76Um humilde aldeão do norte da Índia decidiu criar a chamada União dos Mortos-Vivos, uma entidade cujo objetivo é defender os direitos das pessoas declaradas mortas - mas que continuam vivas. Muitos indianos são declarados mortos por parentes inescrupulosos que tentam roubar seus bens ou eventuais heranças. Os golpistas contam com a ajuda de servidores públicos corruptos.
Lal Bihari foi vítima dessa fraude em 1976, quando seu pai morreu. Um tio declarou que Lal também estava morto e embolsou a herança. Quatro anos depois, Lal criou a União dos Mortos-Vivos para lutar pelos direitos de milhares de vítimas do golpe. Só na cidade de Uttar Pradesh seriam 3 mil casos, segundo ele. O governo diz que são 313.
O mais incrível é que Lal somente em 1994 conseguiu provar que estava vivo, 18 anos depois do fato delituoso. Nesse meio tempo, ele incluiu a palavra “Mritak” (“morto”) a seu nome, pediu pensão por viuvez para a mulher, tentou sequestrar um sobrinho para que as autoridades vissem que ele está vivo e concorreu nas eleições parlamentares de 1989 contra o então primeiro-ministro Rajiv Gandhi. “Nem minha presença física na disputa eleitoral me ajudou a provar que eu estava vivo”, disse ele.
Fonte! Chasque publicado na coluna Espaço Vital, de Marco A. Birnfeld, na edição do dia 29 de abril de 2011, do Jornal do Comércio, de Porto Alegre - RS.
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Bueno! Já pensou se esta moda pega por aqui?????
Abraços
Valdemar Engroff - o gaúcho taura
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