quarta-feira, 31 de outubro de 2012

10 erros financeiros que podem acabar com o casamento

Algumas dicas podem ajudar os casais a evitarem problemas no futuro por causa de dinheiro

 SÃO PAULO - Não é novidade que o dinheiro pode ser um motivo de alegria, mas também de problemas, dependendo da situação.

Quando falamos de casamento, fica ainda mais evidente que problemas financeiros podem gerar transtornos, como crises no relacionamento e até separação.
Divórcio - Separação Elaborada pelo Yahoo Finance, uma lista com 10 erros financeiros que podem acabar com o casamento pode ajudar os casais a evitarem problemas no futuro por causa de dinheiro. Conheça a lista:

1. Não conversar sobre as finanças: os casais costumam falar de todos os assuntos possíveis, porém, quando precisam falar de dinheiro, acabam tendo dificuldades para encontrarem o momento certo para falarem de dinheiro.

Uma dica é combinar com o parceiro ou parceira, a hora certa de falar sobre as finanças. Em alguns casos é possível combinar um valor limite de gastos, caso seja necessário ultrapassar esse valor, chegou a hora de sentar e falar sobre as finanças. Falar sobre dinheiro entre o casal pode não ser a melhor maneira de passarem um tempo juntos, mas pode ser essencial para evitar atritos no futuro.

2. Tentativa de comprar o amor: se você acha que esbanjar dinheiro com um anel de diamante ou um carro de luxo vai ajudar a melhorar o seu casamento, reveja seus conceitos. Um estudo da Universidade de Brigham Young encontrou casais em que os dois eram materialistas sem limites, neste caso, a união não era feliz. Por outro lado, os casais que afirmavam que o dinheiro não era o mais importante para eles, conseguiam ter mais sorte no relacionamento.

Segundo a pesquisa, os casais que se importavam mais com o dinheiro, admitiram que este era o maior motivo de conflito entre eles.
3. Ignorar hábitos conflitantes: estudiosos das univesidades da Pensilvânia, Michigan e Northwestern descobriram que consumidores irresponsáveis costumam se casar com outros consumidores com maus hábitos em relação ao dinheiro. O problema é que, segundo o estudo, a probabilidade de divórcio nestes casais é muito maior do que em qualquer outro casal, pois essas semelhaças acabam se tornando problemas no futuro. A solução é tentar entrar num acordo para manterem as finanças sob controle.

4. Não concordar em como dividir o dinheiro: não importa se a conta-corrente é conjunta ou separada. O que realmente importa é o que fazer para que o plano financeiro dê certo e os conflitos não existam. Se um dos dois se estressa facilmente com os hábitos de consumo do outro, a melhor maneira de evitar conflitos é colocar a renda em contas separadas. Já aqueles casais que conseguem trabalhar facilmente em dupla, podem ter conta conjunta para facilitar a organização das finanças.

5. Excesso de dívidas: nos Estados Unidos, por exemplo, 76% dos americanos admitem que o dinheiro é uma fonte significativa de estresse por causa das dívidas. Por isso, o casal deve tentar quitar as dívidas juntos, assim fica mais fácil de eliminar o problema.

6. Esconder compras ou dívidas: uma pesquisa feita nos Estados Unidos revela que 80% das pessoas casadas escondem dívidas ou compras do cônjuge. De acordo com o levantamento, os cônjuges julgam a infidelidade financeira tão prejudicial no relacionamento como a infidelidade sexual. Um dos problemas maiores citados pelas pessoas casadas, é que muitas vezes o cônjuge prefere falar sobre o gasto ou dívida com amigos, em vez de buscar ajuda do parceiro.

7. Pedir empréstimo aos sogros: um dos maiores erros das pessoas casadas é pedir dinheiro emprestado para os pais do cônjuge, pois qualquer problema na hora de pagar o empréstimo pode gerar conflitos no relacionamento. Caso não haja outra possibilidade de conseguir o dinheiro necessário para quitar as dívidas, é importante elaborar um documento com cópia para todos os envolvidos, com todos os detalhes do pagamento. Para evitar qualquer tipo de conflito, é indispensável evitar gastos desnecessários enquanto existe uma dívida com um membro da família.

8. Dividir as responsabilidades de forma tradicional: levando em consideração a forma tradicional de organizar as finanças, as mulheres sempre foram responsáveis por gerenciar as finanças do dia-a-dia e os homens pelo planejamento financeiro. Apesar de antiga, essa fórmula pode não ser a melhor. O ideal é dividir as tarefas financeiras por igual e de acordo com os pontos fortes de cada um.

9. Não reconhecer o peso emocional do dinheiro: um estudo revela que comparando divergências financeiras com qualquer outro tema, as financeiras duram mais, são mais nocivas para os casais e podem até gerar conflitos negativos, como agressões verbais. Segundo a pesquisa, os homens tendem a serem mais afetados com os problemas financeiros, uma vez que se veem como provedores do lar. Por isso, na hora em que começarem a aparecer os problemas financeiros, o casal deve manter a calma para resolverem juntos o problema.

10. Não gastar juntos o que ganham: muitos casais se esquecem de gastar juntos o dinheiro. Uma viagem ou um passeio qualquer que os dois possam colaborar financeiramente, pode ser uma forma de ter experiências prazerosas com o dinheiro e também de esquecer o estresse que cuidar das finanças pode causar.

Fonte! Chasque de Fabiana Pimentel, publicado no dia 29 de outubro no sítio da INFOMONEY. Abra as porteiras clicando em 
http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/planeje-suas-financas/noticia/2595427/erros-financeiros-que-podem-acabar-com-casamento

sábado, 13 de outubro de 2012

8ª EXPOMONEY - BELO HORIZONTE - MG

18/10/2012 - Expo Money
Belo Horizonte recebe maior evento de educação financeira, investimentos e empreendedorismo da América Latina

Com programação gratuita e aberta ao público, a 8ª Expo Money Belo Horizonte amplia o leque de palestras e traz discussões de temas como carreiras e empreendedorismo, além de finanças pessoais.

Belo Horizonte, outubro de 2012 – O complexo mundo dos investimentos vem sendo a cada ano mais entendido pelos mineiros. Referência em aprendizado sobre gestão do próprio dinheiro, a Expo Money chega pelo oitavo ano à capital mineira e amplia o leque de seu conteúdo com palestras diversificadas, voltadas a carreira e empreendedorismo. O evento é gratuito e acontece entre os dias 17 e 18 de outubro, no Minascentro, com atividades entre 13h e 21h30.

Com o tema “Ganhe mais e invista melhor o seu dinheiro”, os participantes poderão, num único espaço, apreender sobre os diferentes produtos financeiros e também o que fazer com o dinheiro ganho após o sucesso nessas aplicações. As novidades são os três grupos temáticos desenvolvidos para melhor atender as necessidades dos visitantes. Em “Finanças Pessoais” o intuito é ensinar a visualizar a sua realidade financeira, projetar os seus objetivos e seguir por caminhos que o levem a alcançá-lo.

Para as pessoas que já possuem as suas finanças pessoais organizadas e pretendem começar a investir ou explorar e diversificar os seus investimentos, foi criado o grupo “Investimentos”. Já o “Empreendedorismo” apresenta opções e oportunidades de negócios, bem como critérios para alavancar a carreira.

“O Brasil não é o mesmo da década passada, e nada mais natural do que a Expo Money ter acompanhado essa transformação socioeconômica do País”, explica Luis Abdal, diretor da Expo Money. Segundo ele, neste novo cenário, um evento que se propõe a educar financeiramente a população não pode deixar de fora debates como o consumo consciente, a ascensão social e as oportunidades para novos empreendedores.

Participações Renomadas

Na 8ª edição da Expo Money em Belo Horizonte, as palestras vão abordam os mais diversos temas da área financeira e empreendedora. Renomados profissionais, entre consultores, economistas, analistas, escritores e coaches ensinam o passo a passo para se organizar e aplicar o dinheiro. 

Para quem deseja abrir seu próprio negócio, por exemplo, a Expo Money fechou uma parceria com a Global Franchise, onde o presidente da empresa, Paulo Mauro, vai explicar o funcionamento das redes de franquias, suas vantagens e desafios nessa forma de empreender. Já o professor Luiz Marins vai mostrar as vantagens e dificuldades do desafio de ser um empreendedor. Para quem não sabe o que fazer com o dinheiro que sobra no fim do mês, Luis Carlos Ewald traz dicas preciosas e que podem fazer a diferença. Além disso, o autor do best seller “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”, Gustavo Cerbasi, volta a Belo Horizonte para apresentar “O Segredo dos Casais Inteligentes”. Para completar as participações, a economista Rita Mundim falará sobre Cenário macroeconômico e o filosofo e educador, Mario Sergio Cortella, ministra a palestra Vida e Carreira: Um Equilíbrio Possível?, mostrando caminhos para quem tem dificuldade de administrar as duas esferas.

Com uma diversificada gama de palestras e exposições gratuitas, o evento promete agradar investidores experientes, iniciantes no mercado financeiro e quem deseja colocar em ordem as finanças ou conquistar a sua independência financeira. 

Sobre a GEO www.geoeventos.com

A GEO é a plataforma de eventos ao vivo das Organizações Globo. Dedicada à promoção e realização de eventos nas áreas de esportes, entretenimento e negócios, e tem como objetivo criar oportunidades para as pessoas se encontrarem, se conectarem e se divertirem.


Horário: 13h e 21h30 

Preço: Entrada gratuita 

Observações: Data: 17/10 à 18/10

E-mail: expomoney@expomoney.com.br  

Site: 
www.expomoney.com.br      

Endereço: Av. Augusto de Lima, 785 - Centro - Bh 


Local: Minascentro


Fonte! Sítio BH Eventos. Abra as porteiras: http://www.bheventos.com.br/eventos/30814/Expo-Money.html


domingo, 7 de outubro de 2012

Atitude 66! Da Poupança para a Bovespa, porque não???


Crédito: www. nautilus.com.br
 A Caderneta de Poupança, para a grande maioria da população é a porta de entrada para o mercado financeiro. É o primeiro produto financeiro que os pais dão para os seus filhos quando nascem. É o primeiro presente, muitas vezes, que os padrinhos dão para os seus afiliados.

Mas se levar na ponta do lápis, perde-se dinheiro na poupança, se abatermos o percentual de inflação (que é quase igual aos ganhos em percentual da caderneta de poupança).

Sabemos que a cultura americana é outra. Nos Estados Unidos, os pais dão pros seus pupilos, ações da bolsa de valores, assim como os padrinhos para os seus afilhados....

Mas é louvável começar com a poupança. Mas não se pode ficar nisso somente. É preciso traçar metas, objetivos e sonhos. E capitalizar isso em outros produtos financeiros, que, via de regra, quanto maiores são os seus ganhos, geralmente maiores são os seus riscos.

Crédito: www.bovespaacoes.com
 E para isso é preciso ler muito, participar de eventos sobre finanças pessoas e começar a discutir sobre dinheiro dentro da própria família. E além disso, fechar as torneiras dos gastos desnecessários e implantar de vereda o orçamento doméstico, onde são anotados:

- Todas as entradas de dinheiro, tais como receitas de salários, aluguéis, enfim todas as receitas de um período (diário / mensal). Isso poderá ser lançado na coluna DÉBITO.

- TODAS as despesas, inclusive o cafezinho diário lá no barzinho da empresa.... Quando se fala em anotar todas as despesas, este controle deve ser levado de redia curta. Comece com as despesas do seu contra-cheque (INSS, IR, Empréstimos consignados, etc...); supermercado, todas as despesas do veículo, despesas de ensino (mensalidade / lotação / material escolar, etc); despesas do veículo, etc. Em resumo, não deixe "escapar nada", inclusive as despesas que tens quando vais pro fandango lá no teu CTG... lançar tudo isso na coluna CRÉDITO.

- Faça isso na planilha excel, utilizando a operação matemática:
(=) Saldo Anterior
(+) lançamentos da coluna DÉBITO (entradas de dinheiro)
(-) lançamentos da coluna CRÉDITO  (saídas de dinheiro)
(=)Novo saldo, na coluna SALDOS.

Se este novo saldo não estiver entre parênteses, continuarás no azul (saldo positivo). Se estiver entre parênteses, já gastaste mais do que tinhas para gastar. Já estás devendo para alguém. E se estás devendo pro banco, lamento, mas vais pagar o pão que o diabo amassou, no pagamento de juros (um dos percentuais mais altos do planeta)....

Levando o teu orçamento doméstico para uma planilha, ao natural vais começar a fechar as torneiras, os ralos dos gastos desnecessários.

Também vais te familiarizar com os valores e vais visualizar os números, e quem sabe, começar em projetar investimentos para a compra de sonhos, e por que não, para "engordar" a tua aposentadoria lá no futuro.

E, em termos de investimentos, lendo, se atualizando, é bem provável que vais sair da poupança e ir a galope para a Bolsa de Valores, pois lá tu terás, além da negociação de ações, de várias formas, outros produtos financeiros, que podem ser comprados / vendidos via computador, via corretora de valores onde vais de cadastrar ou via corretora do teu próprio banco onde tens conta.

Te recomendo que leias o chasque anterior, que trata de produtos financeiros sem Imposto de Renda. Basta abrir as porteiras clicando em  http://www.obolsodabombacha.blogspot.com.br/2012/10/conheca-cinco-investimentos-isentos-de.html.

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura 

Conheça cinco investimentos isentos de Imposto de Renda

De aplicações tradicionais como poupança a sofisticadas como debêntures, investidores podem economizar em imposto
SÃO PAULO - O novo cenário de juro baixo exige mais uma tarefa do investidor: ter um planejamento tributário. Para ajudá-lo na economia de imposto, existem investimentos no mercado nos quais a pessoa física não paga Imposto de Renda. O Economia & Negócios fez uma seleção de cinco produtos que hoje são isentos de Imposto de Renda para os investidores pessoa física.
LCI. As Letras de Crédito Imobiliário ganharam popularidade nos últimos meses, entre outros motivos, pelo benefício tributário de isenção de IR. São títulos oferecidos pelos bancos lastreados em créditos imobiliários. Esses papéis foram criados inclusive para fomentar este mercado. São um dos meios do banco captar recursos para emprestar. Oferecem como rentabilidade um porcentual do CDI e têm como garantia o próprio emissor (banco) e o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), em até R$ 70 mil. Funciona como se fosse um CDB, mas voltado para o crédito imobiliário e sem IR.
Fundos imobiliários. Outra aplicação atrelada ao mercado imobiliário, os fundos imobiliários são carteiras negociadas na bolsa. A cota pode ser comprada pelo próprio home broker das corretoras. Existem desde fundos que captam recursos para obras até aqueles que fazem a administração de prédios e empreendimentos como shopping centers. Justamente pela variedade de produtos, os especialistas dizem que é preciso ter um cuidado na seleção. Fundos de imóveis inacabados, por exemplo, podem ser mais arriscados. O ganho se dá pela valorização da cota na bolsa.
Poupança. A aplicação mais popular do País perdeu atratividade este ano devido à mudanças nas regras de rentabilidade. Quando o juro básico (Selic) estiver abaixo de 8%, a caderneta irá render 70% da Selic mais a variação da Taxa Referencial (TR), que na prática fica zerada para juros baixos. Apesar disso, ainda é interessante para o dinheiro de emergência e se o investidor estiver em fundos com taxas de administração acima de 1,5%. A poupança também é protegida pelo FGC.
Vendas de até R$ 20 mil em ações. Os pequenos investidores são isentos de Imposto de Renda em ações desde que a venda mensal seja inferior a R$ 20 mil. Ou seja, se em janeiro a pessoa comprou R$ 10 mil em ações e em outubro irá vender essa carteira por R$ 15 mil, não pagará imposto sobre só R$ 5 mil de lucro. Vale lembrar que no primeiro semestre o mercado acionário não teve bom desempenho. Agora ensaia uma recuperação, mas continua sendo indicado para quem aceita correr risco e pensa em investir no longo prazo.
Debêntures de infraestrutura. Estes papéis representam a dívida de uma empresa com o investidor. A diferença para uma debênture comum é que nas de infraestrutura o dinheiro captado na emissão do papel deve ser utilizado especificamente para projetos nesta área. As primeiras ofertas já estão em andamento e em outubro estas debêntures devem começar a ser negociadas. O risco da aplicação consiste em a empresa não conseguir pagar a dívida na data do vencimento. Além disso, apesar do mercado secundário ter evoluído bastante ainda não é tão líquidopara alguns papeis. Assim, se quiser vender uma debênture pode muitas vezes ter q desvalorizá-la demais para conseguir.
Fonte! Chasque de Yolanda Fordelone, publicado no "Economia e Negócios" do sítio eletrônico do O Estado de São Paulo, no dia 30 de setembro de 2012. Abra as porteiras: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,conheca-cinco-investimentos-isentos-de-imposto-de-renda,128841,0.htm.

Debêntures sem IR chegam ao mercado com oferta da Autoban

Concessionária da rodovia Anhanguera será a primeira a emitir debêntures de infraestrutura; papel promete remuneração maior que o Tesouro Direto, mas tem riscos maiores
SÃO PAULO - Na metade do mês, será apresentada aos investidores uma nova categoria de aplicação em títulos de empresas, isentos de Imposto de Renda. As debêntures incentivadas ou de infraestrutura chegam ao mercado com a oferta da Concessionária do Sistema Anhanguera-Bandeirantes (Autoban) e prometem rentabilidade acima dos títulos públicos. Em contrapartida, a aplicação é de longo prazo e envolve riscos característicos do mercados de títulos de empresas privadas e dos próprios projetos das companhias emissoras.
"Para proteger o poder de compra, será preciso ter uma carteira mais diversificada. Será importante verificar quem é o emissor. Nesta linha, a consultoria pode ajudar", diz o estrategista de gestão patrimonial da Rio Bravo Investimentos, Beto Domenici. "As debêntures são um mecanismo de financiamento de longo prazo importante para as empresas, mas envolve um novo patamar de risco, até por serem dívidas longas", diz uma fonte que não quis se identificar.
O professor de economia do Insper, Ricardo Rocha, aponta diferenças significativas de risco neste tipo de investimento. "A aplicação em debêntures é diferente de aplicar em Tesouro Direto, onde o risco basicamente é de mercado, de avaliar se a taxa de juros ou de inflação pode subir e você perder", afirma Rocha. Nesse tipo de título, que representa a dívida da empresa com o investidor, deve haver sempre a preocupação com a situação financeira da companhia. Ou seja, com o recebimento do dinheiro no futuro.
Além disso, uma vez que o mercado de debêntures ainda engatinha no Brasil, é necessário verificar a liquidez (facilidade de negociação) que o papel terá após ser emitido. Para isso, o professor do Insper recomenda verificar se a debênture terá formador de mercado - uma corretora ou banco que se comprometa a colocar um determinado número de ofertas de compra e venda do papel todos os dias. Assim, sempre haverá vendedores e compradores, caso o investidor queira negociar sua aplicação.
A oferta
As debêntures incentivadas foram aprovadas neste ano como uma alternativa para o governo incentivar a melhoria de infraestrutura para os grandes eventos esportivos que ocorrerão no País (Copa do Mudo em 2014 e Olimpíada em 2016). Somente nove projetos dos Ministérios dos Transportes e de Minas e Energia já devem movimentar R$ 12 bilhões neste mercado.
A primeira leva de ofertas deve ser emitida em 15 de outubro. O período de reserva para o investidor registrar sua intenção de compra começou no dia 24 de setembro e vai até a próxima terça-feira, dia 9 de outubro. O pedido deve ser feito em uma corretora ou banco participante da oferta.
Para as pessoas físicas, a reserva pode ser feita pelo valor entre R$ 3 mil e R$ 300 mil. A remuneração depende da série. A primeira, que vence em setembro de 2017, tem remuneração de no máximo 109,20% do CDI. A segunda série, que vence em outubro de 2017, será corrigida pelo IPCA mais juro prefixado de até 0,25% acima do que é pago no título de inflação NTN-B com vencimento em 15 de agosto de 2016, que hoje pagam pouco mais de 3% de remuneração. As taxas serão definidas no processe de bookbuilding, em 10 de outubro.
A empresa pretende captar R$ 950 milhões para projetos de melhoria no fluxo na rodovia Anhanguera, que conforme o próprio prospecto da oferta enfrenta congestionamentos no horários de pico. Entre as obras estão previstas a implantação de pistas marginais e de faixas, construção de um viaduto para a Avenida Mutinga, a remodelação do trevo entre Marginal Tietê e a Via Anhanguera, entre outros.
"Acredito que haja uma preocupação da CVM de não permitir que companhias muito pequenas e de grande risco coloquem oferta no varejo, mas sempre deve ser lido o prospecto de risco, para verificar os riscos inerentes ao projeto", diz Rocha. Os riscos nas obras podem variar da emissão de uma licença ambiental a uma intervenção maior do governo. No caso da rodovia Anhanguera, o prospecto cita que a empresa está exposta a riscos relacionados ao volume de tráfego e receita de pedágios e de término antecipado da concessão.
O especialista chama a atenção ainda para a questão dos custos da oferta. Apesar de não haver corretagem para participar do rateio das debêntures, em alguns casos pode ser cobrada a taxa de custódia. "Há ofertas em que a custódia come todo o rendimento extra. O investidor precisa fazer as contas", comenta. No caso da oferta da Autoban é informado que as debêntures serão custodiadas na Cetip e/ou BM&FBovespa, mas não é dito o valor. O prospecto está disponível no site da CVM.
Fonte! Chasque de Yolanda Fordelone, publicado no "Economia e Negócios" do sítio eletrônico do O Estado de São Paulo. Abra as porteiras: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia%20brasil,debentures-sem-ir-chegam-ao-mercado-com-oferta-da-autoban,129358,0.htm.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Você compra seu carro por necessidade, status ou pelo preço? Ou tudo isso?

Você compra seu carro por necessidade, status ou pelo preço? Ou tudo isso?A decisão de comprar um carro geralmente é razão para longas e calorosas conversas. Esse tema desperta nos brasileiros emoções capazes de alterar seu comportamento e, principalmente, os parâmetros usados na hora de decidir ou não pela compra. Será que isso também acontece com outras compras? Pense nestas situações:
  • Você já cogitou comprar um tênis três números acima do seu apenas porque tem o mesmo preço?
  • Com R$ 100 para gastar em vestuário, já ficou em dúvida entre uma camiseta, uma calça ou 20 pares de meia?
  • Precisando de uma chave de fenda para apertar parafusos, você já foi a uma loja e acabou voltando com um martelo?
  • Ou, ainda, ao olhar para os martelos disponíveis, optou por um apenas porque tinha os adesivos “Adventure Sport” ou “Exclusive – Eco Movement”?
Poderíamos ir longe nesses exemplos aparentemente bizarros. No entanto, esses casos não são tão distantes da realidade ao pensarmos no comportamento das pessoas na hora de escolher qual carro comprar. “Como assim?”, você pergunta.

Sim, observamos muitas confusões em relação aos motivos pelos quais as pessoas decidem comprar um determinado carro. Basicamente, muitos se esquecem de pensar em suas necessidades (presentes e futuras) e acabam comprando movidos pelo desejo, emoções, busca de status ou deixam que a faixa de preço decida as opções.

Considerando esse cenário, o nosso objetivo é apresentar um plano de orientação para conciliar todos esses aspectos, respeitando o perfil de cada um. Vale lembrar que não preconizamos “receitas” aplicáveis a todos justamente porque respeitamos as diferenças individuais.

Assim, esperamos que este texto não seja interpretado como algo inflexível, até porque sempre estamos abertos ao aprendizado contínuo, acreditando no aperfeiçoamento constante. Participe da discussão e deixe sua opinião.

O guia de referência para escolha do seu carro, considerando o que temos observado e aplicado no nosso trabalho de consultoria automotiva pessoal é o seguinte:

1º Passo – Análise da necessidade

Após décadas de marketing pesado, muitos se esqueceram de que os bens que adquirimos devem, em primeiro lugar, suprir nossas necessidades. Dessa forma, precisamos voltar a ter esse foco para realizarmos compras conscientes. Para tanto, o autoconhecimento é muito importante.
“Muitas vezes, observando a quantidade de objetos à venda, Sócrates dizia a si mesmo: ‘Quantas coisas me são desnecessárias!’”Diógenes Laércio
Lembrando dos nossos exemplos pitorescos do início, se você precisa apertar parafusos, deve obter uma chave de fenda. Obviamente, um martelo não resolverá o seu problema.
Focando no mercado automotivo, deve-se inicialmente pensar na razão para comprar o carro.
  • Quais são as necessidades que serão atendidas com aquela ferramenta de transporte?
  • Como será usado? Rodará bastante? Em quais tipos de vias?
  • Transportará muitas pessoas e bagagem?
  • Qual tipo de carroceria e tamanho são ideais?
  • O modelo escolhido tem boa durabilidade?
  • Existe facilidade de manutenção desta marca na região?
  • O carro é seguro?
  • Se você transportará crianças, já sabe se o veículo possui o sistema Isofix para fixação das cadeirinhas?
Enfim, esses são apenas alguns itens de uma imensa lista que deve ser analisada antes de escolher o carro. Isso permitirá que você fique mais tempo com o veículo, o que também é interessante financeiramente.
Exemplo ilustrativo simples: um pequeno empresário precisa de um veículo para transportar carga no seu negócio, mas que também seja interessante para o lazer com sua namorada. Depois de analisar suas necessidades, a escolha é uma caminhonete média com cabine simples.

2º Passo – Análise Financeira

Agora que você já sabe quais são as características necessárias no veículo, é hora de avaliar a questão financeira. Note que partimos da necessidade e depois chegamos às finanças.

Isso porque entendemos que não é adequado pensar: “Tenho R$ 80 mil: será que compro um sedã médio, um hatch compacto de imagem, um SUV 4×4 ou uma caminhonete usada?”. Observem que são veículos totalmente diferentes e com características e propostas peculiares. Antes de tudo, saiba o que quer para evitar essa confusão extrema.

Lembrando dos nossos exemplos iniciais, pensar dessa forma equivale a comprar o tênis maior do que o necessário ou ficar em dúvida sobre roupas que têm finalidades muito diferentes.

Seguindo em frente nas finanças, é interessante verificar qual é o limite que você pode gastar (ou financiar) no Preço de Compra. Para definir esse teto, lembre-se de deixar uma margem de segurança para algumas despesas adicionais, como as referentes ao emplacamento no caso dos zero quilômetro. Para os usados, essa margem deve ser maior para contemplar custos com transferência e eventuais reparos necessários.

Mas sempre se lembre de que o Preço de Compra é apenas UM dos itens da Estrutura de Preços dos carros. A segunda ação é justamente pesquisar para ter uma ideia de quanto aquele determinado veículo pode impactar no seu orçamento, principalmente considerando as despesas efetivas mensais e anuais. Para ter noção desses custos, acesse nosso artigo “Carros: conheça a (caríssima) Estrutura de Preços no Brasil”.

Como já dissemos, essa Estrutura, embora aplicável a todos os veículos, apresenta números muito diversos de carro para carro, considerando as especificidades de cada modelo. Além disso, carros do mesmo segmento e com preços de compra parecidos também podem apresentar números bem diferenciados.

Por exemplo, às vezes um carro, que tem o preço de compra um pouco mais alto, acaba compensando o investimento ao longo do tempo por apresentar boas condições financeiras de seguro, desvalorização, consumo e custo de manutenção. Enfim, tudo vai depender de muita pesquisa.

“Ah, chequei às minhas necessidades, mas agora descobri que não tenho o dinheiro suficiente para comprar ou financiar o carro de que preciso?”. Nesse caso, vale abrir mão de algumas coisas menos importantes ou pensar na compra de um veículo usado, desde que em ótimas condições de uso e conservação.

Pela nossa experiência trabalhando também na localização de anúncios de carros usados de qualidade, podemos afirmar que, com paciência e pesquisa, é possível encontrar bons veículos. Por fim, novamente ressaltamos que não é aconselhável economizar comprando carros de má qualidade e inseguros.

Exemplo ilustrativo simples: continuando o caso do empresário, ele pode pagar até R$ 65 mil e, digamos, suportar despesas de até R$ 2.500 mensais.

3º Passo – Análise da qualidade e segurança do carro

“Os níveis de segurança dos carros mais populares da América do Sul ainda estão vinte anos atrasados em relação aos veículos utilizados na Europa e América do Norte”, diz Max Mosley ex-presidente da FIA e atual presidente do Global NCAP.

Esse é um tema de grande importância e será tratado com mais detalhes num artigo específico. No momento, gostaríamos de ressaltar a nossa visão de que a compra de carros seguros deve ser prioritária. Isso porque entendemos que os valores “vida” e “saúde” estão acima de todos os outros.

Para essa análise, é importante saber os resultados do carro em crash-tests, como se comporta a sua estrutura de deformação e checar quais são os itens de segurança passiva e ativa disponíveis.
Adicionalmente, para uma compra inteligente, outros aspectos devem ser analisados, como a qualidade e modernidade do projeto, o desempenho, as características do motor, câmbio e suspensão, entre outros.

Exemplo ilustrativo simples: depois de ter acesso à análise das opções no mercado, o nosso empresário conclui que há duas caminhonetes bacanas no segmento, com projetos novos e que obtiveram boas notas nos crash-tests internacionais.

4º Passo – Seus desejos e a emoção

Percebeu que nesse item não há a palavra “análise”? Pois é, agora que sua mente analisou todos os aspectos anteriores e você chegou até aqui com alguns modelos no radar, é hora de ouvir o seu coração e sua intuição.

A vida não pode ser apenas racional e as nossas emoções e gostos também devem ser valorizados (não hipervalorizados infantilmente, frise-se). Beleza, cores e sensações não podem ser deixadas de lado.
“A beleza das coisas existe no espírito de quem as contempla.”David Hume
Nesse momento, é hora de apreciar o design externo, interno e tudo aquilo que faz você se sentir bem e gostar daquele modelo. Também cabe valorizar características que são legais simplesmente porque você “curtiu”.

O lado emocional está aqui, em caráter complementar, em função da realidade que temos no Brasil, onde muitos carros não têm níveis de qualidade e segurança satisfatórios, além de serem os mais caros do mundo. Por conta disso tudo, percebe-se como são problemáticas as rotineiras compras impulsivas baseadas apenas em alguns elementos sentimentais.

Lembram do exemplo do começo sobre o martelo com os adesivos? Você acha que esses apetrechos alteram em alguma coisa a qualidade e o uso da ferramenta? Parece óbvio que não, certo? Pense nisso em relação aos carros e evite compras movidas apenas por coisas sem sentido.

Claro que, se você conciliou os passos anteriores e ainda pode ficar com um carro com acessórios e emblemas bacanas, siga em frente e seja feliz.

Exemplo ilustrativo simples: nosso empresário finalmente escolhe a sua caminhonete preferida, que é mais bonita e tem mais itens de série do que a rival. Além disso, conta com piloto automático, algo que ele sempre quis.

5º Passo – Status e imagem do carro

Por fim, este não deveria ser um passo na nossa visão. Simplesmente porque você não é o carro que possui. Escolher um bem pensando no que os outros vão pensar é algo que não possui um fundamento plausível se pensarmos de forma consciente.
“Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui; o verdadeiro valor do homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza dos seus ideais.”Charles Chaplin
“Ah, mas no Brasil carro é status”. Sim, sabemos disso. Mas, você acha que isso é algo bacana, sustentável e que deve ser perpetuado? Lembre-se de que esse é um jogo competitivo sem fim e você estará sempre lutando para manter-se com uma “boa imagem”.

Nesse ponto, lembramos que os carros, em muitos casos, são vistos como “bens posicionais”. Esse termo econômico é usado para designar bens demandados não pelo uso e sim pelo status que proporcionam em termos de posição social.

Novamente, atente: o consumo nessa hipótese está desvinculado do bem e de você, porque é orientado para satisfazer expectativas dos outros.

Perceba que comprar um carro esportivo não o torna um esportista. Assim como comprar um martelo com o adesivo “Adventure Sport” não o torna um atleta radical. Novamente, o autoconhecimento e os valores individuais devem ser relevantes para pautar suas escolhas.

Mas, como já dissemos, evitamos radicalismos e sabemos que existem determinadas pessoas que, pela profissão que exercem, precisam de um carro que transmita status como ferramenta de marketing. Nesses casos, se o veículo serve para alavancar sua renda, leve esse fator em conta, mas evite exageros que possam comprometer suas finanças.

Finalmente, é claro que, se depois de todos os passos anteriores, você conseguir chegar a um carro com uma imagem bacana, não há nada errado nisso. Aliás, é ótimo e curta sua nova conquista. Apenas não inverta a ordem do que realmente importa para a SUA vida.

Conclusões

Dentro do possível e respeitando-se o perfil de cada pessoa, podemos comprar carros conciliando as necessidades, as finanças, a qualidade e segurança do veículo, os desejos e emoções e ainda ter um veículo com uma imagem legal.

Vale lembrar, no entanto, que não há carro perfeito, sendo necessário aceitar alguns pontos menos relevantes que não poderão ser contemplados. Reiteramos que o objetivo do artigo era traçar um guia de referência para você usar da maneira que julgar mais conveniente. Dessa forma, aumentam suas chances de evitar arrependimentos que podem custar caro em todos os sentidos.

Portanto, conheça a si mesmo, planeje, defina suas prioridades, pesquise e escolha com inteligência automotiva e financeira. Se as orientações apresentadas forem úteis para esses propósitos, ficaremos muito contentes de contribuir com o seu sucesso pessoal e patrimonial. Obrigado pela atenção e até a próxima.

Fonte! Chasque de  Leandro Mattera, publicado no sítio DINHEIRAMA, no dia 02 de outubro de 2012. Abra as porteiras: http://dinheirama.com/blog/2012/10/02/voce-compra-seu-carro-por-necessidade-status-ou-pelo-preco-ou-tudo-isso/.
    
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Fundador e Consultor Automotivo na CARRO E DINHEIRO – Consultoria Automotiva Pessoal. Acompanha os setores automotivo e financeiro há mais de 12 anos por meio de experiência, pesquisas e contatos com profissionais. É palestrante sobre o tema “Seu Carro e seu Bolso”. No Twitter: @carroedinheiro. No Facebook: facebook.com/carroedinheiro

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10 razões para ficar em um emprego por 10 anos ou mais

O profissional que pula de emprego a emprego é considerado um verdadeiro "assassino de carreira em potencial", entenda por quê             


SÃO PAULO - Quanto tempo você permaneceu em seu último emprego? Esta foi a pergunta que impulsionou a publicação de uma pesquisa recente do U.S. Bureau of Labor Statistics, na qual revelava que o tempo médio dos profissionais permanecem em seus empregos era de apenas 4,6 anos. E, diferente de tempos atrás em que os trabalhadores construíam suas carreiras em uma empresa, esta constatação já é considerada uma tendência.

Segundo o site Monster.com, o profissional que pula de emprego em emprego (mudar de empresa em menos de dois anos) é considerado um verdadeiro “assassino de carreira em potencial”, pois seu próximo empregador pode prestar atenção nisso antes de decidir contratá-lo ou não.
executivo pulando
Pode haver uma série de pontos negativos no seu emprego atual, como ter dificuldade em realizar suas atividades, estar entediado ou não se dar bem com os colegas de equipe e chefes. Mas lembre-se que se você nunca está feliz com o trabalho e constantemente muda de emprego, talvez o problema não seja apenas da empresa.

Em uma matéria publicada na Forbes, o CEO da Fishbowl e escritor da HBR e Forbes, David K. Williams, diz que se o problema é tédio ou falta de interesse pelas funções que você exerce, antes de sair do emprego, você poderia procurar outras áreas da empresa. Se o problema são os colegas, talvez os errados não sejam eles, mas você. Sair do emprego precisa ser sempre a última opção, pois, aos olhos do seu próximo empregador, demonstra que você é instável, tem problemas de relacionamento e até é infiel com a empresa.

Se você ainda está em dúvida sobre os motivos de permanecer na sua empresa por 10 anos ou mais, Williams dá mais dez razões:

1. Veterano - Se você está em uma empresa há muitos anos, terá maior probabilidade de subir de cargo. Ao invés de sempre ter de trabalhar em dobro para ser notado em uma empresa nova, estar no mesmo trabalho há mais de dez anos você acaba conhecendo mais seu cotidiano, todas as atividades, empregados e superiores, a chance de ser reconhecido e conseguir um alto cargo ou aumento salarial é maior.

2. Oportunidade de liderança - Com os anos de atuação da empresa vem a chance de liderar os outros recém-chegados e orientar, por ter grande conhecimento da empresa, suas novas funções. Com a convivência também constrói um público fiel de clientes e até mesmo os membros da equipe e faz de você naturalmente um líder, pois é o que mais sabe sobre a empresa. Será muito mais fácil dar ordens a novatos do que defender a autoridade que lhe foi atribuída em uma nova empresa, com empregados que estão há mais tempo do que você.

3. Estabilidade - Se você está preocupado em achar seu próximo emprego daqui um mês ou um ano, é difícil fazer planos de longo prazo, como comprar uma casa, carro ou construir uma família. Estar em uma empresa há anos dará mais estabilidade em sua carreira e deixará sua mente livre para pensar na sua vida pessoal.

4. Aposentadoria e férias - Mudar de emprego a cada um ou dois anos torna muito mais difícil fazer as contas para a aposentadoria. Outra coisa: considerando que as férias só poderão ser tiradas depois de um ano e se você não completa nunca esse período, quando terá descanso?

5. Mais benefícios - Passam os anos e os benefícios que a empresa oferece ao profissional aumentam. Fora aqueles previstos na CLT, como 13º salário, vale-alimentação e transporte, há benefícios informais que apenas com o tempo você percebe, como ter tempo mais flexível, poder chegar atrasado de tempos em tempos, construir amizades, entre outros. Também, muitas empresas estão aumentando os salários dos empregados que estão lá há mais tempo.

6. Autoajuda - É muito fácil pular para outro emprego sempre quando aparece um problema. Como já foi dito, ficar fugindo das preocupações não te fará crescer profissionalmente. Estar em uma empresa há mais de dez anos implica saber lidar com diferentes pessoas e possíveis crises e mudanças que a empresa pode passar. Com isso, você irá exercer o auto-conhecimento, tentar achar soluções para problemas e construir uma carreira madura.

7. Confiança - Se você é capaz de permanecer em uma empresa há mais de dez anos, você terá seus méritos. Tanto seus superiores como seus subordinados terão mais confiança no seu trabalho e a tendência é conquistar mais espaço na instituição.

8. Flexibilidade - Se engana quem pensa que estar em uma empresa há mais de dez anos não tem mais o que aprender. Os profissionais que trabalham no mesmo local há muito tempo acumulam funções e conhecimento não apenas de sua área. A diferença de aprender dentro da empresa e entre as empresas é que na primeira opção seus benefícios irão permanecer intactos.

9. Perseverança - Muitos diriam para pular fora do barco quando ele está afundando. Mas estes profissionais acabam manchando a própria imagem no mercado de trabalho. Ter perseverança, se doar para a empresa - de forma saudável - e procurar soluções para problemas apenas mostrará o quanto você é leal para a empresa. Mas, lembre-se que isso tem um risco. Saber o que está passando nelo e estudar sua situação é fundamental para salvá-la ou afundar junto.

10. Algo para dizer no futuro - Trabalhar anos em uma empresa ou procurar outras oportunidades irá depende dos seus objetivos profissionais. Há uma grande diferença entre ter um plano de carreira estabelecido para o emrpego atual e estar simplesmente acomodado. Empresas darão valor ao seu profissional se ele der valor as suas funções e realizá-las com vontade. O que você quer dizer para sua empresa daqui há dez anos?

Fonte! Chasque de Luiza Belloni Veronesi, pulbicado no dia 02 de outubro de 2012, no sítio Infomoney. Abra as porteiras: http://www.infomoney.com.br/carreira/emprego/noticia/2575191/razoes-para-ficar-emprego-por-anos-mais.

Onde investir até R$ 10 mil?

Getty Images
Fundo imobiliário, ações, CDB, Tesouro e até debêntures podem dar bons retornos para quem recebeu restituição do IR, adiantamento do INSS ou, simplesmente, conseguiu poupar
 
Títulos atrelados à inflação. fundos imobiliários e de índices de ações são opções para até R$ 10 mil

Se antes era difícil juntar dinheiro para investir, agora, o que dá trabalho é encontrar opções simples, seguras e rentáveis para aplicar pequenas somas de dinheiro. Com a queda dos juros, a poupança deixa de ser atrativa. Mas especialistas mostram que há alternativas para quem recebeu a restituição do Imposto de Renda, o adiantamento do INSS ou que, simplesmente, conseguiu se organizar para começar a poupar. Fundos imobiliários, ações, CBD, alguns títulos do Tesouro Direto e até mesmo debêntures têm bons retornos para quem tem até R$ 10 mil para aplicar.

Na opinião de sete especialistas em investimentos para pequenos investidores consultados pelo iG , uma boa pedida é misturar produtos financeiros renda fixa com um pouco de renda variável. “Em todo país que teve uma mudança na taxa de juros, para baixo, como está acontecendo no Brasil, a renda variável dobrou em quatro ou cinco anos. O investidor busca rentabilidade, e aqui não está sendo diferente,” diz Pedro Galdi, analista da SLW Corretora.

Uma das opções é montar uma carteira de investimentos que misture títulos do Tesouro Direto com ações ou fundos de ações. Outra possibilidade é mesclar CDBs com fundos imobiliários.
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Tesouro com ações

Neste caso, se o prazo de investimento for mais curto, os títulos prefixados oferecidos pelo Tesouro são mais interessantes, diz Fabrício Tota, gerente de homebroker da Socopa Corretora. Quem tem mais tempo para o dinheiro render pode optar por uma NTN-B principal, que acompanha a inflação e não paga bônus semestrais. “Independente do que acontecer, o poupador vai ter um rendimento real, ou seja, acima da alta dos preços,” diz Tota. Flávio Guarino, responsável pelos canais eletrônicos de investimento da Votorantim Corretora, diz que este papel também permite que o investidor pague o imposto apenas na hora do resgate final e, quanto mais tempo, menor a taxa.

Do lado da renda variável, é possível investir em algumas ações isoladamente, ou em fundos que misturem um grupo de papéis. Quem preferir a primeira opção pode misturar companhias maiores e mais sólidas com algumas menores, que podem ser favorecidas pelo crescimento do Brasil. As sugestões de Pedro Galdi, da SLW, considerando uma disponibilidade de R$ 10 mil, são papéis de Vale, Gerdau, Itaú Unibanco, Brazil Foods, Iochpe Maxion e Droga Raia - “sempre pensando no longo prazo,” acrescenta. Esta escolha, entretanto, pode ter custos elevados para o investidor, que terá que pagar taxas de corretagens para cada negócio feito, além da custódia. Além disso, o investidor tem que estar preparado para suportar fortes oscilações.

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Por isso, surgem como opções os fundos de ações e também os chamados ETFs (sigla em inglês para Exchange-traded Funds), que são fundos que acompanham índices de ações. Entre os fundos de ações, Sinara Policarpo, superintendente de investimentos do Santander, destaca aqueles que aplicam em companhias de infraestrutura e nas chamadas “small caps”, que são empresas médias e um pouco menores. Na opinião dela, o momento da economia brasileira favorece estes produtos. Nestes casos, o investidor paga taxas de administração pelo trabalho de gestão das carteiras.

Já os ETFs, que são negociados na bolsa de valores, não têm a cobrança da taxa do administrador. Algumas opções recomendadas são as que acompanham o Ibovespa (BOVA11) e as empresas médias (SMALL11). Apesar de a liquidez ser menor do que a da poupança e a de algumas ações, o mercado está crescendo e os agentes maiores estão garantindo movimento, o que possibilita mais facilmente as entradas e saídas do pequeno investidor, segundo Tota, da Socopa.

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A economia de escala é a principal vantagem dos fundos de ações setoriais e dos ETFs, completa Ricardo Rocha, professor de finanças do Insper. “Ficaria muito caro para o investidor replicar o investimento nas mesmas ações,” diz.

Outra opção com um pouco mais de risco são os fundos multimercado, nos quais o gestor tem maior liberdade de atuação e pode aplicar também em moedas e outros tipos de produtos mais complexos. “Quem quiser experimentar essa modalidade tem que pesquisar um pouco mais, verificar quais as características do fundo,” diz Ricardo Rocha, do Insper. Além disso, é preciso saber quais corretoras e bancos têm aplicações mínimas que cabem dentro da disponibilidade de R$ 10 mil. “E qualquer taxa de administração acima de 1% já pode ser considerada muito alta,” completa o professor.

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CDB com fundos imobiliários

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) também é opção interessante para a porção de renda fixa da carteira do investidor. Quando o cliente tem mais tempo para deixar o dinheiro rendendo, consegue negociar um retorno maior com o banco ou a corretora. Em geral, grandes instituições bancárias oferecem rentabilidades mais baixas, enquanto os menores pagam mais. No Santander, por exemplo, o investidor consegue 101% do CDI se ficar pelo menos dois anos. Em instituições menores, pode conseguir 110% ou 115%. É o caso do Banco Paulista, que vende seus títulos por meio da Socopa Corretora.

Em qualquer caso, o risco do CDB é o da quebra do banco, mas há garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para até R$ 70 mil. Flávio Guarino, da Votorantim Corretora, lembra, entretanto, que esse dinheiro não é devolvido ao investidor de uma hora para outra. “Se o investidor precisar do dinheiro, pode ser que tenha que esperar o processo de liquidação da instituição.”

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Para tentar turbinar um pouco a carteira que já tem CDBs, um complemento pode ser o fundo imobiliário, na opinião dos especialistas. Flávio Guarino, da Votorantim Corretora, comenta que há opções no mercado atualmente que oferecem uma garantia de 9% ao ano para quem aplicar R$ 5 mil. O risco do investidor é o da qualidade da carteira do fundo. Por isso, o ideal é saber qual o perfil do fundo. “Se estiver ligado a um imóvel de um banco grande, por exemplo, dá para saber que a segurança é maior,“ diz o analista.

Outro cuidado é com a liquidez. Apesar de este mercado ter crescido bastante, o investidor deve saber que pode não conseguir se desfazer de sua cota rapidamente. Já a principal vantagem, segundo Guarino, são os rendimentos que o investidor pode receber mês a mês, como se tivesse um imóvel alugado.

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LCI e Debêntures
 
Há ainda outros produtos financeiros que podem incrementar as carteiras acima, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI). Apesar de terem exigências de aplicações mínimas mais altas, algumas corretoras de valores oferecem cotas de até R$ 10 mil. “Estes títulos são uma alternativa para quem tem horizonte de longo prazo para a aplicação,” diz o consultor financeiro Mauro Calil, gerente geral do Instituto Nacional de Investidores (INI). Assim como os fundos imobiliários, esses títulos também têm isenção de imposto de renda para o investidor, o que vem sendo um atrativo. Calil lembra, entretanto, que antes de comprar o investidor sempre deve avaliar se a aplicação tem um prazo que atenda seus objetivos.

Os bancos também podem oferecer aos seus clientes a opção de comprar debêntures, que são títulos de dívida de companhias. Mais distantes dos investidores, essas aplicações estão no radar das autoridades, que pretendem facilitar a negociação, comenta Guarino, da Votorantim. Por enquanto, a orientação é para que o investidor busque informações sobre a empresa antes de comprar, para saber se é sólida. Além disso, os prazos para resgate podem ser mais longos, o que exige planejamento.

Fonte! Chasque de Olivia Alonso - iG São Paulo, no sítio do iG, no dia 19 de setembro de 2012. Abra as porteiras:   http://economia.ig.com.br/financas/investimentos/2012-09-19/onde-investir-ate-r-10-mil.html.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Previdência aberta pode ter regras modificadas

Intenção do Ministério da Fazenda é reduzir o investimento feito pelos fundos complementares em títulos públicos
 
O Ministério da Fazenda estuda mudar até o final do ano as regras para investimentos feitos por entidades de previdência complementar aberta, que reúnem cerca de 42 milhões de participantes, segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão vinculado à pasta, responsável pelo controle e pela fiscalização dessas atividades. Os planos de previdência aberta são disponíveis à adesão de qualquer interessado, sem restrições quanto a vínculos a instituições patrocinadoras, e somam aproximadamente R$ 302 bilhões em ativos, segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Só o faturamento das 49 entidades do ramo, no primeiro semestre de 2012, foi de cerca de R$ 1,9 bilhão.

As entidades previdenciárias fazem investimentos com os depósitos dos participantes para garantir o retorno do benefício quando o contribuinte se aposentar, movimentando o montante arrecadado e evitando desvalorização. Os tipos de aplicação disponíveis variam entre fundos de investimento, títulos públicos e ações, entre outros. Segundo as mudanças estudadas pela Fazenda, existe a possibilidade de essas entidades abertas não poderem investir mais de 20% dos seus ativos em títulos públicos, cujos rendimentos são atrelados à taxa Selic, que vem sendo progressivamente reduzida pelo Banco Central nos últimos meses. O Ministério da Fazenda confirmou que o objetivo é desindexar os investimentos da Selic, já que essa indexação comprometeria os efeitos da política econômica.

Para o advogado especialista em previdência do Instituto Millenium Sebastião Ventura, a previdência complementar vem ganhando estímulo do governo, que tem percebido que a solução para o envelhecimento da população e a crescente demanda por previdência é o repasse de parte da responsabilidade para os sistemas privado e complementar. “Estamos em um momento de mudança do paradigma previdenciário, em que o Estado estabelece um teto para a sua ação. Ele (Estado) vai arcar com os custos, mas limitadamente. Quem quiser mais terá de ir para a previdência complementar. É uma forma de contornar o fato de que o sistema público não tem como atender de forma digna a todo o universo de trabalhadores”, explicou.

Segundo Ventura, da forma como o sistema previdenciário complementar é administrado, deve haver a consciência por parte dos beneficiários de que se trata de um risco compartilhado. O participante contribui com a expectativa de receber determinado montante, que pode variar de acordo com os investimentos e com a atividade econômica. 

“Títulos públicos são uma forma segura de investimento que trazem rendimentos constantes, de uma forma geral. Assim, essas mudanças da Fazenda podem gerar alterações substanciais nos rendimentos desse tipo de previdência aberta, que é o que atinge o maior número de pessoas. Essa questão deveria ser mais debatida entre as partes interessadas, como as empresas que proveem o serviço, os beneficiários e as patrocinadoras, para que as alterações não resultem em futuras ações judiciais por prejuízo ao beneficiário devido a rendimentos abaixo do esperado”, alertou.

Números

42 milhões - é a quantidade de participantes em entidades de previdência complementar aberta, de acordo com a Susep
R$ 302 milhões - é o total dos ativos administrados na previdência complementar aberta atualmente no País

Entidades fechadas investem 15,64% em papéis do governo

De acordo com a Susep, não há informações quanto ao percentual do total de ativos dos participantes de previdência aberta que é investido em títulos públicos. No caso dos planos de previdência fechada, 15,64% dos ativos dos fundos são investidos em títulos - o que chega a cerca de R$ 93 bilhões. Apesar de ter menos participantes, aproximadamente 3,2 milhões de pessoas, as entidades fechadas somam mais do que o dobro de ativos que as abertas, cerca de R$ 626,3 bilhões, de acordo com o relatório do segundo trimestre de 2012 da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), vinculada ao Ministério da Previdência Social. Ainda de acordo com o relatório, a principal forma de aplicação das EFPCs são fundos de investimento (59,8%).

Há no Brasil 332 entidades de previdência fechada, das quais 229 são privadas, 84 públicas e 19 por patrocínio de instituidor (como sindicatos, entidades classistas ou setoriais). O sistema de previdência fechada atende a cerca de 3,6 milhões de pessoas. No mercado, há mais de mil tipos de planos previdenciários no sistema fechado, que podem render benefícios segundo contribuição definida (em que as contribuições têm sempre o mesmo valor), benefício definido (em que o total a ser recebido no futuro é pré-fixado) ou contribuição variável (valor das contribuições e do benefício variam de acordo com a rentabilidade do fundo).

O Previ, do Banco do Brasil, é responsável por 24,5% do contingente de ativos, cerca de R$ 153,5 bilhões. Em seguida, os maiores fundos são o Petros, da Petrobras, e a Fundação dos Economiários Federais (Funcef), da Caixa Econômica Federal - todos formados por empregados públicos. No caso dos planos de previdência aberta, os maiores são os dos bancos privados Bradesco e Itaú.

Fonte! Chasque publicado no Jornal do Comércio de Porto Alegre - RS, na edição do dia 01 de oububro de 2012.