sábado, 31 de maio de 2014

Procuradoria levará 10 dias para refazer cálculo de lucro dos bancos com planos econômicos

Foto: Porthus Junior / Agencia RBS.
Foto: Porthus Junior / Agencia RBS.
Procuradoria-Geral da República vai levar 10 dias para refazer cálculos de perda da poupança com planos econômicos. A garantia foi dada pelo procurador Rodrigo Janot em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha. O prazo começa a contar a partir da chegada do processo ao Ministério Público Federal.

Janot pediu, nesta semana, nova suspensão do julgamento no Supremo Tribunal Federal, que começou em novembro do ano passado. O motivo alegado para refazer os cálculos é a divergência entre os cálculos feitos pela Procuradoria, que estimou lucro de R$ 440 bilhões para os bancos durante os planos, e os apresentados por Banco Central e Febraban, em torno de R$ 50 bilhões.

- O Ministério Público não quer induzir o STF em erro. – disse Janot.

Se o STF decidir em favor dos poupadores, a Advocacia Geral da União defende que o pagamento seja parcelado. O debate sobre a criação de uma fonte destes recursos para os bancos, principalmente os públicos, teria que passar pelo Congresso.

Não há data para retomada do julgamento.

Fonte! Chasque (psotagem) de Giane Guerra, postado no dia 30 de maio de 2014 no sítio Acerto de Contas. Abra as porteiras clicando em http://wp.clicrbs.com.br/acertodecontas/2014/05/30/procuradoria-levara-10-dias-para-refazer-calculo-de-lucro-dos-bancos-com-planos-economicos/?topo=52,1,1,,171,e171  

Juiz manda corrigir FGTS pela inflação mesmo com bloqueio do STJ

Foto: Diego Vara / Agencia RBS.
Foto: Diego Vara / Agencia RBS
                                                                        
Um juiz de São Paulo mandou a Caixa Econômica Federal corrigir o FGTS pela inflação. A decisão de Wilson Sauhy Filho desconsidera o bloqueio estabelecido há três meses pelo Superior Tribunal de Justiça, que suspendeu o andamento de todas os processos sobre a correção do fundo de garantia.

Sauhy Filho afirma que a ação analisada trata de questão constitucional. Portanto, teria que obedecer apenas posicionamentos do Supremo Tribunal Federal. E não do STJ.
A decisão da Justiça Federal de São Paulo beneficia trabalhadores filiados a um sindicato do interior do Estado. É de 1ª instância e cabe recurso.

Fonte! Este chasque (posagem é de Giane Guerra, postado no dia 30 de junho no sítio Acerto de Contas. Abra as porteiras clicando em http://wp.clicrbs.com.br/acertodecontas/2014/05/30/juiz-manda-corrigir-fgts-pela-inflacao-mesmo-com-bloqueio-do-stj/?topo=52,1,1,,171,e171

sexta-feira, 30 de maio de 2014

A fatal sedução do crédito

A fatal sedução do crédito
“O crescimento da oferta agressiva e abusiva do crédito no mercado gerou não apenas uma doença de caráter financeiro nos consumidores, vez que não conseguem mais cumprir seus compromissos, mas também de ordem psíquica, já que, tomados de dívidas, os indivíduos não têm como adimplir com suas responsabilidades.”
Há vários anos, na busca pelo aquecimento da economia, o Estado e as instituições financeiras têm incentivado a concessão do crédito aos consumidores de todas as classes econômicas. Estes, ávidos por ingressar no mercado de consumo, foram seduzidos pela oferta de empréstimos, cartões de crédito e cheques especiais, o que fez com que o endividamento das famílias crescesse paulatinamente e aumentasse a taxa de inadimplência.

Considerando a gravidade do problema e suas consequências para a sociedade, é importante averiguar a responsabilidade das instituições financeiras quanto à inadimplência. Nesse sentido, realizei pesquisa com base em conteúdos doutrinários, jurídicos, econômicos e históricos. O estudo permite concluir algo alarmante: o crescimento da oferta abusiva do crédito, a falta de análise dos riscos por parte das instituições financeiras e do fornecimento da informação clara no tocante às cláusulas contratuais (juros, taxas e valor total do empréstimo) estimulam as pessoas a consumirem e se endividarem cada vez mais, asfixiando-se com dívidas impagáveis.

Para tornar a questão mais clara, é imprescindível compreender que fatores como o perfil do tomador, que se efetiva através das análises de risco, implicam diretamente nos percentuais a serem cobrados a título de juros. Muitas vezes, escuta-se falar que o consumidor é o único responsável pelo crédito que toma. No entanto, os bancos têm papel fundamental nessa relação, pois é seu dever informar os juros, taxas e sobre quanto, em percentual, isso compromete a renda mensal do tomador do empréstimo, bem como os riscos de sua inadimplência. Entretanto, não é o que ocorre, considerando que o contratante, invariavelmente, não é bem informado.

Muito embora o inciso V do artigo 6 do Código do Consumidor possibilite a negociação das cláusulas, isso pouco é factível, pois no momento da assinatura do empréstimo não há possibilidade de negociação das cláusulas, já que os contratos são padronizados. Para o consumidor conseguir o dinheiro, sua única opção é assinar o contrato como se apresenta.

Há que se ressaltar que o artigo 170 da Constituição Federal, muito embora estabeleça a importância do desenvolvimento econômico e do tecnológico, dispõe que estes devem efetivar-se com respeito ao trabalho humano, à livre iniciativa e à dignidade. Importante destacar que o princípio da boa fé é norteador de todas as relações e que para que o consumidor exerça de maneira plena e livre seu direito de escolha, isto é, de tomar o crédito, deve ter ciência de todas as informações, incluindo seus riscos. Assim, ganham força os direitos de cada cidadão e, dentre os princípios, o da boa-fé.

O crescimento da oferta agressiva e abusiva do crédito no mercado gerou não apenas uma doença de caráter financeiro nos consumidores, vez que não conseguem mais cumprir seus compromissos, mas também de ordem psíquica, já que, tomados de dívidas, os indivíduos não têm como adimplir com suas responsabilidades. Assistiu-se a uma compulsão consumista estimulada pelo governo e pelos próprios bancos. O crédito foi sugerido, massificado, popularizado e incutido em toda a sociedade. A necessidade de comprar foi o que “aqueceu” a economia e fez com que milhares de pessoas contraíssem dividas e, assim, tomassem mais empréstimos, ficando, ao final, à margem da sociedade, quando passaram a ter seu nome protestado.

Ocorre abuso de direito toda vez que uma das partes descumprir os deveres ligados ao contrato, como a obrigação de informar, a ética e a confiança, bem como quando o titular de direito, ao exercê-lo, exceder os limites impostos em razão do seu fim econômico, ou pela boa fé. Como consequência disso, emerge a responsabilidade civil. A avaliação do caso concreto, sob a luz da cláusula geral da boa-fé e da transparência, pelos aplicadores da lei, nunca foi tão necessária, a fim de que se respeite a dignidade da pessoa humana, nos moldes do disposto no artigo 170 da Constituição Federal.

Enfim, incorrem em responsabilidade as instituições financeiras que se propõem a explorar atividades consideradas de risco, mas muitas vezes deixam de cumprir os seus papéis e responsabilidades e fazem seus clientes acreditarem na segurança financeira dos empréstimos. Seduzidos pelo sonho de consumo contido nas promessas de crédito fácil, muitos brasileiros encontram-se em situação financeira crítica.

Fonte! Chasque (matéria) de Adriana Cristina Pereira (é Mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie), publicado no dia 29 de maio de 2014, no sítio O Economista. Abra as porteiras: http://www.oeconomista.com.br/a-fatal-seducao-do-credito/ .

Como a classe média alta brasileira é escrava do “alto padrão” dos supérfluos

Nossa convidada de hoje da seção Mulheres no Mundo. Adriana Setti
No ano passado, meus pais (profissionais ultra-bem-sucedidos que decidiram reduzir o ritmo em tempo de aproveitar a vida com alegria e saúde) tomaram uma decisão surpreendente para um casal – muito enxuto, diga-se – de mais de 60 anos: alugaram o apartamento em um bairro nobre de São Paulo a um parente, enfiaram algumas peças de roupa na mala e embarcaram para Barcelona, onde meu irmão e eu moramos, para uma espécie de ano sabático.
 
Aqui na capital catalã, os dois alugaram um apartamento agradabilíssimo no bairro modernista do Eixample (mas com um terço do tamanho e um vigésimo do conforto do de São Paulo), com direito a limpeza de apenas algumas horas, uma vez por semana. Como nunca cozinharam para si mesmos, saíam todos os dias para almoçar e/ou jantar. Com tempo de sobra, devoraram o calendário cultural da cidade: shows, peças de teatro, cinema e ópera quase diariamente. Também viajaram um pouco pela Espanha e a Europa. E tudo isso, muitas vezes, na companhia de filhos, genro, nora e amigos, a quem proporcionaram incontáveis jantares regados a vinhos.

Com o passar de alguns meses, meus pais fizeram uma constatação que beirava o inacreditável: estavam gastando muito menos mensalmente para viver aqui do que gastavam no Brasil. Sendo que em São Paulo saíam para comer fora ou para algum programa cultural só de vez em quando (por causa do trânsito, dos problemas de segurança, etc), moravam em apartamento próprio e quase nunca viajavam.

Milagre? Não. O que acontece é que, ao contrário do que fazem a maioria dos pais, eles resolveram experimentar o modelo de vida dos filhos em benefício próprio. “Quero uma vida mais simples como a sua”, me disse um dia a minha mãe. Isso, nesse caso, significou deixar de lado o altíssimo padrão de vida de classe média alta paulistana para adotar, como “estagiários”, o padrão de vida – mais austero e justo – da classe média europeia, da qual eu e meu irmão fazemos parte hoje em dia (eu há dez anos e ele, quatro). O dinheiro que “sobrou” aplicaram em coisas prazerosas e gratificantes.

Do outro lado do Atlântico, a coisa é bem diferente. A classe média europeia não está acostumada com a moleza. Toda pessoa normal que se preze esfria a barriga no tanque e a esquenta no fogão, caminha até a padaria para comprar o seu próprio pão e enche o tanque de gasolina com as próprias mãos. É o preço que se paga por conviver com algo totalmente desconhecido no nosso país: a ausência do absurdo abismo social e, portanto, da mão de obra barata e disponível para qualquer necessidade do dia a dia.

Traduzindo essa teoria na experiência vivida por meus pais, eles reaprenderam (uma vez que nenhum deles vem de família rica, muito pelo contrário) a dar uma limpada na casa nos intervalos do dia da faxina, a usar o transporte público e as próprias pernas, a lavar a própria roupa, a não ter carro (e manobrista, e garagem, e seguro), enfim, a levar uma vida mais “sustentável”. Não doeu nada.

Uma vez de volta ao Brasil, eles simplificaram a estrutura que os cercava, cortaram uma lista enorme de itens supérfluos, reduziram assim os custos fixos e, mais leves,  tornaram-se mais portáteis (este ano, por exemplo, passaram mais três meses por aqui, num apê ainda mais simples).

Por que estou contando isso a vocês? Porque o resultado desse experimento quase científico feito pelos pais é a prova concreta de uma teoria que defendo em muitas conversas com amigos brasileiros: o nababesco padrão de vida almejado por parte da classe média alta brasileira (que um europeu relutaria em adotar até por uma questão de princípios) acaba gerando stress, amarras e muita complicação como efeitos colaterais. E isso sem falar na questão moral e social da coisa.

Babás, empregadas, carro extra em São Paulo para o dia do rodízio (essa é de lascar!), casa na praia, móveis caríssimos e roupas de marca podem ser o sonho de qualquer um, claro (não é o meu, mas quem sou eu para discutir?). Só que, mesmo em quem se delicia com essas coisas, a obrigação auto-imposta de manter tudo isso – e administrar essa estrutura que acaba se tornando cada vez maior e complexa – acaba fazendo com que o conforto se transforme em escravidão sem que a “vítima” se dê conta disso. E tem muita gente que aceita qualquer contingência num emprego malfadado, apenas para não perder as mordomias da vida.

Alguns amigos paulistanos não se conformam com a quantidade de viagens que faço por ano (no último ano foram quatro meses – graças também, é claro, à minha vida de freelancer). “Você está milionária?”, me perguntam eles, que têm sofás (em L, óbvio) comprados na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, TV LED último modelo e o carro do ano (enquanto mal têm tempo de usufruir tudo isso, de tanto que ralam para manter o padrão).

É muito mais simples do que parece. Limpo o meu próprio banheiro, não estou nem aí para roupas de marca e tenho algumas manchas no meu sofá baratex. Antes isso do que a escravidão de um padrão de vida que não traz felicidade. Ou, pelo menos, não a minha. Essa foi a maior lição que aprendi com os europeus — que viajam mais do que ninguém, são mestres na arte do savoir vivre e sabem muito bem como pilotar um fogão e uma vassoura.

PS: Não estou pregando a morte das empregadas domésticas – que precisam do emprego no Brasil –, a queima dos sofás em L e nem achando que o “modelo frugal europeu” funciona para todo mundo como receita de felicidade. Antes que alguém me acuse de tomar o comportamento de uma parcela da classe média alta paulistana como uma generalização sobre a sociedade brasileira, digo logo que, sim, esse texto se aplica ao pé da letra para um público bem específico. Também entendo perfeitamente que a vida não é tão “boa” para todos no Brasil, e que o “problema” que levanto aqui pode até soar ridículo para alguns – por ser menor. Minha intenção, com esse texto, é apenas tentar mostrar que a vida sempre pode ser menos complicada e mais racional do que imaginam as elites mal-acostumadas no Brasil.

Fonte! Chasque super atualizado, publicado no dia 30 de outubro de 2010, no sítio da Revista Época, no espaço "Mulher 7x7". Abra as porteiras clicando em http://colunas.revistaepoca.globo.com/mulher7por7/2010/10/30/como-a-classe-media-alta-brasileira-e-escrava-do-alto-padrao-dos-superfluos/

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Previdência para os filhos? Já garantiu a sua antes?

Foto: Porthus Junior / Agencia RBS.
Foto: Porthus Junior / Agencia RBS.
Percebo ouvintes e leitores preocupados em fazer um plano de previdência para os filhos. Não é errado, mas alguns atrasam dívidas para isso. E ainda: a maioria não pensa na própria aposentadoria.

Minha resposta: quando se fala em dinheiro, o melhor presente que podemos deixar para nossos filhos é que eles não tenham que se preocupar com as nossas finanças. Primeiro, faça o seu colchão financeiro para a sua velhice, quando você terá mais tempo para aproveitar coisas boas da vida! Deixe, assim, os filhos livres para fazerem o mesmo para seus netos. Promessa de uma convivência muito mais saudável.

Quando se fala em aposentadoria, quanto mais cedo se pensar nisso, melhor. O ideal é que, aos 40, 30 e até aos 20 anos, parte da renda mensal já seja destinada para isso. Calcula-se que os brasileiros que alcançam os 60 anos vivam ainda até quase os 82 anos, segundo o IBGE. Aos 65 anos, a idade sobe para 83.

Ou ainda tem quem pense “tenho filhos para que me sustentem na velhice”?

Fonte! Chasque (postagem) de fundamento de Giane Guerra, postado no sítio Acerto de Contas no dia 28 de maio de 2014. Abra as porteiras clicando em http://wp.clicrbs.com.br/acertodecontas/2014/05/28/previdencia-para-os-filhos-ja-garantiu-a-sua-antes/?topo=52,1,1,,171,e171
 

Veja se vale investir em fundo que reduz perda, mas também tem ganho menor

Quem busca oportunidades para diversificar os investimentos deve se informar se seu banco oferece fundo de capital protegido.

Esse tipo de aplicação limita as perdas para o investidor, garantindo o total ou parte da aplicação inicial. Por outro lado, em troca dessa proteção, o investidor terá também um limite de ganho.

Luiz Calado, vice-presidente do Ibef-SP (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo) e autor do livro "Fundos de Investimento", explica que neste tipo de fundo o investidor aplica seu dinheiro em um lugar que tem risco, mas sem correr todo o risco, já que seu capital está protegido.

Segundo ele, o investidor troca a oportunidade de um ganho extraordinário pela garantia de que não irá perder todo o dinheiro.

Conheça o fundo de capital protegido
  • O que é
    Fundo que garante o total ou parte da aplicação inicial
  • Para quem é indicado
    Para quem quer começar a investir em renda variável sem correr muito risco
  • Como investir
    Procure o seu banco ou corretora e veja se há fundos abertos à captação no momento
  • Vantagens
    Protege parte ou todo o capital investido; investidor limita perdas
  • Desvantagens
    Ganhos limitados. Resgate só na data permitida
Segundo o economista, é uma boa opção para quem quer começar a investir em renda variável, mas não aceita ou não pode correr todo o risco desse tipo de aplicação.

Um exemplo ajuda a entender como funciona o fundo de capital garantido. No caso de um fundo de capital protegido que siga a Bovespa, mesmo que a Bolsa tenha desempenho negativo, ele devolve o valor total ou parcial que o investidor aplicou.

Mas, se a Bolsa tiver um resultado excepcional, o fundo vai limitar o ganho para o investidor a, por exemplo, 20% da alta do Ibovespa.

Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC e Itaú possuem esse tipo de investimento, mas os fundos estão fechados para novas captações no momento. Citibank e Santander estão com grupos abertos para clientes até a próxima semana.

Fonte! Chasque (reportagem) postada no dia 23 de maio de 2014, por Sophia Camargo, no Uol Economia. Abra as porteiras clicando emhttp://economia.uol.com.br/financas-pessoais/noticias/redacao/2014/05/23/veja-se-vale-investir-em-fundo-que-reduz-perda-mas-tambem-tem-ganho-menor.htm#fotoNav=2

Coisa boa nunca vai atrás de você (você é que tem ir atrás dela)


Semana passada, recebi uma cartinha muito sugestiva do banco onde tenho conta-corrente.
Cuidado ao abrir 1
Impressiona o cuidado com a apresentação do material: o laço era um laço de verdade, parecido com aqueles de cetim que vêm em caixas de presentes mais requintadas.

Bom, pessoal, a foto da capa mostra claramente a imagem de uma mãe amarrando o tênis de seu filho pequeno. Ao ler o texto “Receber um apoio especial pode fazer a diferença para você seguir em frente”, associado a essa imagem, algumas ideias me vieram à mente, acerca do que viria a surgir quando eu abrisse a correspondência:
Seria um plano de previdência privada com reduzidas taxas de administração e de carregamento?

Seria a oferta de um seguro por morte/invalidez com coberturas diferenciadas?
Seria um fundo de capital protegido que lhe garantisse o principal caso a Bolsa caia 20% depois de um ano?
Nã nã ni nã não…
Cuidado ao abrir 2
Tomar emprestado do banco R$ 32 mil para adquirir uma dívida de R$ 79.259,76? Eu passo.

Alguém surpreso por aí?

Isso, pessoal, é só uma pequena ilustração para a mensagem que eu quero passar a vocês no dia de hoje: coisa boa nunca vai atrás de você. Você é quem tem que ir atrás dela.

Você já viu algum gerente de banco recomendando títulos do Tesouro Direto? Já viu algum operador de corretora de valores recomendando compra de ETFs?

Eu nunca vi. E nunca verei, porque, ao agirem assim, eles estariam marcando “gol contra”. Faz parte das atribuições do gerente de banco recomendar produtos… do próprio banco onde ele trabalha; assim como faz parte do trabalho do empregado da corretora fazer recomendações de compras de ações para a carteira diária, semanal, mensal, bimestral, trimestral, semestral e anual, a fim de que você gire o máximo de dinheiro possível, pague a maior quantidade de dinheiro possível em ordens de corretagem, e assim, garanta o “ganha-pão” deles.

Também faz parte das atividades financeiras do banco recomendar a “compra de dinheiro” que ele possui (através da concessão de empréstimos), afinal, a mercadoria que o banco comercializa é o próprio dinheiro. Em si mesmos considerados, não há nada de errado nessas atitudes: errada estará, aí sim, sua atitude de querer pagar juros estratosféricos, para comprar coisas de que não precisa, com um dinheiro que não tem, a fim de impressionar pessoas que você não conhece, tentando ser uma pessoa que você não é.

Se você tiver contas em mais de um banco, e também em diversas corretoras de valores independentes, é muito provável que você recebe, com certa frequência, “recomendações” de investimentos, mesmo ser ter feito nenhum pedido para tal.

Você não deve se iludir com as ofertas de investimentos que chegam muito fácil até você. No mínimo, você deve ficar com um pé atrás. No mínimo.

Quem aqui nunca recebeu um telefonema, ou um email, de um corretor de imóveis prometendo mundos e fundos sobre um “lançamento imperdível” que valorizará com certeza num bairro “promissor” da cidade? Aliás, como é que esse cara descobriu seu telefone?

Podemos ampliar esse raciocínio para muitas outras áreas de nossas vidas.

Você já viu alguém ou alguma empresa fazendo propaganda na televisão abordando os benefícios da banana, da água natural, do arroz integral, de frutas e legumes? Ou o que você vê normalmente são propagandas de comidas gordurosas, cheias de açúcar e de baixíssimo valor nutritivo?

Afinal, o que está chegando até você são comerciais de alimentos bons ou alimentos ruins?

No trabalho: muitas empresas da iniciativa privada dizem que sua prioridade número 1 é valorizar seu quadro de colaboradores, de modo que a jornada de trabalho possa ser compatível com os horários de lazer e descanso. Na teoria, o discurso é bonito, mas, na prática, o que elas fazem é obrigar os colaboradores a cumprirem jornadas extenuantes, que muitas vezes se prolongam para os finais de semana, resultando, na prática, numa total desvalorização dos colaboradores.

Normalmente, as melhores ofertas de trabalho surgem quando você se dispõe a “cavar” o mercado até encontrar aquele mais adequado ao seu perfil, nem que isso demore meses e talvez até anos, e não aquela primeira oferta que apresentava promessas mirabolantes, e chegou muito fácil até você.

Conclusão

Seja em investimentos, seja em saúde, seja ainda no trabalho, o que importa e o que vai fazer a diferença é o seu grau de proatividade na busca das melhores coisas, para cada uma das áreas de sua vida.

Nunca se acomode, e sobretudo nunca tome uma atitude passiva diante de escolhas relacionadas a investimentos, saúde, trabalho, ou atos de consumo que impactem de forma duradoura e significativa suas finanças pessoais.

Afinal, se você não escolher, você acabará sendo o escolhido.

Fonte! Chasque (postagem) publicado no sítio Valores Reais, no dia 26 de maio de 2014. Abra as porteiras clicando em http://www.valoresreais.com/2014/05/26/coisa-boa-nunca-vai-atras-de-voce-voce-e-que-tem-ir-atras-dela/

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Nota do sítio O Bolso da Bombacha!

Em 2008 procuramos um grande banco privado para fazer previdência privada: um VGBL para a esposa (ela não tinha nenhum plano), um PGBL pra mim (já tinha e tenho um fundo de pensão há 19 anos) e VGBL para as duas crianças.

1 - Como era uma iniciativa nossa sem conhecimentos, não "olhamos" as taxas de carregamento e administrativas. Para todos nós, o carregamento era de 5% e a administrativa era de 3,5% (taxas abusivas). Ao longo do ano foi se percebendo que o negócio era péssimo, pior que a tradicional caderneta de poupança....

2 - A primeira tentativa da vendedora dos planos de previdência foi "aumentar" a mensalidade das crianças.... Mas na realidade, é o contrário que se deve fazer, onde os pais devem se capitalizar primeiro (e depois os seus filhos).... E nós caímos nesta...

3 - A segunda tentativa foi a venda casada dos planos de previdência com um seguro..... Dissemos NÃO.

4 - A terceira tentativa foi a venda de um plano mirabolante que oferecia centenas de prêmios por sorteio.... onde também dissemos NÃO....

5 - Ao longo do ano de 2008, estudamos os demais concorrentes e migramos (portabilidade)  para uma seguradora menor, com taxas muito menores que a metade cobradas pelo "grande banco"....

6 - Shopping Financeiro da XP. Levamos todos os nossos pequenos investimentos para lá. E um dos parceiros é a Mapfre, que administra planos previdenciários, onde a taxa de carregamento é ZERO e a administrativa é 1%.

Baita abraço

Valdemar Engroff  

quarta-feira, 28 de maio de 2014

O Brasil terá educação financeira, finalmente

Entre 5 e 9 de maio, aconteceu a 1ª Semana Nacional de Educação Financeira. É a primeira iniciativa da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef). O objetivo foi disseminar práticas conscientes e inteligentes para o bom uso do dinheiro. Foram centenas de atividades por todos os Estados brasileiros, incluindo palestras, seminários, debates, distribuição de cartilhas, teatro adulto e infantil, narração de histórias e mutirões para regularização do nome dos cidadãos. Muitas delas permanecerão disponíveis on-line. Aparentemente, nenhuma dessas iniciativas é novidade. Só aparentemente.

Se você já teve contato com alguma cartilha de banco ou seguradora, certamente desconfiou do caráter comercial dela. Diante de especialistas, certamente desconfiou da parcialidade dos produtos oferecidos.

A inovação da Enef está em reunir instituições com interesses potencialmente concorrentes para criar  uma pauta de educação única, com o aval de todas as entidades participantes. É inédita, no mundo, a união de forças de tantas entidades para um trabalho de larga escala, simultâneo e, principalmente, em uníssono. É essencial citar as 12 instituições envolvidas para dar dimensão da importância da iniciativa. São elas: Banco Central, Comissão de Valores Mobiliá­rios (CVM), Superintendência de Seguros Privados, Superintendência Nacional de Previdência Complementar, ministérios da Educação, Fazenda, Justiça e Previdência Social, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, BMFBovespa, Confederação Nacional das Empresas de Seguros e Federação Brasileira de Bancos.

O público-alvo é heterogêneo, com ações para todas as idades e todos os níveis de renda. A principal delas é o lançamento da Plataforma Aberta de Livros de Educação Financeira, no portal edufinanceiranaescola.org.br. Por meio do site, é possível baixar conteúdo e apostilas para ensino nas escolas para o ensino médio. O ensino fundamental deverá receber o material no segundo semestre. Tudo gratuito.

Ainda neste ano, será lançado o selo Enef, para reconhecer iniciativas gratuitas de conscientização e educação financeira, desde que elas sigam as diretrizes de imparcialidade.
São iniciativas bem-vindas a uma sociedade que ainda lida mal com o dinheiro. Devem impactar indicadores de consumo, crédito e investimento. É um alento para a educação de nossos jovens e para a economia do país. E motivo de atenção para os adultos: em breve, jovens sairão das escolas sabendo lidar com o dinheiro melhor que seus pais. Estaremos preparados?

Gustavo Cerbasi é consultor financeiro e autor de Casais Inteligentes Enriquecem Juntos (Ed. Gente), Como Organizar sua Vida Financeira (Elsevier Campus) e Os Segredos dos Casais Inteligentes (Ed. Sextante). Acesse os perfis no Twitter e Facebook

Fonte! Este chasque (esta matéria) foi publicado no sítio Mais Dinheiro, no dia 26 de maio de 2014 (originalmente publicado na Revista Época em 25 de maio de 2014). 


sábado, 24 de maio de 2014

STF julga planos econômicos dia 28; entenda


Decisão afetará todos 390 mil processos suspensos sobre o tema; bancos vão com argumento reforçado
 
O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou para a próxima quarta-feira (28) a retomada do julgamento sobre os planos econômicos Bresser, Verão e Collor 1 e 2, seis  meses depois de iniciá-lo.

LEIA TAMBÉM: Demora beneficia bancos, argumenta ex-ministro do STF

Os ministros irão decidir parte das cadernetas de poupança existentes à época da edição dos planos – de 1987 a 1991 foram prejudicadas quando os planos foram implementados, por imporem correções aos saldos menores do que o que estava previsto nos contratos firmados entre os bancos e seus clientes. 

O STF dirá, também, se os  bancos devem ressarcir os poupadores por esses eventuais prejuízos e como. As chances para os poupadores são maiores nos planos Bresser e Verão e menores nos planos Collor 1 e 2.

A decisão afetará todos os 390 mil processos sobre planos econômicos que ainda não tiveram uma decisão final – transitaram em julgado, no jargão jurídico. O impacto, entretanto, pode ir além. Para a professora de direito da Universidade de São Paulo (USP) Camila Villard Duran, o STF poderia reverter decisões finais favoráveis a poupadores que ainda não foram executadas.

"Com isso, combinaríamos segurança jurídica, respeito à eventual decisão de constitucionalidade do STF e isonomia em relação aos demais casos de mesma natureza, pendentes de julgamento", diz.
Bancos vão para decisão com argumento reforçado

O julgamento do STF será retomado uma semana depois de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) dar uma vitória aos poupadores, ao evitar um desconto de dois terços no valor que lhes será devido pelos bancos, ao reduzir os juros cobrados em ações coletivas – movidas por sindicatos e associações.

LEIA TAMBÉM: Planos econômicos: poupadores vencem no STJ

Por outro lado, essa conta maior fortalece um dos principais argumentos das instituições financeiras – e do governo federal – para vencer no STF: o de que uma vitória dos poupadores pode causar um colapso no Sistema Financeiro Nacional e causar estragos na economia.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) diz que, se condenados, os bancos terão de desembolsar R$ 341,5 bilhões. O número é contestado até por entidades do setor financeiro como o banco Credit Suisse (que fala em R$ 33 bilhões) e a agência de classificação de risco Standard & Poor's (R$ 12 bilhões).

Histórico do STF é favorável aos bancos, diz especialista

O histórico dos julgamentos do STF sobre os planos econômicos é favorável aos poupadores, diz Camila Duran Villard, a professora da USP e autora de um livro sobre o assunto;

"Num caso sobre o CDB [um tipo de investimento], o STF entendeu que os planos econômicos podem disciplinar os efeitos do contrato [e influenciar os rendimentos]", afirma Camila. "Acredito que o STF tende a manter o entendimento também para a poupança, em coerência com as decisões anteriores."

A professora é contra o ressarcimento aos poupadores pois entende que o governo não mexeu nos contratos de poupança, mas nos efeitos que eles têm – algo que teria compentência pode fazer.
"Os planos econômicos não infringem o ato jurídico perfeito [aquilo que está no contrato entre os clientes e os poupadores]. A lei monetária disciplina o efeitos do contrato", afirma Camila.

Professor emérito da Faculdade de Direito do Mackenzie, Ives Gandra Martins entende que os bancos devem ser condenados.

"Não há um poder absoluto monetário que autorize o Estado a 'apropriar-se' de ativos financeiros dos poupadores e permitir que outros o façam", escreveu Martins em uma análise sobre a disputa.
Leia tudo sobre: planos econômicosstjstf


Fonte! Chasque (matéria) de Vitor Sorano, publicado no Sítio de Economia do iG, no dia 23 de maio de 2014. Abra as porteiras clicando em http://economia.ig.com.br/financas/2014-05-23/stf-julga-planos-economicos-dia-28-entenda.html


Imposto sobre fortunas é preferível à austeridade

A melhor opção para reduzir o sobreendividamento público, diz em exclusivo ao Expresso o autor do best-seller "Capital no século XXI", é um imposto extraordinário progressivo sobre o valor líquido das fortunas acima de um milhão de euros.

A austeridade é a pior solução para diminuir o excesso de dívida pública, diz o professor francês Thomas Piketty. Ele é autor de "Le Capital au XXI siècle" (editora Seuil, 2013, cerca de 1000 páginas) cuja tradução em inglês ("Capital in the Twenty-First Century", Harvard University Press, 685 páginas, abril de 2014) se tornou rapidamente líder da lista de best-sellers na Amazon e esgotou nas livrarias norte-americanas. Alguns economistas, como o norte-americano Larry Summers, já o consideram um forte candidato a um Prémio Nobel. 

A austeridade implicará décadas de sacrifícios para a maioria da população e só será benéfica para os grandes portefólios detentores de obrigações do Tesouro. O que aconteceu no Reino Unido entre 1810 e 1910 é bem ilustrativo dos malefícios de uma tal opção política por uma austeridade prolongada, sublinha o autor recorrendo a um caso de antologia histórica.   

A melhor opção, diz o fundador da École d'Économie de Paris, é um imposto extraordinário progressivo sobre o valor líquido das fortunas acima de €1 milhão, com uma taxa de 1% entre 1 e 5 milhões e de 2% acima de 5 milhões, aplicado ao longo de um período de tempo como medida fiscal de emergência.

€300 mil milhões por ano 

A taxa anual progressiva sobre as fortunas (avaliadas em termos líquidos, insiste o autor para não assustar as classes médias) acima de €1 milhão, poderia abranger, no caso da União Europeia (UE), uma minoria de 2,5% da população adulta e permitir uma arrecadação fiscal anual na ordem de €300 mil milhões, equivalente atualmente a 2% do PIB. Essa taxa deve aplicar-se a todo o tipo de ativos detidos por esses escalões de contribuintes.

Se for politicamente difícil, a sua segunda escolha é aumentar a inflação para fazer diminuir o sobreendividamento público, apesar das desvantagens que acarreta.

Fonte! Chasque (postagem) de Jorge Nascimento Rodrigues, publicado no dia 23 de maio de 2014, no Sítio Expresso Digital. Abra as porteiras clicando em http://expresso.sapo.pt/imposto-sobre-as-fortunas-e-preferivel-a-austeridade=f871714


Sobre a corrente "mágica" dos R$ 2,00

Esta semana recebi, mais uma vez, um e-mail falando de um sistema “inteligentíssimo” que gera dividendos de “fantásticos R$ 300 mil ou muito mais" em poucos dias ou meses. Tudo graças à magia da Progressão Geométrica. Uma das variações do mesmo texto pode ser vista neste fórum. Segundo seu autor, que varia de nome a cada correio semelhante que recebo, com um investimento inicial de R$ 12,00, referentes a depósitos individuais de R$ 2,00 em seis contas-correntes informadas no corpo da mensagem, e o envio de pelo menos 250 e-mails replicando a mensagem.

A primeira vista, os cálculos são plausíveis e certamente o “negócio” daria os frutos prometidos, se não fossem alguns fatores a considerar.

O primeiro é que, como toda corrente, e como também consta no corpo da mensagem, muitas pessoas recebem a mensagem e a desconsideram, ou mesmo é descartada automaticamente pelo cliente de e-mail, que possui ferramentas anti-spam que filtram esse e outros tipos de mensagem enviadas em forma de corrente. Além disso, a mensagem sugere que se use as listas de endereços válidos de e-mail disponíveis no Orkut e por “fornecedores” de listas. Ou seja, você enviaria e-mails para pessoas que não o conhecem. Caro leitor, você depositaria algum dinheiro, por pouco que fosse, para alguém que não conhece – e nem mesmo viu o rosto? Caso a lista fosse de pessoas conhecidas ou próximas, a chance de êxito seria bem maior, mas se for pra ser assim, não faria sentido a corrente. Uma “vaquinha” entre amigos seria suficiente. Portanto, de 250 mensagens, talvez pouco menos da metade serão lidas e quase nenhuma gerará o depósito em conta. Diferentemente do informado na mensagem, 3% de retorno (cerca de oito pessoas) não é ser pessimista, é ser altamente otimista.

Segundo, o uso de listas de e-mails disponíveis no Orkut ou de “fornecedores”, obtidas geralmente de forma fraudulenta, constitui crime informático passível de punição mesmo com a nossa antiquada legislação. Disparar centenas ou milhares de e-mails de uma vez, como querem os criadores de correntes, gera instabilidade nas transmissões da Internet e causa diversos danos aos destinatários.
Terceiro, como a ideia é realização de depósitos individuais em contas-correntes de desconhecidos, onde não há nenhuma informação de quem está recebendo o dinheiro, esta é uma das formas preferidas dos narcotraficantes e demais tipos de criminosos organizados efetuarem a chamada “lavagem de dinheiro”. Uma forma eficiente, limpa e totalmente legal de serem financiados, supostamente passando despercebidos pela vigilância das instituições financeiras. Por isso mesmo, os bancos são orientados pelo Banco Central do Brasil a monitorar contas que apresentem pequenos depósitos em modalidade semelhante ao sugerido pela corrente. Acredito que nenhum leitor gostaria de ser confundido com traficantes ou bandidos.

Por último, se o método da corrente fosse tão bom assim como quer fazer acreditar, não precisaria encher nossa caixa de correio todos os meses e veríamos muitos multimilionários andando pelas nossas ruas.

Contudo, o princípio em que se baseia esta corrente não é de todo inválido. Na verdade, é a mesma base do Marketing Multinível (MMN), um negócio altamente lucrativo e totalmente legal, que envolve empresas legalmente constituídas e faz circular quantias assombrosas de dinheiro. Além da legalidade, uma das diferenças entre a corrente e o MMN é que neste último há o fornecimento de produtos e/ou serviços, o que agrega mais valor ao negócio. Não se trata mais de “doação” pura e simples, mas de auxílio mútuo através do atendimento de necessidades específicas.

Portanto, um negócio legal que ofereça algo de grande utilidade pública a valores módicos, usando uma eficiente divulgação, obedecendo os preceitos da ABEMD – Associação Brasileira de Marketing Direto e as regras anti-spam conforme o CGI.br, não só é possível como viável a qualquer leitor que esteja disposto a descobrir esta mina de ouro. Só depende de você. Sucesso!

Fonte! Este chasque (postagem) é de 09 de dezembro de 2010, mas super atualizado e é de autoria de Adriano Araújo Duarde, publicado no sítio Enriquecimento Total. Abra as porteiras clicando em http://www.enriquecimentototal.com/2010/12/sobre-corrente-dos-r-200.html.

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Nota do sítio O Bolso da Bombacha

Em poucas palavras... "não existe almoço grátis" é uma metáfora que quer dizer "não tem dinheiro fácil".

Com certeza - 100% das vezes que eu receber um chasque eletrônico (email) destes, EU DELETO e muito menos, me dou o trabalho de repassar estes valor para pessoas via depósito bancário.

Valdemar Engroff 

10 pessoas que foram demitidas por causa do Twitter


Estudante que postou tuítes racistas foi condenada a prestar serviços comunitários, além de pagar multa

Antes, quem queria reclamar do trabalho ou de quaisquer fatos do cotidiano teria de se encontrar com amigos para chorar as mágoas ou usar um diário pessoal para desabafar. Agora, muita gente acaba usando as redes sociais para compartilhar essas angústias com os conhecidos e o Twitter se tornou, para muitos, um diário de 140 caracteres.

O problema é que o que ficava restrito a uma mesa de bar ou a páginas de um caderno privado hoje é público. Aquilo que você coloca no Twitter pode ser compartilhado e encontrado por qualquer um com apenas um clique. E pode custar sua reputação e seu emprego.

Mayara Petruso
No caso da estudante de Direito Mayara Petruso, os comentários feitos por ela em 2010, depois da vitória de Dilma Rousseff custaram caro. Mayara foi condenada, a um ano e cinco meses de prisão por crime de racismo depois de postar críticas a nordestinos (a quem ela atribuía a eleição da presidente Dilma).

A pena da jovem foi convertida em prestação de serviços comunitários e multa de 500 reais justamente por conta da repercussão do caso. Além de ter sido demitida de seu estágio, Mayara abandonou a faculdade e ficou reclusa em sua casa por seis meses.

Anthony Weiner
O caso ficou tão famoso nos Estados Unidos que passou a ser chamado de “Weinergate”. O deputado Anthony Weiner tinha o hábito de manter conversar eróticas com jovens via mensagem direta (aquela que não é pública) do Twitter. Tudo bastante discreto até que ele se confundiu com os botões do celular e aquilo que era para ser privado – no caso, uma foto dele de cueca – acabou virando público.

O vazamento acidental da primeira foto levou outras a aparecerem pelas redes sociais e o deputado reconheceu que havia mandado a mensagem e que mantinha “conversas inapropriadas” com seis mulheres. Em 2011, o escândalo era tamanho que Weiner se afastou do Congresso.

Alex Glikas
No Brasil, um dos casos mais notórios foi o do diretor comercial da Locaweb, Alex Glikas. Poucas pessoas sabiam de detalhes da vida pessoal do executivo até que ele, durante uma partida de futebol entre São Paulo e Corinthians em 2010, resolveu escancarar no Twitter seu coração corintiano.

Enquanto o clássico acontecia, Glikas tuitou uma série de insultos, inclusive homofóbicos, aos torcedores do São Paulo. Para agravar a situação, a Locaweb havia fechado um acordo de patrocínio com o time tricolor e Glikas chegou até a mencionar a empresa em um de seus tweets: “Vamo (sic) Locaweb! Timão eooo!”.

A atitude do diretor causou ira entre fãs do São Paulo, que iniciaram uma campanha nas redes sociais pela sua demissão. Poucos dias depois, a Locaweb anunciou o desligamento de Glikas, que apagou os polêmicos tweets e deixou apenas um recado arrependido: “Minhas sinceras desculpas à torcida e ao time do SPFC. No calor do clássico, o torcedor tomou conta do profissional. Não acontecerá de novo."

Octavia Nasr
Credibilidade é algo importante em qualquer profissão. Na do jornalista, então, é absolutamente essencial. Octavia Nasr era editora na CNN quando tuitou lamentando a morte de um terrorista do Hezbollah.

“Estou triste de ouvir sobre a morte de Sayyed Mohammed Hussein Fadlallah. Um dos gigantes do Hezbollah e que eu respeito muito”, postou. A resposta entre os seguidores foi indignada e imediata.

Não adiantou o pedido de desculpas da editora, nem a explicação de que ela não defendia atos terroristas. Em julho de 2010, Octavia foi demitida de seu alto cargo por, segundo justificativa da CNN, colocar em dúvida sua credibilidade.

Twitter oficial da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Quem trabalha com mídias sociais precisa tomar cuidado extra com o que publica – especialmente com o que publica no Twitter oficial do seu trabalho. No começo de 2012, o funcionário responsável pela conta da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (@imprensaPR) confundiu sua conta pessoal com a da Secretaria e acabou retuitando um site de humor.

“Com a volta de Luiza, quem tá indo pro Canadá é o Serra...”, dizia o tweet. A mensagem fazia referência a uma propaganda que ficou famosa na época e brincava com a figura do ex-adversário da presidente Dilma Rousseff, o tucano José Serra.

O autor do post foi demitido, o tweet deletado e o perfil oficial ainda comunicou: “Pedimos desculpas a todos pela publicação não autorizada, hoje, neste perfil, do retuíte indevido de um site humorístico”.

Connor Riley
O caso da americana de 22 anos ficou tão famoso que se tornou sensação na internet em 2009. Connor havia recebido uma proposta de emprego da Cisco, empresa de tecnologia, e não se conteve ao tuitar: “Cisco acabou de me oferecer um emprego! Agora eu tenho de pesar a utilidade de um cheque gordinho contra a viagem diária até São José e odiar o trabalho”.

Um funcionário da Cisco viu o tweet, que era público, e respondeu para a Connor: “quem foi o gerente de contratação? Eu tenho certeza que ele adoraria saber que você vai odiar o trabalho. Nós aqui na Cisco sabemos mexer bem na internet”.

Depois da resposta, a jovem perdeu a oferta de emprego e a expressão “Cisco Fatty”, ou “Cisco gordinha”, virou febre na rede.

Thiago Vieira
O fotógrafo Thiago Vieira trabalhava no jornal Agora São Paulo quando o clube Palmeiras estava decidindo quem seria seu novo presidente, em janeiro de 2011. Enquanto esperava para tirar fotos do escolhido Arnaldo Tirone, ele usou sua conta pessoal no Twitter para publicar um recado chamando os palmeirenses de “porcos”.

O tweet foi visto por conselheiros do clube paulistano, que entraram na sala de imprensa e retiraram o fotógrafo. Em seu Twitter oficial, o Palmeiras postou que “após ofender a torcida, o fotógrafo Thiago Vieira não trabalhará mais no Palmeiras. O jornal para o qual ele trabalha já foi comunicado”. O Agora reprovou a agressão sofrida por Vieira na sala de imprensa, mas também informou que o fotógrafo não prestaria mais serviços para o jornal.

Gilbert Gottfried
O comediante americano é um bom exemplo de humorista que passou dos limites nas redes sociais. No Brasil, casos como o de Danilo Gentilli, que causou polêmica ao tuitar piadas consideradas racistas, ficaram famosos, mas não chegaram a custar o emprego do comediante. Gottfried não teve tanta sorte.

Pouco depois do terremoto e tsunami que destruíram o Japão em 2011, o americano postou piadas na sua conta pessoal: “O Japão é realmente avançado. Eles não vão à praia. A praia vem a eles”, tuitou. A companhia de seguros Aflac, cujo símbolo é um pato dublado por Gottfried, não achou graça nos comentários e decidiu dispensar o comediante.

Alec Duarte e Carolina Rocha
No jornalismo a “cultura do furo” é extremamente importante. Os veículos competem entre si para ver quem lança a notícia primeiro. Não é incomum, por exemplo, que existam obituários prontos de pessoas importantes, com imagens e textos já separados para serem publicados o mais rápido possível.

Quando, em março de 2011, o ex-vice-presidente José Alencar morreu, o então editor-assistente de política da Folha, Alec Duarte, fez referência a essa prática jornalística. Sem citar nenhuma pessoa ou veículo específico, ele escreveu: “nunca um obituário esteve tão pronto. É só apertar o botão”. A repórter do Agora SP, Carolina Rocha, respondeu dizendo que a notícia da morte de Alencar ainda não estava no site da Folha.com.

Por causa da troca de tweets, os dois jornalistas, que trabalhavam para o mesmo grupo, foram demitidos.

Vanderlei Luxemburgo
Quando era técnico do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo estava tendo problemas com o atacante Keirrison. Para desabafar, ele escolheu postar no Twitter críticas ao jogador e ainda terminou dizendo que, mesmo se Keirrison não fosse negociado (na época o atacante estava prestes a ser vendido para o Barcelona), “comigo ele não joga mais”, tuitou.

Apenas duas horas depois, o técnico tuitou novamente, dessa vez dizendo que havia sido demitido do Palmeiras por “discordar das atitudes de Keirrison”.
 

Fonte! Chasque (postagem) de Amanda Previdelli, tendo como fonte www.exame.abril.com.br, publicado no sítio FBDE Nexion. Abra as porteiras clicando em http://www.fbde.com.br/eweekDetalhe.asp?idConteudo=5429&nome=10+pessoas+que+foram+demitidas+por+causa+do+Twitter

5 objetos que devem ficar fora da mesa de trabalho


Alguns itens podem tirar a concentração ou até mesmo causar constrangimentos, dizem especialistas

Alguns objetos que você deixa na mesa de trabalho podem tirar a sua concentração durante o dia e até acabar com a sua reputação perante os colegas de empresa. “O mais indicado para um ambiente corporativo é manter uma mesa clean, sem muitos enfeites ou bibelôs. É preciso que as pessoas entendam que esse ambiente não pode, e nem deve, ser confundido com o espaço da sua vida pessoal, já que a sua mesa é um lugar público”, diz Eliete Teixeira, personal organizer.

Não adianta pensar que como a mesa é sua tudo está permitido. “Uma boa analogia com o que pode, ou não, ser feito no ambiente de trabalho são as redes sociais. Por mais que o perfil seja seu, você não pode descuidar do que coloca ali porque todos estão vendo o que você posta. Da mesma forma o que você deixa sobre a mesa acaba tornando-se público”, ressalta Renato Grinberg, CEO da Currículo Autêntico.

A importância do local de trabalho é tanta que estudos apontam que exercer sua função em um lugar organizado já é um ótimo passo para que você seja mais eficiente e consiga agilizar as tarefas que dependem de você. Por isso, com a ajuda de especialistas, EXAME.com listou os artefatos que você deve deixar de lado quando o assunto é mesa de trabalho.

1. Papéis, papéis e mais papéis


Você é daqueles que acumula diversos papéis porque anota tudo neles? Pois então mude de estratégia. “Isso faz com que você, além de perder tempo, precise sempre procurar onde você anotou aquele telefone importante. Também passa a imagem de desorganização para quem trabalha ao seu lado”, avalia Grinberg.

Pode parecer exagero, mas quando há uma montanha de papel acumulado sobre a sua mesa, a sensação é de que você ainda tem muito trabalho por fazer, o que também não é bom. “Opte por um organizador de papéis, que deve ficar dentro da gaveta, apenas sobre a sua visão”, recomenda Eliete.

2. Acessórios

A mesma regra funciona para as canetas, o grampeador, os clipes e tudo mais que você deixa à vista. “Se você não for usar sempre, coloque junto com os papéis dentro da gaveta. Isso fará com que você tenha um ambiente mais aconchegante para trabalhar, já que ganhará espaço”, conta Eliete.

que você pode deixar a mostra? “O calendário e a caneta que você vai usar apenas. Você não precisa de nada mais”, pontua Grinberg.

3. Descarte as fotografias

Muita gente diz que ter fotos da família sobre a mesa ajuda no trabalho. Os especialistas discordam. “No ambiente de trabalho os porta-retratos acabam funcionando como uma bela distração, já que muitas vezes você irá se pegar admirando a fotografia”, diz Grinberg. Se você gosta de deixar alguns retratos por perto para relaxar em certos momentos, opte apenas por uma foto significativa. “Nada de ter a mesa forrada de fotografias”, alerta Eliete.

4. Esqueça o celular

O smartphone está todo o tempo em cima da mesa? Então guarde-o na bolsa, pois isso, certamente, vai tirar a sua atenção vez por outra. “Impreterivelmente ele vai tocar ou então você receberá uma mensagem. Isso, com toda certeza, vai distraí-lo, o que não é nada bom”, avalia Eliete. Hoje, com o uso cada vez mais frequente da tecnologia, você precisa ter força de vontade para saber quando você pode, ou não, fazer uso dela, diz a especialista.

5. Preferências pessoais

Nem o seu time do coração nem a religião que você segue precisam ficar expostos sobre a mesa. “Não deixe santinhos ou escudos de time sobre a mesa, pois isso gera piadinhas desnecessárias e pode até causar situações constrangedoras em alguns casos”, afirma Grinberg.


Chasque (postagem) de Lygia Haydée -www.exame.abril.com.br, publicado no sítio FBDE Nexion. Abra as porteiras clicando em http://www.fbde.com.br/eweekDetalhe.asp?idConteudo=7500&nome=5+objetos+que+devem+ficar+fora+da+mesa+de+trabalho