sábado, 30 de setembro de 2023

Pensão por morte: até quando pedir e por quanto tempo ela é paga?

Pensão por morte é um dos benefícios pagos pelo INSS.


O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é responsável por pagar um dos benefícios que mais sofreram alterações nos últimos tempos, a pensão por morte.

Atualmente, os dependentes têm até 90 dias depois do óbito do segurado do INSS para ter direito a receber a pensão, desde a data da morte. Enquanto isso, os filhos menores de 16 anos têm prazo maior, de 180 dias.

Vale destacar ainda que é possível pedir a pensão mesmo depois desses prazos. A diferença é que, para estes casos, os dependentes vão receber o pagamento apenas a partir da data de entrada no requerimento e não de forma retroativa.

Existem ainda situações em que a pensão só é liberada após decisão judicial. Isso é o que acontece nos casos de morte presumida, ou seja, quando uma pessoa é declarada desaparecida pela Justiça.

O pedido de pensão por morte pode ser feito por telefone, pela internet ou pelo celular. Para tanto, os dependentes podem usar o telefone 135, o site meu.inss.gov.br ou o aplicativo Meu INSS (disponível para Android e iOS).

Pré-requisitos

Dentre os pré-requisitos para o recebimento da pensão é que a mesma só será paga se falecido era segurado na data da morte, isto é, a pessoa que morreu teria que estar contribuindo para o INSS, ser aposentada ou estar em período de graça.

Para que o dependente tenha direito à pensão vitalícia deve-se:

  • O segurado falecido deve ter ao menos 18 contribuições mensais à Previdência;
  • A viúva ou viúvo precisa comprovar que o casamento tinha pelo menos dois anos;
  • Companheiros devem comprovar a união estável;
  • O ex-cônjuge precisa comprovar que dependia financeiramente do segurado;
  • Pensão pode ser dividida entre viúva (o) e ex;

Um ponto importante é que se o segurado era casado, mas ainda pagava pensão à ex, por exemplo, as duas têm direito de receber o benefício. Nesse tipo de situação, o valor da pensão é dividido "igualmente" entre a viúva e a ex, segundo explicou ao UOL Fernando Bosi, da Almeida Advogado.

Quanto dura a pensão?

A duração do pagamento da pensão por morte dependerá de três fatores:

  • Tempo de contribuição da pessoa que morreu;
  • Tempo do casamento ou da união estável;
  • Idade da(o) viúva(o) na data do óbito.

Caso o segurado falecido tivesse mais de 18 contribuições mensais à Previdência e estava casado ou em união estável há mais de dois anos, o prazo de duração da pensão dependerá da idade da (o) viúva (o) na data do óbito. Confira:

  • Menos de 22 anos: até 3 anos de pensão;
  • Entre 22 e 27 anos: 6 anos;
  • Entre 28 e 30 anos: 10 anos;
  • Entre 31 e 41 anos: 15 anos;
  • Entre 42 e 44 anos: 20 anos;
  • A partir de 45 anos: vitalícia.

Vale ainda dizer que os viúvos com menos de dois anos de casamento ou união não têm direito à pensão vitalícia. Para esse tipo de caso, a duração máxima do benefício é de quatro meses. 

A mesma situação vale para as situações em que o segurado tinha menos de 18 contribuições mensais à Previdência antes de morrer.

Com informações do UOL Economia

Fonte! Nós buscamos este chasque (post) no sítio Contábeis, ali publicado no dia 26 de setembro de 2023: https://www.contabeis.com.br/noticias/61574/por-quanto-tempo-a-pensao-por-morte-e-paga-pelo-inss/

terça-feira, 5 de setembro de 2023

Quer ser rico? Aqui estão os segredos que você precisa conhecer

Existem algumas coisas que podem facilitar o caminho para a riqueza e podem ser colocadas em prática por qualquer um.

Créditos! https://andrearaujo.com.br/os-3-niveis-do-querer-ser-rico/

Em uma sociedade competitiva como a nossa, coisas como status, poder e dinheiro são bastante valorizadas. De modo que muita gente se pergunta se existem maneiras mais fáceis de obtê-las. Não é à toa que podemos encontrar centenas de cursos, com supostos gurus que alegam conhecer o melhor caminho para alcançar metas.

Entretanto, apesar dos bens materiais poderem trazer conforto, possuí-los não quer dizer necessariamente que um indivíduo é realizado ou possui paz de espírito. Não é incomum encontrar pessoas ricas que são extremamente infelizes e insatisfeitas com a vida.

O que é ser rico?

Para alguns especialistas, ser rico de verdade vai muito além de apenas ter altos valores na conta bancária. A verdadeira riqueza seria algo bem mais profundo, que traria extrema sensação de gratificação para quem desfruta dela.

Ou seja, possuir boas conexões, ter experiências que tragam satisfação e alegria, sentir-se trabalhando para um propósito, poder contribuir para melhorar o mundo são bons exemplos disso. Agora, se você ainda não conseguiu entender esse conceito, nós vamos te explicar com mais detalhes!

Como realmente se tornar bem-sucedido?

Em suma, não existe uma fórmula mágica para ser rico, semelhante a uma receita de bolo. Na verdade, se pararmos para pensar, até as receitas exatas possuem suas variáveis. Por exemplo, alguém que vá cozinhar pela primeira vez, mesmo seguindo corretamente as instruções do papel, pode não ter bons resultados.

Agora, com prática, persistência e bons ingredientes, a pessoa vai melhorando até aperfeiçoar suas habilidades e finalmente obter algo que a agrade. Mas, existem alguns elementos que devem ser adotados para quem deseja se tornar financeiramente mais realizado.

A chave de tudo reside em primeiro lugar na educação financeira. Afinal, aprender como usar o seu dinheiro é fundamental para multiplicá-lo e fazê-lo durar mais. Consequentemente, é possível pesquisar sobre como ganhar mais e assim não se tornar mais um escravo dele, e sim fazer tal recurso trabalhar para você.

Uma vez que a escassez dessa ferramenta tenha sido eliminada, o indivíduo se torna mais livre para aproveitar a sua existência. Outra coisa que te auxiliará neste processo é se cercar de boas parcerias, pessoas que possuam objetivos alinhados com os seus e conhecimentos que te ajudarão a atingir seus objetivos.

Lembrando que, uma caminhada se torna menos penosa quando temos companhias que nos impulsionam cada vez mais para frente, então foque acima de tudo em criar boas conexões. Por fim, o equilíbrio é a chave para manter o seu “mundo” alinhado e em perfeito funcionamento.

Encontrar um balanceamento entre desfrutar do conforto que a riqueza traz e, ao mesmo tempo, não abusar das finanças, ajuda qualquer um a chegar ao topo. Resumidamente, ter um propósito realista, trabalhar duro, cultivar boas amizades e buscar conhecimento são os verdadeiros segredos para prosperar!

Fonte! Chasque (Post) publicado no Sítio Capitalist, no dia 28 de agosto de 2023, por Agência Trezeme. Abra as porteiras clicando em: https://capitalist.com.br/quer-ser-rico-aqui-estao-os-segredos-que-voce-precisa-conhecer/

segunda-feira, 4 de setembro de 2023

De pirâmides aos FIIs: conheça a trajetória da Diarista Investidora

Vera Lúcia Santos Silva, 41 anos, aplica 94% do seu patrimônio em fundos imobiliários e ações que rendem dividendos e recebe R$ 180 de proventos mensais. Ela conta sua experiência em canal que reúne 20 mil seguidores

A diarista Vera Lúcia Santos Silva, 41 anos, caiu em uma grande armadilha antes de conhecer os investimentos regulados e listados na bolsa de valores: uma pirâmide financeira. Quem lembra do caso Telexfree, que chegou a arrebanhar 1 milhão de divulgadores e foi extinta em 2014 por fraude? Vera Lúcia era um deles.

Nascida na Paraíba, ela passou a sua infância em Alagoas e, aos 13 anos, foi morar na cidade de Paulo Afonso, na Bahia. Posteriormente, com 19 anos, Vera veio para São Paulo para trabalhar como doméstica, e há nove anos trabalha como diarista.

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Cansada de perder dinheiro com soluções milagrosas, Vera resolveu estudar sobre o assunto. Foi aí que conheceu os fundos imobiliários e as ações que pagam dividendos, e gostou da possibilidade de ter uma renda mensal gerada por essas aplicações.

Conforme foi aprendendo sobre investimentos, Vera criou um canal no YouTube, o Diarista Investidora, que já reúne quase 300 vídeos e 20 mil seguidores. Ganhando R$ 3,2 mil por mês, ela já conseguiu investir R$ 16 mil.

Veja abaixo a entrevista completa concedida por Vera Lúcia Santos Silva ao Bora Investir:

Bora Investir – Qual é a sua meta financeira?

Vera Lúcia Santos Silva – Quem vem da classe baixa, como eu, que sou MEI e diarista independente, tem a expectativa de que vai se aposentar e terá ao menos um salário mínimo do governo. Mas meu objetivo maior, a médio e longo prazo, é receber mais um salário mínimo em proventos e dividendos. Sei que pelo valor dos meus aportes vou demorar um pouco para chegar nisso, mais de cinco anos.

Então, resolvi fracionar as minhas metas. A minha primeira meta, que já atingi, era receber 10% de um salário mínimo, que é R$ 130, investindo em FIIs e Fiagros. No último mês recebi R$ 143 e em dezembro pretendo chegar a R$ 200 de proventos por mês.

Bora Investir – Como você começou a investir?

Vera Lúcia Santos Silva – Depois de cair em pirâmide financeira, eu conheci um investimento que rendia 70% da Selic. Hoje sei que o rendimento é pouco, pois atualmente em tenho uma LCI que paga 86% da Selic, mas não tem cobrança de Imposto de Renda. Porém, naquela época o rendimento era bom, pois a Selic estava muito alta. Mas eu precisava ter R$ 5 mil para investir.

Eu não tinha R$ 5 mil para aplicar, e fiquei triste pensando que poderia ter guardado os R$ 3 mil que perdi na pirâmide financeira. Então, comecei a pesquisar sobre investimentos e descobri canais como o Me Poupe!, da Nathalia Arcuri, o Primo Rico e o canal do Bruno Perini. Até que conheci os fundos imobiliários em 2019 e resolvi comprar cotas dos fundos, na maluquice.

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Quando vi que teria de declarar esses investimentos no Imposto de Renda, eu vendi. Segurava por um bom tempo, mas depois vendia, temendo ser obrigada a fazer a declaração. Até que contratei uma contadora, que fez todo o processo para mim.

Não tenho problema em pagar pelo serviço de alguém, caso seja necessário. Até porque também sou uma prestadora de serviços. Ela me cobrou R$ 150 por ano e disse que se eu precisasse ajustar a declaração ela não cobraria.

Bora Investir – Você gasta a renda que recebe como dividendos mensais?

Vera Lúcia Santos Silva – Já cheguei a usar por um tempo, mas hoje só reinvisto o dinheiro.

Eu sempre tive o sonho de ter uma casa para alugar, mas vi que os FIIs eram mais vantajosos, já que permitem que eu possa investir no mercado imobiliário sem ter R$ 300 mil para adquirir um imóvel, algo irreal para mim. Então, pensei: é a minha chance. Dessa forma, consigo ir aumentando meu patrimônio e o meu ganho mensal

Não é fácil reinvestir, mas tudo o que recebo eu reinvisto em um fundo de fundos (FoF), que já representa quase 8% da minha carteira.

Bora Investir – Já houve algum momento no qual precisou resgatar seus investimentos?

Vera Lúcia Santos Silva – Houve um período no qual vendi quase todas as minhas cotas. Adquiri uma cozinha planejada e deixei apenas um pouco do dinheiro aplicado. Mas desde 2021, quando fiquei sem trabalhar por problemas de saúde, decidi não vender mais.

No último um ano e meio eu passei a investir regularmente. Tanto que o que recebo em proventos por mês vem subindo constantemente até chegar a R$ 158,91 em agosto, que é um valor cada vez mais próximo do meu objetivo.

Bora Investir – O que você tem na sua carteira de fundos imobiliários?

Vera Lúcia Santos Silva – Tenho 57,9% do meu dinheiro aplicado em fundos de papéis, enquanto 28,27% invisto em fundos de tijolo. Aplico em diversos segmentos, como logística, fundos de desenvolvimento, lajes corporativas, além do fundos de fundos.

Também estou montando uma carteira previdenciária de ações, que atualmente corresponde a 5,94% do meu patrimônio total e tem foco em dividendos.

Venho buscando diversificar cada vez mais a minha carteira. É difícil, pois tenho um fundo de papel que gosto muito e sei que hoje ele está abaixo do seu valor patrimonial. Mas eu respiro e busco comprar fundos de tijolo, para não ficar muito concentrada nesta classe de ativos.

Bora Investir – Quanto você consegue economizar por mês?

Vera Lúcia Santos Silva – Como sou autônoma a minha renda varia bastante, mas em média eu trabalho quatro dias por semana, e recebo R$ 800 semanais bruto.

Em alguns meses eu consigo investir R$ 1 mil, que é algo bem surreal. Sou muito controlada com o dinheiro, e recebo rendimentos do meu canal no YouTube também. Coloco minha chave PIX lá, e algumas pessoas acabam me ajudando.

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Às vezes meus clientes viajam ou eu fico doente e acabo indo trabalhar apenas 3 dias na semana. Se eu fico três dias sem trabalhar tenho um desfalque de R$ 600. No início, até de domingo eu ia trabalhar. Mas hoje eu não aguento mais, pois já tenho 41 anos. Por isso invisto: se ganhar uma renda de R$ 200 consigo deixar de fazer uma diária para estudar e fazer cursos, o que pode me ajudar muito.

Quando temos um dia difícil, muita gente sente que preciso comprar algo para extravasar ou desestressar. Eu penso diferente: quanto mais difícil é o meu dia, mais acelero o meu objetivo para conseguir ter flexibilidade do meu tempo. Eu sei que preciso renunciar a passeios no presente em troca de sonhos maiores.

Bora Investir – Você tem uma reserva de emergência? Porque resgatar fundos imobiliários e ações em momentos de baixa podem gerar prejuízos.

Vera Lúcia Santos Silva – Eu sei que essa é uma falha minha. Uso R$ 1.800 para viver do que recebo, mas tenho apenas R$ 450 na reserva de emergência. Eu sei que está péssima, e ninguém deve seguir isso. Me apoio muito na flexibilidade que tenho de pedir o adiantamento de uma diária aos meus clientes, mas sei que não deveria.

Minha reserva de emergência está aplicada em LCIs e LCAs, que não têm liquidez diária. Costumo dizer que faço isso para proteger o dinheiro de mim mesma. Como a Selic ainda está alta, a renda fixa está rendendo bem. Meu objetivo é criar um fluxo de investimento no qual seja possível ter um título vencendo a cada mês. Dessa forma, eu conseguiria ter algum valor para emergências.

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Eu venho de uma situação humilde, e já economizo muito na minha vida cotidiana. Compenso esse sacrifício buscando rendimentos maiores, pois me dá mais ânimo.

Sempre que vendia fundos imobiliários eu tinha prejuízo. Mas penso que foi melhor do que ter gastado com outras coisas. Afinal, conseguia vender e ainda ter grana: se tivesse ido fazer compras não teria nem o investimento com desconto.

Bora Investir – Você entende os riscos da renda variável?

Vera Lúcia Santos Silva – Sei que estou exposta aos riscos do mercado e também à má-gestão. Alguns ativos decepcionam, mas estou aprendendo.

Tenho na minha carteira um Fiagro que está muito concentrado em algumas empresas e tem 22% do patrimônio em um único CRA. Em outros fundos o máximo alocado em um CRA é 12% do patrimônio líquido. Alguns FIIs nos quais invisto têm uma lâmina gigantesca e não têm mais de 1% alocado em cada título.

Fico feliz quando o ativo que quero comprar desvaloriza para que eu possa comprar mais. Pois meu objetivo é de longo prazo. Portanto, pouco importa se ele está oscilando para baixo agora. Meu objetivo é ter o rendimento. A oscilação do mercado acontece a todo momento e às vezes despenca. Mas eu comecei a investir sabendo como funcionava.

Bora Investir – Por que você acredita que caiu em ciladas?

Vera Lúcia Santos Silva – As pirâmides financeiras prometem altos retornos diários, e cai nisso porque não tinha conhecimento nem sobre o que era taxa Selic. Se soubesse o que era, eu veria que hoje um investimento em renda fixa bem vantajoso dá retorno líquido de 1% ao mês. Então, como posso ganhar 6% em um dia? Muita gente não tem conhecimento, mas tem ganância de prosperar porque leva uma vida difícil.

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Por isso, acredito que a educação financeira seja boa até quando você não tem dinheiro. E hoje temos conhecimento pela internet: está ridiculamente fácil. Basta disponibilizarmos tempo para isso. Costumo ver conteúdo sobre investimentos no ônibus: não perco meu foco. Não leio relatórios de fundos, mas vejo vídeos sobre esses relatórios, que resumem o conteúdo.

Hoje muita gente vai entrar em um bancão e não vai cair na armadilha da capitalização. Porque tem conhecimento. Sabe que pode não ter promessa de sorteio, mas rende mais. O banco não explica que está ganhando muito mais do que o investidor nesses produtos, pois caso eles sejam resgatados antes da data o investidor recebe bem menos e o rendimento no final não supera nem a poupança. 

Fonte! Chasque (post) publicado no Sítio Bora Investir (B3), no dia 28 de agosto de 2023, por Marília Almeida. Abra as porteiras clicando no link: https://borainvestir.b3.com.br/objetivos-financeiros/organizar-as-contas/de-piramides-aos-fiis-conheca-a-trajetoria-da-diarista-investidora/

domingo, 3 de setembro de 2023

Kakeibo: A técnica japonesa de economizar dinheiro que vai revolucionar suas finanças


Em um mundo dominado por aplicativos brilhantes e soluções digitais sofisticadas, uma técnica centenária do Japão ressurge como uma resposta poderosa à complexidade moderna: o kakeibo. Mais do que um simples diário financeiro, este método tradicional exige apenas papel, caneta e uma profunda introspecção. Na agitação do mundo atual, o kakeibo silenciosamente guiou milhões de japoneses através das águas, às vezes turbulentas, de suas finanças pessoais. Ele transforma números em narrativas, gastos em histórias e despesas em decisões deliberadas.

Você está pronto para mergulhar em uma jornada de autodescoberta financeira? Conheça todos os detalhes desta técnica revolucionária que promete reconectar você ao verdadeiro valor do seu dinheiro.

Mas antes, qual a história do kakeibo?

O kakeibo tem suas raízes firmemente plantadas na cultura japonesa do início do século XX. Originado em 1904, foi introduzido pela primeira vez por Hani Motoko, reconhecida como a primeira mulher jornalista do Japão. Em uma época de crescente industrialização e modernização, o Japão estava passando por rápidas mudanças socioeconômicas. Hani Motoko viu a necessidade de as mulheres, tradicionalmente as gestoras domésticas, terem uma ferramenta para gerenciar melhor os orçamentos domésticos. Assim, ela incorporou o conceito de kakeibo em uma revista feminina, com a ideia de que anotar os gastos diários poderia promover a consciência financeira e a prudência. Desde então, esta simples técnica de registro manual passou de geração em geração, permanecendo um pilar constante em muitos lares japoneses, mesmo em face das tecnologias financeiras modernas.

Agora que você já sabe da história por trás do kakeibo, vamos desvendar o passo a passo desta técnica milenar e descobrir como ela pode ser aplicada em nosso mundo moderno. Vamos nessa!

1º Passo: Preparação Inicial

Iniciar sua jornada kakeibo requer algo simples: um caderno. Pode ser qualquer caderno, mas torná-lo especial apenas para este propósito pode aumentar seu compromisso com o processo. Há algo tangível na escrita manual, um ritual que nos reconecta com cada transação. Claro, o mundo digital oferece ferramentas, mas começar à moda antiga pode ter seus próprios méritos. Escolha um período para focar – geralmente, um mês é um bom começo.

2º Passo: Definindo Metas Financeiras

Onde você quer chegar financeiramente no próximo mês? Seja economizando para uma viagem ou simplesmente tentando não gastar tanto em café, defina metas claras. Anote-os, visualize-os e comprometa-se com eles. Estabeleça objetivos a curto prazo (como economizar em jantares fora) e a longo prazo (como uma viagem ou a compra de um bem).

3º Passo: Categorização de Despesas

A organização é a chave. Comece com categorias amplas: alimentação, transporte, entretenimento e moradia são bons pontos de partida. Mas lembre-se, o kakeibo é pessoal. Adapte as categorias de acordo com seu estilo de vida. Se você é um entusiasta de plantas, talvez precise de uma categoria “jardim”. A ideia é criar um sistema que reflita seus hábitos reais.

4º Passo: Anotando Receitas e Gastos

Agora, o passo mais vital: registrar religiosamente cada despesa e receita. Compre um café? Anote. Vendeu algo online? Anote. Detalhes são cruciais. Não apenas o valor, mas a data, categoria e uma breve descrição. Esta etapa ajuda a criar um diálogo interno sobre suas escolhas financeiras, tornando-o mais consciente e deliberado.

Inclusive, na tradição do kakeibo, há quatro perguntas-chave a serem feitas ao considerar uma compra:

  • Posso viver sem isso?
  • Baseado no meu estado financeiro, posso comprá-lo?
  • Estarei feliz com isso?
  • Eu realmente preciso disso agora?

5º Passo: Reflexão Semanal e Mensal

Após uma semana ou mês de registros meticulosos, dedique um tempo à reflexão. Olhe para suas anotações. Onde você gastou mais? Alguma surpresa em seus gastos? Questione-se. Afinal, a autorreflexão é a alma do kakeibo. Tal introspecção não apenas molda seu próximo mês, mas também aprimora sua consciência financeira.

6º Passo: Ajustando e Otimizando

Talvez você tenha percebido que aqueles pequenos lanches estão somando ou que sua assinatura de streaming não vale tanto a pena. Use suas reflexões para fazer ajustes. Modificar não significa falhar; significa adaptar-se e crescer. E, quando você alcançar uma meta financeira, celebre! Mesmo que seja apenas uma pequena vitória, como não comprar aquele item impulsivo.

Conclusão – A Jornada de Autodescoberta Financeira Através do Kakeibo

O kakeibo não é meramente uma técnica, mas uma filosofia que nos reconecta com o valor intrínseco do dinheiro. Em um mundo onde o digital nos afasta da essência, esse método centenário nos lembra da importância de cada escolha. Não é apenas sobre economia, mas sobre intencionalidade e consciência.

Desafiamos você, então, a mergulhar na simplicidade do kakeibo. Ao abraçar essa abordagem, não apenas fortalecerá sua saúde financeira, mas também redefinirá sua relação com seus gastos. Então, pegue seu caderno e caneta e embarque nessa jornada de autodescoberta financeira. O poder do kakeibo lhe aguarda!

Fonte! Chasque (Post) publicado no Sítio El Hombre, no dia 18 de agosto de 2023, por Erik Rodrigues. Abra as porteiras clicando em: https://www.elhombre.com.br/kakeibo-a-tecnica-japonesa-de-economizar-dinheiro-que-vai-revolucionar-suas-financas/

sábado, 2 de setembro de 2023

5 dicas para evitar depender dos filhos na velhice

Imagem de capa para 5 dicas para evitar depender dos filhos na velhice
Entre as dicas dos especialistas, para pais não dependerem dos filhos na velhice, está guardar R$ 100 por mês a partir de agora - Foto: Joko Narimo / Pixabay
A preocupação que ronda muitos pais é bastante clara: o que fazer para evitar depender dos filhos na velhice?

Especialistas dão 5 dicas e afirmam que parte do caminho é fazer planejamento financeiro e se organizar. Uma forma é poupar para se manter independente no futuro e buscar direitos que a lei garante aos mais vividos.

Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que, neste ano, a expectativa de vida do brasileiro atingiu os 76,6 anos. De acordo com o estudo, em 7 anos, em 2030, o Brasil terá 41,5 milhões de idosos.

Guardar R$ 100 por mês

Para planejar a aposentaria e consequentemente a velhice, é preciso rever os gastos e o padrão de consumo atuais. A partir daí, começar a separar reservas, ou seja, guardar dinheiro.

Uma alternativa é sempre pensar em poupar pelo menos R$ 100 por mês para ter uma reserva de emergência.

A pergunta que deve nos guiar para não depender dos filhos na velhice é: “Qual o padrão de vida quero ter na terceira idade?”.

Com a questão em mente, é possível definir o modelo de padrão de vida na velhice.

5 Dicas

Para os especialistas, quanto mais cedo a pessoa começar o planejamento e a organização, melhor será a vida na velhice e menor sua preocupação com o futuro em família.

A seguir, as 5 principais dicas

  1. Planejar a aposentadoria
  2. Definir o padrão de vida que deseja ter na terceira idade
  3. Organizar sua vida financeira
  4. Construir uma reserva financeira e começar a poupar agora
  5. Investir em meios que rendam ganhos extras para o idoso além da aposentadoria

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Valor da aposentadoria é baixo

No país, pelo menos 37,5 milhões são aposentados, pensionistas e beneficiários do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), recebem o mínimo de R$ 1.320,00 e o teto máximo é de R$ 7.507,49.

Porém, os dados mostram que um percentual mínimo de beneficiários do INSS consegue receber o teto pago, portanto, os demais têm de lidar com as dificuldades do orçamento apertado.

Investir com planejamento

É importante, segundo os especialistas, investir em meios que rendam ganhos para o idoso, algo que não seja tão atingido pela alta da inflação e, principalmente, que o investimento esteja disponível para ser usado a qualquer momento.

O importante é agir e planejar a partir de agora.

É fundamental ter em mente que o foco é manter a qualidade de vida no futuro.

Ter uma velhice mais confortável, sem depender dos filhos, depende de planejamento e poupança desde já - Foto: Joko Narimo / Pixabay

Ter uma velhice mais confortável, sem depender dos filhos, depende de planejamento e poupança desde já – Foto: Joko Narimo / Pixabay

É preciso começar já a poupar, mesmo que seja pouco, para não depender dos filhos na velhice e ter uma vida mais independente e feliz na terceira idade - Foto: Alisa Dyson / Pixabay

É preciso começar já a poupar, mesmo que seja pouco, para não depender dos filhos na velhice e ter uma vida mais independente e feliz na terceira idade – Foto: Alisa Dyson / Pixabay

Com informações de Primeira Página

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Fonte! Chasque (post) de Ricardo Giraldi, publicado no sítio Só Notícia Boa em 30 de agosto de 2023. Abra as porteiras clicando em: https://www.sonoticiaboa.com.br/2023/08/30/5-dicas-evitar-depender-filhos-velhice