quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Bolsa de Valores de São Paulo cai 5,72%, maior queda desde novembro de 2008

Agência Estado

Ninguém quer ser o último a apagar a luz. Foi por essa razão que o índice Bovespa caiu numa velocidade assustadora no pregão desta quinta-feira (4), perdendo o nível de 56 mil pontos já na abertura do pregão, os 55 mil pontos, dez minutos depois e, até a hora do almoço, já operava nos 52 mil pontos. A queda no pior momento da sessão ultrapassou 6% e, embora o Ibovespa tenha se recuperado um pouco depois disso, não teve um fechamento muito melhor. Nos EUA, os mercados acionários desabaram mais de 4%, e na Europa, entre 3% e 5%.

A Bolsa brasileira teve hoje queda de 5,72%, a maior desde 21 de novembro de 2008 (-6,45%), retrocedendo ao nível de 52.811,36 pontos, menor patamar desde 17 de julho de 2009 (52.072,49 pontos). Com o resultado desta quinta-feira, a Bolsa recuou em todos os pregões de agosto e já acumula perdas de 10,22% no mês. Em 2011, a queda do Ibovespa atinge 23,80%. Por causa do movimento frenético de fuga do risco, o volume financeiro foi bastante forte e totalizou R$ 9,645 bilhões. Os dados são preliminares.

O tombo decorreu de um movimento de "stop loss" (limite de perdas que os investidores aceitam), já visto na véspera, patrocinado pela piora do humor no mercado externo. Uma das causas foram declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, que anunciou a reintrodução dos leilões de liquidez ilimitada com vencimento em seis meses. No mercado, correram informações de que o BCE havia reativado o programa de compra de bônus de governos e adquirido papéis de Portugal e da Irlanda, mas não de Itália e Espanha, levantando questionamentos de que a autoridade poderia não estar totalmente comprometida com o programa de compra de bônus. O movimento também sugere que a barreira para uma intervenção continua alta para economias debilitadas como as da Espanha e da Itália.

Os papéis dos bancos foram os mais prejudicados na Europa, em razão da exposição das instituições financeiras às dívidas soberanas. O índice FT-100 da Bolsa de Londres cedeu 3,43%, Frankfurt perdeu 3,40% no índice DAX, e o índice CAC-40 da Bolsa de Paris caiu 3,90%. Nos EUA, o Dow Jones tombou 4,31%, aos 11.383,68 pontos, o S&P-500 caiu 4,78%, aos 1.200,07 pontos, e o Nasdaq perdeu 5,08%, aos 2.556,39 pontos.

No Brasil, só uma ação subiu (JBS ON, +0,47%), enquanto as ações de companhias exportadoras foram as mais prejudicadas. Vale ON, -5,77%, Vale PNA, -5,39%, Petrobras ON, -7%, Petrobras PN, -7,36%. Na Nymex, o contrato futuro do petróleo para setembro desabou 5,76%, a US$ 86,63 o barril, menor nível desde fevereiro.

No setor bancário, Bradesco PN, -3,64%, Itaú Unibanco PN, -3,11%, BB ON, -4,95%, e Santander unit, -2,25%.

Fonte! Chasque publicado no sítio do Jornal do Comércio de Porto Alegre, no dia 04 de agosto de 2011. Abra as cancelas clicando em http://www.jornaldocomercio.com.br/.

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Nota! Continuo com o pensamento expresso no chasque anterior: é hora de ir às compras. Como não faço compras de ações diretamente via homeBroker, fiz as minhas compras comprando cotas no Clube de Investimentos, onde toda a minha família participa...

Saudações Tradicionalistas

Valdemar Engroff - o gaúcho taura

2 comentários:

  1. Impressionante a baixa nas bolsas do mundo! Pelo menos, hoje já tivemos uma leve recuperada!

    http://encontrodeinvestidoras.blogspot.com/

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  2. Pois é.... uma recuperada de leve, que foi água a baixo nesta segunda-feira....

    Mas depois das perdas, da baixa, vem a alta.... e aí todo mundo vai comprar (comprar caro....)

    Valdemar Engroff

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