quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Previdência de servidores corre risco!

Milhares de servidores públicos estaduais e municipais estão com suas aposentadorias ameaçadas pela insolvência dos institutos de previdência aos quais se associaram. Segundo o governo, existem 2 mil entidades administrando a poupança de 10 milhões de funcionários em todo o país que devem fechar as contas com um déficit somado de R$ 78 bilhões.

Esse buraco financeiro no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) foi cavado por má gestão, principalmente com o desvio de recursos para pagar despesas e financiar investimentos governamentais. O rombo já compromete a situação financeira de uma dezena de estados e 186 municípios — eles agora travam uma batalha judicial com o Ministério da Previdência para continuar a receber recursos da União e ter acesso ao crédito em bancos públicos.

“Os problemas já estão começando a acontecer”, disse Leonardo José Rolim Guimarães, secretário nacional de Políticas de Previdência Social, em depoimento no Senado na semana passada. “Acreditamos que isso possa ter impacto muito grande para o país, num futuro breve. Talvez, com consequências similares ou maiores do que tivemos na década de 1990 com a crise da dívida dos Estados, quando a União teve que socorrer vários que estavam às portas da quebradeira.” Otoni Gonçalves Guimarães, diretor do Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público, completou: “Não dá mais para se falar em tolerância com regimes sem perspectiva de sustentabilidade no longo prazo e também com gestão sem qualificação técnica e profissional”.

Segundo o ministério, será necessário aumentar impostos para cobrir déficit estimado em R$ 3,5 trilhões em 75 anos, o que levou a senadora Katia Abreu (PMDB) a pedir a abertura de investigação na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. 

Títulos podres e lavagem de dinheiro 

A causa principal do rombo, segundo o Ministério da Previdência, são fraudes de R$ 2 bilhões cometidas por governantes e gestores de 117 institutos. Na maioria dos casos, eles estão envolvidos com empresas financeiras que, oito anos atrás, foram flagradas na lavagem de dinheiro para políticos beneficiados no caso do mensalão — de acordo com documentos da Justiça Federal, do Banco Central, do Tribunal de Contas da União e dos ministérios da Fazenda e da Previdência.

O dinheiro da seguridade social dos servidores foi aplicado em fundos privados compostos por títulos sem valor real no mercado, emitidos por empresas e bancos sem rentabilidade, falidos, em recuperação judicial ou em liquidação extrajudicial. Governantes e gestores recebiam comissões de 3% sobre o valor da operação para ordenar a compra de papéis indicados por “consultorias”. Pagava-se até o dobro do valor de face dos títulos “podres”, com prazo de carência de quatro anos para resgate. O dinheiro entrava nas contas de uma rede especializada em lavagem no eixo Brasília- Rio-São Paulo, com saques em espécie.

Foi assim que a caixa de previdência dos servidores do estado de Tocantins (Ingeprev) se tornou proprietária de 40% das ações de um grupo de churrascarias.  

O Previqueimados, de Queimados (RJ), virou cotista de empresa de limpeza. E a Prefeitura de Angra dos Reis (RJ) investiu R$ 6 milhões em um fundo composto por títulos do Banco BVA, liquidado em outubro do ano passado. 

Fonte! Chasque (reportagem) publicado nas páginas do Correio do Povo de Porto Alegre, edição do dia 21 de dezembro de 2013.
 

 

 

 
 

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Atitude 79! Reflexão de um Gaúcho!

Por nesta época do ano, quem não tem controle financeiro no bolso da bombacha, vai pro bolicho, se endivida e enche a mala de garupa de presentes e quinquilharias. 

Eu te pergunto: para que? Para comemorar o que? Para agradar as pessoas e teus familiares?


Pois saiba que nada disso é preciso. Seja humilde na compra de presentes. 

Faça o contrário, sendo um bom esposo (esposa) o ano todo; sendo um pai (mãe) presente na educação e na formação do caráter dos teus filhos, sendo amigo dos amigos e tradicionalista o ano todo e se prepare para receber, independente da tua crença religiosa, neste natal, o piá que é venerado nos festejos natalinos o menino Jesus e não o rei dos comerciantes – o tal de papai Noel... 

Desejamos um feliz natal a todos os leitores e amigos da sítio O Bolso da Bombacha, com um bom desembarque em 2013 e um embarque a galope em 2014, com muitos sonhos e foco na educação financeira. Tudo isso dentro da tua mala de garupa....

Fonte do retrato! Um chasque gauchesco, merece um retrato com a arte gauchesca.....: Os Pampeiros - capitaneados por Edu Vicente e Alzeneide Benck, é um conjunto musical gaúcho, que anima fandangos no Vale do Paraíba e todo o interior paulista e em todo o sudeste brasileiro. A especialidade do conjunto é as músicas de fandango de galpão de CTG. 

Valdemar Engroff
Marilene Centenaro Engroff
Bibiane Centenaro Engroff
Ana Paula Centenaro Engroff

Fórmula de poupança permite parar de trabalhar com renda adicional

A maior parte das pessoas acha o avestruz um bicho esquisito. Não é só a aparência peculiar mas, principalmente, pelo comportamento de, no caso de perigo, esconder a cabeça em um buraco na terra e deixar o corpanzil todo do lado de fora.

Comparado com a aposentadoria, boa parte dos brasileiros age exatamente como a ave africana. Sabe que a possibilidade de ficar com rendimentos muito menores é real, mas resolve se esconder da realidade que o aguarda na maturidade.

“Hoje, apenas 1% dos brasileiros aposentados têm total independência financeira”, afirma o educador financeiro Reinaldo Domingos. “A maioria, 46%, depende de parentes para se sustentar, 28%, da caridade de estranhos e 25% continuam a trabalhar para viver”, completa o fundador da DSOP Educação Financeira.

Esse cenário, segundo o especialista, ocorre porque as pessoas ficam tão ansiosas em relação ao futuro que escolhem não pensar nele. “Esse é um grande erro. A pessoa precisa olhar para frente e se planejar. A boa notícia para a maioria que está em idade produtiva é que ainda dá tempo de garantir a prosperidade depois da aposentadoria. “É uma fórmula simples, que pode se ajustar à realidade de cada pessoa”, diz Domingos, que disponibiliza a planilha por meio do seu site no link http://www.dsop.com.br/testes-financeiros/downloads.

“A primeira coisa é a pessoa identificar com que idade quer se aposentar. A segunda variável é estabelecer qual é o valor suficiente de rendimento que a pessoa precisa ter para manter o mesmo padrão de vida. A partir destes dados, a gente estabelece quanto do rendimento de uma aplicação é preciso ter para bancar seu padrão de vida quando se aposentar”, explica.

“O que não varia nessa fórmula é a proporção do rendimento. A pessoa precisa garantir que o dinheiro renda em juros pagos por seus investimentos o dobro da complementação de renda que ele almeja ter. Essa proporção é fundamental porque é ela que garante o fluxo do dinheiro. Se o poupador retirar 100% do seu rendimento, em dez anos, no máximo seu dinheiro desaparece”, ensina.

Por exemplo, uma pessoa de 45 anos hoje deseja se aposentar com 60 anos e manter o seu padrão de rendimento, que atualmente é de R$ 5.000. A primeira coisa a pensar é que, com aplicação do fator previdenciário, sua aposentadoria vai ficar em torno de R$ 2.500. Portanto, ele precisa de outros R$ 2.500 para completar seu orçamento. “Mas, para retirar esses R$ 2.500 ele precisa que seu rendimento seja o dobro disso, para que o dinheiro não se desgaste.” A fórmula mostra que ele tem de ter R$ 780 mil aplicados para receber renda mensal de juros de R$ 5.070, dos quais ele só vai sacar R$ 2.500.

Mas, como chegar a ter uma fortuna acumulada de R$ 780 mil em 15 anos? A resposta do educador financeiro vem por meio de outra fórmula, que se baseia em valor mensal de poupança. No caso do exemplo, e considerando uma taxa de juros de 0,65% (pouco acima da remuneração da poupança), a pessoa terá de poupar e aplicar mensalmente R$ 1.250 para que, no fim do 15º ano (a meta é parar de trabalhar com 60 anos) o montante acumulado seja de R$ 785.457,52. Ou seja, um pouco mais do que o necessário para gerar os R$ 2.500 que ela precisa para viver bem.

Domingos adverte que, conforme a pessoa passe a ganhar mais, que ela faça novos cálculos para saber quanto mais ela terá de aplicar para garantir o seu novo padrão de vida.

Fonte: http://www.dgabc.com.br/Noticia/500826/formula-de-poupanca-permite-parar-de-trabalhar-com-renda-adicional?referencia=ultimas-editoria.

Buscamos o chasque (texto) no sítio DiSOP Educação Financeira, do amigo e educador financeiro Reinado Domingos. Abra as porteiras clicando em http://www.dsop.com.br/pessoal/noticias/2872-formula-de-poupanca-permite-parar-de-trabalhar-com-renda-adicional. 

Dinheiro traz felicidade, desde que você queira assim

Dinheiro traz felicidade, desde que você queira assimVocê já falou ou ouviu alguém afirmar que “Dinheiro não traz felicidade”? Será que o antigo dito popular está correto? O que está por de trás desta afirmação? Penso que a questão precisa ser ampliada e é o que proponho neste texto.

Era uma quinta-feira à noite. Estava iniciando mais um workshop de orçamento doméstico com duração de quatro horas. A sala tinha aproximadamente quarenta participantes, alguns analisando o material, outros conversando baixinho.

Notei que duas pessoas desconhecidas travaram um debate particular onde um senhor já grisalho comentava com uma moça que estava ao seu lado: – Dinheiro não traz felicidade! Não se engane minha filha, dinheiro não traz felicidade!

Poucos ouviram o que a moça argumentava, mas a conversa tomava proporções crescentes no tom e volume até que todos na sala estavam atentos à discussão. Logo, comentários vinham de diversos lados. Alguns tomavam partido do homem grisalho enquanto outros apoiavam a moça que negava a afirmação.

Você acha que dinheiro traz felicidade?

Deixei a discussão chegar ao ponto de ficar bem acalorada e intercedi prometendo que iria tratar do assunto ao longo da noite. Estranho, não é mesmo? Pessoas que a pouco haviam se conhecido e, por estarem prestes a participar de um curso sobre finanças pessoais, já tinham pré-definido alguns conceitos e estavam convictos sobre o que o dinheiro e a felicidade podem ou não trazer as pessoas.

Você já pensou sobre isto? Se você estivesse na sala, ficaria do lado da turma que diz que dinheiro não traz felicidade? Ou estaria do lado da turma que acha que dinheiro traz felicidade?

Ah, ia me esquecendo de outro participante que, empolgado com esta discussão, disse que o dinheiro compra até amor! Você tem ideia do entrevero que se sucedeu? Depois de rápido debate truncado, todos concluíram que dinheiro não compra amor… E nunca irá comprar! Será que foi isto que o senhor grisalho quis dizer? Bem, mas isto é outra história.

O dinheiro aproxima você de suas necessidades e desejos

É fundamental ter claro que meu enfoque é pelo lado econômico, pois felicidade sentimental, emocional, psicológica, enfim, aquelas realizações como um carinho, um afeto, amizade, amor, ou a falta disto terão outros direcionamentos de estudo e não estão à venda. Neste caso, deixo aos psicólogos e terapeutas para trazerem as respostas, ou, como de costume, questionamentos.

Meu principal foco se prende na importância dos óculos e do livro para uma boa leitura; no filme e no cinema para o desejado entretenimento; no alimento e na geladeira para comer algo gostoso; no restaurante e no cozinheiro para matar a fome; ou seja, na relação econômica da coisa.

Aliás, a economia busca, através da teoria, responder como a pessoa irá satisfazer suas necessidades. E, se conseguir satisfazer, terá realizado algo importante para si, atingido assim um contentamento com o bem estar – e será assim alegre e feliz.

Seu padrão de vida diz muito sobre você

Esta teoria apresenta estudos em que correlaciona a felicidade ao meio social das pessoas. A teoria nos diz que uma pessoa que tem uma renda maior que seus pares (familiares e amigos), terá uma situação econômica social favorável. Em contrapartida, se esta mesma pessoa tiver uma renda menor que seus pares, a situação será a inversa.

Na prática, o que este estudo quer nos mostrar é a relação entre o nosso padrão de vida e nossa relação social. Quando comento sobre este assunto em palestras e cursos, costumo dar ênfase, em tom de brincadeira é claro, ao cuidado que devemos ter com as nossas relações.

Sempre é um desafio lidar com este assunto muito polêmico! Não estou dizendo que se você possui uma excelente renda e muito dinheiro, não poderá ter amigos sem grana. Não! Isto é comum, principalmente nas relações familiares.

Porém, afirmo que os hábitos e costumes vão depender do seu padrão de vida, algo que difere de pessoa para pessoa e que, no fim das contas, costuma ser o gerador dos círculos sociais, justamente em função de interesses em comum entre estes grupos.

Há influência das relações sociais no padrão de vida?

Digamos, hipoteticamente, que o senhor grisalho tenha uma renda de dois mil. Com este dinheiro, é possível suprir todas as suas necessidades básicas e ainda ter uma pequena sobra. Contudo, não consegue acompanhar seus amigos, que todos os anos fazem viagens para a Europa, costumam frequentar restaurantes e bares luxuosos duas vezes por mês e possuem carros caros.

Ele está “por baixo” da sua relação de amigos e, por consequência o dinheiro lhe parece não ser seu aliado, mas sim seu maior problema para poder estar na companhia dos amigos.

Por outro lado, quem sabe a moça também possua uma renda de dois mil, porém seu círculo de amizades seja ainda de estudantes e pessoas com gastos mínimos por mês, o que permite a ela acompanhar todos em suas demandas e ainda pode ter alguns luxos extras além dos seus amigos. Percebe?

Este estudo econômico pode parecer um pouco cruel, mas pense um pouco e veja ao seu redor. Será que está errado? Já vi muito casos de pessoas que entraram em grandes problemas financeiros exatamente por tentarem manter um padrão de vida que era incompatível com a real possibilidade.

Carro novo a cada dois anos, presença constante nas baladas, viagens, escolas particulares mais caras, enfim… Tudo pelo social! E no fim das contas, o que aconteceu? Muitas dessas famílias literalmente quebraram.

Então, qual será a relação do dinheiro com a felicidade?

Será que não há um grande equívoco do que fazer com o dinheiro e de como ele deve ser utilizado para trazer a nossa felicidade? Fica a questão. E já dou uma dica para a resposta: dinheiro não é o fim, mas um meio de satisfazer as nossas reais necessidades. Portanto, ele não serve para mantermos o status social. Se assim for, o dinheiro poderá trazer infelicidade.

Se você ainda não tem claro se dinheiro traz felicidade, acredito que deve achar estranha a situação de pessoas com grandes fortunas que se encontram em depressão e/ou tomadas pela infelicidade. Ou, de forma oposta, pessoas que vivem com condições econômicas no limite da sobrevivência, mas repletas de felicidade e com amor para dar e vender. Como explicar isso?

Para estarmos preparados para entrar no debate do senhor grisalho e da moça, antes de tudo é preciso esclarecer o significado de algumas palavras como: felicidade, dinheiro, desejos, necessidades, posição social e padrão de vida.

Sobre desejos e necessidades, bem como posição social e padrão de vida, já dei uma pincelada, então irei me ater às questões específicas de felicidade e dinheiro.

Definições clássicas contextualizam, mas não explicam tudo

Recorri ao dicionário para literalmente ter os significados. Para felicidade, há muito que comentar, mas em resumo temos o estado de perfeita satisfação íntima, contentamento, grande alegria, grande satisfação, bem estar e realização. Há vários significados, mas fica notório que a felicidade vem de dentro e não de fora.

A felicidade é gerada em nós e não nos outros. Assim, fica claro que a felicidade é um sentimento que cada pessoa tem sobre algo que a satisfaz. E me parece que é exatamente este o ponto de equívoco de muitas pessoas. Espero que não seja seu caso.

Já o dinheiro, ah o dinheiro… Tão desejado, não é mesmo? Ai é que está o problema. Ninguém, eu disse ninguém, deseja o dinheiro por si só. O que desejamos é o meio para satisfazer nossas necessidades.

Ou será que podemos comer, beber, nos abrigar, nos transportar diretamente com as notas e moedas? Claro que não! Mas estas notas é que irão nos habilitar a atingir nossos objetivos e realizar nossos desejos. O dinheiro é usado na troca de bens e serviços.

Em resumo, o dinheiro é o que recebo pelo meu trabalho e uso para satisfazer minhas necessidades e atender meus desejos. Esta “coisa” usada na compra e venda de produtos é apenas um meio e jamais deve ser considerado como um fim. O ruim da história é que muita gente (a maioria, infelizmente) não sabe o que realmente deseja. E por não ter isto claro, busca ter dinheiro.

Notou o grande problema? Esta pessoa está buscando o meio de atingir o que não sabe… Uau, que loucura! Mas é isto mesmo, e ainda pior: esse indivíduo se preocupa em suprir os desejos do seu círculo social. Meu Deus! Tudo errado e, por óbvio, surge ai um motivo de grande infelicidade e frustração.

Como buscar a felicidade, então?

O que devemos fazer para buscar o que realmente nos fará feliz e utilizar o dinheiro como um meio para realizar e atender nossos desejos? Bem, tenho três sugestões para te dar.

A primeira é buscar a felicidade nas coisas não materiais e que sociabilizam todos. Coisas essenciais que trazem grande felicidade como um verdadeiro amor, como uma família harmoniosa, boa saúde, a contemplação da natureza, enfim, há muito para ser feliz de forma não material.

A segunda dica é a necessidade de revisar as exigências econômicas de seu círculo de amizades. Será que elas estão compatíveis com a sua renda? Em outras palavras, seu padrão de vida está compatível com sua renda? Talvez você possa dizer “Mas eu não quero perder isto!”. Bem, então a saída é buscar mais renda. É uma questão de equilíbrio, entende?

Mas é impossível viver sem os produtos econômicos, certo? Lembra-se dos óculos e do livro? A terceira sugestão, e talvez a mais prática, é que você faça a “Lista de Necessidades e Desejos”. Algo bem simples em que você possa ter claro o que de fato deseja.

Na lista de desejos, que pode ser em uma folha de caderno ou computador, você deve colocar:
  • O que deseja;
  • Porque precisa;
  • Qual o preço?
Se quiser, ainda pode adicionar o prazo para atingir o que deseja e também dar um grau de prioridade, mas isto já é um refinamento. Vá em frente e, se ainda não fez, faça já a lista.

Conclusões

Se você valorizar o dinheiro que possui, gastá-lo de forma racional, ter claro o que pode ou não realizar, independente dos amigos, e gerir o dinheiro e entender que ele é um meio de satisfazer tuas necessidades, tenho certeza de que o terá como aliado. Assim, você realizará muitas coisas. E claro, isso trará conforto, tranquilidade e… Felicidade!

Para o dinheiro trazer felicidade, ou no mínimo facilitar, tenho dito que planejamento e disciplina se fazem necessários. Isto está inserido na administração financeira pessoal e faz parte do orçamento doméstico, que é muito importante para você e sua família.

Lembre-se: o dinheiro traz felicidade, mas isto depende de como você o enxerga, respeita e aproveita. Um abraço e até a próxima.

Foto “Dream on money”, Shutterstock.

Fonte! Chasque (texto) de Rogério Cauduro, publicado no dia 16 de dezembro, no Sítio Dinheirama. Abra as porteiras clicando em http://dinheirama.com/blog/2013/12/16/dinheiro-traz-felicidade/.

Dicas para controlar as finanças no final de ano


Educação Financeira e finanças de fim de ano

Para ter dinheiro no bolso nesse fim de ano e se preparar para realizar os objetivos definidos para 2014, planejamento financeiro ainda é mais garantido do que simpatia.

O educador financeiro Reinaldo Domingos, autor do livro "Terapia Financeira", preparou orientações aos que querem passar longe da onda de endividamento. São orientações para quem quer quitar dívidas, presentear, curtir as festas e férias sem comprometer os recursos para as despesas típicas do início do ano - IPVA, IPTU, matrícula e material escolar - e ainda poupar.

Para não extrapolar as despesas de fim de ano e garantir recursos para 2014, evite compras por impulso. Para planejar o fim de ano, liste os ganhos do período (renda e ganhos extras como 13º, bonificações e férias) e todas as despesas (fixas e variáveis). Avalie sua situação financeira. Há margem para novos gastos? Há pendências financeiras?

Avalie quanto poderá reservar para comprar presentes, artigos das festas de fim de ano, preferencialmente à vista. Evite a todo custo entrar no limite do cheque especial e pagar a parcela mínima do cartão de crédito. Reserve parte do décimo terceiro para as despesas do início do ano como IPVA, IPTU, matrícula e material escolar. Cuidado ao parcelar viagens. Pense: será que vale a pena passar dificuldades o ano todo por alguns dias de diversão? Será que uma viagem mais barata e dentro do orçamento não trará satisfação?

Medidas para ajudar a quitar dívidas e reequilibrar as finanças:

- Cheque especial

É uma das mais altas taxas de juros praticadas no mundo. Procure o gerente da conta e proponha imediato cancelamento dessa linha de crédito, mesmo que esteja utilizando. Proponha troca por uma linha de crédito que não ultrapasse 3% de juros mensais. Caso esteja pagando 100 reais de juros ao mês, proponha um parcelamento do mesmo valor, com prazo alongado. Isto fará com que não tenha mais que pagar juros mensais de 10% - isso faz sua dívida dobrar a cada 7 meses. Caso o gerente não aceite, o melhor a fazer é poupar para uma futura negociação.

- Cartão de crédito

Busque negociação com operadora do cartão ou banco. Proponha um parcelamento com juros que não ultrapassem 3% ao mês, e que estas prestações caibam no orçamento financeiro mensal. Caso a operadora ou banco não aceitem, não faça acordos que não conseguirá cumprir. Mesmo que o nome seja negativado, guarde dinheiro mensalmente para uma futura negociação. Outra estratégia é buscar crédito com taxas mais baixas como, por exemplo, o crédito consignado. Mas atenção: não resolve trocar um credor por outro, é preciso resolver e atacar a verdadeira causa do desequilíbrio financeiro.

- Financiamento de casa

Para a maioria dos brasileiros a compra da casa própria é um sonho que só é possível realizar adquirindo uma dívida - o financiamento imobiliário. Em boa parte dos casos, o que impede o pagamento das prestações da casa são os gastos supérfluos. Se está difícil pagar as prestações, o melhor a fazer, além de cortar excessos de gastos, é procurar a financiadora e propor um alongamento da dívida, adequando a prestação à real capacidade de pagamento. Caso não consiga a renegociação, estude a possibilidade de trocar esse imóvel por um de preço inferior.

- Carro

Um veículo não é investimento e, sim, um bem de consumo. A prestação em si nem sempre é o motivo da dificuldade de custear esse bem - embora ao final do financiamento a pessoa tenha pagado por dois veículos e levado apenas um. O verdadeiro problema está na manutenção do veículo, cujo custo mensal equivale, em média, a 3% do valor do carro. A manutenção de um veículo de 20 mil reais, por exemplo, tem um custo de aproximadamente 600 reais mensais - gasolina, seguro, licenciamento, IPVA, entre outros. Portanto, é importante analisar o custo-benefício da compra do veículo. Se tê-lo é uma necessidade e está difícil pagar é melhor rever o orçamento e tentar renegociar o prazo da dívida com prestações que realmente caibam no bolso, considerando todas as demais despesas já assumidas. Se a renegociação também não for possível, o melhor é buscar um advogado e providenciar a devolução do veículo.

Fonte: http://www.oliberalnet.com.br/noticia/012193929DE-dicas_para_controlar_as_financas

Bueno! Fui buscar o presente chasque (texto) no Sítio DiSOP Educação Financeira, do amigo e educador Financeiro Reinaldo Domingos. Abra as porteiras clicando em  http://www.dsop.com.br/pessoal/noticias/2873-dicas-para-controlar-as-financas-no-final-de-ano.

Educação financeira: o segredo do sucesso


A palavra educação tem significado claro, direto e objetivo. Segundo o dicionário Aurélio, educação significa o “processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, objetivando à sua melhor integração individual e social. (…) Aperfeiçoamento integral de todas as faculdades humanas”. Logo, educar-se é aprender mais sobre determinado assunto de forma a beneficiar-se com tal conhecimento.

Para muitos temas e em muitos momentos de nossa vida vivenciamos processos formais de aprendizado, com aulas em períodos determinados e interação entre mestres e aprendizes. Assim, aprendemos a ler, escrever, somar e dividir. Assim supostamente aprendemos a agir como cidadãos engajados – o que nem sempre acontece.

E quem nos ensina a lidar com dinheiro? Infelizmente, a educação financeira não está completamente inserida nos programas de ensino e a responsabilidade fica por conta dos exemplos familiares e da boa vontade dos pais. Sua importância vai além das aulas de matemática. Educar-se financeiramente é ser mais cidadão, aprender a valorizar seu esforço e investir no crescimento do país.

Para muitos brasileiros, as lições financeiras trazidas no decorrer de sua vida foram recebidas diretamente dos pais através da pura e simples observação. E assim aprendemos muita coisa sobre os mais variados contextos. Mas, afinal, por que a educação financeira é tão importante? Que diferenciais seu uso podem trazer para nossas vidas?
  1. Educação financeira significa gastar menos do que se ganha. Nos esforçamos muito para merecer o salário que chega todo final de mês, não é verdade? Quem acredita no valor do dinheiro sabe que é importante gastar menos do que se recebe e poupar parte do capital para a realização de objetivos futuros. 
  2. Educação financeira significa não manter dívidas ou empréstimos para pagar bens supérfluos e desejos de moda. A inteligência no ato de comprar sempre à vista permite que o orçamento doméstico esteja sempre sob controle. Usar o cheque especial ou parcelar as faturas de cartão de crédito dão a falsa sensação de facilidade de pagamento, mas não se os juros da operação sufocam sua capacidade de pagamento. Educação é aprender.
  3. Educação financeira significa apontar todos os gastos e fontes de receita. A palavra controle precisa ser levada a sério quando o assunto é dinheiro. Saber exatamente quando você recebe não é crer no valor anunciado do salário, mas conhecer exatamente o valor líquido que cai em sua conta (depois de deduzidos impostos, taxas etc.). Gerenciar os gastos significa apontar diariamente cada centavo consumido e manter um rígido controle através de uma planilha ou caderno de anotações. Dinheiro é coisa séria.
  4. Educação financeira significa ter uma reserva de emergência. Situações inesperadas, problemas repentinos de saúde e eventuais crises (desemprego, diminuição de salário etc.) são perfeitamente possíveis nos dias de hoje. Todos passam por emergências, mas nem todos saem delas com saúde financeira suficiente para manter seu padrão de vida. Por quê? Porque nenhuma reserva financeira foi preparada para momentos assim. Pense nisso.
  5. Educação financeira significa ter sonhos e objetivos. Como profissional, você tem objetivos (mudar de cargo, fazer um curso de inglês etc.). Como pessoa, você tem objetivos (se casar, ter filhos etc.). Mas, lembre-se, estes objetivos custam dinheiro. Adivinhe quem vai bancá-los? Você. Logo, assuma, registre e reforce seus sonhos, lembrando de planejar seus atos e decisões financeiras a partir deles. É simples: defina o quer, precifique o desejo e crie um plano para chegar lá. E respeite-o.
  6. Educação financeira significa investir no futuro. Sobre o futuro, costumo sempre dizer que só há uma certeza: ele chega! Mais cedo ou mais tarde, ele chega. Isso significa que vamos envelhecer, precisar de cuidados e, claro, de dinheiro. Significa que você vai querer diminuir o ritmo de trabalho quando chegar aos 60 anos. Para isso, você precisa aproveitar o agora para investir no amanhã. Quanto antes você poupar e investir parte de suas receitas pensando no futuro, melhor – falaremos mais sobre as opções de investimento em outro artigo.
  7. Educação financeira significa dar exemplo e promover a mudança. Não adianta comover-se com a necessidade de melhor se relacionar com o dinheiro, especialmente depois de ter lido este texto. Você precisa agir. Se é pai ou mãe, precisa dar o exemplo, ser coerente nas decisões financeiras do cotidiano – nada de não ter dinheiro para o mimo do filho, mas no mesmo dia gastar com sandálias novas ou carro no cartão de crédito. Ao incorporar o controle financeiro, a necessidade de investir e realizar sonhos, você passará a ser um agente de mudança, alguém que vê os resultados de tanto esforço e instiga outros cidadãos a fazerem o mesmo.
Eu poderia escrever pelo menos mais umas dez razões para você despertar para a importância da educação financeira em sua vida. Creio que isso não seja necessário neste primeiro texto, uma vez que as razões aqui descritas são realmente as mais relevantes e capazes de sustentar o necessário respeito ao dinheiro.

Lembre-se que as decisões financeiras de seu dia-a-dia são sua responsabilidade, assim como suas eventuais consequências futuras. Prefira questionar-se sempre antes de uma escolha complicada e cara e pense sempre no esforço para refazer-se economicamente depois da compra. Em suma, exercite a capacidade de pensar com razão, deixando de lado a emoção. Afinal, emoção e dinheiro não combinam.

Fonte! Chasque (texto) publicado no sítio Consumidor Consciente, no dia 14 de outubro de 2013. Abra as porteiras clicando em http://www.consumidorconsciente.org/educacao-financeira-segredo-sucesso/

Independência financeira começa com investimentos e disciplina


Independência financeira começa com investimentos e disciplinaO ano de 2014 irá começar com um ambiente marcado por muitas incertezas. A economia do país cresce em ritmo menor, a inflação continua sendo um enorme ponto de interrogação e a taxa Selic continuará na casa dos 10% por algum tempo.

Em meio a esse ambiente conturbado, um dado continua sendo muito positivo: nossos índices de desemprego continuam baixíssimos (na casa de 5%), principalmente quando comparados com as demais economias no mundo. As pessoas estão trabalhando, mas será que estão aproveitando essa oportunidade para construir sua independência financeira?

A certeza que fica é que a economia do país passa por um momento delicado, mas felizmente conseguimos manter emprego e alguma renda. No entanto, parece que o brasileiro ainda não percebeu como é fundamental, especialmente neste momento de “pleno emprego”, formar uma poupança.

Falo de investimentos capazes de preservar o poder econômico da família em momentos de crise ou mesmo de imprevistos, mas também de atitudes em relação ao dinheiro que sejam capazes de conduzir cada vez mais brasileiros à independência financeira. Você tem pensado nisso?

Porque imprevistos acontecem sempre

Todos nós sabemos que imprevistos acontecem e que as crises são cíclicas. Mais cedo ou mais tarde, algo inesperado pode acontecer e, sem muito aviso, acabamos ficando à deriva. Nesse final de ano, convido você a refletir sobre o seu futuro.

Seja honesto e pergunte-se: “O que você faria se perdesse hoje seu trabalho? Quanto tempo conseguiria manter seu padrão de vida se não encontrasse imediatamente um novo trabalho?”. Consegue responder a essas dúvidas?

Ora, é o momento de pensar melhor no futuro e no bem estar de sua família. Aproveite o momento de renda em alta para planejar com cuidado a melhor maneira de criar sua reserva para emergências e também para organizar seus investimentos e a busca pela independência financeira.

O consumo é fundamental para o crescimento econômico de um país, mas o consumismo desmedido é um mal que precisa ser combatido com disciplina e força de vontade. Vamos tentar fazer de 2014 um ano melhor neste sentido?

Independência financeira começa com pouco

Para começar, que tal reservar 10% de sua renda líquida para formar sua poupança? Em alguns meses, você já terá um valor guardado que o ajudará a dormir mais tranquilo e trará um poder que vale ouro: a liberdade de escolha em momentos delicados (pense na perda do emprego ou em uma emergência médica).

É fundamental manter os pés no chão mesmo na hora de sonhar. Lembre-se que seus objetivos só serão alcançados com um bom planejamento e boas escolhas. Hoje, para investir bem você precisa, acima de tudo, de comprometimento e interesse na garimpagem das melhores oportunidades.

O tempo será sempre um fator crucial. Quem tem mais tempo, pode (deve) arriscar mais, desde que procure saber onde está pisando.

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Construir um futuro financeiro melhor muitas vezes só depende de boa vontade, decisões coerentes e parceiros de investimentos especiais. Conte com o Dinheirama e o home broker Rico.com.vc neste caminho. Não deixe sua hora passar! Um grande abraço e até a próxima.

Foto “Process money”, Shutterstock.

Fonte! Chasque (texto) de Ricardo Pereira - educador financeiro, palestrante e Sócio do Dinheirama, publicado no Sítio Dinheirama no dia 16 de dezembro de 2013. Abra as porteiras clicando em http://dinheirama.com/blog/2013/12/16/independencia-financeira-investimentos-disciplina/.

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Fato! Experiência própria..... como é bom ter um carnê na gaveta; uma dívida mensal com data certa para ser paga.....

Os únicos carnês que tenho no meu rancho são os pequenos investimentos líquidos e certos: poupança, fundos imobiliários e previdência privada, além do fundo de pensão, onde estou investindo desde 1999.

Valdemar Engroff

domingo, 22 de dezembro de 2013

Frugalidade – A melhor forma de vingança

Na semana passada, tivemos mais uma edição da versão brasileira da “Black Friday” americana, aquele evento comercial apoteótico, que marca o início do período que vai até o Natal, em que o comércio “tira a barriga da miséria”.

A Black Friday brasileira foi, mais uma vez, motivo de chacota, tanto aqui quanto no exterior. Aqui não faltaram apelidos jocosos como “black fraude” e iniciativas diversas, tanto da mídia quanto independentes, para tentar “monitorar” comportamentos suspeitos e promoções falsas dos comerciantes que participavam da promoção.

Lá fora, a Black Friday tupiniquim também chamou a atenção. A matéria que teve maior repercussão aqui foi a da revista Forbes, com o título “In U.S., Black Friday About Deals; In Brazil, Black Friday About Fraud” (Nos EUA, a Black Friday representa negócios; no Brasil, a Black Friday representa fraude).

O autor da reportagem foi particularmente duro e incisivo com a passividade bovina do consumidor brasileiro típico, ao dizer que, diferentemente dos americanos, que conhecem seus direitos de consumidor e até abusam deles, nós brasileiros, “se somos atropelados, aguentamos firme e sorrimos” (e, aqui entre nós, é a pura verdade).

Nós toleramos “black fraude”, assim como toleramos péssimos serviços, produtos com preços “n” vezes mais caros que os praticados fora do país, taxas de juros indecentes, impostos que não geram nenhum retorno e por aí vai. Nós reclamamos, resmungamos… Mas não vamos muito além disso. No fundo, já aceitamos a regra do jogo. Nós estamos sendo diariamente atropelados há anos, e nossa reação é resmungar, aguentar firme e sorrir…

Um corpo em movimento tende a permanecer em movimento e, se nada for feito, as coisas não vão mudar espontaneamente. Está mais do que na hora de o consumidor brasileiro reagir. Aliás, reagir não, se VINGAR.

Nos EUA (ironicamente, os criadores da Black Friday), um tema que está se tornando “da moda” no universo das finanças pessoais é a frugalidade. Viver de forma mais simples, tentar fazer mais com menos e ser um consumidor mais consciente.

O consumidor consciente e frugal é o pesadelo do empresário inescrupuloso, do banqueiro oportunista e do político que quer manter a economia aquecida artificialmente. Quer se vingar deles? Então seja frugal. SIMPLIFIQUE A SUA VIDA E CONSUMA MENOS.

Quer se vingar do empresário que pratica preços abusivos, mas convenientemente choraminga pelos cantos, colocando a culpa de tudo nos impostos e no “custo Brasil”? Que tal parar de alimentar esse ciclo com seu dinheiro ou, pior, com seu crédito?

Então SIMPLIFIQUE A SUA VIDA E CONSUMA MENOS.

Quer se vingar do político corrupto que faz bandalheiras com o dinheiro público? Que tal ir direto na fonte? Se consumirmos mais, a arrecadação é maior e tem mais dinheiro para roubar. Uhmmm…

Então SIMPLIFIQUE A SUA VIDA E CONSUMA MENOS.

Quer se vingar dos bancos e das instituições financeiras que praticam taxas altíssimas? Existem muitos motivos para as taxas serem tão altas, mas um desses motivos é que, simplesmente, as pessoas topam pagar… O que aconteceria se, de um dia para o outro, todas as pessoas resolvessem só gastar aquilo que elas realmente têm? Provavelmente, algo teria que mudar.

Então SIMPLIFIQUE A SUA VIDA E CONSUMA MENOS.

Tudo indica que 2014 será um ano bastante movimentado. Teremos Copa do Mundo, eleições… Nossa economia vem emitindo sinais estranhos, mas ao mesmo tempo teremos muitas “distrações” ao longo do ano que vem. É preciso ficar de olho e, mais que isso, é preciso uma mudança de atitude.

Aliás, esse tema da “frugalidade” provavelmente será bastante explorado aqui no “Você e o Dinheiro” neste próximo ano. É hora de simplificar a vida… E consumir menos!

André Massaro www.andremassaro.com.br
Siga o “Você e o Dinheiro” no Facebook: www.facebook.com/voceeodinheiro

Fonte! Chasque (texto) de André Massaro, publicado no sítio/blog Você e o Dinheiro, do Portal Exame, no dia 02 de dezembro de 2013. Abra as porteiras clicando em http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/voce-e-o-dinheiro/2013/12/02/frugalidade-a-melhor-forma-de-vinganca/.

Fonte do retrato!  http://revistahibisco.com.br/blog/?p=243

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Aposentados do fundo Aerus cobram o pagamento de benefício


Aposentados das antigas companhias aéreas Varig e Transbrasil fizeram protesto no Aeroporto Santos Dumont
Aposentados do Fundo de Pensão Aerus fazem vigília para acompanhar
 o julgamento da Ação de Defasagem Tarifária pelo STF

Rio de Janeiro – Aposentados das antigas companhias aéreas Varig e Transbrasil fizeram um protesto, hoje (10), no Aeroporto Santos Dumont, no centro. A manifestação dos associados ao fundo de pensão Aerus ocorre em cinco aeroportos do país e reivindica o pagamento integral da aposentadoria, suspenso desde que a Varig encerrou suas atividades, em 2006.

Segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) cerca de 10 mil idosos reivindicam o pagamento da sua aposentadoria. No Santos Dumont, manifestantes exibiam faixas pedindo respeito e que os salários da aposentadoria fossem colocados em dia. Eles ainda fizeram um minuto de silêncio em respeito aos idosos que morreram enquanto esperavam a regularização do pagamento dos benefícios.

O diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Marcelo Bona, informou que desde 2002, com o fim da Transbrasil, os benefícios dos aposentados vêm diminuindo. “As aposentadorias foram diminuídas. Essas aposentadorias começaram a ser diminuídas proporcionalmente de 2002 para cá”. Ele acrescentou que, atualmente, os aposentados recebem 8% do valor contribuído para receber um benefício correspondente ao que foi contratado.

Ainda segundo o diretor, a Presidência da República firmou um compromisso com o sindicato de auxiliar os aposentados do fundo Aerus. “Desde agosto nós estamos aguardando o compromisso feito pela Presidência da República em amparar os aposentados do Aerus, o que não está acontecendo, até o momento”.

Uma comissão do SNA está em Brasília para uma reunião na Casa Civil da Presidência da República ainda nesta terça-feira. Amanhã (11), o Supremo Tribunal Federal deve julgar a defasagem tarifária ocorrida.

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil, vinculada a Central Única dos Trabalhadores informou que, com a dívida deixada pela falência das principais patrocinadoras do Aerus os aposentados tiveram os benefícios reduzidos, chegando a receber 8% dos valores originais.

Fonte! Chasque publicado no sítio Portal Exame, no dia 10 de dezembro de 2013. Abra as porteiras clicando em http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/aposentados-do-fundo-aerus-cobram-o-pagamento-integral-de-be.

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Faço parte de um fundo de pensão fechado, desde 1999 - FAPERS. Já tenho um bom capital lá.... mas lembro todos os dias e comparo o meu futuro de aposentado, com os aposentados da Varig, que para os gaúchos era um dos maiores orgulhos, mas que teve fim, e com este fim, a penúria dos aposentados atuais, com aposentadorias complementares pífias e miseráveis. E eles clamando por justiça.

A solução é fazer o seu pé de meia em vários balaios. Não jogar tudo no fundo de pensão. Diversificar em alguns ou vários produtos financeiros com o objetivo / foco a aposentadoria complementar.

Valdemar Engroff 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

COACHING (COUTCHÊ) NUMA ESTÂNCIA DO RIO GRANDE....

O autor do chasque: Chico Fighera
Um empresário que mora em Porto Alegre costuma ir com a família todos os finais de semana para sua estância, que fica no interior do Estado. Num sábado, há alguns meses atrás, chegou bem cedo com a família, dessa vez trazendo um convidado. Tomou uns mates com o Capataz, depois café com a família, e saiu a cavalo para inspecionar as lidas de campo. Na volta, perto do meio dia, pediu ao Capataz que convidasse a peonada para um churrasco, que seria servido depois da Ave Maria (6h). Também pediu que todos trouxessem suas famílias e chegassem um pouco antes, lá pelas 4 horas. 

 Na hora marcada chegaram os peões, esposas, gurizada, vestidos a preceito. O Patrão e a esposa os receberam com simpatia, dando as boas-vindas. Então o Patrão pediu ao Capataz que reunisse a peonada no galpão pra uma roda de chimarrão e uma prosa.


 Peonada reunida, o Patrão começou a conversa agradecendo por terem vindo, pelos trabalhos da semana, pelos resultados que a estância vem obtendo, e apresentou o ilustre convidado:
- Buenas, quero apresentar a vocês o José, um amigo meu, que com certeza também será amigo de vocês. Ele é coach e tem me ajudado muito, tanto na minha empresa como na minha vida pessoal e familiar. Os resultados tem sido MA-RA-VI-LHO-SOS, então pensei em aplicar o processo aqui na estância.


 Houve silêncio no galpão, quebrado pela pergunta do Capataz.
- Patrão, mas o que significa esse tal de coutchê?


 Então o Patrão pediu ao José para explicar a todos o que significava e no que consistia o tal processo. José se dirigiu aos peões:
- Buenas, meu nome é José, sou coach, mas se quiserem falar coutchê tudo bem. Vou explicar pra vocês o que significa o processo de coaching e como funciona. 


 Não se ouvia um pio no galpão, e ele continuou:
- Coaching é um processo que visa ajudar a levar pessoas de um estado de consciência atual (estado presente) para outro estado de consciência melhor (estado futuro), por meio da reflexão interior, buscando respostas no inconsciente e trazendo para o consciente, que determinam as ações para se chegar aos objetivos, num curto espaço de tempo, não necessariamente o tempo do relógio. Pode-se dizer que é um processo de parceria. E Coach quer dizer treinador.


 Um peão comentou baixinho com outro: - Não entendi nada, mas acho que o Patrão tá preocupado que o nosso time de futebol não ganha um jogo das outras fazendas, faz tempo, que resolveu contratar um treinador. Também não entendi esse negócio de não ser o tempo do relógio. Será que inventaram outro aparelho pra marcar o tempo? Sei lá. 


 José se fez de desentendido e continuou: - Na prática, o processo consiste no seguinte: Eu sou o coach e vocês vão ser os coachees. 


 Um peão sussurrou pra outro:

- Coati (ou Quati) deve ser a mãe dele. Se esse cara falar isso de novo vou pegar ele pelo pescoço.
José fez de conta que não ouviu e explicou:

- Coach é um termo em inglês e significa treinador, e Coachee também é uma palavra em inglês que quer dizer treinando, ou quem está sendo treinado. Entenderam? Os peões se entreolharam, meio desconfiados, mas balançaram a cabeça positivamente.

 Então José continuou: - O processo de coaching acontece por meio de sessões entre o coach e o coachee e a primeira coisa pra se fazer uma sessão é estar num lugar seguro. O Patrão já pediu ao Capataz para mandar limpar aquele quartinho que tem ali nos fundos do galpão, colocar duas cadeiras iguais e uma mesinha. É lá que eu vou conversar com cada um de vocês, um de cada vez, a partir do próximo sábado. O Capataz vai informar o horário de cada um e as sessões vão durar entre uma hora e uma hora e meia.


 Um peão tomou a frente e questionou: - Me desculpe seu José, mas aqui na beira do fogo de chão, tomando uns mates, não é um lugar seguro? Esse negócio de ficar encerrado num quarto com o senhor não tá me cheirando bem.


 Não é isso, seu... como é seu nome? disse José.
- Minha graça é Sebastião, mas todos me chamam de Tião.


- Então seu Tião, lugar seguro é um lugar onde vamos ficar a sós, ninguém vai ouvir nossa conversa e tudo aquilo que for dito ficará só entre nós. O senhor entendeu?


 O peão respondeu:

- Bueno, mais ou menos. Vamo vê como é que fica com o andamento da prosa.
Então é o seguinte, disse José: - O processo começa com a gente se sentando um de frente um pro outro, olhos nos olhos um do outro, ou seja, “zoinho no zoinho”, que é pra gente poder se “conectar”.


Foi ele terminar de pronunciar o verbo e três peões levaram a mão no cabo da faca. Tião, mais velho, ficou de pé e falou: - Seu Dotô, “zoinho no zoinho” só com a minha patroa, e esse negócio de se conectá, também só com ela, umas três ou quatro vezes por semana, há trinta e tantos anos que tamo junto. E, Patrão, com todo o respeito que tenho pelo senhor e pela sua família, me dê licença que tenho mais o que fazer.


 O Patrão interrompeu, pediu pro Tião se sentar e disse que não era nada disso, que se conectar era ouvir com atenção (na essência) o que era dito, e “zoinho no zoinho” era olhar bem no fundo dos olhos, quando se pode ler a alma do outro.


 Aí Tião ficou mais cismado:

- Patrão, não quero ler a alma de ninguém e a minha também ninguém vai ler, pois tem coisa que eu não conto pra ninguém, nem pra minha mãe, nem pra minha mulher, nem pro Padre, nem pra... E tem mais Patrão, acho que tô começando a pensar na proposta do Patrão da fazenda do lado, que há tempo vem querendo que eu vá trabalhar com ele.

 Aí a coisa ficou feia, a peonada se alvoroçou, uns já queriam sair do galpão, mas o Capataz pediu calma e o Patrão pediu ao José para procurar clarear as explicações do processo.
José continuou: - Bom, me desculpem se me expressei mal, mas se as minhas palavras não fizerem sentido pra vocês, por favor, mudem as minhas palavras.


 Aí que ninguém entendeu mais nada. 


 Mas José foi em frente: - Se todos concordam, vou mostrar na prática como acontece uma sessão. Como o Patrão já tá acostumado, nós dois vamos mostrar como isso funciona. Tudo bem pra vocês?
Então José colocou duas cadeiras iguais, uma de frente pra outra, sentou numa delas e pediu ao Patrão que sentasse na outra. Explicou aos peões que o Patrão estava sentado na cadeira, de forma que o braço direito estava voltado para um espaço maior, que representa o futuro e o braço esquerdo voltado par o lado menor, que representa o passado.


 Quando ele falou que o primeiro passo do processo era fazer o “Shazan”, a peonada caiu na risada.
A sessão foi se desenvolvendo, a peonada entendendo aos poucos, perguntando, desconfiando, mas quando José falou que num ambiente seguro pode haver a “Cocriação”, aí foi demais. 


 Tião foi o primeiro a meter a mão no cabo do relho e falou:

-  Dotô, Patrão, agora chega! Nóis semo pobre e não temo estudo, mas não semo bobo! Primeiro foi o tal de “zoinho no zoinho”, depois o negócio de se “conectá”, agora essa coisa de “cocriação”. Já falei e repito que essas coisas só com a minha patroa.

 Ninguém conseguiu segurar a peonada no galpão. Com respeito ao Patrão até comeram o churrasco, mas com umas caras que só vendo.


 Pra encurtar a história, depois de 2 ou 3 sábados, o processo foi entendido e iniciadas as sessões de coaching. Passados 3 meses, os resultados começaram a ser alcançados, a lucratividade da estância aumentou sensivelmente, bem como a satisfação da peonada. 


 O processo se estendeu às famílias dos peões, e hoje quando a peonada se reúne para matear ou churrasquear com os companheiros de outras estâncias, a prosa sempre acaba enveredando para o lado do tal de Coutchê, assim como ficou conhecido e chamado o processo de Coaching. Dão muitas risadas de como foi truncado e difícil o começo, mas hoje a paz reina na estância.


Fonte! Chasque (texto) de Francisco Fighera (Chico Fighera), publicado no seu sítio Facebook. Abra as porteiras clicando em https://www.facebook.com/francisco.fighera.

Créditos do retrato: http://www.youtube.com/watch?v=SmxDGDPTND4.

Resoluções de Ano Novo: veja dicas para fazer o salário render mais

Saiba como organizar as contas para manter a saúde financeira nos próximos meses

SXC.HU
Sérgio Soldera, professor de Ciências Econômicas
da Unisinos, sugere que 10% da renda mensal
deve ir para a poupança
Quantas vezes, ao chegar o fim do ano, as pessoas começam a rever suas atitudes e planejam mudanças para os próximos meses? As famosas resoluções de ano novo podem incluir objetivos como cuidar melhor da saúde, praticar esportes e entrar em contato com antigos amigos. A vida profissional e a saúde financeira também entram na lista.
Se uma das ideias for “fazer o salário render mais”, o Pense Empregos ajuda a tornar isso possível. O professor do curso de Ciências Econômicas da Unisinos Sérgio Soldera dá dicas de economia para quem precisa controlar melhor as contas em 2014. Confira:
:: Abra uma poupança“Poupar é constituir uma reserva para o futuro para imprevistos ou construção de um patrimônio. Portanto deveria ser um hábito saudável, como tantos outros, para atingir qualidade de vida, que deveria começar desde a infância. Nos ajuda a entender e exercer a disciplina na busca de um objetivo de longo prazo. Problemas financeiros são importantes fatores de desequilíbrio na vida das pessoas no ambiente familiar, profissional e social, portanto, na sua qualidade de vida. A decisão de quanto poupar se altera ao longo da vida da pessoa em função do seu sucesso profissional e de diferentes momentos no projeto de vida das pessoas, mas deveria começar, no mínimo, com 10% de sua renda mensal. O importante é incluir o hábito de poupar como uma das prioridades na destinação da renda pessoal”, explica Soldera.
:: Defina prioridades
Para o professor, é indispensável dispor de um orçamento para organizar as finanças pessoais, no qual deve-se calcular a renda e os gastos mensais para os próximos seis meses, no mínimo. O planejamento deve classificar os gastos em três grupos:
a) os gastos básicos para sobrevivência, como moradia, alimentação, saúde e educação;
b) os gastos de melhoria e crescimento como lazer, aquisição de utilidades domésticas ou bens de consumo duráveis ou não; 
c) os gastos com aplicações financeiras e aumento de patrimônio.
“Os gastos básicos são os prioritários, ou os primeiros aos quais temos que destinar o dinheiro. Na medida da nossa capacidade financeira, vamos destinar o restante do dinheiro disponível para os demais gastos. Para mais de 60% dos brasileiros, parte de seus gastos são pagos a prazo ou com empréstimos bancários resultando na formação de dívidas. Estas dívidas consomem, em média, até 20% de suas rendas mensais, reduzindo, portanto sua capacidade financeira atual para 80%. Por isso as pessoas endividadas devem incluir como prioridade a redução ou quitação de suas dívidas como forma de reestabelecer o equilíbrio e capacidade financeira”, orienta. Para viabilizar o pagamento dessas dívidas, a pessoa deverá economizar o valor da dívida através da redução dos seus gastos gerais e adiando outros para mais adiante e procurar evitar os gastos supérfluos e desperdícios. Enquanto não quitar as dívidas o plano a seguir deve ser “economia de guerra”.
As dívidas mais onerosas ou com juros maiores devem ser quitadas em primeiro lugar, tais como conta devedora ou cheque especial em bancos, parcelamentos da fatura de cartão de crédito, empréstimos bancários e também algumas compras a prazo em estabelecimentos comerciais. “É importante estar ciente de que dívidas é uma consequência de desequilíbrio financeiro e, portanto, devem ser evitadas, principalmente quando sua origem é o consumo descontrolado. A equação é muito simples: jamais gaste mais do que sua renda”, completa Soldera.
:: Fique atento aos juros
“Ao comprar algo a prazo temos que saber qual a taxa de juros incluída nas prestações. Ao pagar à vista peça desconto. Muitos estabelecimentos anunciam o preço à vista e parcelado sem juros. Não acredite, os juros já estão incorporados ao preço, pelo simples fato que ninguém empresta dinheiro de graça. Para saber se o preço à vista é realmente real, compare com o preço à vista de outro concorrente. Se realmente for a melhor opção, então compre parcelado, como, por exemplo, passagens aéreas internacionais pagas com cartão de crédito”, diz o professor.
Além disso, ele acredita que o que deve ser evitado é o parcelamento de faturas de cartões de crédito, que em muitos casos os juros podem ser mais de 10% ao mês ou 213,8% ao ano. “Isto significa dizer que para cada R$100,00 de compra, serão pagos mais R$76,00 de juros, algo completamente inviável. Por isso, se tiver algum dinheiro aplicado é preferível resgatar a aplicação e pagar à vista. O melhor mesmo é deixar de fazer esse tipo de compra, principalmente se for algo dispensável ou supérfluo ou mero capricho. Temos que dar valor ao nosso dinheiro obtido com tanto sacrifício”, explica.
:: Cuide os alertas
O primeiro sinal de desequilíbrio financeiro pode ser percebido quando, ao final de um mês, o saldo ficou negativo, ou seja, os gastos foram maiores do que a renda. “Quando isso ocorrer em mais meses, tem que tomar uma decisão de evitar que isto continue, pois estaria formando dívidas ou se desfazendo de patrimônio ou de aplicações existentes. O planejamento através do orçamento pessoal ajuda a prever quando essa situação poderá ocorrer, permitindo que seja evitada ou administrada e controlada”, diz o professor.
:: Saiba diferenciar desejo e necessidade
“Cada pessoa ou família deve definir qual o padrão ou estilo de vida pretende ter, qual o projeto de vida e dentro disso estabelecer as prioridades. Tudo isso deve estar condicionado à sua capacidade financeira e renda. Manter esse equilíbrio nem sempre é fácil. Somos tentados a imitar e querer ter tudo o que pessoas próximas, amigos, colegas ou vizinhos tem, ou não resistimos aos apelos para o consumismo. É importante distinguir o que são desejos e o que são necessidades, quais são as coisas indispensáveis e quais são supérfluas ou dispensáveis. Em determinados momentos somos obrigados a abrir mão de coisas boas da vida ou alterar certos hábitos por questões ou dificuldades financeiras. Temos que entender que o dinheiro é um bem finito e limitado e por isso é necessário ter claro quais são os limites de cada um, e isto varia de pessoa para pessoa ou de família para família e em diferentes momentos da vida. Acima de tudo cabe ressaltar que o dinheiro não pode ser um fim em si, mas apenas um meio e independe de quantidade para sermos felizes”, conclui Soldera.
ALOHA BOECK  -  Pense Empregos
Fonte! Chasque (reportagem) com retrato, publicados no sítio Pense Empregos, no dia 16 de dezembro de 2013. Abra as porteiras: http://revista.penseempregos.com.br/noticia/2013/12/resolucoes-de-ano-novo-veja-dicas-para-fazer-o-salario-render-mais-4366055.html

BC incentivará poupança

Instituição leva educação financeira às comunidades para conquistar 50 milhões de novos investidores

Brasília — Para fazer com que 50 milhões de brasileiros comecem a economizar, o Banco Central (BC) investirá em educação financeira. Uma das iniciativas é fazer softwares de jogos e distribuir tablets em áreas pobres e favelas das grandes cidades para habituar as pessoas a aplicarem na poupança. Para incentivar esse comportamento entre a população de menor renda, o BC encomendou uma pesquisa sobre os hábitos bancários da classe C. Essa parcela da população teve um papel importante na retomada do crescimento, por meio do consumo, após a crise global de 2009.

Antes mesmo dos resultados do estudo, a autoridade monetária já traça projetos para incentivar a poupança em 2014 — o último ano do programa de inclusão financeira da autarquia. O foco é sempre formar “multiplicadores”, ou seja, pessoas das próprias comunidades que possam repassar os conhecimentos. Aí entram os joguinhos nos tablets. 

De acordo com o Banco Central, há pessoas que preferem não colocar o dinheiro na caderneta por acreditar que precisam deixá-lo por pelo menos três ou seis meses rendendo. Acabam mantendo na conta corrente por medo de precisar da quantia de imediato. Técnicos dizem que se essas pessoas soubessem que podem usar os recursos da caderneta a qualquer momento, mas que só recebem os rendimentos a partir de 30 dias do depósito, ficariam mais tranquilas e poderiam fazer parte das estatísticas de investidores brasileiros. Com essas dificuldades de entendimento, muitos continuam fora do grupo de poupadores do país, mas já fazem parte da população “bancarizada”, que teve um incremento substancial com a ascensão da nova classe média. Em outubro, o Brasil ultrapassou a marca de 100 milhões de contas correntes, o que significa crescimento de 27% nos últimos cinco anos.

Os tablets serão entregues às mulheres. Com ajuda de cooperativas de crédito e do Ministério de Desenvolvimento Social, o BC começa a identificar grupos que já se reúnem para atividades como, por exemplo, costurar. O equipamento passará de mão em mão, num jogo educativo que se multiplica para amigos e familiares. “Este é o maior desafio: sensibilizar a população a fazer aplicações de mais longo prazo”, afirmou o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do BC, Luiz Edson Feltrim.

Parte do 13º pode auxiliar o desafio

São Paulo — Escaldado do consumo excessivo dos últimos anos que levou à escalada da inadimplência, o brasileiro está mais cauteloso. O principal destino da segunda parcela do 13˚ salário será a poupança, revela pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em parceria com o Instituto Ipsos. A enquete que ouviu mil pessoas em 70 cidades entre 19 de novembro e 1˚ de dezembro revela que 32,6% pretendem poupar esse dinheiro, enquanto 30,4% planejam comprar presentes.

Pela primeira vez, desde 2009, a poupança é o principal destino da segunda parcela do 13˚ salário. Em anos anteriores, o que liderava o ranking era o gasto com presentes. Em 2010 e em 2012, por exemplo, essas compras dividiram o pódio com o pagamento de dívidas.

Fonte! Chasque (reportagem) publicado no jornal Correio do Povo de Porto Alegre (RS), na edição do dia 16 de dezembro de 2013.

Créditos do Retrato: http://www.ebc.com.br/noticias/economia/2013/03/entidades-dizem-que-brasil-ocupa-boa-posicao-em-ranking-sobre