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Quando, repetitivamente,
expoentes do governo e técnicos em Previdência alertam que o atual modelo de
aposentadorias tanto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) quanto dos
servidores públicos da União terá que ser reformulado, fica-se sabendo que
muitas pessoas perdem o padrão de vida quando passam a depender somente da
aposentaria do INSS.
É claro
que, depois de uma vida inteira de contribuições, é frustrante saber que, para
receber o benefício fixado hoje no teto de R$ 5.645,80, depende-se de uma série
de variáveis, tais como idade, valor das contribuições e tempo de serviço, de
modo que boa parte dos aposentados recebe uma aposentaria inferior ao teto. E é
justamente a Previdência Social que informa que, de cada três aposentados, dois
ganham um salário-mínimo, hoje no valor de R$ 954,00. Por isso, é importante
não contar apenas com o INSS.
É
recomendável ter um planejamento financeiro para que a terceira idade da vida
seja usufruída de forma tranquila e feliz. No entanto, por mais distante que
esteja a hora de se aposentar, a ideia é que a pessoa tenha uma renda
adicional, como um imóvel alugado, um investimento em ações que gere o
pagamento regular de dividendos, poupança, aplicações financeiras ou uma
aposentadoria suplementar daquelas oferecidas, por exemplo, por bancos públicos
e privados.
Essa
renda suplementar deve ser somada aos proventos pagos pela Previdência Social
ou mesmo do serviço público, e assim permitir que se continue vivendo no mesmo
padrão de vida atual. Além do mais, sabe-se, a terceira fase da vida é a mais
cara, pois o custo com saúde aumenta drasticamente. Segundo o Serviço de
Proteção ao Crédito (SPC) Brasil e a Confederação Nacional de Dirigentes
Lojistas (CNDL), 62% dos brasileiros não guardam dinheiro com vistas à velhice.
Talvez, obviamente, porque não tenham mesmo qualquer sobra mensal. Mas é um
número alarmante diante do atual baixo valor das aposentadorias do País. O mais
preocupante é que as pessoas, sobretudo os jovens, não sabem como começar a
planejar a aposentadoria. Parece absurdo pensar nisso em um Brasil onde a
juventude ainda é a população predominante, mesmo com o avanço da expectativa
de vida passando, agora, dos 74 anos.
Culturalmente,
o brasileiro não se preocupa muito com o futuro, ainda que faça mensalmente a
contribuição à Previdência, seja como empregado formal, autônomo ou pessoa
jurídica, situação cada vez mais comum nas relações entre empregador e
empregado. O fato é que, quando a aposentadoria chega, o valor recebido por mês
leva o indivíduo a mudar de vida - e quase sempre não é para melhor. Na rede
bancária há aplicações como Vida Gerador de Benefícios Livre (VGBL) e o Plano
Gerador de Benefícios Livre (PGBL). Para a Superintendência de Seguros Privados
(Susep), o VGBL é considerado um seguro de pessoa, ao passo que o PGBL é um
plano de previdência complementar. Das duas opções, não existe melhor ou pior.
Tudo
dependerá do momento de vida do investidor. Além disso, nada é imutável, ou
seja, o PGBL pode ser interessante em determinado período da vida e condições,
podendo ser que uma mudança em alguma variável faça com que o VGBL possa ser
mais interessante dali por diante. Enfim, mesmo em épocas de crise, é preciso
pensar no futuro. O tempo passa, e a terceira idade chegará para todos,
inexoravelmente. Por isso, pensar na aposentadoria agora é uma atitude sensata.
Fonte! Este chasque (matéria) é o editorial do Jornal do Comércio de Porto Alegre - Rs, edição do dia 06 de junho de 2018.
Quando,
repetitivamente, expoentes do governo e técnicos em Previdência alertam
que o atual modelo de aposentadorias tanto do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS) quanto dos servidores públicos da União terá que
ser reformulado, fica-se sabendo que muitas pessoas perdem o padrão de
vida quando passam a depender somente da aposentaria do INSS.
É claro que, depois de uma vida inteira de contribuições, é frustrante
saber que, para receber o benefício fixado hoje no teto de R$ 5.645,80,
depende-se de uma série de variáveis, tais como idade, valor das
contribuições e tempo de serviço, de modo que boa parte dos aposentados
recebe uma aposentaria inferior ao teto. E é justamente a Previdência
Social que informa que, de cada três aposentados, dois ganham um
salário-mínimo, hoje no valor de R$ 954,00. Por isso, é importante não
contar apenas com o INSS.
É recomendável ter um planejamento financeiro para que a terceira idade
da vida seja usufruída de forma tranquila e feliz. No entanto, por mais
distante que esteja a hora de se aposentar, a ideia é que a pessoa tenha
uma renda adicional, como um imóvel alugado, um investimento em ações
que gere o pagamento regular de dividendos, poupança, aplicações
financeiras ou uma aposentadoria suplementar daquelas oferecidas, por
exemplo, por bancos públicos e privados.
Essa renda suplementar deve ser somada aos proventos pagos pela
Previdência Social ou mesmo do serviço público, e assim permitir que se
continue vivendo no mesmo padrão de vida atual. Além do mais, sabe-se, a
terceira fase da vida é a mais cara, pois o custo com saúde aumenta
drasticamente. Segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil e a
Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 62% dos
brasileiros não guardam dinheiro com vistas à velhice. Talvez,
obviamente, porque não tenham mesmo qualquer sobra mensal. Mas é um
número alarmante diante do atual baixo valor das aposentadorias do País.
O mais preocupante é que as pessoas, sobretudo os jovens, não sabem
como começar a planejar a aposentadoria. Parece absurdo pensar nisso em
um Brasil onde a juventude ainda é a população predominante, mesmo com o
avanço da expectativa de vida passando, agora, dos 74 anos.
Culturalmente, o brasileiro não se preocupa muito com o futuro, ainda
que faça mensalmente a contribuição à Previdência, seja como empregado
formal, autônomo ou pessoa jurídica, situação cada vez mais comum nas
relações entre empregador e empregado. O fato é que, quando a
aposentadoria chega, o valor recebido por mês leva o indivíduo a mudar
de vida - e quase sempre não é para melhor. Na rede bancária há
aplicações como Vida Gerador de Benefícios Livre (VGBL) e o Plano
Gerador de Benefícios Livre (PGBL). Para a Superintendência de Seguros
Privados (Susep), o VGBL é considerado um seguro de pessoa, ao passo que
o PGBL é um plano de previdência complementar. Das duas opções, não
existe melhor ou pior.
Tudo dependerá do momento de vida do investidor. Além disso, nada é
imutável, ou seja, o PGBL pode ser interessante em determinado período
da vida e condições, podendo ser que uma mudança em alguma variável faça
com que o VGBL possa ser mais interessante dali por diante. Enfim,
mesmo em épocas de crise, é preciso pensar no futuro. O tempo passa, e a
terceira idade chegará para todos, inexoravelmente. Por isso, pensar na
aposentadoria agora é uma atitude sensata. - Jornal do Comércio
(http://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/2018/06/opiniao/631316-aposentadoria-exige-um-planejamento-financeiro.html)
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