Buenas gauchada do Rio Grande e de toda esta terra em redor que chamamos de mundo!
Na última quinta-feira à noite - dia 21 de novembro, eu e a minha prenda (esposa) Marilene Centenaro Engroff pegamos a estrada rumo a Montauri, um pequeno e pujante município do Rio Grande do Sul, que, se a ideia do Presidente Bolsonaro vingar (for aprovada), será extinto....
Na saída de Porto Alegre, via BR 386, mais conhecida por "Tabaí Canoas", abastecemos o veículo, um Fiat Mobi Like - 2018, modelo 2019, onde esta foi a 93ª abastecida, de acordo com a planilha que montamos, com valores nominais desde o dia da compra do mesmo. A abastecida de número 94 aconteceu domingo, dia 24 de novembro, quando retornamos para o nossa rancho (residência).
O referido veículo foi adquirido em 03 de agosto de 2018, na concessionária Fiat Betiolo de Canoas (RS), onde damos de entrada o nosso carrinho usado e "judiado" pela alta quilometragem, com mais de 146 mil quilômetros rodados, onde ele foi avaliado inicialmente por R$ 18.000,00. Mas como comentamos com o vendedor Renato da Veiga, "se a compra do novo carro se efetivar, o pagamento será avista". Aí o nosso carrinho usado foi avaliado em mais R$ 3.500,00.
Devemos levar em conta que, o mesmo, pela tabela Fipe era avaliado em R$ 26.900,00. Assim como na Betiolo conseguimos R$ 21.500,00 de valorização, na San Marino em Porto Alegre, foi avaliado em R$ 17.000,00 e na Via Porto, também de Porto Alegre, o "caquinho", um Fiat Novo Uno Economy 1.4 foi avaliado em apenas R$ 15.000,00.
Então estamos trazendo alguns dados que estão lançados nesta "planilha de bordo":
1 - O total dos gastos até o dia 24 de novembro foi de R$ 24.263,87;
2 - O total dos gastos somente com combustível foi de R$ 13.847,00, correspondendo a 3.102,205 litros de gasolina, onde o preço médio da gasolina comum de 03 de agosto até 31 de dezembro de 2018 foi de R$ 4,625 e em 2019, o valor médio é menor (até este momento) a R$ 4,364. O preço máximo que pagamos pelo litro da gasolina foi em 24 de setembro de 2018, R$ 4,990 lá nos pagos de Cerro Largo, na Região Missioneira do Rio Grande do Sul, minha terra natal. E o menor preço, sempre conseguimos no Vale dos Sinos, na Região Metropolitana de Porto Alegre, onde pagamos R$ 3,899 nos dias 02 e 09 de fevereiro deste ano, respectivamente. Salientamos que no Rio Grande do Sul o combustível tende a ser mais caro, pois os impostos estaduais que incidem sobre os combustíveis, são maiores do que em outros Estados da Federação;
3 - O total dos outros gastos (peças, acessórios, seguros, IPVA, multas, estacionamentos, manutenção periódica de 10 mil em 10 mil quilômetros rodados) foi até o presente momento de R$ 10.416,87;
4 - Na abastecida de número 94, a quilometragem foi de 39.597 quilômetros rodados. Então, no combustível, se somarmos mais uns 400 quilômetros ou melhor, se arredondarmos para 403 km, teremos rodado 40.000 km. E se pegarmos o valor do combustível gasto até o momento, em valores nominais (R$ 13.847,00), nos dará um custo por quilômetro rodado de R$ 0,346. Mas se pegarmos o universo da despesa gasta até o momento (R$24.263,87), este custo por quilômetro rodado salta para R$ 0,606, que, conveniamos, é muito alto (custo médio com três dígitos depois da vírgula, como é atualmente o preço dos combustíveis nas bombas dos postos);
5 - O título do chasque diz que "Sim, eu tenho um carro popular". Confesso que poderia ter um carro que tenha me custado o dobro do valor ou mais; um importado com o dobro ou triplo do valor... e um carnê com dezenas de parcelas para pagar. Mas não parcelo nada, nem pensamento, muito menos grandes compras como o de um veículo (mesmo sendo um carrinho popular, que cabe no bolso da minha bombacha);
6 - Também poderia comprar um carro popular (podendo ser um seminovo) para as filhas, que também dependem do veículo. Mas não. Usamos este apenas onde um ou outro vai depender do transporte público ou de aplicativo para se locomover e é preferível direcionar para elas (as filhas Bibiane e Ana Paula) valores financeiros que um dia elas vão usufruir na sua velhice (aposentadoria complementar);
Concluindo, confesso que é muito caro manter um veículo, mesmo um carro popular como é o nosso. Mas se tivéssemos um veículo mais caro, maior, custaria mais e teria um custo total muito maior. E hoje em dia é salutar ver se realmente ainda vale a pena ter um ônus como este, o de ter e manter um veículo. Isto se sabe e se consegue vislumbrar quando todas as despesas vão para uma planilha como esta que montamos, ou se baixarmos uma dos mais diversos "potreiros e galpões virtuais" (sites) na internet, elaboradas por grandes educadores financeiros.
Lembro e não faz muito tempo, no "galpão virtual" (site) Valores Reais, do meu amigo Guilherme, um chasque (postagem) trazia a diferença de pessoas que adquirem seu sonhado carro: pessoas sem a menor educação financeira e do outro lado, as pessoas que também vão às compras mas com educação financeira na bagagem. Abra as porteiras clicando em: http://valoresreais.com/2017/10/23/o-porteiro-de-condominio-que-comprou-um-chevrolet-cruze-de-r-109-mil-e-outras-7-historias-da-vida-real-que-retratam-relacao-do-brasileiro-com-carros-algumas-positivas/
Valdemar Engroff
Na última quinta-feira à noite - dia 21 de novembro, eu e a minha prenda (esposa) Marilene Centenaro Engroff pegamos a estrada rumo a Montauri, um pequeno e pujante município do Rio Grande do Sul, que, se a ideia do Presidente Bolsonaro vingar (for aprovada), será extinto....
Na saída de Porto Alegre, via BR 386, mais conhecida por "Tabaí Canoas", abastecemos o veículo, um Fiat Mobi Like - 2018, modelo 2019, onde esta foi a 93ª abastecida, de acordo com a planilha que montamos, com valores nominais desde o dia da compra do mesmo. A abastecida de número 94 aconteceu domingo, dia 24 de novembro, quando retornamos para o nossa rancho (residência).
Renato Veiga! Bom vendedor e se tornou grande amigo |
Devemos levar em conta que, o mesmo, pela tabela Fipe era avaliado em R$ 26.900,00. Assim como na Betiolo conseguimos R$ 21.500,00 de valorização, na San Marino em Porto Alegre, foi avaliado em R$ 17.000,00 e na Via Porto, também de Porto Alegre, o "caquinho", um Fiat Novo Uno Economy 1.4 foi avaliado em apenas R$ 15.000,00.
Parte 1 da Planilha de Bordo: combustível, quilometragens (inicial / final), valor de cada abastecida, médias por litro.... |
1 - O total dos gastos até o dia 24 de novembro foi de R$ 24.263,87;
Parte 2 Planilha de Bordo: todas as demais despesas |
3 - O total dos outros gastos (peças, acessórios, seguros, IPVA, multas, estacionamentos, manutenção periódica de 10 mil em 10 mil quilômetros rodados) foi até o presente momento de R$ 10.416,87;
4 - Na abastecida de número 94, a quilometragem foi de 39.597 quilômetros rodados. Então, no combustível, se somarmos mais uns 400 quilômetros ou melhor, se arredondarmos para 403 km, teremos rodado 40.000 km. E se pegarmos o valor do combustível gasto até o momento, em valores nominais (R$ 13.847,00), nos dará um custo por quilômetro rodado de R$ 0,346. Mas se pegarmos o universo da despesa gasta até o momento (R$24.263,87), este custo por quilômetro rodado salta para R$ 0,606, que, conveniamos, é muito alto (custo médio com três dígitos depois da vírgula, como é atualmente o preço dos combustíveis nas bombas dos postos);
5 - O título do chasque diz que "Sim, eu tenho um carro popular". Confesso que poderia ter um carro que tenha me custado o dobro do valor ou mais; um importado com o dobro ou triplo do valor... e um carnê com dezenas de parcelas para pagar. Mas não parcelo nada, nem pensamento, muito menos grandes compras como o de um veículo (mesmo sendo um carrinho popular, que cabe no bolso da minha bombacha);
6 - Também poderia comprar um carro popular (podendo ser um seminovo) para as filhas, que também dependem do veículo. Mas não. Usamos este apenas onde um ou outro vai depender do transporte público ou de aplicativo para se locomover e é preferível direcionar para elas (as filhas Bibiane e Ana Paula) valores financeiros que um dia elas vão usufruir na sua velhice (aposentadoria complementar);
Concluindo, confesso que é muito caro manter um veículo, mesmo um carro popular como é o nosso. Mas se tivéssemos um veículo mais caro, maior, custaria mais e teria um custo total muito maior. E hoje em dia é salutar ver se realmente ainda vale a pena ter um ônus como este, o de ter e manter um veículo. Isto se sabe e se consegue vislumbrar quando todas as despesas vão para uma planilha como esta que montamos, ou se baixarmos uma dos mais diversos "potreiros e galpões virtuais" (sites) na internet, elaboradas por grandes educadores financeiros.
Lembro e não faz muito tempo, no "galpão virtual" (site) Valores Reais, do meu amigo Guilherme, um chasque (postagem) trazia a diferença de pessoas que adquirem seu sonhado carro: pessoas sem a menor educação financeira e do outro lado, as pessoas que também vão às compras mas com educação financeira na bagagem. Abra as porteiras clicando em: http://valoresreais.com/2017/10/23/o-porteiro-de-condominio-que-comprou-um-chevrolet-cruze-de-r-109-mil-e-outras-7-historias-da-vida-real-que-retratam-relacao-do-brasileiro-com-carros-algumas-positivas/
Com tudo isso relatado, para as nossas atividades profissionais e de lazer (minhas, da esposa e das filhas), ainda podemos ter e manter um carrinho popular mas não mais do que isso.
E se formos analisar o trânsito caótico nas grandes e médias cidades, veremos que tem muitos "carnês ambulantes". Muitas dívidas sobre rodas andando e ocupando lugar nas ruas e estacionamentos. Isso acontece quando a grande maioria sonha com um veículo que não pode manter, prejudicando sua própria saúde financeira e até a sua qualidade de vida e da sua família.
E se formos analisar o trânsito caótico nas grandes e médias cidades, veremos que tem muitos "carnês ambulantes". Muitas dívidas sobre rodas andando e ocupando lugar nas ruas e estacionamentos. Isso acontece quando a grande maioria sonha com um veículo que não pode manter, prejudicando sua própria saúde financeira e até a sua qualidade de vida e da sua família.
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