Bueno! No final do ano, a ansiedade tomou conta da Paulinha, pois não cabia mais nada, nem uma moeda de R$ 0,05. E a ansiedade fez com que ela o quebrasse uma semana antes do natal. E para a surpresa dela e de nós todos daqui de casa, foram somados R$ 647,00, onde, em moedas de R$ 1,00 ela somou R$ 109,00.
A Ana Paula, apesar dos seus 13 anos e estar na idade de querer adquirir produtos de moda, de marca, já aprendeu que o dinheiro não foi feito para gastar e sim investir, ou seja, a ensinamos que a palavra gastar é muito feia. E em vez de gastar, VAMOS INVESTIR. Pode ser num vestido, num tênis, numa sandália, numa seção de cinema e deixamos claro que podemos investir bem, como também podemos investir mal o nosso dinheiro. Sugerimos que, apesar do produto ser conservador e que tenha perdido pra inflação em 2010, todo o dinheiro do porquinho fosse depositado na sua caderneta de poupança, o que foi feito no início de 2011.E no natal do ano passado, um dos presentes da Bibiane e da Ana Paula foi novamente um porquinho para encher de moedas e cédulas ao longo de 2011. E eu e a esposa "fabricamos" o nosso porquinho: um litrão de dois litros de refrigerante. Lá colocamos apenas moedas de R$ 1,00 por um orifício feito à faca. E este tamanho de moeda não poderá sair pelo gargalo....
A Bibiane tem outros objetivos: viajar a Fortaleza. ainda esta ano. E para aliviar financeiramente os custos da viagem, está ajuntando os cobres e colocando no seu porquinho.
É uma maneira de comprar sonhos. É uma maneira de investir e não concordamos de que ajuntando moedas, as mesmas vão faltar no mercado, no comércio e nos bancos, pois, ainda não temos uma massiva educação financeira e por incrível que possa parecer, as nossas filhas são apenas duas andorinhas mas elas fazem verão. E não é a atitude delas que vão fazer com que moedas faltem no mercado. Logo, COMECE AGORA JUNTANDO AS SUAS MOEDAS E SUAS CÉDULAS!
E o vivente poderá gostar de ler os seguintes chasques:
1 - Juntando dinheiro com o "cofrinho" -http://obolsodabombacha.blogspot.com/2010/03/juntando-dinheiro-com-o-cofrinho.html
2 - Atitude 3! A Paulinha quebrou o porquinho -http://obolsodabombacha.blogspot.com/2010/05/atitude-3-paulinha-quebrou-o-porquinho.html
E o vivente poderá gostar de ler os seguintes chasques:
1 - Juntando dinheiro com o "cofrinho" -http://obolsodabombacha.blogspot.com/2010/03/juntando-dinheiro-com-o-cofrinho.html
2 - Atitude 3! A Paulinha quebrou o porquinho -http://obolsodabombacha.blogspot.com/2010/05/atitude-3-paulinha-quebrou-o-porquinho.html
Buenas! Adorei este chasque e realmente funciona. Minha irmã produziu um de pote de sorvete (desses da kibom) no ano passado, seu objetivo era pagar a autoescola, e não é que ela conseguiu! Juntou em seu porquinho (quer dizer, potinho de sorvete) nada mais nada menos do que 700 e alguma coisa, isso significa sonho realizado(está terminando a autoescola), meu pai não fez diferente comprou um bujãozinho (do fogão é claro, que quebrei com carinho e consegui colar novamente o bichinho..rs)e juntou 694,00 só de moedas..Resumindo, vou comprar logo o meu..rsrs
ResponderExcluirAbraços meu amigo,
Meu grande amigo, excelente chasque. Parabéns pela educação das filhas, não deve ter sido fácil. Abraço!
ResponderExcluirPois olha Valmir e Otávio. Dá pra passar alguma coisa pros filhos de forma não tão formal. Em forma de um porquinho e dizer que gastar é feio....
ResponderExcluirGaúcho!
ResponderExcluirParabéns pelas duas jóias que tem em casa. E muito boa esta história do porquinho! Realmente, cada moedinha, notinha economizada, no final vira um dinheirão!
Gostei muito desta parte: "já aprendeu que o dinheiro não foi feito para gastar e sim investir, ou seja, a ensinamos que a palavra gastar é muito feia. E em vez de gastar, VAMOS INVESTIR. Pode ser num vestido, num tênis, numa sandália, numa seção de cinema e deixamos claro que podemos investir bem, como também podemos investir mal o nosso dinheiro."
As palavras são instrumentos poderosos e nunca havia pensado nisso: trocarmos o conceito "gasto" por "investimento". Seja um Bom investimento, ou Mal investimento. Isso muda muito a maneira como encaramos o dinheiro e passamos a dar mais valor.
Boa Noite Naelyan
ResponderExcluirNós, os brasileiros, precisamos ler a nossa linguagem. Em termos de finanças pessoais então nem se fala. Não adianta investirmos somente em obras traduzidas do inglês para o português, pois a realidade dos americanos não é a brasileira. E hoje já podemos investir em obras que abordam as finanças, escritas por brasileiros.
E quando nós, os blogueiros, utilizamos os nossos sítios, tentamos repassar o nosso cotidiano na linguagem simples, para os nossos visitantes. E o mais simples, no caso da minha filha adolescente foi dizer que GASTAR É FEIO. E foi o suficiente para ela entender. E isso não li numa obra estrangeira. Saiu de forma espontânea e hoje, quando ela quer locar um DVD, ela pede se pode investir na locação de um filme.
É como dizes: "palavras são instrumentos poderosos". E aí eu complemento: para bem ou para o mal; para o caminho da riqueza ou da dependência (eterna pobreza).
Baita abraço
Exemplo bem criativo do bom uso do "porquinho"...
ResponderExcluirSe conseguir que esse porquinho beba água com juros, além de comer moedas, pode-se até pensar em guardá-los para a aposentadoria.
Abraço!
Pois é Mário. Mas o povo brasileiro - a sua grande maioria, vai pelo caminho inverso: o do endividamento. Uma minoria está fora disso, os que "bebem" informações a respeito da educação financeira.
ResponderExcluirBom, eu sofro, quer dizer, sofria da doença "comprar por impulso" hoje penso diferente e mais ainda quando conheci o sítio O bolso da bombacha, hoje antes de qualquer compra, faço sempre umas perguntas a mim mesmo. Você está realmente precisando? Isso não pode baixar depois? É util mesmo? Dentre outras. Meu amigo, deixo uma pergunta: Adquirir um imóvel seria uma forma de gasto ou de investimento? Ah! Também gostei da frase "Gastar é feio". rsrs
ResponderExcluirAbraços
Boommm Dia Valmir
ResponderExcluirPor estas e outras eu acabei com o meu casamento com o VISA, depois de vida feliz por 15 anos.... pra não cair na tentação.... e esquecer de fazer estas perguntas que mencionaste.
Bueno! Eu tenho minha opinião em relação às dívidas. Elas devem ser evitadas, sempre que possível, MESMO QUANDO O ASSUNTO É COMPRA DE IMÓVEL, pois não consigo admitir que se entre num negócio, num financiamento de 20 a 30 anos para pagar, financiando um imóvel pelo SFH - já está comprovado que por este sistema, o vivente (coitado) vai pagar dois a três imóveis, devido ao juro e correção. E ele não pode contar com doença, perda de emprego, catástrofe, arrependimento...
Claro, se financiar de maneira mais vantajosa, até concordo. Fiz minha casa em dez anos, com pequenos empréstimos, em até 18 vezes pela CRESAL - Cooperativa de Crédito Mútuo dos Servidores da nossa empresa. O juro? poupança mais 0,50% sobre o saldo devedor. Isso naquela época.
Hoje a minha ideia, o meu pensamento é: comprar se for realmente necessário e se for à vista, pois sendo assim, existe a possibilidade de barganhar descontos. No financiamento, quem dita as regras (e o vivente vai baixar a cabeça) é o agente financeiro ou a construtora.