Cidade está entre as 10 principais do Brasil com maior potência instalada a partir das placas fotovoltaicas / francisco stuckert/divulgação/jc
Caxias do Sul está entre os 10 municípios brasileiros - único representante do Sul do país - com maior potência instalada de energia solar, totalizando 973 projetos e 15.879,28 quilowatts (kW) implantados nos segmentos comercial, residencial e de propriedades rurais. Dos 973 projetos em funcionamento, 928 foram instalados desde 2018, o que mostra um aumento na preferência por esse tipo de geração de energia. O primeiro lugar é ocupado pela cidade do Rio de Janeiro.
Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), referentes ao mês de julho deste ano. Uma parcela expressiva deste crescimento foi através da Linha de Crédito de Energia Solar do Sicredi, que disponibilizou cerca de R$ 25 milhões para 273 projetos na cidade. "Neste ranking, Caxias do Sul e Uberlândia (MG), a segunda colocada, são os únicos municípios que não são capitais. A cidade gaúcha tem grande potencial para energia solar, devido à quantidade de indústrias, comércio e um interior com forte atuação no agronegócio, todos segmentos consumidores de energia elétrica", acrescenta Jonas Rauch, gerente de Negócios da cooperativa.
O município também ocupa a primeira posição em potência instalada entre as 21 cidades que abrangem a área de ação da cooperativa, que se tornou referência em energia solar, sendo seguido por Novo Hamburgo, com 851 projetos solares e 11.460,26 quilowatts (kW). Já são 1,4 mil projetos solares financiados pela cooperativa na sua área de abrangência - destes, 52% são residenciais - com liberação de R$ 110 milhões em recursos.
Nem a crise gerada pela pandemia da Covid-19 está freando a expansão da energia solar distribuída no Brasil, que cresceu mais de 90% no primeiro semestre de 2020 em relação ao mesmo período de 2019, segundo a Aneel. Mesmo com o aumento do consumo, pelo fato das pessoas estarem mais tempo dentro de casa, quem já tinha o sistema solar instalado continuou economizando até 95% na conta de energia elétrica.
Com boas perspectivas, reforçadas pela grande disponibilidade da luz do Sol no país, a Absolar acredita que a fotovoltaica deve continuar crescendo, alavancar a geração de empregos e ainda contribuir para a retomada da economia no Brasil pós-pandemia. "É importante procurar empresas de confiança no segmento, solicitar orçamento em mais de uma delas, aproveitar a atual legislação que traz muitos benefícios e prevê mudanças em 2021. A economia que vem do céu é para todos", sinaliza Rauch.
Fonte! Chasque (reportagem) publicado no Caderno Jornal Cidades, encartado na edição do Jornal do Comércio de Porto Alegre (RS), edição do dia 21 de julho de 2020.
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