As estatísticas comprovam o endividamento da população. A taxa de
inadimplência em outubro atingiu 7,9%. O consumo exacerbado afeta a
todos, com reflexo maior entre os jovens. Segundo dados do Serviço de
Proteção ao Crédito (SPC), em 2011, os endividados na faixa de 20 a 25
anos aumentaram para 17% da população. Recebemos estímulos para consumir
com a redução do IPI para compra de automóveis e as facilidades para
adquirir produtos de linha branca. Além disso, os bancos vêm cedendo à
pressão do governo, reduzindo as taxas de juros para empréstimos.
Em princípio, todas essas medidas são positivas para favorecer o crescimento da economia. Mas é preciso ter cautela para evitar que as facilidades de acesso aos bens desejados se transformem em pesadelos com os riscos de superendividamento. Embora a intenção do governo seja muito positiva, as consequências podem ser desastrosas.
A solução depende da educação financeira e do consumo consciente, que evitam o endividamento exacerbado. Por meio do planejamento, o cidadão pode desenvolver uma cultura de crédito responsável e de poupança, para que haja dinheiro disponível não só para a realização de sonhos de consumo, mas também para situações de emergência. Uma população que administra bem suas finanças aumenta o poder de consumo e eleva sua qualidade de vida. Claro que a receita não é simples, mas seguir orientações como as do Instituto Akatu – organização não governamental que justamente visa a estimular essa consciência – pode ajudar. Se todos fizermos nossa parte, haverá garantia de que as empresas continuarão produzindo e vendendo.
Fonte! Chasque de Alexandre Leite (Diretor-executivo da Ecobenefícios Good Card), publicado nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre do dia 06 de dezembro de 2012.
Em princípio, todas essas medidas são positivas para favorecer o crescimento da economia. Mas é preciso ter cautela para evitar que as facilidades de acesso aos bens desejados se transformem em pesadelos com os riscos de superendividamento. Embora a intenção do governo seja muito positiva, as consequências podem ser desastrosas.
A solução depende da educação financeira e do consumo consciente, que evitam o endividamento exacerbado. Por meio do planejamento, o cidadão pode desenvolver uma cultura de crédito responsável e de poupança, para que haja dinheiro disponível não só para a realização de sonhos de consumo, mas também para situações de emergência. Uma população que administra bem suas finanças aumenta o poder de consumo e eleva sua qualidade de vida. Claro que a receita não é simples, mas seguir orientações como as do Instituto Akatu – organização não governamental que justamente visa a estimular essa consciência – pode ajudar. Se todos fizermos nossa parte, haverá garantia de que as empresas continuarão produzindo e vendendo.
Fonte! Chasque de Alexandre Leite (Diretor-executivo da Ecobenefícios Good Card), publicado nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre do dia 06 de dezembro de 2012.
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