sábado, 27 de agosto de 2016

O Seu Jair estava sendo lesado por esta instituição. E você?

Você não conhece o Seu Jair. Mas é possível que conheça várias pessoas que passam diariamente pela situação que o Seu Jair passou. É possível também que aconteça com você a mesma coisa que aconteceu com o Seu Jair. Ele estava sendo lesado.
 Naquela época, eu trabalhava como gerente bancário. Nunca me esqueci do jeito humilde dele ao entrar na agência para sacar parte da sua minguada aposentadoria como trabalhador rural. 

Também me lembro da impressão de que não havia produto que não tivesse sido “empurrado” para ele todos os meses como “o melhor investimento”.
Primeiro foi um cartão de crédito adicional: “Aumentamos seu limite, para gastar à vontade, seu Jair.”

Depois, o título de capitalização: “O senhor pode ganhar um sorteio e ficar milionário.”

Logo chegou o CDB ruim, a previdência privada com taxas altas, o seguro de vida até para o filho mais novo

Era só aplicar uma ou duas palavras de “economês” e pronto: o seu Jair concordava, por pura vergonha de seu desconhecimento. Ninguém gosta de admitir que não entende aquilo que os outros falam. Muito menos quando o assunto é o próprio dinheiro.

Você já imaginou o seu Jair chegando em casa e tendo que falar à esposa e aos filhos que foi enrolado na rua? Da mesma forma, mostrar a todos eles que um plano de capitalização é um ótimo negócio podia parecer muito inteligente, um sinal de preocupação com o futuro da família.

Mas o pior ainda estava por vir… Uma manhã vi o Paulo, com quem eu dividia trabalho na gerência, puxar papo com o seu Jair no caminho até o caixa. O motivo do saque logo se revelou: uma herança.

A quantia não era grande, mas se bem aplicada poderia contribuir para uma aposentadoria muito mais tranquila para o seu Jair. O Paulo, então, não pensou duas vezes: sugeriu um fundo aparentemente bom. Seguro, com perfil conservador… E “apenas” 3% de taxa de administração.

O seu Jair não entendia, por exemplo, que essa taxa iria corroer boa parte de seu patrimônio. E que fundos de outras boas gestoras cobrariam bem menos e ofereceriam uma rentabilidade melhor. Sem falar no Imposto de Renda.

Era a “sorte grande”. Para o banco. No começo, o seu Jair até tentou mostrar que sabia o que estava fazendo, questionando os benefícios práticos de tudo aquilo. Mas observei o Paulo falar de spreads, benchmark… E garantir: não havia nada mais vantajoso a ser feito naquele momento. “É pegar ou largar”.

Pensei em alertá-los ali mesmo. Falar de investimentos melhores, outras opções de aplicação mais rentáveis. Mas apesar do incômodo, não interferi. Afinal, para mim, estava tudo bem. Eu tinha aquele emprego, com salários e benefícios que poderiam fazer falta.

Na verdade, eu estava envolvido até a medula naquele sistema. Ao mesmo tempo, voltei para casa pensando que meus filhos poderiam estar no lugar do seu Jair no futuro. Algo realmente precisava ser feito… Até que, passado um ano, finalmente consegui me organizar melhor. E pedi demissão.

Mas não sem antes ver o seu Jair minguar o próprio patrimônio, sem conseguir multiplicar um real sequer. Pelo contrário: ele voltou a fazer contas para sobreviver da aposentadoria.

Hoje, estou do outro lado do balcão, e quero recompensá-lo. Estou consciente de que preciso me redimir de alguma forma. E acredito que tenho obrigação de revelar as armadilhas que coloquei em prática entre os meus clientes, até inconscientemente.

Preparei um texto detalhado, bem explicado, de como evitar que as pessoas como o Seu Jair (ou você) sejam lesados pelos bancos. Para saber, clique aqui para ser direcionado para o texto, e continuaremos nossa conversa por lá.
Criando Riqueza 
Nota: Esta coluna é mantida pelo Criando Riqueza, que contribui para que os leitores do Dinheirama possam ter acesso a conteúdo gratuito de qualidade. 

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Observação

Já estive no lugar do Seu Jair. Fora do meu Fundo de Pensão, minha previdência privada (também da esposa e das duas filhas) foi num grande banco privado nacional. Um "ótimo negócio" (para o banco), no ano de 2008. As taxas eram de 3% e 5% (administração e carregamento)

Passado um ano, estava fazendo portabilidade para a Icatu Seguros. E mais um tempo depois, via XP Corretora, para a parceira Mapfre, onde a taxa administrativa é de 0,5% e não tem taxa de carregamento.

Literalmente estou fora desta instituição financeira tradicional, o banco

Valdemar Engroff


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