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O estudo identificou as
regiões Sul e Sudeste como polos de geração de energia fotovoltaica no
país. Além de contarem com boa distribuição do recurso solar, esses
locais trazem vantagens para os empresários, tais como incentivos
fiscais, infraestrutura estabelecida e qualidade da mão de obra.
“Muitos
ingressam na cadeia porque a atividade se torna complementar a algum
outro negócio que a empresa já vem desenvolvendo”, explicou Eduardo
Tobias, diretor da Clean Energy Latin America (Cela), empresa contratada
para a elaboração do estudo.
A energia fotovoltaica
deve representar 32% da matriz elétrica brasileira até 2040, segundo
projeções da Bloomberg. Os cálculos feitos pela Cela indicam que o setor
deve movimentar uma média anual de quase R$ 15 bilhões no país até lá.
Grande parte desse montante (74%) deve ser revertida para projetos de
geração distribuída, que, em sua maioria, ficam nas mãos de pequenos
negócios.
“Esses dados são
importantíssimos para que o Sebrae e outras instituições parceiras
possam estruturar a estratégia de apoio aos micro e pequenos empresários
que desejam ingressar ou se fortalecer na cadeia”, disse a coordenadora
do Macrossegmento Energia do Sebrae, Eliane Borges. O estudo será
disponibilizado na Biblioteca Interativa do Sebrae (BIS) a partir de
agosto.
O levantamento trouxe,
ainda, informações sobre as 69 linhas de financiamento que podem atender
ao setor solar no Brasil. Embora haja muitas opções, o setor enfrenta
dificuldades com a burocracia, com a oferta de garantias e com o alto
custo. “Existe uma questão relacionada ao público-alvo. Muitas linhas
são pensadas para o consumidor final de energia e não para a empresa que
pensa em soluções”, comentou o diretor da Cela.
Fonte! Chasque (matéria) veiculado nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre - RS, edição do dia 19 de junho de 2017.
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