Pereira diz que os municípios tem prazo até o dia 12 de novembro deste ano /LUIZA PRADO/JC |
Rodrigo Sisnandes, diretor-presidente da Fundação Família
Previdência, lembra que houve um intervalo de tempo, causado pela
realização das eleições de 2020 para prefeitos e vereadores. Segundo
ele, de certa forma, isto gerou um atraso neste processo e apenas um
número pequeno de municípios acabou aderindo a essas novas regras.
"Haverá, certamente, uma correria das prefeituras. O Tribunal de Contas
inclusive já enviou correspondências com um alerta sobre o prazo
determinado em lei para os municípios e aqueles que descumprirem estas
regras poderão sofrer, por exemplo, prejuízo nos repasses do governo
federal".
Sisnandes diz que a Fundação é uma das 40 entidades no Brasil que
estão habilitadas pelo guia dos municípios, disponibilizado pelo
Ministério da Economia, a oferecer à administração de planos de
previdência complementar para os servidores dos municípios. No Rio
Grande do Sul, basicamente, três entidades estão aptas a oferecer este
tipo de produto e são elas: a Fundação Família Previdência (que é a
maior do Estado), a Fundação Banrisul e a Fundação de Previdência
Complementar do Servidor Público do Estado do Rio Grande do Sul
(RS-Prev).
De acordo com Sisnandes, uma portaria foi publicada no dia 12 de
julho deste ano no Diário Oficial, aprovando o Plano Família Municípios.
Agora, segundo ele, foi iniciada uma série de encontros,
principalmente, com municípios gaúchos. "Também, por iniciativa própria,
outras prefeituras estão nos procurando. E até o momento, nós já
realizamos reuniões com municípios, como: São José dos Campos (SP), Juiz
de Fora (MG) e Manaus (AM)", detalha.
O diretor-presidente argumenta que a Fundação tem plano de
previdência pronto para os entes federativos, o que garante a adesão
rápida e sem taxas para prefeituras e servidores. Ele cita que a
administração municipal não precisa criar do zero uma entidade de
previdência complementar, uma vez que, há muitos custos envolvidos em
uma gestão previdenciária.
Sisnandes explica que haverá a fusão de planos semelhantes, sendo
que as entidades participantes farão parte de uma mesma estrutura, uma
espécie de guarda-chuva e isso irá reduzir custos e possibilitar uma
taxa melhor na gestão do investimento. "O nosso objetivo é aumentar o
número de empresas, de entidades e de associações, obtendo deste modo um
ganho de escala", acrescenta.
Fonte! Chasque (post) publicado nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre (RS), no espaço "Empresários & Cia, por Osni Machado", na edição do dia 02 de agosto de 2021. Também acessível abrindo as porteiras clicando em https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/colunas/empresarios_e_cia/2021/07/802582-familia-previdencia-vai-ampliar-o-mercado.html
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