segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Bolsa de Valores de São Paulo cai 8%, maior queda desde 22 de outubro de 2008

Agência Estado

Atualizada às 18h30, conforme correções da Agência Estado.

A Bolsa de Valores de São Paulo teve um dia de pânico, se aproximou dos 10% de perdas no pior momento da sessão e ficou à beira de um circuit breaker. O pânico que varreu as bolsas pelo mundo imputou uma queda de 8,08% à Bolsa brasileira, a maior desde 22 de outubro de 2008 (-10,18%), quando ocorreu o circuit breaker pela última vez. Nenhuma ação do índice fechou em alta.

O índice Bovespa perdeu 4.280 pontos hoje, para fechar nos 48.668,29 pontos, o menor nível desde os 47.289,53 pontos de 30 de abril de 2009. Na mínima da sessão, o Ibovespa atingiu os 47.793 pontos, em queda de 9,74%, e, na máxima, os 52.938 pontos (-0,02%). No mês, a queda atinge 17,26%, elevando a perda acumulada em 2011 para 29,78%. O volume de negócios hoje totalizou R$ 9,599 bilhões. Os dados são preliminares.

O mercado doméstico teve uma das quedas mais acentuadas do mundo em razão da sua elevada liquidez e também por causa da sua dependência de commodities (ações de empresas ligadas a matérias-primas), ativos que são menos consumidos em tempos de desaceleração econômica global.

As ações da Petrobras e da Vale tiveram perdas que variaram entre 9% e 11% na mínima, fecharam ligeiramente acima, mas nem de longe foram as maiores quedas do Ibovespa: Marfrig ON, (-24,83%), OGX ON, (-16,36%) e Brasil Ecodiesel ON (-15%) ocuparam as primeiras posições.

Petrobras ON, -7,90%,
Petrobras PN, -7,58%,
Vale ON, -9,52%,
Vale PNA, -9,17%.
No setor siderúrgico, Gerdau PN, -10,80%, Metalúrgica Gerdau PN, -8,25%, CSN ON, -11,66%, e Usiminas PNA, -6,07%.

A ação do Banco Central Europeu (BCE) e do G-7 anunciada ontem para estancar a crise foi suficiente para baixar a fervura e houve uma fuga desenfreada dos investidores para a qualidade. As bolsas desabaram ontem no Oriente Médio, movimento que se propagou pela Ásia, Europa e Estados Unidos.

O Dow Jones fechou em baixa de 5,55%, na mínima do dia, aos 10.809,85 pontos. O S&P-500 caiu 6,66%, aos 1.119,46 pontos, e o Nasdaq perdeu 6,90%, aos 2.357,59 pontos.

Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 recuou 3,39%, para 5.068,95 pontos. Em Paris, o CAC 40 perdeu 4,68%, para 3.125,19 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em baixa de 5,02%, a 5.923,27 pontos. Em Milão, o índice FTSE MIB caiu 2,35%, para 15.639,75 pontos. O IBEX 35, da Bolsa de Madri, recuou 2,44%, para 8.459,40 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve queda de 3,13%, para 6.053,68 pontos. O ASE, da Bolsa de Atenas, perdeu 6,00%, para 998,24 pontos.

Fonte! Chasque publicado no sítio do Jornal do Comércio, de Porto Alegre - RS, no dia 08 de agosto de 2011. Abra as cancelas clicando em http://www.jornaldocomercio.com.br/.

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Bueno! Mantenho a minha opinião, ou seja, ir às compras (quem já está no no mercado) ou entrar no mercado de capitais. Pois é na crise que surgem as oportunidades de comprar ações relativamente baratas.

E, nunca custa repetir, ações se compra diretamente via homeBroker ou via fundos de investimentos e clubes de investimentos e nos fundos e clubes, o vivente consegue investir em algumas corretoras, a partir de R$ 100,00.

Algumas explicações de especialistas, o vivente pode conseguir no chasque (matéria) publicado abaixo. Basta abrir as cancelas clicando em http://obolsodabombacha.blogspot.com/2011/08/turbulencia-mundial-provoca-queda-nas.html

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura

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