domingo, 12 de abril de 2015

Maioria dos brasileiros não se prepara para a aposentadoria

Homem preocupado
Homem preocupado diante de pilha de moedas: SPC Brasil aponta que
 57% não se preocupam com a perda de renda nessa fase da vida
São Paulo - Levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e o portal Meu Bolso Feliz indica que 57% dos brasileiros não se preparam para a aposentadoria.
Se forem considerados apenas os entrevistados que têm 50 anos ou mais, esse porcentual atinge 59%.

Entre os que não planejam uma reserva financeira para o futuro, 17% afirmam que irão depender apenas da renda do INSS15% gostariam de se preparar, mas não sabem como; 14% não pensam no assunto; e 10% dizem não ter dinheiro suficiente para realizar contribuições ao INSS ou poupar.

O levantamento do SPC Brasil foi feito com 662 pessoas das 26 capitais brasileiras e de Brasília na primeira quinzena de dezembro de 2014. Os questionários da pesquisa foram enviados pela internet e a margem de erro é de 3,7 pontos porcentuais.

Consultores financeiros recomendam que o brasileiro não dependa da aposentadoria concedida pelo governo caso planeje ter uma vida confortável no futuro.

Com o aumento da expectativa de vida da população no país, o valor da aposentadoria por tempo de contribuição é reduzido. Isso acontece por conta do chamado fator previdenciário, utilizado para o cálculo do benefício concedido pelo INSS (veja 8 verdades que você deve encarar sobre a aposentadoria).

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti os números são preocupantes. “Muitos brasileiros têm de encarar uma grande redução na renda nessa fase da vida, enquanto os planos de saúde e gastos médicos não param de crescer. É necessário se prevenir” (veja como evitar surpresas com o plano de saúde na aposentadoria).

Poupança lidera investimentos
Já entre os 43% dos entrevistados pela SPC Brasil que dizem tomar providências com o objetivo de ter uma renda adicional no futuro, 25% deixam o dinheiro aplicado na poupança e em outros tipos de investimentos, 14% na previdência privada e 4% em imóveis.

Marcela Kawauti, economista-chefe da SPC Brasil, alerta que deixar o dinheiro aplicado na caderneta é um grande erro. Em um cenário de inflação alta, o rendimento da aplicação financeira é baixo e insuficiente para compensar o aumento dos preços.

Segundo ela, outros investimentos em renda fixa, considerados mais conservadores, são práticos, permitem a retirada do dinheiro a qualquer momento e dão retornos maiores do que o da caderneta. "Atualmente as melhores opções são títulos públicos, CDBs e fundos de renda fixa".

Para quem já tem fundos de previdência privada, Marcela recomenda negociar taxas de carregamento e administração, que incidem sobre a aplicação. “Caso sejam altas, o investimento pode não compensar”.

Como planejar
Quanto mais cedo o consumidor pensar na aposentadoria, será mais fácil poupar, diz a economista-chefe do SPC Brasil. "Com mais tempo para aplicar o dinheiro, as parcelas mensais necessárias para obter uma boa renda durante o período de inatividade serão menores”.

Para quem já está perto de se aposentar e não se preparou para essa fase da vida, é prudente continuar a ter uma renda adicional durante a aposentadoria, ainda que o ritmo de trabalho possa ser reduzido, diz Marcela. "Apenas com o benefício do INSS, será mais difícil para o consumidor encarar gastos adicionais caso ele não busque outra fonte de renda”.

Fonte! Chasque (matéria) publicado no sítio do Portal Exame, em 06 de abril de 2015, por Marília Almeida. Abra as porteiras clicando em http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/maioria-dos-brasileiros-nao-se-prepara-para-a-aposentadoria

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Bueno! Não faça como eu.... comece cedo, quando entrares no mercado de trabalho. Eu comecei tarde (mas nunca é tarde) aos 40 anos de idade.... Estou correndo atrás para acumular alguma coisa para fins de aposentadoria complementar.... E vou conseguir, com racionalidade e disciplina...

Faça como nós fizemos com as filhas: investimentos para elas para fins de aposentadoria aos 12 e 17 anos respectivamente.... Começamos a nossa virada em 2008, como planejamento e orçamento doméstico e administração da nossa família como se fosse uma empresa....

Valdemar Engroff

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