Há anos vem se falando sobre a importância da educação financeira na
vida das pessoas, mas, na prática, pouco mudou. Conforme reportagem do
Jornal do Comércio de 14/05, 75% das pessoas afirmam ter conhecimentos
financeiros, mas somente 52% delas os utilizam efetivamente no dia a
dia. Educação financeira é muito mais que ter conhecimento sobre
finanças, é aplicá-la no seu comportamento cotidiano de forma
voluntária, sem sofrimentos e privações, como muitos ainda pensam. O
princípio da educação financeira não é deixar de gastar dinheiro, mas
sim, gastá-lo com qualidade de vida. É planejar seu futuro de forma a
não deixar de viver bem o hoje, mas também sem esquecer-se do seu
bem-estar no futuro. É ter objetivos e correr atrás deles. É ter
segurança, em caso de um imprevisto, como a perda de emprego. É investir
no que deixa você feliz. Isso é educação financeira.
O mais
preocupante é que a situação brasileira está muito distante disso: povo
com alto endividamento (muitas vezes, impagáveis), consumo sem
critérios, dependência do INSS para aposentadoria, entre outros males.
Está na hora de as empresas passarem a investir na educação dos seus
funcionários. Trabalhadores tranquilos financeiramente produzem mais,
tem menos atrasos e faltas, são menos estressados, tem relacionamentos
mais amigáveis com os colegas, possuem menos doenças físicas e mentais e
são mais motivados, conforme pesquisas comprovaram.
Ainda hoje
as empresas preocupam-se somente com a saúde física dos seus
funcionários, deixando de lado as doenças emocionais, muitas vezes
causadas por estresse financeiro, e que também é a causa de doenças
físicas. As empresas ganham produtividade e as pessoas ganham saúde e
tranquilidade.
Fonte! Chasque de Camila Bavaresco - Develop Educação Financeira, publicado na edição do dia 17 de maio de 2013, do Jornal do Comércio de Porto Alegre
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