Pensão por morte é um dos benefícios pagos pelo INSS.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é responsável por pagar um dos benefícios que mais sofreram alterações nos últimos tempos, a pensão por morte.
Atualmente,
os dependentes têm até 90 dias depois do óbito do segurado do INSS para
ter direito a receber a pensão, desde a data da morte. Enquanto isso,
os filhos menores de 16 anos têm prazo maior, de 180 dias.
Vale destacar ainda que é possível pedir a pensão mesmo depois desses
prazos. A diferença é que, para estes casos, os dependentes vão receber
o pagamento apenas a partir da data de entrada no requerimento e não de
forma retroativa.
Existem ainda situações em que a pensão só é liberada após
decisão judicial. Isso é o que acontece nos casos de morte presumida,
ou seja, quando uma pessoa é declarada desaparecida pela Justiça.
O pedido de pensão por morte pode ser feito por telefone, pela
internet ou pelo celular. Para tanto, os dependentes podem usar o
telefone 135, o site meu.inss.gov.br ou o aplicativo Meu INSS
(disponível para Android e iOS).
Pré-requisitos
Dentre os pré-requisitos para o recebimento da pensão é que a mesma
só será paga se falecido era segurado na data da morte, isto é, a pessoa
que morreu teria que estar contribuindo para o INSS, ser aposentada ou
estar em período de graça.
Para que o dependente tenha direito à pensão vitalícia deve-se:
O segurado falecido deve ter ao menos 18 contribuições mensais à Previdência;
A viúva ou viúvo precisa comprovar que o casamento tinha pelo menos dois anos;
Companheiros devem comprovar a união estável;
O ex-cônjuge precisa comprovar que dependia financeiramente do segurado;
Pensão pode ser dividida entre viúva (o) e ex;
Um ponto importante é que se o segurado era casado, mas ainda pagava
pensão à ex, por exemplo, as duas têm direito de receber o benefício.
Nesse tipo de situação, o valor da pensão é dividido "igualmente" entre a
viúva e a ex, segundo explicou ao UOL Fernando Bosi, da Almeida
Advogado.
Quanto dura a pensão?
A duração do pagamento da pensão por morte dependerá de três fatores:
Tempo de contribuição da pessoa que morreu;
Tempo do casamento ou da união estável;
Idade da(o) viúva(o) na data do óbito.
Caso o segurado falecido tivesse mais de 18 contribuições mensais à
Previdência e estava casado ou em união estável há mais de dois anos, o
prazo de duração da pensão dependerá da idade da (o) viúva (o) na data
do óbito. Confira:
Menos de 22 anos: até 3 anos de pensão;
Entre 22 e 27 anos: 6 anos;
Entre 28 e 30 anos: 10 anos;
Entre 31 e 41 anos: 15 anos;
Entre 42 e 44 anos: 20 anos;
A partir de 45 anos: vitalícia.
Vale ainda dizer que os viúvos com menos de dois anos de casamento ou
união não têm direito à pensão vitalícia. Para esse tipo de caso, a
duração máxima do benefício é de quatro meses.
A mesma situação vale para as situações em que o segurado tinha menos de 18 contribuições mensais à Previdência antes de morrer.
O conceito de riqueza pode ser muito variável a depender de uma pessoa para outra. Afinal, para alguns, o sinônimo de ser rico
é ter uma boa família e amigos, enquanto outros enxergam isso na ótica
do sucesso monetário. Seja como for, a tendência é que cada vez mais
esse tema seja abordado e apareça nas conversas do dia a dia.
Em uma sociedade competitiva como a nossa, coisas como status,
poder e dinheiro são bastante valorizadas. De modo que muita gente se
pergunta se existem maneiras mais fáceis de obtê-las. Não é à toa que
podemos encontrar centenas de cursos, com supostos gurus que alegam
conhecer o melhor caminho para alcançar metas.
Entretanto, apesar dos bens materiais
poderem trazer conforto, possuí-los não quer dizer necessariamente que
um indivíduo é realizado ou possui paz de espírito. Não é incomum
encontrar pessoas ricas que são extremamente infelizes e insatisfeitas
com a vida.
O que é ser rico?
Para alguns especialistas, ser rico de
verdade vai muito além de apenas ter altos valores na conta bancária. A
verdadeira riqueza seria algo bem mais profundo, que traria extrema
sensação de gratificação para quem desfruta dela.
Ou seja, possuir boas conexões, ter
experiências que tragam satisfação e alegria, sentir-se trabalhando para
um propósito, poder contribuir para melhorar o mundo são bons exemplos
disso. Agora, se você ainda não conseguiu entender esse conceito, nós
vamos te explicar com mais detalhes!
Como realmente se tornar bem-sucedido?
Em suma, não existe uma fórmula mágica para ser rico,
semelhante a uma receita de bolo. Na verdade, se pararmos para pensar,
até as receitas exatas possuem suas variáveis. Por exemplo, alguém que
vá cozinhar pela primeira vez, mesmo seguindo corretamente as instruções
do papel, pode não ter bons resultados.
Agora, com prática, persistência e bons
ingredientes, a pessoa vai melhorando até aperfeiçoar suas habilidades e
finalmente obter algo que a agrade. Mas, existem alguns elementos que
devem ser adotados para quem deseja se tornar financeiramente mais
realizado.
A chave de tudo reside em primeiro lugar
na educação financeira. Afinal, aprender como usar o seu dinheiro é
fundamental para multiplicá-lo e fazê-lo durar mais. Consequentemente, é
possível pesquisar sobre como ganhar mais e assim não se tornar mais um
escravo dele, e sim fazer tal recurso trabalhar para você.
Uma vez que a escassez dessa ferramenta
tenha sido eliminada, o indivíduo se torna mais livre para aproveitar a
sua existência. Outra coisa que te auxiliará neste processo é se cercar
de boas parcerias, pessoas que possuam objetivos alinhados com os seus e
conhecimentos que te ajudarão a atingir seus objetivos.
Lembrando que, uma caminhada se torna
menos penosa quando temos companhias que nos impulsionam cada vez mais
para frente, então foque acima de tudo em criar boas conexões. Por fim, o
equilíbrio é a chave para manter o seu “mundo” alinhado e em perfeito
funcionamento.
Encontrar um balanceamento entre
desfrutar do conforto que a riqueza traz e, ao mesmo tempo, não abusar
das finanças, ajuda qualquer um a chegar ao topo. Resumidamente, ter um
propósito realista, trabalhar duro, cultivar boas amizades e buscar
conhecimento são os verdadeiros segredos para prosperar!
Vera Lúcia Santos Silva, 41 anos,
aplica 94% do seu patrimônio em fundos imobiliários e ações que rendem
dividendos e recebe R$ 180 de proventos mensais. Ela conta sua
experiência em canal que reúne 20 mil seguidores
Vera Lúcia, a Diarista Investidora. Foto: Arquivo pessoal
A diarista Vera Lúcia Santos Silva, 41 anos, caiu em uma grande
armadilha antes de conhecer os investimentos regulados e listados na
bolsa de valores: uma pirâmide financeira.
Quem lembra do caso Telexfree, que chegou a arrebanhar 1 milhão de
divulgadores e foi extinta em 2014 por fraude? Vera Lúcia era um deles.
Nascida na Paraíba, ela passou a sua infância em Alagoas e, aos 13
anos, foi morar na cidade de Paulo Afonso, na Bahia. Posteriormente, com
19 anos, Vera veio para São Paulo para trabalhar como doméstica, e há
nove anos trabalha como diarista.
Cansada de perder dinheiro com soluções milagrosas, Vera resolveu estudar sobre o assunto. Foi aí que conheceu os fundos imobiliários e as ações que pagam dividendos, e gostou da possibilidade de ter uma renda mensal gerada por essas aplicações.
Conforme foi aprendendo sobre investimentos, Vera criou um canal no YouTube, o Diarista Investidora, que já reúne quase 300 vídeos e 20 mil seguidores. Ganhando R$ 3,2 mil por mês, ela já conseguiu investir R$ 16 mil.
Veja abaixo a entrevista completa concedida por Vera Lúcia Santos Silva ao Bora Investir:
Bora Investir – Qual é a sua meta financeira?
Vera Lúcia Santos Silva – Quem vem da classe baixa,
como eu, que sou MEI e diarista independente, tem a expectativa de que
vai se aposentar e terá ao menos um salário mínimo do governo. Mas meu
objetivo maior, a médio e longo prazo, é receber mais um salário mínimo
em proventos e dividendos. Sei que pelo valor dos meus aportes vou
demorar um pouco para chegar nisso, mais de cinco anos.
Então, resolvi fracionar as minhas metas. A minha primeira meta, que
já atingi, era receber 10% de um salário mínimo, que é R$ 130,
investindo em FIIs e Fiagros. No último mês recebi R$ 143 e em dezembro
pretendo chegar a R$ 200 de proventos por mês.
Bora Investir – Como você começou a investir?
Vera Lúcia Santos Silva – Depois de cair em pirâmide
financeira, eu conheci um investimento que rendia 70% da Selic. Hoje
sei que o rendimento é pouco, pois atualmente em tenho uma LCI que paga
86% da Selic, mas não tem cobrança de Imposto de Renda. Porém, naquela
época o rendimento era bom, pois a Selic estava muito alta. Mas eu
precisava ter R$ 5 mil para investir.
Eu não tinha R$ 5 mil para aplicar, e fiquei triste pensando que
poderia ter guardado os R$ 3 mil que perdi na pirâmide financeira.
Então, comecei a pesquisar sobre investimentos e descobri canais como o
Me Poupe!, da Nathalia Arcuri, o Primo Rico e o canal do Bruno Perini.
Até que conheci os fundos imobiliários em 2019 e resolvi comprar cotas
dos fundos, na maluquice.
Quando vi que teria de declarar esses investimentos no Imposto de
Renda, eu vendi. Segurava por um bom tempo, mas depois vendia, temendo
ser obrigada a fazer a declaração. Até que contratei uma contadora, que
fez todo o processo para mim.
Não tenho problema em pagar pelo serviço de alguém, caso seja
necessário. Até porque também sou uma prestadora de serviços. Ela me
cobrou R$ 150 por ano e disse que se eu precisasse ajustar a declaração
ela não cobraria.
Bora Investir – Você gasta a renda que recebe como dividendos mensais?
Vera Lúcia Santos Silva – Já cheguei a usar por um tempo, mas hoje só reinvisto o dinheiro.
Eu sempre tive o sonho de ter uma casa para alugar, mas vi que os
FIIs eram mais vantajosos, já que permitem que eu possa investir no
mercado imobiliário sem ter R$ 300 mil para adquirir um imóvel, algo
irreal para mim. Então, pensei: é a minha chance. Dessa forma, consigo
ir aumentando meu patrimônio e o meu ganho mensal
Não é fácil reinvestir, mas tudo o que recebo eu reinvisto em um
fundo de fundos (FoF), que já representa quase 8% da minha carteira.
Bora Investir – Já houve algum momento no qual precisou resgatar seus investimentos?
Vera Lúcia Santos Silva – Houve um período no qual
vendi quase todas as minhas cotas. Adquiri uma cozinha planejada e
deixei apenas um pouco do dinheiro aplicado. Mas desde 2021, quando
fiquei sem trabalhar por problemas de saúde, decidi não vender mais.
No último um ano e meio eu passei a investir regularmente. Tanto que o
que recebo em proventos por mês vem subindo constantemente até chegar a
R$ 158,91 em agosto, que é um valor cada vez mais próximo do meu
objetivo.
Bora Investir – O que você tem na sua carteira de fundos imobiliários?
Vera Lúcia Santos Silva – Tenho 57,9% do meu
dinheiro aplicado em fundos de papéis, enquanto 28,27% invisto em fundos
de tijolo. Aplico em diversos segmentos, como logística, fundos de
desenvolvimento, lajes corporativas, além do fundos de fundos.
Também estou montando uma carteira previdenciária de ações, que
atualmente corresponde a 5,94% do meu patrimônio total e tem foco em
dividendos.
Venho buscando diversificar cada vez mais a minha carteira. É
difícil, pois tenho um fundo de papel que gosto muito e sei que hoje ele
está abaixo do seu valor patrimonial. Mas eu respiro e busco comprar
fundos de tijolo, para não ficar muito concentrada nesta classe de
ativos.
Bora Investir – Quanto você consegue economizar por mês?
Vera Lúcia Santos Silva – Como sou autônoma a minha
renda varia bastante, mas em média eu trabalho quatro dias por semana, e
recebo R$ 800 semanais bruto.
Em alguns meses eu consigo investir R$ 1 mil, que é algo bem surreal.
Sou muito controlada com o dinheiro, e recebo rendimentos do meu canal
no YouTube também. Coloco minha chave PIX lá, e algumas pessoas acabam
me ajudando.
Às vezes meus clientes viajam ou eu fico doente e acabo indo
trabalhar apenas 3 dias na semana. Se eu fico três dias sem trabalhar
tenho um desfalque de R$ 600. No início, até de domingo eu ia trabalhar.
Mas hoje eu não aguento mais, pois já tenho 41 anos. Por isso invisto:
se ganhar uma renda de R$ 200 consigo deixar de fazer uma diária para
estudar e fazer cursos, o que pode me ajudar muito.
Quando temos um dia difícil, muita gente sente que preciso comprar
algo para extravasar ou desestressar. Eu penso diferente: quanto mais
difícil é o meu dia, mais acelero o meu objetivo para conseguir ter
flexibilidade do meu tempo. Eu sei que preciso renunciar a passeios no
presente em troca de sonhos maiores.
Bora Investir – Você tem uma reserva de
emergência? Porque resgatar fundos imobiliários e ações em momentos de
baixa podem gerar prejuízos.
Vera Lúcia Santos Silva – Eu sei que essa é uma
falha minha. Uso R$ 1.800 para viver do que recebo, mas tenho apenas R$
450 na reserva de emergência. Eu sei que está péssima, e ninguém deve
seguir isso. Me apoio muito na flexibilidade que tenho de pedir o
adiantamento de uma diária aos meus clientes, mas sei que não deveria.
Minha reserva de emergência está aplicada em LCIs e LCAs, que não têm
liquidez diária. Costumo dizer que faço isso para proteger o dinheiro
de mim mesma. Como a Selic ainda está alta, a renda fixa está rendendo
bem. Meu objetivo é criar um fluxo de investimento no qual seja possível
ter um título vencendo a cada mês. Dessa forma, eu conseguiria ter
algum valor para emergências.
Eu venho de uma situação humilde, e já economizo muito na minha vida
cotidiana. Compenso esse sacrifício buscando rendimentos maiores, pois
me dá mais ânimo.
Sempre que vendia fundos imobiliários eu tinha prejuízo. Mas penso
que foi melhor do que ter gastado com outras coisas. Afinal, conseguia
vender e ainda ter grana: se tivesse ido fazer compras não teria nem o
investimento com desconto.
Bora Investir – Você entende os riscos da renda variável?
Vera Lúcia Santos Silva – Sei que estou exposta aos riscos do mercado e também à má-gestão. Alguns ativos decepcionam, mas estou aprendendo.
Tenho na minha carteira um Fiagro que está muito concentrado em
algumas empresas e tem 22% do patrimônio em um único CRA. Em outros
fundos o máximo alocado em um CRA é 12% do patrimônio líquido. Alguns
FIIs nos quais invisto têm uma lâmina gigantesca e não têm mais de 1%
alocado em cada título.
Fico feliz quando o ativo que quero comprar desvaloriza para que eu
possa comprar mais. Pois meu objetivo é de longo prazo. Portanto, pouco
importa se ele está oscilando para baixo agora. Meu objetivo é ter o
rendimento. A oscilação do mercado acontece a todo momento e às vezes
despenca. Mas eu comecei a investir sabendo como funcionava.
Bora Investir – Por que você acredita que caiu em ciladas?
Vera Lúcia Santos Silva – As pirâmides financeiras prometem altos retornos diários, e cai nisso porque não tinha conhecimento nem sobre o que era taxa Selic.
Se soubesse o que era, eu veria que hoje um investimento em renda fixa
bem vantajoso dá retorno líquido de 1% ao mês. Então, como posso ganhar
6% em um dia? Muita gente não tem conhecimento, mas tem ganância de
prosperar porque leva uma vida difícil.
Por isso, acredito que a educação financeira seja boa até quando você
não tem dinheiro. E hoje temos conhecimento pela internet: está
ridiculamente fácil. Basta disponibilizarmos tempo para isso. Costumo
ver conteúdo sobre investimentos no ônibus: não perco meu foco. Não leio
relatórios de fundos, mas vejo vídeos sobre esses relatórios, que
resumem o conteúdo.
Hoje muita gente vai entrar em um bancão e não vai cair na armadilha
da capitalização. Porque tem conhecimento. Sabe que pode não ter
promessa de sorteio, mas rende mais. O banco não explica que está
ganhando muito mais do que o investidor nesses produtos, pois caso eles
sejam resgatados antes da data o investidor recebe bem menos e o
rendimento no final não supera nem a poupança.
Em um mundo dominado por aplicativos brilhantes e soluções digitais
sofisticadas, uma técnica centenária do Japão ressurge como uma resposta
poderosa à complexidade moderna: o kakeibo. Mais do que um simples
diário financeiro, este método tradicional exige apenas papel, caneta e
uma profunda introspecção. Na agitação do mundo atual, o kakeibo
silenciosamente guiou milhões de japoneses através das águas, às vezes
turbulentas, de suas finanças pessoais. Ele transforma números em
narrativas, gastos em histórias e despesas em decisões deliberadas.
Você está pronto para mergulhar em uma jornada de autodescoberta
financeira? Conheça todos os detalhes desta técnica revolucionária que
promete reconectar você ao verdadeiro valor do seu dinheiro.
Mas antes, qual a história do kakeibo?
O kakeibo tem suas raízes firmemente plantadas na cultura japonesa do
início do século XX. Originado em 1904, foi introduzido pela primeira
vez por Hani Motoko,
reconhecida como a primeira mulher jornalista do Japão. Em uma época de
crescente industrialização e modernização, o Japão estava passando por
rápidas mudanças socioeconômicas. Hani Motoko viu a necessidade de as
mulheres, tradicionalmente as gestoras domésticas, terem uma ferramenta
para gerenciar melhor os orçamentos domésticos. Assim, ela incorporou o
conceito de kakeibo em uma revista feminina, com a ideia de que anotar
os gastos diários poderia promover a consciência financeira e a
prudência. Desde então, esta simples técnica de registro manual passou
de geração em geração, permanecendo um pilar constante em muitos lares
japoneses, mesmo em face das tecnologias financeiras modernas.
Agora que você já sabe da história por trás do kakeibo, vamos
desvendar o passo a passo desta técnica milenar e descobrir como ela
pode ser aplicada em nosso mundo moderno. Vamos nessa!
1º Passo: Preparação Inicial
Iniciar sua jornada kakeibo requer algo simples: um caderno.
Pode ser qualquer caderno, mas torná-lo especial apenas para este
propósito pode aumentar seu compromisso com o processo. Há algo tangível
na escrita manual, um ritual que nos reconecta com cada transação.
Claro, o mundo digital oferece ferramentas, mas começar à moda antiga
pode ter seus próprios méritos. Escolha um período para focar –
geralmente, um mês é um bom começo.
2º Passo: Definindo Metas Financeiras
Onde você quer chegar financeiramente no próximo mês? Seja
economizando para uma viagem ou simplesmente tentando não gastar tanto
em café, defina metas claras. Anote-os, visualize-os e comprometa-se com
eles. Estabeleça objetivos a curto prazo (como economizar em jantares
fora) e a longo prazo (como uma viagem ou a compra de um bem).
3º Passo: Categorização de Despesas
A organização é a chave. Comece com categorias amplas: alimentação,
transporte, entretenimento e moradia são bons pontos de partida. Mas
lembre-se, o kakeibo é pessoal. Adapte as categorias de acordo com seu
estilo de vida. Se você é um entusiasta de plantas, talvez precise de
uma categoria “jardim”. A ideia é criar um sistema que reflita seus
hábitos reais.
4º Passo: Anotando Receitas e Gastos
Agora, o passo mais vital: registrar religiosamente cada despesa e
receita. Compre um café? Anote. Vendeu algo online? Anote. Detalhes são
cruciais. Não apenas o valor, mas a data, categoria e uma breve
descrição. Esta etapa ajuda a criar um diálogo interno sobre suas
escolhas financeiras, tornando-o mais consciente e deliberado.
Inclusive, na tradição do kakeibo, há quatro perguntas-chave a serem feitas ao considerar uma compra:
Posso viver sem isso?
Baseado no meu estado financeiro, posso comprá-lo?
Estarei feliz com isso?
Eu realmente preciso disso agora?
5º Passo: Reflexão Semanal e Mensal
Após uma semana ou mês de registros meticulosos, dedique um tempo à
reflexão. Olhe para suas anotações. Onde você gastou mais? Alguma
surpresa em seus gastos? Questione-se. Afinal, a autorreflexão é a alma
do kakeibo. Tal introspecção não apenas molda seu próximo mês, mas
também aprimora sua consciência financeira.
6º Passo: Ajustando e Otimizando
Talvez você tenha percebido que aqueles pequenos lanches estão somando ou que sua assinatura de streaming não vale tanto a pena.
Use suas reflexões para fazer ajustes. Modificar não significa falhar;
significa adaptar-se e crescer. E, quando você alcançar uma meta
financeira, celebre! Mesmo que seja apenas uma pequena vitória, como não
comprar aquele item impulsivo.
Conclusão – A Jornada de Autodescoberta Financeira Através do Kakeibo
O kakeibo não é meramente uma técnica, mas uma filosofia que nos
reconecta com o valor intrínseco do dinheiro. Em um mundo onde o digital
nos afasta da essência, esse método centenário nos lembra da
importância de cada escolha. Não é apenas sobre economia, mas sobre
intencionalidade e consciência.
Desafiamos você, então, a mergulhar na simplicidade do kakeibo. Ao
abraçar essa abordagem, não apenas fortalecerá sua saúde financeira, mas
também redefinirá sua relação com seus gastos. Então, pegue seu caderno
e caneta e embarque nessa jornada de autodescoberta financeira. O poder
do kakeibo lhe aguarda!
A preocupação que ronda muitos pais é bastante clara: o que fazer para evitar depender dos filhos na velhice?
Especialistas dão 5 dicas e afirmam que parte do caminho é fazer
planejamento financeiro e se organizar. Uma forma é poupar para se
manter independente no futuro e buscar direitos que a lei garante aos
mais vividos.
Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
mostra que, neste ano, a expectativa de vida do brasileiro atingiu os
76,6 anos. De acordo com o estudo, em 7 anos, em 2030, o Brasil terá
41,5 milhões de idosos.
Guardar R$ 100 por mês
Para planejar a aposentaria e consequentemente a velhice, é preciso
rever os gastos e o padrão de consumo atuais. A partir daí, começar a
separar reservas, ou seja, guardar dinheiro.
Uma alternativa é sempre pensar em poupar pelo menos R$ 100 por mês para ter uma reserva de emergência.
A pergunta que deve nos guiar para não depender dos filhos na velhice é: “Qual o padrão de vida quero ter na terceira idade?”.
Com a questão em mente, é possível definir o modelo de padrão de vida na velhice.
5 Dicas
Para os especialistas, quanto mais cedo a pessoa começar o
planejamento e a organização, melhor será a vida na velhice e menor sua
preocupação com o futuro em família.
A seguir, as 5 principais dicas
Planejar a aposentadoria
Definir o padrão de vida que deseja ter na terceira idade
Organizar sua vida financeira
Construir uma reserva financeira e começar a poupar agora
Investir em meios que rendam ganhos extras para o idoso além da aposentadoria
No país, pelo menos 37,5 milhões são aposentados, pensionistas e
beneficiários do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), recebem
o mínimo de R$ 1.320,00 e o teto máximo é de R$ 7.507,49.
Porém, os dados mostram que um percentual mínimo de beneficiários do
INSS consegue receber o teto pago, portanto, os demais têm de lidar com
as dificuldades do orçamento apertado.
Investir com planejamento
É importante, segundo os especialistas, investir em meios que rendam
ganhos para o idoso, algo que não seja tão atingido pela alta da
inflação e, principalmente, que o investimento esteja disponível para
ser usado a qualquer momento.
O importante é agir e planejar a partir de agora.
É fundamental ter em mente que o foco é manter a qualidade de vida no futuro.
Ter
uma velhice mais confortável, sem depender dos filhos, depende de
planejamento e poupança desde já – Foto: Joko Narimo / Pixabay
É
preciso começar já a poupar, mesmo que seja pouco, para não depender
dos filhos na velhice e ter uma vida mais independente e feliz na
terceira idade – Foto: Alisa Dyson / Pixabay