quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

O que fazer para sair das dívidas em 2018

A menos de um mês do fim de 2017, grande parte dos brasileiros já sabe que entrará no ano novo com algumas dívidas. Indesejável por todos, essa situação é também inevitável para muitos: segundo pesquisa da empresa de recuperação de crédito Recovery, divulgada pelo Data Popular no mês de julho, o brasileiro inadimplente deve, em média, três vezes o que ganha e, em alguns casos, acumula até 20 dívidas diferentes.

Mas o que fazer para se livrar das dívidas aos poucos? Organizar as finanças, evitar gastos desnecessários e negociar para pagar o menor valor possível aos credores. Embora não sejam nada fáceis, essas três medidas precisam ser colocadas em prática – e, importante, ainda neste ano. Para começar, é fundamental que os endividados não sejam vítimas do bombardeio de ofertas desta época de festas e adquiram novas dívidas de longo prazo.

“É fundamental que os endividados não sejam vítimas do bombardeio de ofertas desta época de festas e adquiram novas dívidas de longo prazo”

Devido à facilidade oferecida no fim de ano, o consumidor quase sempre opta por parcelar as compras no cartão crédito. Embora não haja cobrança de juros, a divisão em valores menores acarreta uma grande quantidade de parcelas. Ou seja, a compra dos presentes em dezembro será quitada apenas em julho, agosto ou até depois. Será que isso vale mesmo a pena? Sem contar que, com a “renda extra” do 13º salário, muitos acham que o dinheiro se torna inesgotável. Mas, claro, não é.

Mesmo no curto prazo, uma reorganização pode ser feita para que as coisas se ajustem. Para isso, é importante aprender a diferenciar crédito disponível de poder de compra dentro do seu orçamento doméstico. Assim, mensure em uma planilha de gastos quanto do seu rendimento vai para o pagamento de contas básicas (luz, água, telefone, supermercado); quanto vai para outros gastos constantes (impostos, prestação do apartamento/carro, combustível, plano de saúde, cafezinho pós-almoço); e quanto sobra para o “poder de compra”. Apenas tendo essa diferenciação, é possível saber em qual situação as finanças se encontram e qual o tamanho do buraco.

“Mensure em uma planilha de gastos quanto do seu rendimento vai para o pagamento de contas básicas (luz, água, telefone, supermercado); quanto vai para outros gastos constantes (impostos, prestação do apartamento/carro, combustível, plano de saúde, cafezinho pós-almoço); e quanto sobra para o poder de compra”

A partir disso, é essencial iniciar o corte de atividades supérfluas – aquela viagem de fim de ano pode ser adiada; aquela pizza não é tão fundamental assim durante a semana; seu cachorro pode sobreviver sem aquele brinquedinho; e seu cabelo, com certeza, não precisa visitar o salão de beleza com tanta frequência. Se essas medidas ainda não forem suficientes, converse com a família e cheque se outros gastos podem ser cortados temporariamente do orçamento. A TV por assinatura, por exemplo, pode ser eliminada até as contas se acertarem. Já na ida ao supermercado, opte por marcas mais acessíveis, pois aqueles poucos centavos que nunca foram levados em conta vão fazer sentido nesse período.

Agora, se você notou que já está com muitas dívidas, o primeiro passo é relacioná-las, dedicar um tempo para entrar em contato com todos os credores e tentar negociar o pagamento. Explique a sua real situação e tente retirar os juros e até conquistar um desconto para pagamento à vista. Por último, uma alternativa que, dependendo do planejamento, vale muito a pena, é concentrar todas as dívidas em uma só, com um empréstimo para quitar todas elas. Assim, é possível ter noção exata de quanto está pagando, com uma única taxa de juros.

Fonte! Chasque (matéria) publicado no sítio Economia SC, em 06 de dezembro de 207, por Dora Ramos. Abra as porteiras clicando em http://economiasc.com.br/o-que-fazer-para-sair-das-dividas-em-2018/


*Dora Ramos é orientadora financeira e diretora responsável pela Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial.

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Observação!

Sábias palavras em forma de chasque (texto) da orientadora financeira. É simples. Basta virar o jogo, entrar num planejamento, elaborar um orçamento doméstico e transformar a própria casa em uma simples contabilidade, podendo ser num "livro caixa", que traz as colunas de entradas, saídas, saldos (ou, deve, haver e saldos), anotar todos os ganhos e todos os gastos, fazer sobrar dinheiro e guardar, investir. 

E ler muito, muito mesmo. Ler páginas sobre finanças, economia (jornais, revistas, sítios na internet). E se tiver dívidas, liquidar estas e dar tchau para uma possível próxima dívida.

Somos, na nossa família, 100% contra qualquer tipo de dívida. Salvo raríssimas exceções. E quando acontecem, fora do sistema financeiro tradicional, dos bancos e sim, na pequena cooperativa de crédito mútuo dos funcionários da empresa onde trabalho.... é por lá que construimos nossa casa, por exemplo..... 

Valdemar Engroff - o gaúcho taura!  

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