranquila.

Em 2010, outro pesquisador de finanças, chamado Wade Pfau, refez as contas considerando os retornos financeiros não só dos EUA, mas também de outras economias desenvolvidas. A conclusão dele é que, nas últimas décadas, os EUA foram um “ponto fora da curva” (para mais) em termos de retornos financeiros e que o ideal, considerando retornos mais realistas (consistentes com aqueles de outras economias desenvolvidas), seria que a regra dos 4% fosse alterada para uma “regra dos 2%” – é isso mesmo, na opinião dele a pessoa que está se preparando para a aposentadoria deve acumular O DOBRO do capital inicialmente planejado para poder ter a aposentadoria “segura” de 30 anos.

Mas seja como for, nos EUA a regra dos 4% é a “receita de bolo padrão” para o sujeito que está planejando a aposentadoria. Vamos ver agora como seria a aplicação disso aqui no Brasil, o país onde as pessoas acham que qualquer retorno abaixo de 6% ao ano (“garantido” pela poupança) é algo simplesmente inaceitável (só para constar, na minha modesta opinião, a alteração da regra da poupança não é uma questão de “se”, e sim de “quando”, mas isso é assunto para um outro artigo…).

ADVERTÊNCIA: As coisas ficarão um pouco mais áridas a partir deste momento, e alguns leitores poderão tomar um grande susto ao ver que seus planos de aposentadoria são bastante fantasiosos para os padrões de uma economia desenvolvida. Se você é uma pessoa sensível, tem problemas cardíacos, fobia a números ou expectativas irrealistas, recomendo que interrompa a leitura neste momento.

Vamos imaginar um personagem fictício. Seu nome é Pedrinho e ele quer se aposentar daqui a 30 anos. Ele já contribui com a previdência pública e portanto sabe que, a partir de certa idade, se as regras não mudarem, ele receberá um valor vitalício (porém muito baixo para suas aspirações). Seu objetivo é acumular um milhão de reais nesse período e, daqui a trinta anos, viver a vida que pediu a Deus.

Agora vamos imaginar que a taxa média de inflação no Brasil nesses próximos trinta anos será de 3% ao ano, uma taxa superotimista (mesmo para os padrões internacionais históricos), considerando que a inflação atual é mais que o dobro disso.

Aqui já temos um problema, pois esse “um milhão” equivalerá, daqui a trinta anos (levando em conta a taxa de inflação superotimista e civilizada que eu considerei), a um pouco mais de 400 mil reais hoje.

Enfim um "milhão" não vai perder o
seu valor
Para que Pedrinho possa ter o equivalente a um milhão daqui a trinta anos, ele precisará acumular, em números redondos, 2,5 milhões de reais (novamente ressaltando que estou considerando uma inflação superotimista no período). Pedrinho põe a mão na cabeça e, decepcionado, refaz seus cálculo e chega à conclusão de que terá que trabalhar por mais tempo e poupar muito mais do que havia imaginado antes. Mas tudo bem, vamos acompanhar a saga de nosso herói.

Para facilitar a conta e manter os números redondos, vamos fazer de conta que, nos próximos trinta anos, a inflação será zero e um milhão continuará valendo um milhão. Pedrinho então pega sua fortuna e aplica a regra dos 4%, que diz que ele pode usar 4% de seu patrimônio acumulado no primeiro ano de aposentadoria.

Então: R$ 1.000.000,00 X 4% = R$ 40.000,00

R$ 40.000,00/12 meses = R$ 3.333,33 por mês

Uhmmmm… Isso não é nada animador. Pedrinho mais uma vez coloca a mão na cabeça e refaz as contas, afinal não faz sentido acumular um milhão com tanto sacrifício para ganhar menos que na previdência pública.

Se voltarmos a considerar a inflação, esses R$ 3.333,33 viram o equivalente a menos de R$ 1,4 mil. Ontem, Pedrinho sonhava com um cruzeiro de volta ao mundo na aposentadoria, mas esta noite ele vai ter um pesadelo com o Titanic…

Mas Pedrinho não se dá por vencido. Ele é brasileiro e não desiste nunca! “Vou fazer a conta ao contrário!” pensa ele. “Quero me aposentar ganhando dez mil por mês (120 mil reais por ano) – fora a parte da previdência pública, de quanto precisarei?”.

R$ 120.000,00 / 0,04 = R$ 3.000.000,00

Xiiii… Três milhões… Complicou! E se considerarmos a inflação, vamos para mais de sete milhões! Neste momento Pedrinho pensa “mas como é que esses americanos conseguem se aposentar?”. Subitamente ele descobre porque a aposentadoria é a maior fonte de stress financeiro entre funcionários de empresas nos EUA (falei sobre isso em meu artigo anterior).

Ou seja, se considerarmos retornos financeiros típicos de uma economia desenvolvida (algo que poderemos conhecer aqui no Brasil em breve) e uma inflação super-duper-hiper otimista de 3% ao ano, o indivíduo que quiser se aposentar com “dez paus por mês” (além da parte do INSS) vai ter que acumular a bagatela de sete milhões de reais. Além disso, vai ter que torcer para não durar mais que trinta anos após a aposentadoria (“maldita expectativa de vida que não para de subir!”) e também torcer para o tal Wade Pfau estar errado nas contas dele, senão pode ir tratando de dobrar esse valor…

Fonte! Chasque de André Massado, publicado no sítio do Portal Exame, no dia 15 de abril de 2012. Abra as cancelas clicando em http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/voce-e-o-dinheiro/2012/04/15/aposentadoria-a-regra-dos-4/

André Massaro é especialista em finanças pessoais e palestrante da MoneyFit Educação Financeira. Escreveu os livros “MoneyFit” e “Por dentro da bolsa de valores”. Tu também podes dar uma camperiada no sítio do autor, abrindo as porteiras clicando em www.andremassaro.com.br.

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Nota do O Bolso da Bombacha!

Mais de 90% dos brasileiros não se preparam para a aposentadoria. Vão contar com o benefício oficial e só (leia-se INSS). Não vão poder parar de trabalhar para viver a vida na terceira idade.

Este chasque (texto) é um parâmetro salgado (real) para quem começa cedo a se preparar pra velhice, com aposentadoria complementar, mas é salgadíssimo, ácido (terrível) para quem começa tarde ou para quem nem tenta começar.....

Mas nem tudo está perdido, pois, para chegar no sonhado um milhão, é preciso iniciar, chegar nos primeiros cem mil. A partir deste cem mil, precisa multiplicar por dez este valor. Já com um milhão, para chegar no segundo milhão, basta multiplicar por dois. Logo, é preciso "comparecer" periodicamente com aportes financeiros para este fim.

Sou do tempo que o melhor serviço público era trabalhar no Banco do Brasil e ser professor.... E a aposentadoria tinha um teto de 20 salários mínimos.... Tudo isso mudou, pois a tal de aposentadoria complementar não existia, tal como ela é hoje, se difundindo aos poucos Brasil afora, com recordes e mais recordes em termos de captação..

Comecei com as minhas reservas para fins de aposentadoria com 20 anos de atraso (com 40 anos de idade), mas não é por isso que vou desanimar e continuo comparecendo mensalmente com aportes financeiros que vão aliviar e me dar um pouco de segurança financeira na terceira idade.

E tu, como estás com as tuas reservas para fins de aposentadoria????? Não invistas tudo em cavalos...., fandangos....., pilchas...., dívidas...., carros turbinados...., casas na praia...., na serra.... etc.

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Dívida do carro atropela finanças

Consumidor se desespera ao perceber que não basta vender o veículo para quitar prestações em atraso e repassa o débito


Crédito fácil levou muitas pessoas a optar por pagamento 100% parcelado
São Paulo - Inadimplência recorde e aperto dos bancos no crédito têm causado algo além de concessionárias vazias. Muitos consumidores que, com o incentivo do governo, compraram carro financiado nos últimos anos, chegam a um verdadeiro limbo quando têm dificuldade em pagar as parcelas. Tentam vender o veículo, mas, como o carro deprecia rápido e há grande oferta, o valor conseguido na venda não é suficiente para quitar a dívida.

Muitos consumidores têm tentado soluções caseiras: repassar o carro e a dívida a outra pessoa. Às vezes, até de graça. Não há números oficiais, mas financeiras e lojas de automóveis reconhecem que a iniciativa tem se repetido cada vez mais. Após a exuberância do crédito fácil dos últimos anos, clientes com dificuldades financeiras se desesperam ao perceber que não basta vender o carro para quitar o empréstimo. Os que mais sofrem são aqueles que optam pelo financiamento de 100% do veículo.

"Um carro pode depreciar até 40% em um ano. Em um crédito de 60 meses, os pagamentos do primeiro ano amortizam 10% da dívida. Esse foi o erro que cometemos em 2010 e 2011. Reduzimos muito o juro, facilitamos demais as condições e, por isso, a inadimplência subiu", reconhece o presidente da Associação Brasileira de Bancos, Renato Oliva. O presidente da Associação dos Revendedores de Veículos do Estado de São Paulo, George Chahade, lembra que o quadro fica mais preocupante em situações como a enfrentada hoje pelo setor, de inadimplência recorde. "Aumenta a oferta de usados e se o cliente tentar vender, os preços oferecidos são mais baixos que o normal, o que obriga muitas pessoas a tentar o repasse."

"Não dava. Eu receberia R$ 20 mil, insuficiente para quitar a dívida de R$ 23,5 mil no banco. Decidi repassar", conta um estudante de arquitetura de São Paulo. A faculdade, a parcela do apartamento recém-comprado e o financiamento do Celta consumiam boa parte do salário. Para sair do vermelho, ele decidiu vender o automóvel comprado sete meses antes em 60 parcelas.

Fonte! Chasque publicado no Correio do Povo de Porto Alegre - RS, na edição do dia 16 de abril de 2012, na página de Economia. Retrato - créditos para Bruno Alencastro / CP Memória.

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Nota do O Bolso da Bombacha!

Bueno! Somos totalmente contrários ao parcelamento, ao carnê, ao compromentimento da renda familiar, que, muitas vezes é usado na compra de bens não tão necessários assim. Um carro se torna um bem necessário, quando é utilizado para GERAR RENDA. Carro dá um falso status e dá falsa ostentação. Carro comprado nestas condições (com suaves prestações mensais, nem tão suaves assim), gera dívidas, stress, problemas financeiros e até desavenças familiares, inclusive pode gerar separações.

Tudo isso pode mudar no momento em que entra no teu rancho o orçamento doméstico, acompanhado da educação financeira.

Por estas e outras, nosso carro é popular, ano 2004, já passou dos 180.000 quilômetros rodados, não tem nem ar condicio e não temos pretenção de assumir uma dívida somente para fazer a troca desta para um zero km.

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Como vive o gaúcho que acumulou uma fortuna de US$ 2,4 bilhões



Lirio Parisotto é um dos homens mais ricos do mundo, segundo a Forbes
Empresário priva da companhia de nomes como Boni (à esquerda)
e o ex-ministro Furlan em seu jato particular
Ele atravessa os oceanos num jato Gulfstream avaliado em quase R$ 100 milhões, mas já andou no lombo de uma égua baixota carregando uma saca de milho para moer no moinho colonial. Aprecia beber uma Dom Perignon de R$ 800 a garrafa, mas gosta mesmo é da polenta brustolada preparada pela mãe.


Priva com ex-presidentes da República, mas não esquece de quando capinava roças de feijão com a enxada. Passeia em Nova York, mas o umbigo está na bucólica Nova Bassano, na Serra gaúcha, de apenas 8,6 mil moradores.

Assim é o estilo do gaúcho Lirio Albino Parisotto, 58 anos, o 601º homem mais rico do mundo segundo o ranking da Forbes, dono de uma fortuna de US$ 2,4 bilhões. Empreendedor desde criança, quando vendia palha para fechar cigarros de fumo crioulo, é um multiempresário de extremos. Tanto pode calçar legítimos sapatos italianos quanto andar descalço numa plantação de mandioca. Vai da boleia da carroça ao volante de um Porsche Cayenne com a mesma naturalidade.

De tanto ousar entre extremos, Lirio Parisotto conquistou o topo. Aos 18 anos, quando perdeu um Fusca ao apostar em ações, não se desesperou. Mais tarde, já próspero, aplicou milhões na Bolsa, em lances que fariam recuar o mais destemido dos empresários. Foi sem medo do fracasso que se tornou um megainvestidor internacional.

Lirio volta regularmente ao ninho de Nova Bassano, talvez para retemperar as energias, mas hoje cultiva hábitos chiques _ impensáveis para quem já vestiu camisas feitas com tecido de saca de açúcar. Combina jantares com o casal de atores globais e ecoativistas Bruna Lombardi e Carlos Alberto Ricceli.

Degusta vinhos nobres com José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Viaja, e muito, nos jatinhos de largas poltronas de couro. Quando está no Brasil, acomoda-se no apartamento de quatro suítes que tem em Manaus. Desfruta a vista do mar no Costão do Santinho, em Florianópolis. Tem outro domicílio em São Paulo.

Mas como definir essa personalidade ao mesmo tempo simples e sofisticada? Amiga de longa data, a psiquiatra Anne Marie o qualifica de "expansivo e otimista", mas também irritável e impulsivo. Enfim, alguém que se submete sempre ao clamor dos instintos.

— Ele é do tipo que entende o mundo de forma racional e ordenada. Extremamente inteligente para conseguir os objetivos, é também extremamente sedutor quando quer — avalia a doutora.

Como é a vida do bilionário

No pátio do hangar de voos executivos do Aeroporto de Congonhas em São Paulo, os preparativos do jato Cessna Sovereign frustram um dos três donos da aeronave, que em breve iria partir para Manaus levando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e outras autoridades para o Fórum Amazonas Sustentável. Não é para menos.

Lirio Albino Parisotto, 58 anos, o 601º homem mais rico do mundo na lista da Revista Forbes, com uma fortuna avaliada em US$ 2,4 bilhões, esperava poder levar o ex-presidente no seu mais novo brinquedo. Um recém-comprado jato Gulfstream, que custa mais de US$ 50 milhões, sem impostos, tem autonomia para voos longos, acomoda 14 pessoas e viaja quase na velocidade do som. Numa conversa com o comandante Wilson Caprio, que pilota para o empresário há sete anos, Lirio ri.

— A Anac não liberou o avião novo — explica o comandante, acostumado a levar passageiros como o ex-presidente dos Estados Unidos Al Gore de carona nos jatos de Lirio Parisotto.

— Os passageiros são sempre de alto nível. Isso é uma grande responsabilidade para im. Mas é muito tranquilo pilotar para o senhor Lirio. Ele é especial, muito amigo, muito família. Uma pessoa engraçada, sempre de bem com a vida. E entende de aviões — conta.

Voar alto sempre foi o objetivo desse gaúcho, filho de agricultores descendentes de italianos, que nasceu no dia 18 de novembro de 1953, a 10 quilômetros da cidade de Nova Bassano, próxima a Caxias do Sul, numa casa sem luz elétrica, na qual a produção agrícola era basicamente de subsistência para o casal e os 11 filhos.

— Ele sempre disse que queria ser alguma coisa na vida. Desde pequeno batalhava muito. E saiu de casa cedo, aos 13 anos foi para um seminário. Depois, foi expulso e não explica por quê. Estudou medicina, se formou, abriu um negócio pequeno que hoje é uma grande empresa, na qual eu sou gerente de engenharia — diz Eloi Parisotto, um dos 10 irmãos.

— O único caso de nepotismo na Videolar — brinca Lirio, ao apresentar o irmão mais novo.

A empresa, hoje um conglomerado de quatro indústrias petroquímicas que produzem CDs, DVDs, discos Blu-Ray e flash drives na zona franca de Manaus, e que logo deve inaugurar uma nova unidade de Bopp (película de polipropileno biorientada ou filmes plásticos de embalagem), com investimento de R$ 500 milhões, além de uma unidade em São Paulo, começou como uma pequena videolocadora em Caxias do Sul.

O mascate virou empresário

Ao deixar o seminário, por ser "anarquista", como gosta de dizer, Lirio foi estudar medicina em Brasília. Fazia de tudo para ganhar dinheiro naquela época, início dos anos 1970. Mascateava carros, toca-fitas, relógios, fazia declarações de Imposto de Renda, tudo para pagar os estudos e os livros. Quando um amigo, dono de uma instaladora de som em carros, a Audiolar, passou por dificuldades financeiras, ofereceu a empresa a Lirio, que tocou o negócio em Caxias do Sul, com um sócio. A empresa cresceu, virou Videolar em 1988 e hoje fatura US$ 1,4 bilhão por ano e emprega dois mil funcionários.

— Lirio é uma pessoa com bastante energia. Está sempre bem informado, por isso cobra resultados. Como construiu tudo do nada, passa para nós esse desafio constante — conta o diretor industrial da Videolar, Silas Paulo Varone.

Ao passear pela fábrica, o empresário conversa com os funcionários, brinca bastante e manda pintar as frases de efeito que ouve nas paredes da empresa. Não se furta em comer no refeitório da indústria e ao montar o prato revela suas origens: uma porção bem farta de arroz com feijão e três pedaços de frango.

Quem o vê comendo assim não imagina que, pouco antes de aterrissar em Manaus, Lirio estava servindo champanhe Dom Perignon aos seus convidados ilustres, a bordo do Sovereign, onde foi o único a tirar os sapatos italianos, confortável na posição de dono do luxuoso jatinho, com largas poltronas de couro. Cada Dom Perignon custa cerca de R$ 800 e, na viagem em companhia de Fernando Henrique Cardoso, seu filho Paulo Henrique Cardoso, o ex-ministro do Desenvolvimento Luiz Fernando Furlan, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, o ex-diretor do Banco Central Nelson Carvalho e o presidente de honra da Rede Accor no Brasil Firmin Antonio, foram abertas quatro garrafas. Ou "garafas", como pronuncia Lirio, ainda com o sotaque de colono descendente de italianos.

— O mais curioso no Lirio é que, mesmo depois de enriquecer e de se transformar um empresário poderoso e em um grande investidor, ele nunca esqueceu as origens. Fala com o sotaque da roça, é muito direto e objetivo. Um fofoqueiro de primeira — diz Furlan.

Obsessão por imóveis

Dono da corretora Geração Futuro, com fundos de ações responsáveis pela maior parte do seu patrimônio avaliado em US$ 2,4 bilhões (cerca de R$ 4,3 bilhões), Lirio não começou bem sua carreira como investidor no mercado financeiro. Sua primeira tentativa foi um retumbante fracasso.

Com apenas 18 anos, recebeu um Fusca como prêmio em um concurso de monografias organizado pelo Exército. Encantado com a alta das ações, investiu na renda variável e perdeu tudo em pouco tempo.

— Saí com o dinheiro para uma refeição — relembra.

Como empresário já estabelecido, voltou a aplicar na Bolsa. O prejuízo foi ainda maior, de US$ 200 mil. Só no início dos anos 1990 teve o primeiro sucesso, quando investiu US$ 1 milhão. Multiplicou a fortuna por quatro e conseguiu comprar a participação do sócio na Videolar.

Em 2008, o investidor também perdeu alguns milhões, mas, desta vez, aproveitou a baixa para aumentar sua posição, atravessou a crise e saiu dela ainda mais rico. Além do faturamento da Videolar e dos fundos de ações (90% nos setores de siderurgia, mineração, bancos e companhias elétricas), Lirio investe em imóveis.

Tem um apartamento com quatro suítes no Bairro Ponta Negra, o mais nobre de Manaus, um no Costão do Santinho, em Florianópolis, e outro em São Paulo, onde passa a maior parte do seu tempo. Na garagem um Porsche Cayenne, que na versão mais simples custa quase R$ 400 mil e, de reserva, para driblar o rodízio na capital paulista, um Mercedes. Em Manaus, Lirio mantém um outro carro, que dirige ele próprio, com auxílio de um GPS.

Fonte! Chasque (reportagem) publicado no Clic RBS, no dia 8 de abril de 2012, por
Nilson Mariano & Simone Kafruni - nilson.mariano@zerohora.com.br / simone.kafruni@diario.com.br. Abra as cancelas clicando em http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2012/04/como-vive-o-gaucho-que-acumulou-uma-fortuna-de-us-2-4-bilhoes-3719028.html

Fonte Retrato! Simone Kafruni / Agencia RBS.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Educação Financeira! Agenda da Argentum Investimentos Abril/12

As melhores informações e ferramentas para seus investimentos!
 Confira a agenda desse mês:

 Aprenda a Investir no Mercado de Ações - 03/04, Terça-feira, às 19h30

Análise Técnica - 10/04, Terça-feira, às 19h30

 Operações Vencedores - 17/04, Terça-feira, às 19h30

 Como Operar Ações no HB - 24/04, Terça-feira, às 19h30

 Participação gratuita.

Local: ARGENTUM INVESTIMENTOS
Rua Antônio Carlos Berta, 475 - Auditório
Jardim Europa - Porto Alegre
Tel: (51) 3335-1988
educacional@rico.com.vc
(11) 2505-1907
0800 771-5465
 
Fonte! Chasque remetido por Marcelo Festa - marcelo.festa@argentuminvestimentos.com.br