Rio
— No momento em que fazer o
dinheiro render em aplicações financeiras está difícil com a taxa básica de
juros (Selic) em patamar baixo, a alta da inflação nos últimos meses tornou a
vida do pequeno investidor ainda mais complicada. Nos produtos financeiros mais
populares, o investidor está perdendo poder de compra. Descontados custos como
taxa de administração e Imposto de Renda, o retorno real neste ano está
negativo em 0,62% nos fundos de renda fixa e em 0,52% nos DI. Na prática, isso
significa que o dinheiro investido no fim do ano passado compra agora menos
produtos e serviços.
Segundo
especialistas, existem várias opções no mercado para proteger o dinheiro contra
a corrosão da alta de preços. São produtos como fundos de inflação e
Certificados de Depósito Bancários atrelados ao IPCA (o chamado CDB IPCA), que
rendem o índice de preços oficial do país e mais juro prefixado.
Existem
ainda outras opções, que estão se popularizando: as debêntures de
infraestrutura e fundos imobiliários. Mesmo as ações de empresas que têm
facilidade em repassar o aumento de preços podem ser uma arma, como Ambev, BR Malls
e CCR.
Os
fundos imobiliários costumam ser indicados contra a inflação porque
seu patrimônio — lojas, escritórios, residências — têm contrato de aluguel
reajustado pelo IGP-M. Esses fundos também não têm IR. Mas é preciso ler o
regulamento para ver os riscos e verificar se há garantia de recompra das
cotas.
Fonte! Chasque publicado nas páginas do jornal Correio do Povo de Porto Alegre - RS, edição do dia 13 de maio de 2013.
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