terça-feira, 1 de novembro de 2011

Endividamento cai no RS

Fecomércio diz que retração sinaliza maior consumo até dezembro, fator importante para o varejo

Zindo de Marchi: bom pra economia
As ações restritivas na concessão de crédito pelo varejo e instituições financeiras começa a repercutir no nível de endividamento dos gaúchos. Em outubro, as famílias com dívidas totalizaram 65%, percentual abaixo do verificado no mesmo mês de 2010, quando o indicador foi 80%. Ante a setembro deste ano, a variação sinalizou queda de 13 pontos percentuais, passando de 78% em setembro para 65% em outubro. Os resultados foram divulgados ontem pelo Sistema Fecomércio-RS e são parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor gaúcho (Peic-RS), da Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Para a Fecomércio, esse movimento deflagra uma postura mais restritiva na liberação de empréstimos e financiamentos, com exigências de comprovação de renda, negativa de outras dívidas, entre outras medidas. Já era esperada uma redução do nível de endividamento, mas a entidade se surpreendeu como a queda. "O dado é bastante positivo, já que a diminuição do número de famílias endividadas nesse momento tende a favorecer o consumo nos últimos meses do ano, que são muito importantes para o varejo", destacou o presidente do Sistema Fecomércio-RS, Zildo De Marchi.

A redução no percentual de famílias endividadas ocorreu nas duas faixas de renda analisadas. Nas que recebem mensalmente até dez salários mínimos caiu de 80%, em outubro de 2010, para 69%, em outubro desse ano. As que recebem mais de dez salários mínimos passaram de 81% em outubro de 2010 para 49% em outubro de 2011.

Também o percentual de famílias que não terão condição de pagar suas dívidas em atraso recuou. Em outubro foi de 5,4%, frente a 7,2% em outubro de 2010. "A diminuição da inadimplência é um bom sinal para a economia. O melhor consumidor é aquele que tem controle das suas finanças pessoais e, portanto, da sua própria capacidade de consumir", destaca De Marchi. Em outubro, os principais tipos de dívida foram cartão de crédito (79,2%), carnês (31,9%) e cheque especial (11,2%).

Fonte! Chasque publicado nas páginas do Correio do Povo de Porto Alegre - RS, na edição do dia 01 de novembro de 2011. Crédito do retrato: João Alves / Divulgação / CP Memória.

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Nota do O Bolso da Bombacha!

É um penoso e árduo caminho a seguir para diminuir drasticamente o endividamento da gauchada! E este caminho é o da educação financeira e do planejamento / orçamento doméstico / familiar.

É a salvação da lavoura, desde que se coloque em prática, anotando a renda mensal, diminuindo todos os gastos e fechando os ralos ralos que levam o dinheiro aos poucos para geralmente ser gasto em bobagens, em gastos supérfluos e compras por impulso.

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura

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