No final de 2008, havia apenas 25 fundos imobiliários cadastrados na bolsa
Acompanhe a cotação de todos os fundos imobiliários negociados na BM&FBovespa
Para se ter ideia do crescimento desta indústria, no final de 2008, havia 25 fundos cadastrados na bolsa. Já o crescimento do número de investidores foi ainda mais impressionante: em janeiro de 2011, havia 19.732 pessoas que aplicavam seus recursos em fundos imobiliários, o que indica um aumento de 5 vezes em pouco mais de dois anos. Para o advogado e especialista em fundos imobiliários, Arthur Vieira de Moraes, a velocidade do crescimento é o que mais chama atenção. “É um crescimento que impressiona. Mas se pensarmos na população do Brasil e no número de investidores potenciais, 100 mil investidores ainda pode ser considerado pouco. Este mercado tem muito potencial para crescer”, disse.
Já em relação ao número de fundos, ele acredita que a tendência é de que haja um crescimento de proporções menores ao número de investidores daqui para frente. “Ainda temos muitos fundos monoativos (que possuem apenas um imóvel na carteira), quando o ideal são fundos mais diversificados, com uma quantidade maior de imóveis no portfólio. A tendência é que surjam menos fundos, com mais imóveis, características de mercados desenvolvidos, como nos EUA”, aponta.
No ano passado, algumas ofertas contribuíram para popularizar ainda mais este mercado. A mais relevante foi a do BB Progressivo II (BBPO11), que investe em agências e prédios comerciais do Banco do Brasil. Em apenas 8 pregões (o fundo estreou no dia 12 de dezembro), o fundo movimentou mais de R$ 546 milhões na bolsa brasileira e se tornou um dos fundos imobiliários mais negociados. “Com este crescimento [da indústria de fundos imobiliários], foram criadas espécies de ‘blue chips’ dos fundos imobiliários”, afirma o diretor de investimentos imobiliários da Rio Bravo Investimentos, José Diniz.
Junto com o BB Progressivo II, outros fundos já possuem grande liquidez na bolsa, como o BTG Corporate Office Fund, conhecido como BC Fund, maior fundo imobiliário do país, que negocia mais de R$ 3 milhões por dia, em média. O fundo Santander Agências (SAAG11) e o Kinea Renda Imobiliária (KNRI11) também negociam na casa dos “milhões” diariamente.
Valorização
Em 2012, o Ifix, índice de fundos imobiliários calculado pela bolsa paulista, avançou 35%, muito acima de outros investimentos – O Ibovespa, por exemplo, valorizou 7% neste período. Para especialistas, a queda da taxa de juros deixou o investimentos em fundos imobiliários mais atrativos – com menos prêmio na renda fixa, era natural que houvesse mais interesse por outras aplicações. A valorização dos imóveis nos últimos anos também contribuiu para este crescimento.
Para este ano, o diretor da Rio Bravo afirma que os investidores ainda podem esperar valorização, mas não nessas proporções. “É mais natural que se espere algo entre 10% e 20%”, acredita. Este ano, o Ifix acumula leve alta de 0,13%.
Fonte! Chasque de Diego Lazzaris Borges, publicado no sítio INFOMONEY, no dia 04 de abril de 2013. Abra as porteiras: http://www.infomoney.com.br/onde-investir/fundos-imobiliarios/noticia/2719861/fundos-imobiliarios-atingem-100-mil-investidores-100-fundos-negociados-bolsa.
Para se ter ideia do crescimento desta indústria, no final de 2008, havia 25 fundos cadastrados na bolsa. Já o crescimento do número de investidores foi ainda mais impressionante: em janeiro de 2011, havia 19.732 pessoas que aplicavam seus recursos em fundos imobiliários, o que indica um aumento de 5 vezes em pouco mais de dois anos. Para o advogado e especialista em fundos imobiliários, Arthur Vieira de Moraes, a velocidade do crescimento é o que mais chama atenção. “É um crescimento que impressiona. Mas se pensarmos na população do Brasil e no número de investidores potenciais, 100 mil investidores ainda pode ser considerado pouco. Este mercado tem muito potencial para crescer”, disse.
Em janeiro de 2011, havia 19.732 pessoas que
aplicavam seus
recursos em fundos imobiliários, o que indica um aumento
de 5 vezes em pouco mais de dois anos (Getty Images)
Já em relação ao número de fundos, ele acredita que a tendência é de que haja um crescimento de proporções menores ao número de investidores daqui para frente. “Ainda temos muitos fundos monoativos (que possuem apenas um imóvel na carteira), quando o ideal são fundos mais diversificados, com uma quantidade maior de imóveis no portfólio. A tendência é que surjam menos fundos, com mais imóveis, características de mercados desenvolvidos, como nos EUA”, aponta.
No ano passado, algumas ofertas contribuíram para popularizar ainda mais este mercado. A mais relevante foi a do BB Progressivo II (BBPO11), que investe em agências e prédios comerciais do Banco do Brasil. Em apenas 8 pregões (o fundo estreou no dia 12 de dezembro), o fundo movimentou mais de R$ 546 milhões na bolsa brasileira e se tornou um dos fundos imobiliários mais negociados. “Com este crescimento [da indústria de fundos imobiliários], foram criadas espécies de ‘blue chips’ dos fundos imobiliários”, afirma o diretor de investimentos imobiliários da Rio Bravo Investimentos, José Diniz.
Junto com o BB Progressivo II, outros fundos já possuem grande liquidez na bolsa, como o BTG Corporate Office Fund, conhecido como BC Fund, maior fundo imobiliário do país, que negocia mais de R$ 3 milhões por dia, em média. O fundo Santander Agências (SAAG11) e o Kinea Renda Imobiliária (KNRI11) também negociam na casa dos “milhões” diariamente.
Valorização
Em 2012, o Ifix, índice de fundos imobiliários calculado pela bolsa paulista, avançou 35%, muito acima de outros investimentos – O Ibovespa, por exemplo, valorizou 7% neste período. Para especialistas, a queda da taxa de juros deixou o investimentos em fundos imobiliários mais atrativos – com menos prêmio na renda fixa, era natural que houvesse mais interesse por outras aplicações. A valorização dos imóveis nos últimos anos também contribuiu para este crescimento.
Para este ano, o diretor da Rio Bravo afirma que os investidores ainda podem esperar valorização, mas não nessas proporções. “É mais natural que se espere algo entre 10% e 20%”, acredita. Este ano, o Ifix acumula leve alta de 0,13%.
Fonte! Chasque de Diego Lazzaris Borges, publicado no sítio INFOMONEY, no dia 04 de abril de 2013. Abra as porteiras: http://www.infomoney.com.br/onde-investir/fundos-imobiliarios/noticia/2719861/fundos-imobiliarios-atingem-100-mil-investidores-100-fundos-negociados-bolsa.
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