Enquanto a economia mundial segue aos tropeços, aproveite 2013 para cuidar da casa. Ou melhor, das finanças da casa.
Comece olhando o que aconteceu em 2012: os juros caíram, o endividamento aumentou, a inadimplência não cedeu e a poupança mudou. Agora, mão na massa:
Plano financeiro
O educador financeiro André Massaro, que colaborou bastante com o Acerto de Conta$ no ano passado, sugere três "sub-planos":
O educador financeiro André Massaro, que colaborou bastante com o Acerto de Conta$ no ano passado, sugere três "sub-planos":
- Plano de reorganização financeira - Cuide das dívidas, faça planilhas de controle e viva dentro do dinheiro que ganha no mês. Para começar: "Fique um mês, APENAS UM MÊS, vivendo absolutamente dentro de suas possibilidades, não gastando mais do que ganha e não fazendo novas dívidas. Faça um orçamento e use-o para quebrar o ciclo do endividamento, e encare como se fosse uma espécie de “AA financeiro” (“um dia de cada vez”)." - sugere Massaro.
- Plano de investimentos/aposentadoria - Faça um cronograma de investimentos - de preferência, mensal - e um valor a ser investido - preferencialmente, um percentual da renda mensal, como 10%. Se é um investidor inexperiente, o ideal é começar pelos instrumentos de renda fixa, como Tesouro Direto, CDBs ou mesmo a poupança. Desenvolva o hábito.
- Plano de aumento de renda - É uma forma de acertas as contas sem diminuir a qualidade de vida. Só que aumentar a renda tende a exigir um aprendizado. Massaro sugere então planejar estudos.
Primeiro milhão
Que tal começar a tomar providências para alcançar o primeiro R$ 1 milhão? O educador financeiro Mauro Calil sugere que se destine, no mínimo, 10% da renda mensal para investimentos. Menos dinheiro, mais tempo para alcançar a meta. Importante: é importante tirar a inflação do rendimento para manter o poder de compra do dinheiro. Calil disponibiliza a Calculadora do primeiro milhão.
Que tal começar a tomar providências para alcançar o primeiro R$ 1 milhão? O educador financeiro Mauro Calil sugere que se destine, no mínimo, 10% da renda mensal para investimentos. Menos dinheiro, mais tempo para alcançar a meta. Importante: é importante tirar a inflação do rendimento para manter o poder de compra do dinheiro. Calil disponibiliza a Calculadora do primeiro milhão.
- Títulos atrelados à inflação - Foram destaque no ano passado com queda no juro e aumento de preços. Protegem o poder de compra do dinheiro. Tem os títulos do Tesouro Direito (NTN-B), fundos que compram esses títulos e debêntures de empresas vinculadas ao IPCA, índice oficial de inflação do País.
- Fundos imobiliários - Ganharam espaço e estão nas indicações para 2013. A bolsa de valores tem um índice que mede o desempenho dos mais negociados e apontou valorização de cerca de 30%. É isento de Imposto de Renda, o que é importante principalmente no longo prazo.
- Ações - A economia mundial está aos tropeços e as bolsas reagem a cada percalço. Mesmo assim, são indicadas no longo prazo, mas exigem atenção do investidor na escolha das ações. Quais empresas e segmentos se dão bem mesmo com a economia em crise? A renda continuará fortalecendo consumo? Bom para o varejo. Educação será demandada? Favorece empresas de educação. Cairá a inadimplência e bancos acharão novos mercados para compensar redução de spreads? Vai elevar ações de instituições financeiras. Estes são apenas alguns exemplos...
Fonte! Chasque da jornalista Giane Guerra, publicado no sítio Acerto de Contas, no dia 1º de janeiro de 2012. Abra as porteiras clicando em http://wp.clicrbs.com.br/acertodecontas/2013/01/01/acertando-as-conta-em-2013/?topo=52,1,1,,171,e171.
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