quarta-feira, 21 de julho de 2021

Fundos de pensão elevam patrimônio no exterior

Em cinco meses, alocações fora do Brasil chegam a R$ 21,3 bilhões

Créditos! https://www.occ.pt/pt/a-ordem/apoio-social-aos-membros/fundo-de-pensoes/

Em busca de diversificação da carteira de investimentos e maiores retornos, os fundos de pensão brasileiros aumentaram em 80% o seu patrimônio alocado no exterior nos cinco primeiros meses do ano, atingindo R$ 21,3 bilhões em maio, mostra o levantamento da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Em dezembro, o valor alocado era de R$ 11,8 bilhões.

O crescimento mostra que as entidades fechadas de previdência complementar (EFPC) estão cada vez mais dispostas a investir no exterior, embora o montante alocado ainda seja modesto diante do poder de fogo das entidades - representa apenas 1,88% do patrimônio total dos fundos, que atingiu R$ 1,134 trilhão em maio. No fim de 2020, esta proporção era de 1,11%. Em dezembro de 2019, era ainda menor, de 0,81% (R$ 8 bilhões).

Guilherme Benites, sócio da Aditus Consultoria, tem mais de 120 entidades fechadas de previdência complementar entre seus clientes, especialmente de pequeno e médio porte. Ele recebe diariamente contato de interessados em aplica no exterior. Seu papel é fazer a análise de risco e do investimento. Benites conta que os juros baixos no Brasil contribuíram para esta procura, especialmente em momento de câmbio um pouco mais "palatável".

"Não passa um dia sem que o telefone toque com alguma demanda sobre investir lá fora. Os fundos querem discutir estratégia, a carteira. A maioria busca renda variável concentrada em países desenvolvidos, com grande descorrelação com o Brasil. É um mercado ainda dominado por aplicações em fundos de renda variável, muitos correlacionados ao índice de ações MSCI, que congrega países desenvolvidos", afirma Benites.

Maior fundo de pensão do País, a Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, é uma das entidades que ampliaram os investimentos lá fora. O diretor de investimentos da Previ, Marcelo Wagner, explica que a alocação no exterior faz parte do processo de diversificação do risco da carteira. Em maio deste ano, a Previ tinha aplicações de R$ 1,1 bilhão lá fora. Em dezembro de 2020, este valor era de 342 milhões, ou seja, um terço do atual.

"Seguramos um pouco estes investimentos no ano passado por causa da conjuntura de câmbio, com o real muito depreciado. Estamos retomando neste ano", diz Wagner, que selecionou dez gestores estrangeiros para alocar recursos em mercados como Estados Unidos e China. "Vamos alocar tranches de R$ 1 bilhão, em parcelas de R$ 250 milhões."

Existem limites para investir no exterior. Regulação do Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelece um teto de exposição a 10% do patrimônio das entidades. Na média, os fundos têm apenas 1,88% do patrimônio aplicado lá fora. Por dentro dessa média, porém, há casos mais próximos do teto. Um deles é a Vivest, antiga Fundação Cesp (Funcesp), com 7% do patrimônio no Exterior.

Rendimento pode ser maior no exterior fora do País

O diretor de Investimentos da Vivest, Jorge Simino Junior, entende que investir fora do país é uma forma de diversificar e ter maior rendimento - o fundo tem hoje R$ 2,5 bilhões no exterior. O diretor defende o aumento do limite de alocação da carteira em ativos externos. "O padrão de outros países emergentes, como México e Colômbia, gira em torno de 20% a 30%", disse.

Demandas como essa chegaram até a Previc, que apresentou uma proposta para a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia para aumentar o limite de 10% para 20%. José Carlos Chedeak, diretor de Normas da Previc, explica que os fundos abertos de previdência já podem aplicar 20% no mercado internacional. Elevar o limite para as entidades fechadas seria um meio de reduzir assimetrias. 

"Existem tratativas sobre a mudança, mas não atenho como dizer a data e se vai ser. Não está na nossa gerência, é uma decisão do CMN", afirmou Chedeak. Procurado, o Ministério da Economia disse que não comenta medidas não anunciadas e que informações sobre reuniões do CMN são divulgadas apenas após a sua realização.

Outro gigante do setor, a Funcef, fundo de pensão da Caixa, reservou R$ 1,2 bilhão para investir em ativos no exterior. O montante corresponde a 1,5% do patrimônio da entidade. Porém, processos internos de normatização da entidade ainda estão em curso e a etapa de seleção de gestores não foi iniciada. Uma revisão da política de investimento, hoje em curso, pode alterar esta alocação.

Fonte! Chasque (post) publicado nas páginas de economia do Jornal do Comércio de Porto Alegre - RS, edição impressa do dia 12 de julho de 2021.

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Vale a pena ter uma planilha de gastos mensais?

Te contamos três motivos do porquê você deve já aderir a esse recurso

Planilha de gastos
Planilha de gastos.Foto: Shutterstock / Finanças e Empreendedorismo

Se você ainda tem dúvidas se vale ou não a pena ter uma planilha de gastos mensais para visualizar, mês a mês, para onde o seu dinheiro está indo, o Finanças & Empreendedorismo está hoje aqui para te dizer: cria essa planilha logo, criatura!

Sabe quando você passa álcool gel e depois de esfregar bem as mãos ele evapora? Bom, trazendo para o contexto da sua vida financeira sem planilha, podemos dizer que o seu salário é o álcool gel e as suas mãos os seus gastos. Em um piscar de olhos, puft, todo o seu recurso mensal some e você não consegue ver direito para onde foi.

Com uma planilha, os gastos continuarão ali, claro, mas você conseguirá visualizar qual tipo de despesa está fazendo o seu dinheiro evaporar mais e se aquela despesa é realmente um gasto essencial ou algo supérfluo. 

Há alguns modelos de planilhas prontas disponíveis, mas é importante que você organize a sua de acordo com a sua rotina e necessidade. Lembre-se de inserir nela, separadamente, tópicos como: alimentação, transporte (caso tenha carro, despesas com combustível também), plano de saúde, restaurantes, roupa, escola, etc.   

Abaixo listamos três motivos do porquê você deve já aderir esse recurso e como ele irá transformar a sua saúde financeira!

Cadê o meu dinheiro que estava aqui?

Quem nunca se fez essa pergunta, né? A gente trabalha, trabalha & trabalha, recebe o salário, paga as contas e quando vê, tá lá a conta vazia de novo. 

Antes de culpar a sua conta e chamá-la de "comilona de dinheiro", vamos analisar os bastidores dessa pergunta. Se você está se perguntando "cadê" o seu dinheiro, isso significa que você não faz ideia de onde ele foi parar, ou melhor, de como estavam os seus gastos mensais e de como eles sugaram todo o seu salário em um piscar de olhos. 

Esse é o tipo de coisa que uma planilha de gastos mensais evita: surpresas desagradáveis. 

Se você faz o acompanhamento dos seus gastos por meio de uma planilha, você sabe certinho como está indo o fluxo diário do seu caixa pessoal e para onde seu dinheiro está indo. 

Sabe aquele seu atraso rotineiro, o qual acaba fazendo você pegar um transporte por app que custa "só" R$10? Com a planilha você conseguirá ver que esse gasto, mensalmente, não é "só" R$10 e sim um acúmulo de vááários R$10. 

Estratégias para gastar menos

Somos fãs de Zeca Pagodinho, mas a teoria do "deixa a vida me levar, vida leva eu" não é nada saudável quando pensamos em vida financeira. Com a planilha, você conseguirá visualizar melhor os seus gastos e passará ter o controle da sua vida financeira.

Fonte! Chasque (post) de Gabriela Campos, publicado em 19 de junho de 2021, no Portal Terra. Abra as porteiras clicando em https://www.terra.com.br/economia/financas-pessoais/vale-a-pena-ter-uma-planilha-de-gastos-mensais,ad3d64ced31c87587ac232d6ede838f5s0hsx8bb.html?fbclid=IwAR2LqifN9SamH7iA2filts4nWAxemBsMyVHAfHetzUHBFzx2Twp61xOjJr4

quinta-feira, 8 de julho de 2021

“Compre Bitcoin enquanto você pode”, diz autor de ‘Pai Rico, Pai Pobre’

Essa não é a primeira vez que ele oferece o mesmo tipo de conselho em relação ao Bitcoin.

Robert Kiyosaki é um nome muito reconhecido no meio literário, principalmente quando se fala em livros de autoajuda e sobre conselhos financeiros. O autor do grande sucesso de vendas “Pai Rico, Pai Pobre”, voltou a dar conselhos sobre o futuro, indicando que o Bitcoin é uma boa forma de se proteger da iminente maior crise da história.

Em um recente tuite, Kiyosaki voltou a falar sobre a possibilidade e uma crise e como se proteger do cenário apocalíptico que está chegando. O famoso escritor acredita que a “maior crise da história mundial” está chegando e para se proteger é necessário apostar em diferentes reservas para ir contra a inflação.

“A melhor hora de se preparar para uma crise é antes da crise. A maior crise da história mundial está chegando. A boa notícia é que a melhor oportunidade de se tornar rico acontece durante uma crise. A má notícias é que a próxima crise vai ser bem grande. Compre mais ouro, prata e Bitcoin enquanto você pode. Se cuidem.”

A opinião de Kiyosaki é bem valorizada, afinal o seu livro é tido por muitos como uma “bíblia” para a independência e educação financeira. Mas claro, não é a única opinião similar no assunto.

Essa não é a primeira vez que ele oferece o mesmo tipo de conselho em relação ao Bitcoin.

Há anos o Bitcoin vem ganhando o status de uma reserva de valor, uma maneira de se proteger quando o dólar (e todas as outras moedas fiat) quebrarem completamente. Além da recente dica, o autor de “Pai Rico, Pai Pobre” já afirmou ser um detentor de Bitcoin e que aproveita os momentos de queda para comprar mais Bitcoin. 

A evolução da narrativa do Bitcoin como uma reserva de valor é bem interessante. Ela começou entre os investidores varejistas e aos poucos foi ganhando mais força, sendo futuramente aceita pelo presidente da SEC.

O Bitcoin também começou a ser usado com esse objetivo por diferentes empresas e claro, recentemente até mesmo um país adotou a moeda com esse mesmo tipo de narrativa. 

Com isso temos um crescimento do Bitcoin como uma reserva de valor amplamente aceita em níveis não vistos antes.

É bom lembrar que, sim, o Bitcoin pode falhar como uma reserva de valor, mas atualmente a esperança nesse quesito da criptomoeda está em um momento de alta. Vai ser interessante ver como essa característica vai evoluir no futuro.

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Fonte! Chasque (post) publicado no sítio Livecoins, por Matheus Henrique, em 28 de junho de 2021. Abra as porteiras clicando em https://livecoins.com.br/compre-bitcoin-enquanto-voce-pode-diz-autor-de-pai-rico-pai-pobre/?fbclid=IwAR0ySfDw0R3CYgg9K67ZzDF7UZdYz7qEiUzmjUMq8D_DVwc3TEiZ4zeL81A