Baixíssimo
risco é o maior atrativo do investimento,
destaca
Fernando Baggio, diretor da L&S Capital
HENRIQUE
KELLER/Divulgação/JC
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"O
investidor em geral está melhor informado e até se especializando no assunto
mesmo sem ser profissional. Ele passou a questionar o retorno do que é
oferecido pelo banco com o qual trabalha e viu que pode obter mais. E acabou
indo para o Tesouro Direto, que tem baixíssimo risco", avalia Fernando
Baggio, diretor da L&S Capital.
Outra
dado que aponta para a linha de pensamento de Baggio e registrada nas
estatísticas do Tesouro Direito, é o de crescimento da participação do jovens
no cadastro. O percentual de quem tem entre 16 e 25 anos e está apto a aplicar
recursos no Tesouro passou de 6,5% do total, em fevereiro de 2016, para 10,4%
em fevereiro deste ano. Para o executivo da L&S, isso também é fruto da
busca maior por conhecimento - característica dessa faixa etária.
Para
Vitor Hernandes, educador financeiro e sócio-proprietário do site Jornada do
Dinheiro, a melhora no portal do Tesouro promovida há cerca de dois anos também
ampliou o interesse dos brasileiros pelo produto. As ações mais educativas e
claras no portal, mais facilidade para efetuar o cadastro (que precisa ser
intermediado por corretoras e bancos) e menos burocracia também têm um grande
aliado na procura: o valor mínimo para aplicação. "Com apenas R$ 30,00 é
possível fazer um investimento no Tesouro Direito. Isso é um estímulo e
tanto", diz Hernandes.
O educador
financeiro também informa que a inflação de 2015 acima dos 10% e a poupança
rendendo cerca de 8% acelerou a busca por melhores opções de investimento.
Naquele período, os títulos do Tesouro ficaram acima de 12%. Assim, acabou
seduzindo boa parte de quem saiu da "zona de conforto" da poupança.
"Muita gente imagina que apenas por não ter que pagar imposto de renda a
poupança vale a pena. Mas o Tesouro Direto, mesmo com taxas entre 15% e 22,5%,
conforme o tempo de aplicação, tem dado ganhos atrativos", assegura
Hernandes, que aplica no Tesouro Nacional desde 2014.
Saiba mais sobre o sistema
Como se tornar um investidor?
É preciso
se cadastrar no Tesouro Direto por meio de uma instituição financeira, que pode
ser uma corretora de valores, banco Comercial, Múltiplo ou de Investimento e
Distribuidora de Valores. Após o cadastro, você receberá uma senha, via correio
eletrônico, que permite o acesso à área exclusiva do investidor do Tesouro
Direto. A partir desse momento, você estará apto (a) a investir nos títulos que
desejar.
Como é feito a aplicação?
O
pagamento dos investimentos realizados no Tesouro Direto é feito por meio de
recursos disponíveis na sua conta na sua instituição financeira. Caso você
tenha autorizado sua instituição financeira a adquirir títulos em seu nome,
você deve efetuar o pagamento para a mesma, conforme acordo entre as partes. O
Tesouro opera inteiramente via internet, não havendo a necessidade de você se
deslocar a um local físico para realizar suas aplicações (como um banco ou um
caixa eletrônico). Basta que os recursos estejam disponíveis na conta da
instituição financeira que o pagamento dos investimentos será efetuado.
Quais são as principais opções de aplicação?
LTN -
Paga uma taxa pré-fixada
LTN -B -
Remunera pela inflação oficial (IPCA) + um taxa pré-fixada. Hoje, essa taxa
varia, em média, entre 5% e 5,5%.
LTF -
Remunera acompanhando a Taxa Selic, hoje em 12,5% (mas há tendência de baixa na
Taxa, para cerca de 9%).
Fontes:
Site do Tesouro Direto e Fernando Baggio, diretor da L&S Capital.
Nós buscamos este chasque (publicação), do Thiago Copetti, nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre - RS, edição impressa do dia 10 de abril de 2017.
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